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4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

5 AVALIANDO A AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO IFPB

5.3 REPERCUSSÃO DA AUTO AVALIAÇÃO NA GESTÃO DO IFPB

No que diz respeito à repercussão da auto avaliação institucional nas decisões dos gestores, Argollo, (2015) explica que a auto avaliação deve ser capaz de promover a qualidade do ensino e da IES, subsidiando a gestão, para que esta se aproprie da produção do conhecimento fornecido nesse processo avaliativo.

A repercussão da avaliação na gestão é um dos elementos que tornam a sua natureza complexa. A complexidade da avaliação institucional vai além das dificuldades instrumentais para sua execução, “é complexa nem tanto pelas dificuldades instrumentais, nem tanto pela obtenção de respostas claras e pretensamente definitivas, mas o é, sobretudo, pelo valor das questões levantadas no debate político, ou seja, pelo impacto das perguntas que o processo deve suscitar, discutir e avaliar” (DIAS SOBRINHO 1996, p.15).Sendo assim, repercutir na gestão acaba sendo fruto do debate coletivo do processo, as questões respondidas nos questionários de auto avaliação vão repercutir a medida que sejam conhecidas e debatidas pelos envolvidos. Sobre esse ponto os gestores afirmaram que

os relatórios da auto avaliação embasam a tomada de decisão na gestão, lá estão apontadas muitas necessidades, muitos caminhos a serem melhorados, só precisam ser debatidos melhor coletivamente.

Gestor 01

a repercussão dos relatórios de auto avaliação na gestão é bastante promissora, através deles temos tido condições de tomarmos decisões mais assertivas, mas ainda precisam ser melhor explorados junto à comunidade.

Gestor 10

a influência nas decisões de gestão tem sido pouca, pois, devido problemas de acúmulo de atividades, falta de suporte operacional nas atividades enquanto coordenador de curso, os coordenadores acabam não conseguindo dedicar tempo para absorver os resultados dos relatórios e aplicá-los. Quando a CPA provoca as reuniões de discussão os resultados das discussões foram cruciais para melhoria do curso, da metodologia de ensino, de fluxo de disciplinas, de didática, de se saber como abordar o aluno, com as respostas dos relatórios foram suscitadas essas melhorias.

Gestor 02

os relatórios de auto avaliação poderiam embasar as decisões se o canal de comunicação estivesse bem estabelecido, o impacto do processo de auto avaliação está aquém do que poderia ser, pois eu conheço os instrumentos e sei que dá pra fazer coisas maravilhosas com ele, mas eu só conheci agora pois acabei de passar por um processo de avaliação de curso e fui obrigado a conhecer.

ao meu ver esses relatórios não influenciam em nada, pois como a gente não conhecimento dele, fica complicado tomar qualquer decisão tendo eles como base. Gestor 07

Percebe-se que para os gestores a repercussão da auto avaliação na gestão do IFPB ainda é incipiente, segundo eles o canal de comunicação é o fator determinante para que as informações produzidas pela CPA não repercutam na sua rotina prática. Os gestores entrevistados destacaram que quando conseguiram ter acesso aos dados gerados pelo processo de auto avaliação esses foram importantes na sua tomada de decisão, porém, essa repercussão ainda está muito aquém das potencialidades envolvidas, não figura como contínua e decisiva nas decisões tomadas no seu dia-dia, uma vez que há problemas no canal de comunicação, o debate apontado como necessário por Dias Sobrinho (1996) não tem ocorrido, há dificuldade no repasse das informações.

Assim, percebe-se que a auto avaliação atualmente desenvolvida no IFPB não está conseguindo cumprir o papel educativo e de auto regulação apresentado por Davok e Brotti, (2004), pois apesar de buscar compreender a instituição em suas múltiplas dimensões e aspectos, como apontam os autores, as informações geradas ainda não conseguem ser aproveitadas como instrumento de suporte às decisões.

Numa análise interna do processo há a necessidade de a CPA se aproximar mais desses gestores, levando-os a discutir e refletir sobre o que está disposto nos relatórios para poderem embasar a sua tomada de decisão, melhorando a comunicação estabelecida, de modo que se vença a descrença atualmente existente no trabalho da CPA no IFPB.

Numa análise para questões externas ao processo é necessário uma reordenação da própria concepção de gestor no IFPB, de modo que estes possam se dedicar de fato a questões gerenciais, de planejamento e execução administrativa e menos de burocracia interna de seus setores, a necessidade de se ocuparem com rotinas que poderiam ser delegadas os faz deixarem de lado funções estratégicas dos cargos que ocupam.

Os membros da CPA também foram indagados sobre a questão da repercussão da auto avaliação na gestão, sobre o tema afirmaram que

algumas ações foram realizadas através da avaliação institucional, algumas questões de infraestrutura por exemplo, foram realizadas a partir dos dados coletados na auto avaliação. Não é algo plenamente aproveitado, mas alguns pontos já repercutem nas decisões de gestão, principalmente nos cursos que tem baixas notas na avaliação do MEC, há um cuidado especial.

o trabalho da CPA vem repercutindo gradativamente, provocando alguns efeitos na vida institucional. Ainda é algo que está sendo descoberto. Mas um desses efeitos seria o despertar da comunidade para a existência da auto avaliação institucional. Membro 10 eu não tenho propriedade ainda para dizer sobre como ocorre essa repercussão na decisão de gestores, pois ainda estamos encerrando esse ciclo auto avaliativo e esse é meu primeiro ciclo como membro da CPA.

Membro 02

desconheço a utilização da auto avaliação de 2016 para a tomada de decisão dos gestores (...). Desconheço essa repercussão em nível setorial, porém, em nível de reitoria acredito que houve alguma apreciação, pois percebo uma atuação mais forte da CPA nesse nível.

Membro 04

(...) ao apresentar um diagnóstico dos campi o relatório de resultados oferece ao gestor um caminho para a solução de problemas, no entanto, sabemos que isso depende também da liberação de recursos orçamentários que em alguns caso, inviabiliza o trabalho de ação da gestão.

Membro 05

Os membros da CPA demonstraram perceber a repercussão na gestão de modo superficial, as ações mencionadas ainda parecem ser isoladas demonstrando que os relatórios são realizados, mas ainda não são tão bem aproveitados pela gestão como deveriam ser. Além disso, destaque-se mais uma vez que os membros demonstram não conhecerem a fundo o processo, apresentando respostas genéricas, poucos são capazes de opinar com propriedade sobre o assunto.

Ainda analisando a repercussão da auto avaliação e do trabalho da CPA na gestão do IFPB é importante destacar que a auto avaliação institucional precisa contar com maior interação da gestão superior da IES em todas as suas etapas, desde a formação da comissão, passando pela execução do processo, até chegar a exposição e apropriação dos resultados, esse apoio tem o papel de legitimar o trabalho da comissão perante a comunidade (BELLONI, 2000). Dada essa necessidade os membros da CPA foram indagados sobre o reconhecimento da reitoria em relação ao papel da comissão no instituto. Sobre essa questão eles afirmaram que:

apesar de fazer parte da comissão central, eu não estou tão próximo da reitoria e dos trabalhos realizados, as ações ficaram muito restritas ao presidente e a um ou outro membro, mas nas reuniões que tive oportunidade de participar com os cursos que seriam avaliados pelo MEC o trabalho da CPA foi elogiado, por pró-reitores e diretores de campus, mas não me sinto apto a aprofundar essa questão do reconhecimento da reitoria por essa falta de proximidade.

não tenho como externar essa opinião com propriedade, pois até o momento não verifiquei como o IFPB usa os produtos da CPA (relatórios auto avaliativos) em seu PDI final (...). Talvez eu avaliasse esse reconhecimento, considerando o futuro fechamento deste ciclo avaliativo, pelo interesse com que setores da reitoria teriam por obter todas as informações auto avaliativas consolidadas (...). Muitas avaliações, atipicamente, foram realizadas neste ano de 2017, por avaliadores do MEC, em cursos superiores do IFPB. Todos foram unânimes sobre a efetividade da CPA no IFPB e sobre a completude de sua metodologia auto avaliativa, o que tem nos deixado bastante satisfeitos, rendendo reconhecimento da Diretoria de Educação Superior e do Pesquisador Institucional, esses que, da reitoria, costumam acompanhar essas avaliações externas de cursos mais diretamente, junto com o presidente da CPA. Membro 02

não posso opinar sobre a questão, como não estou envolvido ativamente no processo, não tenho conhecimento suficiente que permita fazer uma afirmação embasada.

Membro 03

acredito que há reconhecimento da CPA pela reitoria (...). Também pela disponibilização de estrutura física, logística e de articulação para a sua priorização junto aos campi para a realização dos trabalhos.

Membro 04

a reitoria hoje compreende o trabalho desenvolvido pela CPA como um baluarte importante traçando um raio X de cada curso, de cada campus e do próprio IFPB como um todo. Ao reconhecer essa importância a reitoria possibilita a CPA uma boa condição de trabalho com sala própria, disponibilidade de diárias, apoio de logística e a possibilidade de conhecer o trabalho de CPAs de outras instituições para que ocorra sempre o aperfeiçoamento do nosso trabalho dentro do IFPB.

Membro 05

Os relatos dos membros da CPA sobre essa questão apontam mais uma vez para falta de unidade de informações entre eles. O fato de alguns não conseguirem opinar com propriedade sobre o reconhecimento da reitoria em relação ao trabalho da comissão evidencia um problema já levantado nesta investigação de não estarem envolvidos de fato na execução do processo.

Percebe-se que os membros que conseguiram responder a questão o fizeram por estarem mais próximos da equipe de coordenação da CPA (Reitoria). O reconhecimento do trabalho da CPA pela Reitoria, segundo eles, se dá pelos elogios proferidos, pelo acompanhamento realizados nas visitas do MEC e pelo suporte de estrutura física e logística cedido, no entanto, na análise feita nesta investigação este reconhecimento se demonstra superficial, pois os membros não citam um reconhecimento em relação a utilização dos relatórios para decisões, não mencionam qualquer tipo de apoio na promoção e divulgação da CPA, por exemplo.

Esse cenário acaba gerando um fator crítico, o reconhecimento se dá a título de que as formalidades sejam cumpridas e não sob a perspectiva de promover autoconhecimento e aplicação de melhorias internas. Em relação a aplicação prática e utilização dos dados coletados pela CPA com sua inclusão na prática administrativa da Reitoria, na tomada de decisões, no planejamento geral do IFPB, os entrevistados não forma capazes de opinar. Isso é um elemento que vai de encontro ao exposto por Tenório e Andrade (2009), que defendem a auto avaliação como um mecanismo de auto regulação, a partir do qual as instituições conhecem a sua própria realidade podendo utilizar as informações produzidas no processo como mecanismo de controle interno, visando a qualidade e pertinência dos objetivos e metas institucionais.

A análise da categoria de repercussão da auto avaliação contemplou também a percepção dos gestores sobre a influência do processo para a comunidade acadêmica como um todo e também para a sociedade. Isso, considerando que de acordo com Sanchez (2009, p. 40) “em última instância, o processo de avaliação institucional deve proporcionar uma identificação das instituições educacionais com a sociedade em que estão inseridas, para que o conhecimento e a cultura tornem-se domínio de todos”, pois o processo se concretiza na medida em que a comunidade o percebe como importante e o utiliza para melhorar sua relação com a instituição.

Sobre essa questão os entrevistados afirmaram:

não percebo que a comunidade acadêmica nem muito menos a sociedade se valem do processo de auto avaliação de alguma forma, pois a maioria nem tem conhecimento sobre o que é e qual a importância do processo, principalmente os discentes. Gestor 02

pela falha do canal de comunicação ainda não está atingindo o público da forma como deveria atingir, a CPA está bem estruturada internamente, mas ainda não está ramificada para os resultados serem sentidos.

Gestor 06

acho que hoje um dos grandes problemas que nós enfrentamos no IFPB é a comunicação, e ela é geral, não somente em relação a CPA, isso também reflete em grande número de evasão dos alunos, por mais que esteja tudo postado no site, a correria e a falta de tempo acaba prejudicando a comunicação, deve-se pensar em uma divulgação ativa das informações.

Gestor 07 por enquanto, a comunidade e a sociedade ainda se valem muito pouco do processo de auto avaliação, seria necessário o fortalecimento do planejamento baseado nas demandas sugeridas nos relatórios de auto avaliação. Com consequência teríamos mais efetividade nas ações realizadas, bem como uma participação para que tanto a comunidade interna quando a comunidade externa compreenda melhor o nosso papel enquanto instituição de ensino, fortalecendo o sentimento de pertencimento e a importância dos institutos federais no contexto educacional do país.

Os relatos acima evidenciam que o problema de fluxo de informações apontado pelos entrevistados em muitos momentos dessa pesquisa tem comprometido a apropriação por parte dos gestores e da comunidade acadêmica das informações geradas na auto avaliação institucional, refletindo numa falta de interação do instituto com a sociedade.

A comunicação aparece mais uma vez como um entrave para a aproximação da auto avaliação institucional da comunidade, o fato das informações não serem repassadas afasta a avaliação da comunidade acadêmica e da sociedade. Dessa forma, corre-se o risco de informações importantes ficarem restritas a pessoas ocupantes de determinados cargos gerenciais de auto escalão e não serem repassadas aos gestores de táticos e operacionais que colocarão as decisões em prática, além do restante da comunidade acadêmica (professores, técnicos e alunos) que tem interesse direto no processo pode ficar à margem do mesmo.Com isso fica prejudicada a capacidade precípua da avaliação institucional de agir como elemento de melhoria dos serviços prestados pela instituição e também de ser uma “ponte” entre a instituição e a sociedade, como forma de justificar a própria existência da instituição.

Conforme explica Nascimento (2008, p.88) os resultados da avaliação precisam “ser utilizados com o objetivo de proporcionar a melhoria da qualidade social do trabalho, das atividades, dos serviços e dos produtos acadêmicos oferecidos pelas instituições de educação superior”. Se a avaliação não está conseguindo avançar para a seara formativa de atuação, papel inerente dos processos avaliativos, é preciso rever estratégias que permitam que isso aconteça. Diante das reflexões e pontos levantados e da centralidade do PDI para execução da auto avaliação institucional, os gestores foram questionados ainda sobre a existência de diálogo entre o que está disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto de Auto Avaliação Institucional em relação aos resultados da auto avaliação e se esse processo tem sido capaz de comunicar com a sociedade.

Há diálogo entre o PDI e o Projeto de Auto Avaliação, mas fica restrito ao campo interno de trabalho da CPA, a maior falha é na comunicação, falta mostrar à comunidade interna e externa o que é a CPA, a que ela veio, quais seus resultados, não limitando apenas a um grupo de gestores.

Gestor 01 :

Há uma ligação muito forte entre o PDI e o que a CPA desenvolve, o processo ainda está muito restrito aos membros da CPA e a alguns segmentos gerenciais da instituição, não tem sido capaz de comunicar, nem interna nem externamente.

Eu percebo que há diálogo entre o PDI e o Projeto de auto avaliação Institucional, pois o que deve balizar o trabalho da CPA é o PDI, a falha mesmo é só no final do processo, na comunicação.

Gestor 06

Considero, que não existe o conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica, assim alguns aspectos da auto avaliação ficam prejudicados. Nesse sentido, entendo que o diálogo entre o PDI e os resultados da auto avaliação são frágeis e precisam ser melhorados, assim como a participação de representantes de todos os segmentos da sociedade civil organizada.

Gestor 08

Seria necessário amadurecimento da comunidade para que pudéssemos seguir com o planejamento baseado no PDI e nas demandas surgidas nas auto avaliações.

Gestor 10 Com relação à sintonia entre o PDI e a auto avaliação os gestores apontaram a interação como positiva, na percepção deles há esforços da CPA em compreender e utilizar o PDI, e o projeto de auto avaliação segue essa perspectiva de análise. Nesse sentido, está sendo cumprido o que foi discutido por Souza e Mendes (2017) quando destacam que é atribuição da CPA acompanhar o PDI, devendo averiguar a implementação das ações institucionais tomando como base este documento. No entanto, a comunicação foi citada mais uma vez pelos gestores como entrave do processo de auto avaliação. O fato de haver sintonia entre o PDI e a auto avaliação fortalece o trabalho da CPA, formando um ciclo de avaliação articulado com o planejamento geral da instituição, mas a análise dos relatos permite inferir que apesar da articulação existente entre os documentos institucionais e a CPA o processo não comunica internamente e tão pouco com a sociedade. Isso torna os resultados da auto avaliação frágeis, sob a perspectiva de não serem tão úteis como deveriam para tomada de decisões gerenciais e para interação do Instituto com a sociedade.

Após a análise da repercussão buscou-se especificar as fragilidades e potencialidades do processo de auto avaliação, e para isso os gestores e os membros da CPA foram indagados sobre quais os pontos positivos e negativos do processo de auto avaliação institucional no IFPB. O quadro 08 apresenta aspectos apontados nas entrevistas dos gestores como negativos e positivos (fragilidades e potencialidades) no processo de auto avaliação desenvolvido no IFPB, nele estão apresentados os principais pontos mencionados pelos entrevistados, tendo sido condensados aqueles que se repetiram.

Quadro 08: Fragilidades e potencialidades do processo de auto avaliação institucional no IFPB na visão dos

gestores do IFPB.

Fragilidades Potencialidades

Falta consolidar o planejamento a partir das demandas sugeridas e ou solicitadas;

Não há divulgação com força de marketing do trabalho e os relatórios da CPA;

Falta de frequência de reuniões com os gestores e a comunidade acadêmica em geral. Infraestrutura precária nas coordenações de curso, fator que sobrecarrega os gestores e dificultam a dedicação desses as atividades de gestão propriamente ditas entre elas a capacidade de colocarem em prática as diretrizes apontadas pela CPA;

Pouca visibilidade e propaganda das ações da CPA, principalmente para atingir os alunos do IFPB;

Canal de comunicação entre a CPA e a comunidade ainda é falho;

Falta de definição de um calendário de auto avaliação que seja condizente com as atividades cotidianas das coordenações de curso, pois muitas vezes a demanda tem chegado com prazos muito curtos para cumprimento;

Ausência CPA quando termina as avaliações de curso.

Diagnóstico preciso da situação da instituição;

Os dados coletados pela CPA permitem melhorar a organização dos cursos e da instituição;

Os relatórios fornecem informações precisas para que possamos tomar providências em problemas específicos;

Esforços da CPA em buscar participação mais ativa das coordenações;

A auto avaliação permite rever quais itens foram contemplados na melhoria do curso e como melhorá-lo no decorrer dos anos.

Fonte: Autoria própria com base nas entrevistas da pesquisa.

A análise do quadro 08 permite destacar que uma das dificuldades mais latentes sentidas pelos gestores no processo de auto avaliação está na comunicação e no relacionamento entre a CPA e a comunidade. Os gestores entrevistados exaltaram de várias maneiras a importância do trabalho desenvolvido pela CPA, mas destacam como fragilidade inerente ao processo que ainda há um problema no elo estabelecido entre a comissão, os gestores e a comunidade

acadêmica como um todo. Há um processo estabelecido e se consolidando, inclusive a qualidade dos dados fornecidos nos relatórios foi uma potencialidade mencionada nas entrevistas. No entanto, os canais de comunicação para engajar a comunidade no processo ainda não estão sendo satisfatórios, pois há tentativas da CPA de se aproximar dos gestores somente nos períodos próximos as avaliações do MEC, ficando no restante do tempo esses gestores desassistidos sob o ponto de vista do engajamento no processo como um todo, desde seu planejamento até o debate sobre os relatórios.

Os membros da CPA também foram convidados a refletir sobre os pontos positivos e negativos do processo que coordenam. O quando 09 apresenta os pontos de fragilidades e potencialidades elencados.

Quadro 09: Fragilidades e potencialidades do processo de auto avaliação institucional no IFPB apontadas pelos

membros da CPA

Fragilidades Potencialidades

Dificuldade de realizar reuniões com todos os membros devido a distância geográfica entre