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A análise iniciou descrevendo as características gerais da amostra em estudo, como gênero (gráfico 14), faixa etária (gráfico 15) e cidade onde realizou o curso. Dentre os 71 indivíduos participantes da pesquisa, foram observados que 52% eram masculinos e 48% femininos. 16% 16% 10% 10% 20% 28% O conhecimento adquirido permitiu atender os requisitos para uma mudança de área ou de emprego

O curso desenvolveu minhas competências de liderança (gestão de pessoas,

relacionamento interpessoal O curso despertou meu interesse pra outros setores ou áreas ou empresas

O curso desenvolveu minhas competências de técnicas de gestão (finanças, marketing, etc)

O curso permitiu uma melhora significativa do meu

desempenho profissional

Gráfico 13 - Gênero

A faixa etária (gráfico 15) predominante dos respondentes dos alunos não concluintes foi entre 31 e 35 anos, com 49% dos indivíduos, seguida de 26 a 30 anos, 36 a 40 anos e mais de 41 anos, todas com 15% dos indivíduos. Apenas 4% dos indivíduos possuem até 25 anos.

Gráfico 14 – Faixa etária

48% 52% Feminino Masculino 4% 15% 49% 15% 15%

Dentre as cidades que os alunos se inscreveram no curso, foram observadas, ao todo, 29 cidades, sendo que Brasília foi a cidade de maior proporção entre os participantes, com 20%, seguida de Niterói (9%) e Campinas (7%).

Avaliando as informações relativas à formação do participante, observou-se que 17% graduaram-se em 2009, seguido de 2011 (13%), antes de 2003 e 2005 (ambos com 11%). Os anos com menor proporção de participantes graduados foram 2003 e 2006, com 3% e 4%, respectivamente.

A formação de maior proporção, conforme gráfico 16, entre os participantes é administração, com 31%, seguida de engenharia (10%), direito (6%), publicidade (6%), turismo (6%) e tecnólogos.

Gráfico 15 – Formação na graduação

Quanto ao tipo de faculdade onde se graduaram a faculdade particular predominante é particular, com 85%.

Em relação ao ano de ingresso na pós-graduação da FGV, a maior parte ingressou em 2012 (38%), seguido de 2011 (15%), 2008 (13%) e 2009 (10%).

Em seguida, foram avaliadas as experiências profissionais no início da pós- graduação, o cargo no início da pós-graduação (gráfico 17), o motivo de ingresso na pós- graduação e o motivo para não finalizar.

A maior parte dos participantes tinha mais de 7 anos de experiência profissional no início da pós-graduação (42%), seguido daqueles que tinham até 3 anos (28%), de 4 a 7 anos (21%) e sem experiência anterior (8%).

31% 10% 5% 6% 6% 4% 38% Administração Engenharia Direito Publicidade Turismo Tecnólogo Outros

Gráfico 16 – Experiência profissional no início da pós-graduação

Em relação ao motivo de ingresso na pós-graduação, de acordo com a tabela abaixo, a maior parte apontou “aquisição, atualização, ampliação e/ou aprofundamento de conhecimentos” (63%), seguido de “aumentar a empregabilidade” (17%), conforme gráfico 18.

Gráfico 17 – Motivo de ingresso no Pós ADM

28% 21% 42% 8% 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Até 3 anos 4 a 7 anos Mais de 7 anos Não tive experiência anterior 63% 10% 17% 9% 1%

Aquisição, atualização, ampliação e/ou aprofundamento de conhecimentos

Necessidades relativas ao meu trabalho na época do ingresso

Aumentar a empregabilidade

Mudar de emprego ou de carreira

Quanto aos motivos para não terem concluído o curso, de acordo com o gráfico 19, o principal motivo apontado para não finalizar foi “outro” (70%), seguido de “por não ter tido tempo hábil devido ao prazo de conclusão do Regulamento FGV” (14%), questões financeiras (7%), incompatibilidade de tempo (6%) e “não me adaptei ao curso” (3%).

Gráfico 18 – Motivo para não finalizar o curso

Dentre os motivos elencados como “outro” as respostas foram apresentadas “dificuldades nas disciplinas online”; “transferência para MBA” e “transferência de cidade/país em razão do trabalho”.

Conforme gráfico 20, dentro do percentual dos alunos que não concluíram o curso, 39% mudaram de emprego após iniciarem a pós-graduação, sendo que 70% entendem que esse novo emprego foi mais desafiador e qualificado.

Gráfico 19 – Mudança de emprego após o ingresso no Pós ADM

3% 14%

7% 6% 70%

Motivo para não finalizar o curso

Não me adaptei ao curso

Por não ter tido tempo hábil devido ao prazo de conclusão do Regulamento FGV

Por questões financeiras

Por incompatibilidade de tempo

Outro Não 61% 70% Sim 39%

Mudou de emprego após ingressar no Pós ADM?

Se positivo. avalia o novo emprego como

No que tange ao índice de desemprego, 25% dos respondentes já estiveram desempregados desde o início da pós-graduação.

Aos não concluintes, também foi questionado a cerca dos os cargos no início do curso e atualmente. Em relação ao cargo no início da pós-graduação, a maior parte era analista (34%), seguido de empresário ou empreendedor (20%), gerente de nível médio e outro (ambos com 13%). Os profissionais liberais e os trainees são a minoria dentre os participantes, com apenas 3% cada. Atualmente, o percentual dos analistas é 22% e dos gerentes nível médio é de 18% (gráfico 21).

Gráfico 20 – Progressão de cargo

Em relação ao valor do salário (gráfico 22), quando iniciaram o curso, 37% recebiam entre R$ 1.576,00 e R$ 3.152,00 e 13% recebiam mais que R$ 6.304,00. Por outro lado, avaliando o salário atual, 38% passaram a receber mais que R$ 6.304,00 e 17% recebe entre R$1.576,00 e R$3.152,00. Hoje, apenas 6% dos participantes recebem até R$ 1.576,00 e 38% recebem, em média R$ 6.304,00. 34% 6% 1% 10% 20% 0 13% 3% 13% 22% 10% 1% 6% 21% 8% 18% 4% 1% 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Gráfico 21 – Progressão salarial

Por fim, de acordo com o gráfico 23, 24% dos respondentes, realizaram outra pós- graduação lato sensu. Sendo que, dos 76% dos respondentes que não possuem especialização, 79% informaram que iniciariam outra PGLS. Dentes, 71% afirmaram que estudariam novamente na FGV.

Gráfico 22 – Interesse em cursar outra pós-graduação 17% 37% 15% 18% 13% 6% 17% 18% 21% 38% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Até R$1.576,00 R$1.576,00 a R$3.152,00 R$3.152,00 a R$4.728,00 R$4.728,00 a R$6.304,00 Mais de R$6.304,00 Salário quando iniciou a pós-graduação Salário atual

Não 21% FGV 71% Sim 79%

Mesmo não tendo terminado o Pós ADM, faria outra Pós/MBA? Se positivo, faria na FGV?

5 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS

Neste capítulo foram destacados os resultados da análise estatística, considerando os alunos egressos e não concluintes que participaram da pesquisa.

Conforme descrito no capítulo 3, foi definido o contrafactual da amostra permitindo a utilização do Propensity Score Matching (PSM), utilizado para garantir que os grupos de egresso e controle seja comparáveis. Após a estimação do propensity score buscou-se para cada egresso um não concluinte com propensity score o mais semelhante possível, este procedimento permite corrigir diferenças em características observáveis entre os dois grupos analisados.

As variáveis, mensuradas no momento da entrada no Pós ADM, utilizadas para estimar o propensity score foram:

a) ano de formação na graduação; b) sexo;

c) estudou em escola pública; d) faixas etária e salarial; e) área de formação.

As únicas variáveis que apresentaram significância estatística foram “ano de formação na graduação” (ano 2009) e “idade acima de 41 anos”.

Todas as outras variáveis testadas não apresentaram significância estatística (Anexo C). Este resultado é um indício da existência de não concluintes comparáveis nestas variáveis aos egressos. A análise do suporte comum permite corroborar esta afirmação.

Dos 506 entrevistados, 436 eram egressos e 70 não concluintes. Dos egressos, 39 foram excluídos por estarem fora do suporte comum, enquanto apenas um não concluinte foi excluído. Diante disso, 397 egressos e 69 não concluintes foram utilizados nas análises das variáveis de impacto.

Na próxima seção serão apresentados os principais resultados após a realização do pareamento destacado neste capítulo.

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