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O trabalho em questão teve por finalidade analisar o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina na gestão de riscos e desastres.

Assim, para entender como as TICs são utilizadas em todas as etapas, bem como, quais os stakeholders envolvidos junto à defesa civil, no processo de comunicação da gestão de riscos e desastres, utilizou-se uma entrevista com questões abertas, semiestruturadas.

Para tanto, é importante retomar quais são as etapas compostas para a gestão de riscos e desastres: (1) prevenção, (2) mitigação e (3) preparação, as três são semelhantes, mas, na prevenção se busca evitar o desastre; na mitigação, minimizar os impactos gerados de um possível desastre; a fase de preparação, é considerada uma parte que antecede o impacto, realizando a realocação de pessoas de uma área de risco iminente por exemplo (RUDORF, 2019).

As questões foram elaboradas com base no referencial teórico, de forma a identificar o cenário atual de uso das TICs na Defesa Civil do Estado Santa Catarina. Apresenta-se a matriz SWOT para cada grupo analisado, sendo: Matriz 1 - Gestão de Riscos e Plano de Gerenciamento, Matriz 2 - Uso das Redes Sociais e Site, Matriz 3 - Investimento Financeiro e Matriz 4 - Comunicação e Dados.

Para obter as respostas e a coleta dos dados necessários para a criação das matrizes, foi realizada uma entrevista em Florianópolis/SC no prédio do Centro Integrado de Gestão de Riscos e Desastres (CIGERD), em 10 de setembro de 2019, das 14h às 16h, contando com a participação dos autores deste TCC, bem como, dos representantes da DC: Gerente de Governança de TI, Gerente de Alertas. As perguntas foram divididas em quatro categorias (APÊNDICE A):

(i) Gestão de riscos e plano de gerenciamento - as questões foram direcionadas, com o intuito de obter informações referentes ao modelo, a estrutura e ao planejamento de atuação da defesa civil no estado (de forma geral), para o atendimento aos desastres;

(ii) Uso das redes sociais - perguntas com o objetivo de levantar dados acerca da utilização dessas redes pela defesa civil e como ela as emprega;

(iii) Investimento financeiro - teve por objetivo coletar dados em função dos investimentos fornecidos pelo Governo do Estado para ampliar o uso tecnológico na Defesa Civil.

(iv) Comunicação e dados - direcionado para obter conhecimentos sobre os meios utilizados tanto para a captação, quanto para a disseminação da informação (interna e externa).

4.1 MATRIZ 1: Gestão de Riscos e Plano de Gerenciamento

Conforme as respostas da seção A (APÊNDICE B): Gestão de Riscos e Plano de

Gerenciamento e o referencial teórico (Tabela 1):

Ambiente Interno: a) FORÇAS

 Sistemas de Monitoramento e Radar, possuindo dois radares fixos de longo alcance, e um móvel de médio alcance, a defesa civil tem cobertura total do território catarinense podendo monitorar o território inteiro e emitir relatórios, alertas e boletins do tempo com precisão.

 Sistemas de envio de alertas, o constante e total monitoramento do território catarinense faz com que, frequentemente sejam identificadas possíveis ameaças meteorológicas e, para a divulgação dessas informações, usa-se principalmente, o sistema de envio de alertas via SMS, muito efetivo em sua divulgação. Conta também com envios de alertas constantes em suas redes sociais, principalmente, no Facebook, além do site da DC.

 Grupo de meteorologistas - que revezam seus turnos, cobrindo um período de 24 horas diárias, 7 dias por semana.

 Colaboração com o Grupo técnico científico (FAPESC), gerando ensino e pesquisa, em conjunto com a Defesa Civil.

 Na DC há um setor de ensino para promover visitas em escolas bem como para estimular que os alunos visitem o Centro Integrado de Gestão De Riscos e Desastres (CIGERD), com o objetivo de fomentar a conscientização e orientação da população catarinense desde cedo, incialmente na Capital do Estado.

b) FRAQUEZAS

 Não há plano de ação semiestruturado - caso ocorra um desastre em iminência, pode-se correr riscos, devido falhas no sistema de monitoramento, abrindo brechas para a ocorrência de uma catástrofe.

 Falhas no sistema de monitoramento - na ocorrência de erros há o risco de precipitação da Defesa Civil, o que pode comprometer a gestão de riscos.

 Planos de contingência são elaborados a partir da ocorrência de um desastre; espera-se que ocorra o desastre em determinado local para somente depois, elaborar um plano de contingência. Ou seja, não se atua com simulações, mas sim com aprendizado, que ocorre após a ocorrência de um desastre, eventos passados, dados históricos. E assim, não se atua de forma preventiva para proteção, justamente o que se discute na literatura, de que a Defesa Civil deveria ser denominada Proteção e Defesa Civil.

 Espera para a criação de planos de contingência - a DC elabora seus planos de contingência a partir de situações que já ocorreram, para que aquele evento especifico não ocorra mais.

 Demora no tempo de resposta, como não há um plano de ação semiestruturado, dependendo da complexidade do desastre, pode gerar perda de tempo valioso para salvar vidas, por exemplo, e ainda, essa espera compromete a operação nos primeiros instantes, em que é necessária uma resposta imediata

Ambiente Externo:

c) OPORTUNIDADES

 Ampliar a integração e colaboração com outros órgãos, como o Grupo de Ações Coordenadas (GRAC), criando um plano de ação e fazendo a inserção do grupo.  Elaboração de planos de contingência a partir de simulação, ao invés de esperar um desastre ocorrer para elaborar planos de contingência. Uma alternativa interessante seria a implementação de possíveis cenários a partir de simulações, que possam ocorrer em determinada região ou cidade.

 Elaborar um plano de ação semiestruturado para a ocorrência de desastre, o que permitiria à DC ganhar tempo na hora da resposta evitando que se perca tempo, elaborando todo um plano de ação a partir do zero.

 Elaborar plano de gestão do conhecimento para garantir que a troca de gestão na Defesa Civil não gere perda de conhecimento e de informação. Pois é um órgão que está atrelado às questões políticas, com troca de pessoas nos cargos, conforme a mudança do Governo do Estado. Situação agravada pelo fato de que, a contratação dos técnicos/agentes não apresenta estabilidade, não sendo concursados; ou seja, eles não possuem perspectiva de continuidade na DC.

 Promover o ensino em escolas, além da capital do Estado, buscando abranger outras localidades, onde a incidência de eventos é maior. Assim, a longo prazo, a população de uma determinada cidade ou região de maior risco tenderá a estar mais bem preparada para saber como agir em situações de desastre.

d) AMEAÇAS

 Rotatividade da gestão, pode fazer com que todo o conhecimento desenvolvido e gerado para a gestão de riscos, seja perdido com a entrada de uma nova equipe.

Tabela 1 - Gestão de Riscos e Plano de Gerenciamento

Forças Fraquezas

Interno

Sistemas de Monitoramento; Sistemas de envio Alerta; Meteorologistas 24/7;

Grupo técnico científico (FAPESC); Classificação de níveis de Alerta; Setor de ensino;

Sem um plano de ação semiestruturado; Falhas no sistema de monitoramento; Planos de contingência elaborados a partir de desastres;

Espera desastre para elaborar um plano de contingência;

Demora no tempo de resposta;

Oportunidades Ameaças

Externo

Colaboração de outros órgãos (GRAC);

Elaboração de planos de contingência a partir de cenários que ainda não ocorreram;

Semiestruturar um plano de ação; Planos de gestão do conhecimento; Ampliação do setor de ensino;

Rotatividade da gestão;

Fonte: Dos autores (2019).

Conclui-se que, na matriz de Gestão de Riscos e Plano de Gerenciamento, a Defesa Civil do Estado de Santa Catarina faz uso das TICs para a Gestão de Riscos e Desastres, no seu ambiente interno e, existem possibilidade de seu uso no ambiente externos que ainda não são exploradas/utilizadas. Segundo Tezani (2011, p. 36): “as Tecnologias da Comunicação e da Informação (TIC) permitem a interação num processo contínuo, rico e insuperável que disponibiliza a construção criativa e o aprimoramento constante rumo a novos aperfeiçoamentos”.

Assim, a utilização das TICs, permite às pessoas/usuários executarem suas atividades de maneira mais eficiente e ágil. Como relatado na entrevista, as TICs estão presentes não só na comunicação com o usuário, no caso, a população catarinense, mas estão presentes também nos sistemas de monitoramento e radares, os quais desempenham o papel de monitorar todo território catarinense.

Constatou–se que, o aprendizado da equipe é segundo a gestão do conhecimento caracterizado com Explicitação, de acordo com Nonaka e Takeuchi (1997, p. 65) “é a conversão do conhecimento tácito em explícito. Esse processo ocorre através de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses e modelos”. Por exemplo, os planos de contingência não são elaborados até que um desastre aconteça, para que a partir deste episódio, a DC se mobilize com seus agentes para estudo do evento e elaboração do referido plano. Ou seja, como este plano precisa estar baseado em dados históricos, torna-se posterior e, portanto, é documentado nesta fase e a partir disso, pode-se afirmar que se trata de conhecimento explícito.

A colaboração com outros órgãos, como FAPESC e GRAC, deveria permitir a criação de novos cenários de desastres, para assim instruir a equipe e instituições de ensino, para que preparem a população para uma possível ação de emergência, na ocorrência do desastre, trabalhando com simulações.

4.2 MATRIZ 2: O uso das redes sociais e site

Conforme respostas da seção B: O uso das Redes Sociais e Site (APÊNDICE B) e referencial teórico, pode-se avaliar, conforme a Tabela 02:

Ambiente Interno

A) FORÇAS

Há frequentes publicações de alerta feitas nas redes sociais: Instagram (Figura 5) e Facebook (Figura 6), atingindo no Instagram um número de 60.300 seguidores e um total de 3.960 publicações (INSTAGRAM, 2019). Contudo, o principal meio de comunicação com a população ainda é o SMS.

 Envio de SMS, que atinge um número maior de pessoas, pelo fato de não precisar de conexão com a Internet.

 Redes sociais são fortes aliadas para a divulgação à população do trabalho realizado pela DC. Pois, com base na análise das Páginas do Facebook e

Instagram, constatou-se publicações referentes a campanhas de prevenção de

desastres, alertas, dicas de segurança, obras realizadas pela Defesa Civil, palestras e minicursos - com cerca de 398.312likes, em 21/11/2019.

 Ingresso da informação no WhatsApp; uma vez que o usuário recebe o alerta de mensagem no celular, apenas como SMS;

 Desenvolvimento de um novo site, mais intuitivo e com um canal de contato do usuário como um CHATBOT;

 Aumento dos investimentos na divulgação de informações no Facebook;  Utilização da WEB 1.0, mais precisamente a TV aberta, para a divulgação aos

usuários sobre a presença das redes sociais e site, WEB 2.0

Figura 5 – Dicas da Defesa Civil de Santa Catarina no Instagram

Fonte: Print screen do aplicativo Instagram

Figura 6: Postagem de alerta de chuva no Facebook

Fonte: Print screen do aplicativo Facebook

 Emissão frequente de alertas no Sitio Oficial da Defesa Civil, localizado no endereço URL: http://www.defesacivil.sc.gov.br/ (Figura 7), a qual demonstra exemplo de alerta de chuva, divulgado em 03 de novembro de 2019.

Fonte: Página Oficial Defesa Civil de Santa Catarina (2019).

B) FRAQUEZAS

 Falta de investimento nas publicações nas redes sociais da DC, tanto em termos financeiros quanto em informações para divulgação;

Fraca estruturação e organização do site da DC, considerado pouco intuitivo quanto à apresentação das informações. Ou seja, apresenta problemas de usabilidade;

 Dependência de condições favoráveis para a informação chegar até o destino desejado, a população no geral, pois depende da conexão com a internet e da própria vontade do usuário em acessar o site e as redes sociais da DC;

 Passividade na divulgação da informação, que ocorre em apenas uma via, não havendo um canal de mão dupla, em que a população possa se manifestar. Assim, somente a DC transmite a informação, sem feedback.

Ambiente Externo

C) OPORTUNIDADES

 Parcerias com redes de telecomunicações para obter maior alcance da cobertura de celular com maior qualidade;

Uso da Tecnologia pushes. “Push se refere a um modelo de comunicação entre cliente-servidor, onde é o servidor que inicia a comunicação. Neste modelo é possível que um servidor envie dados para um cliente sem que ele tenha explicitamente solicitado”(MEDEIROS; FIGUEIREDO, 2015). Dessa forma, a informação se dá de forma invasiva; ou seja, mesmo sem o usuário procurar por mensagens de chuvas, inundações e outros alertas, tais mensagens da DC apareceriam na tela, a exemplo dos recursos disponibilizados pelo google, que justamente poderia ser um tipo de serviço a ser contratado pela DC.

D) AMEAÇAS

 Falta de interesse pela população em buscar informações tanto nas redes sociais quanto ao acesso no próprio site da Defesa Civil, fator esse que está ligado ao analfabetismo tecnológico; ou seja, as pessoas não sabem como encontrar as informações de alerta, campanhas ou avisos da Defesa Civil;

 Falta de iniciativa política para investimento na comunicação;

A Tabela 2 ressalta que, apesar das redes sociais serem usadas para a divulgação da informação bem como o site da DC, ainda há a necessidade de uma melhor divulgação desses meios de comunicação à população. E ainda, como destacado como força, a TV aberta apresenta grande interesse por informações meteorológicas e de possíveis riscos e desastres a serem divulgados em seus noticiários e outros programas, constituindo-se assim, em um importante meio, que por ser tão popular e de grande alcance, poderia ser utilizado para disseminação e divulgação das Redes Sociais, site e ainda, o trabalho da DC como um todo.

Tabela 2. O uso das Redes Sociais e Site

Forças Fraquezas

Interno

Envio de SMS de alertas;

Publicações no Facebook, Instagram e Twitter; Emissões de boletins e alertas constantes no site;

Ingressar no WhatsApp para disseminação de informação;

Desenvolvimento de um novo site; Direcionamento e investimento em publicações (Facebook);

Divulgação das Redes Sociais na TV aberta

Dependência de condições favoráveis para a informação chegar até o destino desejado;

Falta de investimento nas publicações em suas redes sociais;

Má estruturação e organização do site (Pouco intuitivo;)

Passividade na divulgação da informação;

Oportunidades Ameaças

Externo

Parcerias com redes de telecomunicações; Maior divulgação do recurso SMS; Trabalhar de forma ativa na divulgação da informação através de pushes;

Falta de interesse da sociedade em buscar as informações;

Analfabetismo Tecnológico; Falta de investimento na área de divulgação nas redes;

Fonte: Criado pelos autores (2019).

Conclui-se que, pela análise do uso das Redes Sociais e Site (Matriz 2), que a Defesa Civil do Estado de Santa Catarina faz uso frequente das redes sociais Facebook e Instagram, para a divulgação das informações. Contudo, cabe salientar que, a disponibilização de

informações de alertas de chuvas e possíveis inundações não garante a mudança de comportamento das pessoas, em termos de prevenção. Afinal, entende-se que a comunicação acontece não apenas de cima para baixo (da Defesa Civil para a população), de forma passiva, mas sim, o ideal seria construir canais que permitissem o envio de informações da população para a DC, em um formato que se aproxime do que se denomina como coprodução e coparticipação. Dessa forma, a postura seria de colaboração entre as partes e além disso, exigiria um certo altruísmo da população, que sairia de um comportamento passivo, apenas em termos de receber alertas da DC em situações de desastre eminente – para um comportamento proativo e humanitário em favor do bem comum!

A exemplo do que relata Gomes e Londero (2014), em estudo que tinha como objetivo – discutir a contribuição da mídia social Internet, através dos sites de redes sociais, para a democratização e conscientização ambiental – a participação das pessoas, interagindo em um site específico de uma organização ambiental, não necessariamente representou um compromisso com a causa ambiental e, mais do que isso, o uso das ferramentas ‘curtir’, ‘comentar’ e ‘compartilhar’ não significou o real envolvimento das partes. É certo que as interações na Página com as publicações agregam para a comunicação ambiental, mas o diálogo não é estabelecido de maneira eficiente, no sentido de alcançar o comprometimento e coparticipação dos cidadãos, conceitos importantes quando se aborda a conscientização ambiental.

4.3 MATRIZ 3: Investimento Financeiro

Conforme Respostas da seção D: As Tecnologias da Informação e Comunicação:

Investimento Financeiro (APÊNDICE B) e conforme o referencial teórico na Tabela 4:

Ambiente Interno:

A) FORÇAS

A gestão atual da Defesa Civil busca por softwares e soluções gratuitas, o que gera corte nos custos e assim, economia para disponibilizar verbas para outros setores de tecnologia;

 Caso não se identifique soluções gratuitas, busca-se as de melhor custo- benefício, buscando uso eficiente da verba disponibilizada;

 Visão de longo prazo – a construção/reforma de infraestrutura busca suprir com certa folga o que for solicitado, o que cria espaço para futuras melhorias;

 Exclusividade em soluções desenvolvidas a partir da terceirização, gera um maior custo; contudo, garante ao Estado os direitos autorais sobre os softwares desenvolvidos e código fonte;

 Investimentos no ensino e pesquisa - a Defesa Civil realiza investimento nesse campo em conjunto com a FAPESC para gerar conhecimento e inovações em sua área de atuação;

 Anexar questões tecnológicas de uma obra à previsão orçamentária total, desta maneira agilizaria a implementação de sistema de segurança por exemplo, e ainda, não geraria perda de tempo do setor de TI, ao ter que atender os requisitos de um processo extra de licitação, necessário para verbas além daquelas já previstas para tal obra;

 O SMS é a principal ferramenta de divulgação da defesa civil. Tal fato talvez aconteça em virtude de não haver investimento para impulsionamento de publicações nas redes sociais com publicações de alertas e boletins mais críticos, que direcionariam o alcance e aumentariam a efetividade das publicações;

B) FRAQUEZAS

 Investimentos tecnológicos não ingressados em orçamento de infraestrutura, fazendo com que, o setor tecnológico tenha que fazer solicitações de verba para por exemplo instalar um sistema de monitoramento de barragem, já que, questões assim, não são pautadas no orçamento total da obra, gerando demora devido a densa burocracia para liberação de verbas em processos que exigiriam licitação;

 Falta de investimento em redes sociais, colocadas como força na divulgação de informação pela Defesa Civil; contudo, não há investimentos financeiros em suas publicações, para que atingissem uma parcela maior da população;  Dependência de terceiros para o desenvolvimento de sistemas para a Defesa

Civil, pois não há pessoal próprio dedicado ao desenvolvimento de soluções, apesar dos altos investimentos do Governo na área de TI da DC;

Alto custo para o desenvolvimento de softwares, como não há equipe de desenvolvimento própria, a DC aloca boa parte de seus investimentos na

terceirização para o desenvolvimento dessas soluções. Tal custo aumenta, caso a defesa civil opte por ter exclusividade e direitos autorais sobre a mesmo.

Ambiente Externo:

C) OPORTUNIDADES

 Criação de um setor de desenvolvimento de soluções (software) a longo prazo, centralizaria o desenvolvimento de projetos na própria Defesa Civil, deixando de ser, gradativamente, dependente de terceiros;

 Maior autonomia para investimentos críticos, pois mesmo aqueles com evidente urgência têm que passar por processos burocráticos, gerando atrasos; assim, a desburocratização em questões críticas de investimento, agilizaria o processo;

D) AMEAÇAS

 Falta de transparência com as informações dos gastos e investimentos para com a população;

 Difícil acesso às informações de gastos e investimentos por parte da população.  Rotatividade na equipe, com a alta troca de agentes, que compõem a DC, podendo gerar alternâncias no foco do investimento e projetos sejam abandonados pela metade.

Tabela 03: As Tecnologias da Informação e Comunicação: Investimento Financeiro

Forças Fraquezas

Interno

Busca de soluções gratuitas;

Melhorias nos sistemas de monitoramento; Identificação da solução de melhor custo- benefício;

Exclusividade dos softwares desenvolvidos por parcerias;

Pensamento a longo prazo; Investimento no ensino e pesquisa;

Anexar questões tecnológicas de uma obra ao orçamento totalitário;

Investimento nas redes sociais;

Questões tecnológicas não ingressadas no orçamento de infraestrutura;

Sem investimento em redes sociais; Falta de setor de desenvolvimento; tecnológico

Alto custo para exclusividade de

softwares;

Oportunidades Ameaças

Externo

Setor desenvolvimento tecnológico;

Maior autonomia para investimentos críticos;

Transparência das informações;

Difícil acesso as informações de gastos e investimento;

Rotatividade na equipe;

Burocracia para conseguir verbas; Fonte: Criado pelos autores (2019).

Conforme aumenta gradativamente o fluxo de informação, as organizações necessitam avaliar os custos e investimentos, com base nos benefícios que as TICs podem trazer, para

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