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Representação e tratamento documental do material audiovisual em televisão

Capítulo 1 – Enquadramento teórico

1.6. Representação e tratamento documental do material audiovisual em televisão

A organização e representação da informação é umas das áreas de estudo que a Ciência da Informação investiga e que tem uma relação muito próxima com a recuperação.

Mas de que falamos quando nos referimos à representação da informação “ em arquivística? Como se processa essa representação no ambiente audiovisual? ”

Segundo RIBEIRO (2005, p.93), “representar informação significa criar

“imagens” não exatas e integrais mas suficientemente rigorosas para tornar possível uma identificação inequívoca dos objetos apresentados. Essa representação vai ser elaborada através da descrição ou “representação descritiva”, que começa a ser designada como meta-informação, ou seja, informação sobre a própria informação”.

Corresponde à utilização de elementos simbólicos, que podem ser palavras, figuras, imagens, desenhos, mímicas, esquemas, entre outros, para substituir um objeto, uma ideia ou um facto referente ao documento original.

Os catálogos, repertórios, inventários, listas de referência ordenadas, índices são exemplos de alguns dos instrumentos de acesso utilizados para representar a informação, na qual servem de intermediários entre quem pesquisa a informação e o produto informacional que é procurado.

Na generalidade dos arquivos, esta representação é alcançada mediante a adoção da Norma Internacional de Descrição Arquivística – ISAD (G) e da Norma Internacional sobre os Registos de Autoridade Arquivísticos de Instituições, Pessoas Singulares e Famílias - ISAAR (CPF), que apresentam um conjunto de unidades de descrição arquivísticas ou zonas de produção e que por sua vez, irão permitir a representação e o acesso dos conteúdos.

É comum também a utilização das Orientações para a Descrição Arquivística (ODA), criadas com o objetivo de dotar a comunidade arquivística portuguesa de um instrumento de trabalho em consonância com as normas de descrição internacionais ISAD (G) e ISAAR (CPF).

De acordo com a ISAD (G), a descrição é:"a elaboração de uma precisa representação de uma unidade de descrição e das partes que a compõem, caso existam, através da recolha, análise, organização e registo de informação que sirva para identificar, gerir, localizar e explicar documentos de arquivo, o contexto e sistema de arquivo que os

33 produziu". Tem como objetivo “identificar e explicar o contexto e o conteúdo da documentação de arquivo, a fim de promover a sua acessibilidade” (2002, p. 13).

Em linhas gerais, a descrição consiste numa apresentação das caraterísticas físicas de um ou vários documentos, através da análise do seu conteúdo e da identificação do contexto de criação e utilização dos arquivos, com o objetivo de facilitar o acesso e recuperação da forma mais rápida e eficiente e também de fazer o controlo intelectual do fundo documental.

Segundo esta norma, a descrição é multinível, encontrando-se subdivido por vários níveis, neste caso, o fundo, a série e subsérie, que devem seguir as seguintes regras: a descrição deve ser realizada do geral para o particular, contendo informação relevante e não repetida para o nível de descrição e deve haver uma ligação entre as descrições.

As informações devem ser distribuídas em 7 zonas de descrição:

Zona de identificação: campo onde são registadas as informações essenciais para identificar a unidade de descrição (fundo, série, subsérie, dossiê, processo, item documental)

Zona do contexto: campo onde se regista a origem e custódia da unidade de descrição.

Zona de conteúdo e estrutura: campo onde se registam informações sobre o assunto, a organização arquivística, avaliação e incorporações.

Zona de condições de acesso e de uso: o campo onde se registam informações sobre a acessibilidade (física, intelectual e legal) da unidade de descrição.

Zona da documentação associada: campo onde se registam informações acerca de outros documentos que mantenham alguma identidade com a unidade de descrição como originais e cópias; outras unidades de descrição relacionadas; publicações baseadas no uso de documentos da unidade de descrição

Zona de notas: campo onde se registam qualquer tipo de informações que se julgue pertinentes, mas que não podem ser incluídas nas outras zonas.

Zona de controlo da descrição: campo onde se registam anotações sobre a atividade de descrição: como, quando e quem realizou a descrição.

Através da leitura da norma percebeu-se que esta se foca especialmente na descrição de documentos textuais. Apesar disso, prevê-se a sua articulação com normas

34 de descrição de documentos especiais (cartográficos, audiovisuais, iconográficos ou digitais).

De facto, as diferenças de descrição entre os documentos textuais e os especiais, em particular, os documentos audiovisuais não são assim tão acentuadas, na medida em que se seguem os mesmos princípios e regras, sendo também realizada uma descrição multinível com as seguintes unidades arquivísticas: série, programa e clip que serão abordadas nos próximos capítulos. É claro que tem de se adaptar as orientações das normas às especificidades ou caraterísticas do documento audiovisual.

Geralmente, os arquivos das estações de televisão utilizam as normas arquivísticas ISAD (G) e regras de catalogação para a descrição documental. Para além destas, existe ainda o “Minimum Data List”, estabelecida em 1992 pela FIAF/FIAT, que é uma lista de 22 campos agrupados em 3 áreas – área de identificação, técnica e de direitos para definir um sistema de descrição dos materiais de televisão. No entanto, a metodologia implementada no tratamento da informação dos arquivos audiovisuais é adaptada à realidade funcional de cada organização.

A representação dos documentos audiovisuais envolve o processo de análise de conteúdo sobre toda a documentação selecionada para ser conservada e de descrição arquivística numa série de etapas que serão abordadas de seguida e que vão permitir a sua representação e recuperação.

Esta descrição é realizada do geral para o particular, fornecendo-se as caraterísticas formais, técnicas e administrativas do conteúdo informativo que veicula o conjunto de informação existente na imagem e no som.

Segundo RODRÍGUEZ-BRAVO (2004b, p.150), os elementos básicos de identificação e representação dos documentos audiovisuais conservado nos arquivos de televisão são:

1. Dados de identificação ou elementos de catalogação a. Título

2. Menções de responsabilidade

a. Dados de produção (produtora, distribuidora, data de produção)

b. Dados de emissão (datas de emissão, estação televisiva, âmbito de difusão c. Duração

d. Número de produção, número de arquivo. 3. Análise de conteúdo

35 a. Tipificação do tipo de documento (género, forma).

b. Resumo conceptual ou temático c. Descrição de imagens e/ou sons. d. Classificação e/ou indexação 4. Descrição técnica e relação de suportes

a. Caraterísticas técnicas: formato, tipo, suporte

b. Referências a assinaturas de localização no arquivo dos suportes que contém o documento

5. Dados relativos às condições de utilização

a. Identificação dos direitos (copyright) de que dispõem o arquivo sobre o documento

A representação é levada a cabo mediante um conjunto de fases de tratamento, que foram apontadas com base no trabalho apresentado por Catherine Fournial “Análisis documental de imágenes en movimiento” en Panorama de los Archivos Audiovisuales ”. Este trabalho considera que os conteúdos devem passar pelas seguintes fases: visionamento na totalidade, a descrição das diferentes sequências e planos (também apontado como o resumo) e a indexação de elementos onomásticos, temáticos, cronológicos, geográficos e também outros elementos como dados relativos à produção, de controlo, emissão e direitos de imagens. Pretende-se deste modo identificar de forma inequívoca o documento e obter uma representação do documento audiovisual que possa ser armazenada e recuperada (CALDERA-SERRANO, 2003, p.8).

Este processo inicia-se sempre por uma análise documental que vai permitir caraterizar o conteúdo. Mas como se analisa um documento?

Segundo SERRANO & MORAL (2004, p.45), começa-se por visualizar o documento audiovisual na sua totalidade, tanto o elemento imagético como o sonoro, tendo em atenção todos os planos de rodagem e montagem, textos realizados e tomam-se notas que se considere oportunas para a análise posterior. As anotações devem indicar o nível de relevância do documento e o nível de análise e da unidade documental que depende do tipo de programa e do potencial de reutilização.

Após o visionamento, procede-se a uma análise mais detalhada dos planos e sequências, em que se anota sequência a sequência os elementos visionados, nomeadamente, pessoas, temas e lugares e o que é transmitido através do som e imagem.

36 Para facilitar a localização de imagens é necessário indicar o ponto do documento (time code ou código de tempo3) em que se localiza cada plano ou sequência.

Na descrição de imagens deve ter-se presente o paradigma de Lasswell, na qual se indica as pessoas (quem?), temas ou conceitos (o quê?), lugares (onde?), o tempo de ação (quando?) e o meio da ação (como?). Devem indicar-se os nomes completos das pessoas físicas ou jurídicas (descritores onomásticos), ações, lugares (descritores geográficos), temas (descritores temáticos), objetos, planos primários e secundários, sequências, movimentos de câmara, contraste, brilho, composição, luminosidade e caraterísticas atmosféricas nomeadamente imagens que sejam defeituosas pelo plano ou defeitos técnicos do suporte (CALDERA-SERRANO E MORAL, 2004, p.52,53).

A elaboração de um resumo é fundamental não só para identificar o assunto ou assuntos que caraterizam um documento sem necessidade de o ler ou visionar, mas também porque é com base neste que se realiza a indexação.

O resumo corresponde a uma representação abreviada, precisa e objetiva do conteúdo de um documento original e elaborado com uma dupla finalidade: representar o documento e permitir avaliar a pertinência e interesse do mesmo para o utilizador. Serve como elemento de recuperação nas bases de dados documentais.

Segundo SERRANO & MORAL (2004, p.47), os resumos têm de ser sintéticos e atuar como um substituto do documento, devendo apresentar os principais temas e informações de interesse para uso posterior.

Segundo CALDERA-SERRANO (2003, p.8), a elaboração do resumo pode ser dificultada pelo reconhecimento de certos lugares, pessoas e temas e ainda em referenciar essas imagens de forma acertada e coerente. Por outro lado, as referências culturais e os conhecimentos adquiridos dos arquivistas pode facilitar bastante a tarefa.

Em relação à linguagem utilizada, recomenda-se a utilização de frases curtas e claras, objetivas, sem conceitos ambíguos e sem tecnicismos, pois ajudam a uma maior compreensão do texto documental.

Por último, procede-se à indexação, que é um processo de extração ou seleção dos termos mais relevantes dos temas tratados no documento, através das ferramentas documentais elaboradas pelos serviços das televisões, nomeadamente, linguagens ou

3O time code é um sistema numérico codificado, que identifica as imagens registadas em termos de horas, minutos, segundos e imagens, sendo que o time code in utiliza-se para demarcar o início e o time code out utiliza-se para indicar /localizar o fim do plano.

37 instrumentos de indexação, como por exemplo os tesauros, com vista à representação de temas, pessoas e lugares (CALDERA-SERRANO, 2003, p.9).

CALDERA-SERRANO & MORAL (2002, p.392), destacam a importância da

implementação e desenvolvimento de ferramentas documentais como os tesauros e normas de construção de bases de dados muito mais ágeis e intuitivas, reiterando a necessidade de disponibilizar informação de uma forma muito mais rápida.

O recurso às linguagens de indexação são uma necessidade que decorre das caraterísticas da própria linguagem natural, que é marcada por situações de sinonímia ou quase sinonímia, polissemia, ambiguidade. No entanto, nem todos os arquivos utilizam uma linguagem controlada, utilizando junto à linguagem documental, palavras-chave em linguagem livre.

Ora, ao utilizar uma linguagem de indexação, seremos capazes de controlar essa ambiguidade, pois a linguagem de indexação é controlada e funciona como um elemento intermediário entre o documento e o utilizador, destinado a facilitar a pesquisa e recuperação da informação.

Em suma, os arquivos audiovisuais devem elaborar uma descrição detalhada da informação visual e sonora, um resumo temático ou concetual do conteúdo total do documento e introduzir palavras-chave ou descritores que facilitem a recuperação da informação (SERRANO & MORAL, 2004, p.50).

Depois de tratados e representados, procede-se ao armazenamento do registo documental informatizado na qual se inclui estas informações na base de dados e se fazem correções sobre os metadados e descrição de planos. Posteriormente, realiza-se a validação e controlo de qualidade em que são revistos aspetos como a correta utilização dos descritores do tesauro, o controlo de autoridades de pessoas físicas e jurídicas e a correção da descrição dos planos e sequências (CALDERA-SERRANO E MORAL, 2004, p.56-57).

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Capítulo 2 - Metodologia

O estabelecimento de uma metodologia é um ponto importante para qualquer investigação científica e assim, tornou-se fundamental a definição de uma metodologia para a realização do estágio e do presente relatório de estágio.

Assim, a metodologia seguida é o estudo de caso na qual se vão definir os objetivos de investigação, objeto de estudo e a constituição de um corpo documental para mais tarde retirar conclusões.

Segundo YIN (2001, p. 32), a metodologia do estudo de caso é entendida como uma estratégia de pesquisa empírica que investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto de vida real, especialmente quando os limites entre o fenómeno e o contexto não estão claramente definidos. Os fenómenos a analisar podem ser pessoas, programas, organizações, projetos, grupos de pessoas ou processos de tomada de decisão e podem incidir em casos únicos ou múltiplos.

Trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada para compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. O objetivo é descrever e analisar o fenómeno de uma forma profunda e global.

No caso do presente trabalho, o estudo de caso tem como objeto de estudo o arquivo audiovisual da RTP, visando analisar os procedimentos de tratamento arquivístico e em consequência a representação da informação audiovisual, através da observação direta.

O estudo de caso requer uma preparação teórica que implica a familiarização do investigador com o universo a ser investigado e que consiste essencialmente na elaboração da revisão da literatura. Para isso, recorreu-se a métodos de recolha de informação, nomeadamente, a pesquisa documental em bases de dados científicas e posteriormente a leitura e análise dos documentos recolhidos.

A pesquisa e consulta da bibliografia sobre a temática do audiovisual no contexto dos arquivos é fulcral para se perceber o que foi investigado, os principais conceitos, os problemas e aspetos a estudar futuramente.

A referida pesquisa foi realizada em livros da especialidade e também em bases de dados como a Web of Science, a Biblioteca do Conhecimento Online, o Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal, a Academia.edu, o ResearchGate e ainda o

39 motor de pesquisa Google Académico, recorrendo a operadores booleanos, aspas, truncatura e a alguns filtros como o assunto, a língua e a limitação do período de publicação. Para simplificar, apenas será descrito o processo de pesquisa em algumas das fontes de informação referidas.

Iniciou-se a pesquisa no dia 20 de setembro de 2017 na base de dados de referência bibliográfica Web of Science com o objetivo de recuperar de forma mais abrangente tudo o que existe sobre a temática em questão. Introduziu-se o termo de pesquisa na língua inglesa, com aspas, “audiovisual archives”, tendo obtido 185 resultados.

De forma a diminuir os resultados e encontrar a informação mais pertinente, recorreu-se a algumas estratégias de pesquisa tais como a utilização das aspas, truncatura, definiu-se o resultado a aparecer pelo título e delimitou-se o período de 10 anos de publicação.

Para além disso, limitou-se às áreas de pesquisa ciência da informação e biblioteconomia, telecomunicações, televisão filme e rádio e comunicação. Desta filtragem obtive um total de 9 resultados.

Para além da Web of Science também se realizou pesquisas na Biblioteca do Conhecimento Online, introduzindo-se o termo de pesquisa "arquivos audiovisuais" OR "audiovisual archiv*".

Delimitou-se os resultados aos idiomas portugueses e inglês, utilizaram-se as aspas, a truncatura, o operador booleano OR e definiu-se a recuperação destes termos pelo título, nos últimos 10 anos e a aparecer segundo a relevância. Obtiveram-se 80 resultados no total.

Houve a necessidade de recorrer a alguns métodos de filtragem, mantendo os termos de pesquisa iguais, nomeadamente a definição da área ou disciplina como Biblioteconomia e Ciência da Informação e a definição dos seguintes assuntos:

audiovisual archives, audiovisual materials, archivos audiovisuales, sound archives, audiovisual documentation, video archives, audio-visual equipment industry e documentacion audiovisual. Depois desta filtragem, obteve-se um total de 7 resultados,

com informação mais pertinente e relevante do que os que se tinha obtido anteriormente. Mais tarde, houve a necessidade de inserir outro termo de pesquisa com maior orientação para a representação dos documentos audiovisuais. Assim, inseriu-se na Biblioteca do Conhecimento Online “representação arquivística” e foram recuperados 153 resultados. Delimitou-se o período em 10 anos, a língua inglesa, espanhola e portuguesa, o assunto em descrição arquivística e obtiveram-se 7 resultados.

40 Para além deste, introduziu-se também o mesmo termo de pesquisa no Google Académico, delimitando ao mesmo período de publicação e a recuperar pelo título, tendo sido encontrados 17 resultados.

Posteriormente, procedeu-se à análise do conteúdo mediante um conjunto de técnicas para o tratamento e análise da informação recolhida. Desta análise foram selecionados os textos científicos considerados mais pertinentes ou relevantes, extraindo e comparando com outros textos as suas ideias principais.

Após a pesquisa, deparámo-nos com a existência de alguns estudos sobre os arquivos audiovisuais das estações de televisão, principalmente de autores espanhóis, designadamente, CALDERA-SERRANO, SERRANO E MORAL, RAYO, LÓPEZ-DE-

QUINTANA, RODRÍGUEZ-BRAVO, AGIRREAZALDEGI-BERRIOZABAL,

HIDALGO-GOYANES, entre outros.

Em Portugal, esta área ainda se encontra pouco estudada a nível científico e académico, existindo apenas algumas dissertações como as de RAMOS e FRANQUEIRA, sobre os arquivos de televisão da RTP e da SIC.

Destaca-se de seguida outras publicações que se considera importantes para se adquirir uma visão geral sobre o funcionamento e procedimentos de gestão dos arquivos audiovisuais.

As publicações de EDMONDSON et al. “Uma filosofia de arquivos audiovisuais” (2016) e de HARRISON “Arquivos audiovisuais: um guia prático” (1998) são exemplos de guias práticos que demonstram a preocupação em estabelecer práticas e normas mais uniformizadas de gestão documental. Estas duas publicações em particular surgem no sentido de consolidar a base teórica dos arquivos audiovisuais que se revelava ausente.

O “Diagnóstico ao Estado do Património Audiovisual Nacional”, difundido em 2012 pelo grupo de Trabalho dos Arquivos Audiovisuais da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, é considerado pelos profissionais da área do audiovisual, como essencial e prioritário para um maior conhecimento acerca do estado arquivístico nacional ao nível da informação audiovisual.

Para além disso, destaca-se também, a “Recomendação para a salvaguarda e conservação de imagens em movimento”, divulgada pela UNESCO em 1980, que demonstrava a preocupação em reconhecer o valor do documento audiovisual como parte integrante da herança cultural e identidade de cada nação e a responsabilidade dos governos em tratá-la e conservá-la.

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