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Os valores de altura do pasto (AL) do capim-massai foram influenciados pelas doses crescentes do biofertilizante (Figura 1 A), verificando-se incremento de 26,27 % quando comparada à dose máxima (40 t ha-1 de biofertilizante) em relação à testemunha (0 t ha-1 de biofertilizante).

Figura 1 – Médias de altura do pasto (AL) (A), interceptação de luz (IL) (B), índice de área foliar (IAF) (C) e clorofila total (CLO) (D) de Panicum maximum cv. Massai em função das doses de biofertilizante aplicadas ao solo.

Ao comparar as doses de biofertilizante com a adubação mineral (Tabela 2), constata-se que não houve diferença significativa na AL entre os tratamentos 40 t ha-1 (dose máxima de biofertilizante) e a adubação mineral (NP). Tal resultado demonstra o efeito positivo do uso do biofertilizante para esta variável, assim como em um estudo realizado por Araújo et al. (2011), em que avaliaram a produtividade do Brachiaria

brizantha cv Marandu após a incorporação de proporções de esterco bovino e nitrogênio

em Neossolo Quartzarênico e observaram que a utilização de adubos orgânicos como fonte de nitrogênio promoveu respostas positivas para altura de plantas.

y = 0,1863x + 27,845 R² = 0,956 0 10 20 30 40 0 10 20 30 40 AL (c m ) Dose de Biofertilizante (t ha-1) A y = 0,665x + 45,441 R² = 0,9671 0 20 40 60 80 0 10 20 30 40 IL (% ) Dose de Biofertilizante (t ha-1) B y = 0,033x + 1,1812 R² = 0,9098 0 1 2 3 0 10 20 30 40 IA F Dose de Biofertilizante (t ha-1) C y = 0,1224x + 20,74 R² = 0,8932 0 10 20 30 0 10 20 30 40 C LO ( IC F) Dose de Biofertilizante (t ha-1) D

Tabela 2 – Médias da altura do pasto (AL), interceptação de luz (IL), índice de área foliar (IAF) e clorofila total (CLO) em pasto de capim-massai adubado com doses de biofertilizante em comparação com a adubação mineral.

Variável Doses de biofertilizante (t ha-1) NP 0 40 AL (cm) 27,84 c 35,29 ab 40,66 a IL (%) 45,44 d 72,04 b 83,28 a IAF 1,18 d 2,50 b 4,02 a CLO 20,74 d 25,63 ab 28,06 a

Médias seguidas de letras distintas na linha diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Observou-se também efeito linear positivo para interceptação de luz (IL) em relação as doses crescentes de biofertilizante (Figura 1 B), com incremento de 58,53 % da dose máxima (40 t ha-1) em relação a testemunha (0 t ha-1), sem adição do biofertilizante. Apesar dos resultados positivos da aplicação do biofertilizante, foi observado que mesmo na maior dose utilizada, que a interceptação de luz ficou abaixo dos 95 % que seria o ideal para a ótima produção preservando aspectos qualitativos do pasto como afirma Reis et al. (2013). Mesmo assim, a adição do biofertilizante propiciou aumento significativo na IL. Ainda, segundo Difante et al. (2009) a partir de 95 % de IL pode ocorrer alterações na estrutura do dossel forrageiro, levando ao aumento no acúmulo de colmos e material morto, em consequência, diminuição do valor nutritivo do pasto.

Quando se compara as doses de biofertilizante com a adubação mineral (Tabela 2), constatou-se diferença significativa entre as doses de biofertilizantes e o tratamento NP. Apesar disto, este tratamento obteve média de 83,28 % de IL, média inferior a 95 % de IL, que seria o ideal (REIS et al., 2013).

Desta forma, para que houvesse maior elevação no percentual de interceptação de luz pela planta, provavelmente seria necessário um maior intervalo entre o corte ou pastejo, maior que 60 dias, para otimizar o acúmulo de biomassa, ou ainda a utilização

de doses mais elevadas de biofertilizante, já que a mesma promoveu efeito linear para essa variável.

Capistrano (2014) trabalhando com desempenho de matrizes e crias ovinas em pastos de capim-massai na mesma área experimental que foi realizado este experimento, encontrou média 77,95 % de IL em dois ciclos de pastejo com período de descanso de 35 dias. Média semelhante, 72,04 % de IL, foi encontrada neste experimento para o tratamento com dose de 40 t ha-1 de biofertilizante e inferior a 83,28 % de IL encontrado no tratamento NP (Tabela 3).

O índice de área foliar (IAF) apresentou efeito linear positivo (Figura 1 C), com acréscimo de 111,86 % quando comparado a dose máxima (40 t ha-1 de biofertilizante) e a dose mínima (0 t ha-1 de biofertilizante).

Comparando os tratamentos com biofertilizante e o tratamento NP, para variável IAF, foi observado (Tabela 2) que houve diferença significativa entre os tratamentos com biofertilizante e o NP. Segundo Reis et al. (2013) quando a interceptação da luz incidente chega a 95 %, atinge-se o IAF denominado crítico, que em pastagens situam- se normalmente entre 3,0 e 5,0, apenas o IAF de 4,02 para adubação mineral, alcançou a média ideal. Nesse ponto a rebrota dos pastos deve ser interrompida, com o intuito de alcançar maior produção de forragem com elevada proporção de folhas e baixa proporção de material morto, pois a diferença entre o crescimento e a senescência é máximo, permitindo maior acúmulo de forragem.

Quando a IL for acima de 95 % ou o IAF acima do crítico, as plantas iniciam o alongamento de colmos, responsável pelo sombreamento e senescência de folhas basais, o que resulta em aumento na proporção de colmos e material morto na massa de forragem antes do pastejo (DIFANTE et al., 2009).

Capristrano (2014) encontrou média de 0,97 para IAF em capim-massai com dois ciclos de pastejo com período de descanso de 35 dias. IAF abaixo daqueles encontrados neste experimento, talvez devido ao período de descanso ser inferior aos 60 dias utilizado neste experimento. Enquanto que Emerenciano Neto et al. (2014) observaram IAF de 4,26 em pasto de capim-massai com altura de 50 cm de pré-pastejo,

média semelhante a 4,02 obtida nesse experimento para o tratamento NP. Segundo LARA et al. (2012) o IAF ótimo para capim-massai na época das águas é de 3,60.

A clorofila total (CLO) apresentou efeito linear positivo para os tratamento com biofertilizante (Figura 1 D), obtendo incremento de aproximadamente 23,57 % quando comparando a dose máxima (40 t ha-1 de biofertilizante) e dose mínima (0 t ha-1 de biofertilizante).

Comparando-se as dose de biofertilizante com o tratamento NP (Tabela 2), constata-se que o tratamento NP e a dose máxima de biofertilizante (40 t ha-1 de biofertilizante) não apresentaram diferença significativa. Entretanto, Lopes et al. (2011b), trabalhando com pastos de capim-massai, adubado com nitrogênio e pastejado com ovinos e períodos de descanso de 22, 18, 16 e 13 dias para as doses 0, 400, 800 e 1200 kg N ha-1ano-1, respectivamente, encontraram o índice relativo de clorofila (IRC), obtido a partir do clorofilômetro Chlorophyll Meter SPAD-502, de 24,07 e 37,70 unidade SPAD (IRC) para doses de 0 e 1200 kg N ha-1ano-1, respectivamente, o valor de 24,07 unidade SPAD (IRC) foi semelhante a 24,41 índice de clorofila Falker (ICF), encontrado nesse experimento para o tratamento com a dose de 30 t ha-1 de

biofertilizante, equivalente a aplicação de 225 kg/ha de N (Tabela 1).

Avaliando o índice relativo de clorofila em P. maximum x P. infestum cv. Massai adubado com nitrogênio, Lopes et al. (2011a) observaram valores estimados de 17,6 a 25,4 unidades SPAD para as doses de N de 0,0 e 600 mg dm-3 de solo, respectivamente, com essa variável revelando incremento de unidades SPAD de 44,4% na dose de N de 600 mg dm-3 em relação à ausência de adubação nitrogenada.

De acordo com Costa et al. (2009), a utilização do clorofilômetro de marca ClorofiLOG® modelo CFL 1030 - FALKER, constitui um procedimento apropriado para estimar teores de N foliar, de forma rápida e não destrutiva, pois relacionando as leituras do clorofilômetro com os teores de N foliar do capim tifton 85 encontraram precisão de 94,1 % de correlação para essas características.

A utilização do biofertilizante promoveu efeito linear positivo na produção de matéria seca (PMS) (Figura 2 A), com incremento de 114,50 % quando se compara a dose máxima de 40 t ha-1 de biofertilizante com tratamento.

Figura 2 – Médias da produção de matéria seca (PMS) (A), taxa de acúmulo de forragem (TAF) (B), acúmulo de folha (AFo) (c), acúmulo de material morto (AMM) (D) e acúmulo de invasoras (AIn) (E) de Panicum maximum cv. Massai em função das doses de biofertilizante aplicadas ao solo.

Comparando-se a PMS obtida com a utilização de adubação mineral (NP) e os demais tratamentos com biofertilizante (Tabela 3), constata-se que o tratamento NP apresentou maior PMS do que a dose máxima de biofertilizante (40 t ha-1 de biofertilizante). Tal resultado pode ser explicado pela lenta liberação do nitrogênio advinda de compostos orgânicos, como pode ser comprovada por estudo realizado por

y = 16,016x + 531 R² = 0,907 15 515 1015 1515 0 10 20 30 40 PMS (K g ha -1) Dose de Biofertilizante (t ha-1) (A) y = 0,2569x + 8,8504 R² = 0,8493 0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40 T A F(k g de M S ha -1/d -1) Dose de Biofertilizante (t ha-1) (B) y = 16,614x + 447,26 R² = 0,9083 15 515 1015 1515 0 10 20 30 40 AFo ( K g ha -1) Dose de Biofertilizante (t ha-1) (C) y = -0,2034x + 35,68 R² = 0,8062 0 10 20 30 40 0 10 20 30 40 A MM ( K g ha -1) Dose de Biofertilizante (t ha-1) (D) y = -0,3955x + 48,065 R² = 0,4026 0 20 40 60 0 10 20 30 40 A In (k g ha -1) Dose de Biofertilizante (t ha-1) (E)

Silva et al. (2014), em que foi avaliado o efeito da liberação de nitrogênio no esterco bovino (EB), cama de frango (CF) e esterco misto (EM) em diferentes períodos, e aos quais constataram que após 270 dias (período máximo do experimento) a liberação de nitrogênio, em média, foram de 5,0; 15,0; e 28 % para EB, CF e EM, respectivamente. Tabela 3 – Média da produção de matéria seca (PMS), taxa de acúmulo de forragem (TAF), acúmulo de folha (AFo), acúmulo de material morto (AMM) e acúmulo de invasoras (AIn) em pasto de capim-massai adubado com doses de biofertilizante em comparação com adubação mineral (NP).

Variável Dose de biofertilizante (t ha

-1) NP 0 40 PMS (kg de MS ha-1) 589,81 c 1265,12 b 2304,38 a TAF (kg de MS ha-1 d-1) 8,85 c 19,52 b 38,40 a AFo (kg de MS ha-1) 521,10 c 1221,21 b 2273,76 a AMM (kg de MS ha-1) 30,83 a 21,21 b 22,81 b AIn (kg de MS ha-1) 37,88 a 22,70 ab 5,58 b Médias seguidas de letras distintas na linha diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05).

Vale ressaltar também que o período de avaliação deste experimento foi de 180 dias e que ainda houve fracionamento da aplicação das doses, sendo que no primeiro corte, apenas 50 % das doses tinham sido fornecidos ao solo, e que os demais 50 % foram ofertados faltando 120 dias para o término do experimento.

Emerenciano Neto et al. (2013) avaliaram acúmulo de forragem em pastagens no mesmo local deste experimento sob lotação intermitente na época das águas e encontraram para o capim-massai 3663,4 kg ha-1 de massa seca de forragem no estrato de 25 – 50 cm. Já Euclides et al. (2008) avaliando a produção do capim-massai em sistema de produção de bovinos de corte, obtiveram valores médios para PMS de 3197 kg ha-1 e 2925,25 kg ha-1 no período das águas e seco respectivamente em pré-pastejo (35 dias de descanso). Obtiveram também 2399 kg ha-1 e 2294 kg ha-1 no período das águas e seco respectivamente no pós pastejo, sendo este último valor semelhante ao encontrado no tratamento NP neste trabalho de 2304,38 kg ha-1.

Sob efeito da utilização do biofertilizante, a taxa de acúmulo de forragem (TAF), apresentou efeito linear positivo (Figura 2 B), quando comparamos o tratamento máximo (40 t ha-1 de biofertilizante) com o mínimo (0 t ha-1 de biofertilizante), constatou-se um aumento 120,56 % na TAF.

Quando compramos os resultados obtidos em todos os tratamentos para TAF (Tabela 3), foi verificado que houve diferença significativa entre as doses de biofertilizante e o tratamento NP, sendo este último o de maior TAF.

Observou-se que a TAF seguiu o mesmo comportamento, de forma proporcional, ao da PMS, pois a TAF está intimamente ligada com o acúmulo de forragem e, consequentemente, com os aspectos ligados as possíveis causas que levaram as diferenças entre os cortes da mesma. Mesmo assim, Luna et al. (2014) avaliaram o acúmulo de forragem em várias espécies forrageiras em regime de corte, incluído o capim-massai, e encontraram TAF de 56,16 kg de MS ha-1 d-1, bem acima de 38,40 kg

de MS ha-1 d-1 do tratamento NP, maior TAF encontrada nesse experimento. Já Andrade et al. (2004) encontraram TAF de 56,3 e 28,6 kg ha-1 d-1 do capim-massai sem

sombreamento no período das águas e período seco respectivamente. E Emerenciano Neto et al. (2013) encontraram TAF de 73,4 kg ha-1 d-1 de MS para capim-massai manejado a alturas de 25 – 50 cm no pós e pré pastejo, respectivamente.

Para variável acúmulo de folha (AFo), constatou-se efeito linear positivo com incremento do biofertilizante em 134,35 %, quando comparado as doses mínima e máxima de biofertilizante, 0 e 40 t ha-1 respectivamente (Figura 2 C). Tal resultado se mostrou favorável a dose máxima de biofertilizante neste experimento, visto que a parte foliar ser a mais nobre dentre os componentes morfológicos de uma planta forrageira no que diz respeito ao seu valor nutritivo. Tendo em vista que as lâminas foliares são mais ricas em nutrientes, e de mais fácil ingestão pelo animal em pastejo, desta forma, um pasto com maior quantidade de massa de folhas, credencia-se também como de melhor qualidade (BRÂNCIO et al., 2003; PRADO, 2008).

Andrade et al. (2004) avaliando espécies forrageiras em sombreamentos artificiais, encontraram média de 80 % de folhas em capim-massai sem sombreamento, média semelhante a encontrada nesse estudo para tratamento 0 t ha-1 de biofertilizante, que foi de 88,35 %. Difante et al. (2010) avaliaram o Panicum maximum Jacq. cv.

Tanzânia manejado em duas intensidades de pastejo rotativo e obtiveram 61,7 e 59,6 % de lâmina foliar, no pré-pastejo, para as alturas de resíduos de 25 e 50 cm respectivamente, médias também inferiores as encontradas nesse experimento com capim do mesmo gênero Panicum.

Comparando as doses de biofertilizante com a adubação mineral (Tabela 3) constata-se que houve diferença significativa entre os tratamentos com doses crescentes de biofertilizante e o tratamento com adubação mineral. Sendo o tratamento NP que propiciou maior AFo, possivelmente reflexo também da maior PMS para esse tratamento (Tabela 3).

A dinâmica do acúmulo de forragem durante o período de rebrotação é caracterizado pelo acúmulo quase exclusivo de lâminas foliares, até que o dossel alcance a altura em que aproximadamente 95 % da luz incidente é interceptada, deste ponto em diante os componentes colmo e material morto começam a acumular de maneira significativa (PEDREIRA et al., 2007). Talvez isto explique porque a fração colmo neste experimento tenha sido insignificante. Mas, vale ressaltar que só foi coletada a forragem a partir de 15 cm do nível do solo, restando portanto, uma poção residual do pasto que não foi contabilizado nesse trabalho.

O acúmulo de material morto (AMM) apresentou efeito linear negativo para os tratamento com as doses de biofertilizante (Figura 2 D), indicando redução de 45,35 % com aplicação da dose máxima de biofertilizante 40 t ha-1 em relação a dose zero, sem adição de biofertilizante, o que demonstra o efeito da adição do biofertilizante na diminuição no acúmulo de material morto.

Já a comparação das doses de biofertilizante com a adubação mineral (Tabela 3), constata-se que as duas menores doses de biofertilizante (0 e 10 t ha-1 de biofertilizante) apresentaram maior AMM, diferenciando-se significativamente dos tratamentos 40 t ha-

1 de biofertilizante e NP, que apresentaram menor AMM. Destacando o potencial do

biofertilizante na diminuição do material morto e aumento da massa verde do pasto. Emerenciano Neto et al. (2013) encontraram 873,4 kg ha-1 de massa de material morto sob lotação intermitente na época das águas no estrato de altura entre 25 – 50 cm

para capim-massai. Valor bem acima do encontrado nesse estudo em todos os tratamentos avaliados.

O acúmulo de invasoras (AIn) no capim-massai também apresentou efeito linear negativo em relação ao aumento das doses de biofertilizante (Figura 2 E). A dose máxima (40 t ha-1 de biofertilizante) promoveu diminuição de 66,87 % do AIn em relação ao tratamento testemunha. Esse fato indica que houve redução na quantidade de plantas indesejáveis ou invasoras ao uso do biofertilizante, principalmente nas maiores doses (30 e 40 t ha-1 de biofertilizante).

Comparando as doses de biofertilizante com a adubação mineral no AIn (Tabela 3) constatou-se que a adubação mineral não diferença significativa da dose máxima, 40 t ha-1 de biofertilizante. Outro aspecto que pode explicar a diminuição gradativa do AIn à medida que aumenta a dose de biofertilizante e acrescenta o tratamento NP é o possível favorecimento da mato-competição por parte do capim-massai.

Emerenciano Neto et al. (2013) encontraram 372,0 kg/ha de massa de espécies indesejadas para capim-massai sob lotação intermitente na época das águas no estrato de altura entre 25 – 50 cm.

CONCLUSÕES

1 – Todas as variáveis estudadas apresentaram efeito linear e foram influenciados pelas doses crescentes de biofertilizante;

2 – A máxima dose de biofertilizante (40 t ha-1 de biofertilizante) e a adubação mineral (NP) apresentaram valores significativamente semelhantes de AL, CLO, AMM e AIn; 3 – A adubação mineral, com nitrogênio e fósforo, apresentou melhor resultado que a dose máxima de biofertilizante na IL, IAF, PMS, TAF e AFo.

AGRADECIMENTOS

A CAPES pela concessão da bolsa de estudos. Aos integrantes do Grupo de Estudo em Solo (GESOLO) pelo apoio na realização do trabalho e ao Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR) pela contribuição prestada.

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