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Para realização da presente pesquisa escolhemos o Livro Didático de Português do 9º ano do Ensino Fundamental II, selecionado pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação que foi avaliado criteriosamente pelo Ministério da Educação. O LDP que está sendo usado em escolas públicas do Estado da Paraíba foi elaborado pelos autores William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães publicado na Editora Saraiva estando na 9ª edição reformulada no ano 2015. Cabe ressaltar que o LD é reutilizável e possui vida útil de até três anos.

O referido livro traz os conteúdos estruturados em quatro unidades, divididas em três capítulos e a cada final de um capítulo uma parte chamada de “Intervalo’. Os materiais dispostos no livro são escolhidos com base nas competências e habilidades dispostas nos documentos oficiais. O livro busca atender um público variado de alunos, com intuito de aprimorar as capacidades dos educandos para interagir com as pessoas e com o mundo em que vive.

Como qualquer outro material didático usado em sala, o LDP não deve ser visto como único auxiliar do professor no ensino da disciplina Português. Apesar de ser a principal ferramenta de suporte para conduzir as aulas, é necessário o complemento com outros materiais didáticos com conteúdo voltado a realidade para despertar o interesse do aluno e alcançar uma aprendizagem de maneira mais significativa.

Como mencionado anteriormente, mesmo que o LDP não seja o único material de apoio ao docente para o progresso do trabalho em sala de aula, deve-se estabelecer um paralelismo entre o tempo das aulas a serem ministradas e os assuntos apresentados nos capítulos do referido, que sugere assim um cronograma pertinente para um melhor ensino/aprendizagem dos educandos.

O Livro Didático pode apresentar-se como instrumento eficiente, mas cabe ao docente o papel de mediador insubstituível no método de ensino/aprendizagem, dessa forma o professor deve contribuir para a formação de cidadãos críticos, conscientes e reflexivos.

Dentre as teorias apresentadas e o novo documento normativo homologado em 2017, a BNCC, temos como objetivo nessa pesquisa analisar se as orientações de ensino de produção textual do Livro Didático de Língua Portuguesa do 9º do Ensino

Fundamental adotado em escolas públicas do Estado da Paraíba estão em conformidade com a BNCC.

Tomamos como suporte a seguinte sugestão apresentada pela Base Nacional Comum Curricular, para o ensino de produção textual no Ensino Fundamental II que acredita que os textos a serem produzidos pelos alunos:

Não se deve conceber que as habilidades de produção sejam desenvolvidas de forma genérica e descontextualizadas, mas por meio de situações efetivas de produção de textos pertencentes a gêneros que circulam nos diversos campos de atividade humana. (BRASIL, 2017, p. 78).

Com base no exposto, analisamos se o livro apresenta sugestões ou indicações de produções textuais para serem elaboradas por meio de situações efetivas, fazendo o uso de gêneros textuais de variados campos de atuação, verificamos se o LDP se enquadra nas propostas da BNCC que visam ao desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos com intuito na contribuição quanto ao ensino/aprendizagem de produção textual. O livro que analisamos está dividido da seguinte forma:

A primeira Unidade traz a temática “Caia na rede! ”, e os capítulos permanecem com a mesma temática. O capítulo 1 tem a subtemática “O registro de mim mesmo”, o capítulo 2 traz a subtemática “Posto... Logo existo!” e o capítulo 3 possui a subtemática “Eu: entre o real e o ideal”.

A segunda Unidade do livro dispõe da temática o “Amor”, os capítulos contidos nesta unidade continuam com mesma temática. O capítulo 1 tem subtemática “O primeiro amor”, o capítulo 2 possui subtemática “Amar não tem idade” e o capítulo 3 nos trouxe a subtemática “O verdadeiro presente”.

A terceira Unidade do LDP apresenta a temática “Ser jovem”, cada capítulo incluso nessa parte do exemplar segue o mesmo tema. O capítulo 1 detém a subtemática “O brilho do consumo”, o capítulo 2 traz subtemática “Ser jovem é...” e o capítulo 3 possui a subtemática “De frente para a vida”.

A última Unidade do LDP apresenta a temática “Nosso tempo”, os capítulos desta parte seguem a mesma temática. O capítulo 1 expõe a subtemática “Mais loucos é quem me diz...”, o capítulo 2 tem a subtemática “O igual que é diferente” e no capítulo 3 a subtemática é a “Ciranda da indiferença”.

Para essa pesquisa, foram escolhidos um capítulo de cada unidade para analisar o objetivo proposto pelo nosso estudo.

Na primeira unidade foi escolhido o capítulo 1, no qual a proposta de produção textual é uma reportagem para ser elaborada em grupo sobre o tema: Os jovens de hoje e a tecnologia.

Figura 1: Produção de texto (gênero reportagem)

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 13)

A produção textual recomendada no capítulo estudado, se trata de um gênero textual, classificado como um texto jornalístico que pode ser encontrado nos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. A reportagem possui o intuito de informar e criar opiniões nos leitores, sendo um gênero com uma função social muito importante.

A linguagem utilizada para produção desse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, caracterizada como uma linguagem acessível a todos os públicos, podendo variar de formal para informal de acordo com o público a que se destina. Embora a reportagem seja impessoal, às vezes, podemos observar a presença da opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.

A parte de produção textual do livro em questão instiga os alunos para o desafio de construir um texto com intuito de informar aos leitores fatos sociais e do convívio dos alunos. A produção terá que atender às estruturas de uma reportagem e os alunos poderão escolher o enfoque que darão ao tema, sendo informativo, crítico ou trazendo pontos positivos e negativos do assunto.

A recomendação apresentada no livro possui características presentes nas habilidades apontadas pela BNCC, que orienta o planejamento da reportagem impressa e em outras mídias, visando as condições de produção do texto, de acordo com a escolha do fato a ser aprofundado ou do tema a ser focado de interesse para a turma, escola ou comunidade e do levantamento de dados e informações do tema. (BRASIL, 2017).

Figura 2: Proposta de produção textual 1

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 15)

O LDP analisado traz várias propostas que envolvem o tema central para contribuir no desenvolvimento do exercício de escrever, mas sugere aos educandos que busquem novos meios de comunicação a respeito do tema para fundamentar o que será produzido. O livro orienta aos alunos como montar a reportagem, trazendo fotos, relatos dos entrevistados e um título que chame atenção do leitor ou se necessário crie um subtítulo para atrair o leitor. Segue as orientações do livro para realização da atividade:

Figura 3: Planejamento da atividade 1

A temática dessa sugestão de produção do gênero textual reportagem é muito voltada para a realidade dos alunos, portanto, de acordo com as orientações do documento normativo, temos que:

Da mesma forma que na leitura, não se deve conceber que as habilidades de produção sejam desenvolvidas de forma genérica e descontextualizadas, mas por meio de situações efetivas de produção de textos pertencentes a gêneros que circulam nos diversos campos de atividade humana (BRASIL, 2017, p. 78).

A atividade sugerida neste capítulo, ou seja, o gênero produzido pelos alunos deverá ter linguagem objetiva e direta, tendo como público de leitores, os professores, funcionários, familiares e amigos que terão contato com o texto ao final da Unidade em evento, como de mostra pedagógica.

Para elaboração, o aluno poderá realizar entrevistas, consultar fontes variadas, analisar documentos para fundamentar o texto, fazer uso de registros dessas informações e dados e escolher fotos ou imagens para construção da reportagem (BRASIL, 2017). Isto está previsto no planejamento do texto no LD investigado.

Após o processo da escrita da reportagem é importante realizar a revisão e reescrita e formatar o texto em colunas que costumam ser a estrutura das publicações das reportagens. O livro também oferece subsídios para essa prática, assim como a BNCC que sugere a realização desse método.

Figura 4: Revisão e reescrita da produção 1

Ao analisar a proposta da produção textual 1, identificamos que o texto recomendado traz evidências que estão de acordo com as orientações trazidas pela BNCC, que propõe que ao trabalhar com um gênero, este deve compreender as práticas de linguagem relacionadas a interação social e a autoria de textos escritos, orais e multissemióticos. O texto solicitado traz a temática que o aluno está envolvido, pois a tecnologia é um mundo virtual com espaço de expressão e descoberta.

Na segunda Unidade foi selecionado o capítulo 3, no qual a proposta de produção é um conto sobre um assunto escolhido pelos alunos, como mostra a figura abaixo.

Figura 5: Produção de texto (gênero conto)

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 111)

O gênero Conto é uma narrativa breve escrita em prosa, sendo mais curto que romance e novela, esse tipo de texto envolve um enredo, personagens, tempo e espaço, com estrutura fechada e objetiva, formado por uma história e um conflito. A organização do conto se dá através de três partes: a introdução, desenvolvimento e clímax, na introdução são apresentadas as ações que serão desenvolvidas, trazendo as descrições do ambiente do local, tempo, personagens e do acontecimento, em seguida o desenvolvimento é construído em grande parte pelo diálogo das personagens e a evolução do desenvolvimento da ação, para concluir o clímax que encerra as ações da narrativa com um desfecho surpreendente.

A escrita do conto é uma batalha difícil, mas é proveitosa, pois o aluno terá a oportunidade de narrar sobre um assunto que deseja, podendo ser fatos do cotidiano. Esse desdobramento para realização dos objetivos de aprendizagem, está presente na BNCC e implica pensar uma progressão de conhecimentos com o desenvolvimento das

discussões a partir dos conteúdos tematizados incentivando o ensino por meio de situações da vivência do aluno, o que torna a produção textual mais atrativa, rica e dinâmica.

Como mencionado na BNCC na sétima competência geral, saber escolher o fato a ser narrado e valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo é uma importante iniciativa para o desenvolvimento das práticas sociais nos campos de atuação humano. (BRASIL, 2017).

A opção de atividade desse capítulo, como mostrado na figura abaixo, deixa o aluno livre para criar possibilidades diante de sua imaginação.

Figura 6: Proposta de produção textual 2

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 112)

O livro investigado traz modelos de contos e sugere aos alunos que façam a leitura observando as mudanças deste ao longo dos anos, apresentando também contos contemporâneos. Após mostrar os modelos, os autores orientam para a escrita da produção e planejamento de contos. Inicialmente o educando deverá pensar no público ao qual seu texto se destina, que nesse caso será professores, funcionários da escola, familiares e amigos, já que a proposta pedagógica ao fim da unidade é elaborar um livro de contos com os textos produzidos pela turma.

A BNCC também enfatiza a construção final de atividades ou projetos. Segundo o documento, “o eixo da produção de textos compreende as práticas de linguagem relacionadas à interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos [...]” (BRASIL, 2017, p. 76).

Nessa proposta de produção, o aluno tem a oportunidade de desenvolver um tema de seu interesse. Dessa forma, é necessário fazer um planejamento sobre o que será escrito. Dando continuidade, o LDP aborda que o educando deverá introduzir sua

história narrada, descrevendo, espaço, tempo, personagens e acontecimentos, o desenvolvimento da ação e o desfecho do conto, mas foi oferecido ao aluno a estrutura convencional da narrativa ou subvertê-la mudando a estrutura já estabelecida, ou se o aluno optar por elaborar minicontos, deverá se lembrar dos títulos que são elementos importantes para composição do enredo, conforme orientações expressas na figura abaixo.

Figura 7: Planejamento da atividade 2

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 113)

O processo da conclusão da escrita terá a versão final, após o aluno realizar a última leitura, seguindo as orientações passadas anteriormente. Essa fase é bastante importante e dá a oportunidade de verificar o que deixou passar durante toda etapa da produção e colabora com construção de sentido do texto o que induz ao aluno a interação, assim como é solicitado na figura a seguir retirada do LDP analisado.

Figura 8: Revisão e reescrita da produção 2

Da terceira Unidade foi escolhido o capítulo 3, no qual a produção textual analisada é um artigo de opinião com base no tema: Gravidez na adolescência: o papel da família, da escola, da mídia e do governo na conscientização dos jovens.

Figura 09: Produção de texto (gênero artigo de opinião)

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 182)

O artigo de opinião é um gênero textual da tipologia dissertativo-argumentativo, no qual o autor tem a finalidade de apresentar um tema e seu ponto de vista. Esse gênero possui as características de um texto jornalístico que tem como objetivo central informar e persuadir o leitor sobre determinado assunto. O artigo de opinião geralmente aborda temas da atualidade, são textos escritos em 1ª e 3ª pessoa do discurso, normalmente são assinados pelo autor, devem possuir linguagem simples, objetiva e subjetiva e trazem títulos chamativos ou polêmicos.

A estrutura desse gênero segue a mesma de textos dissertativos-argumentativos, na introdução o aluno deve expor o tema, no desenvolvimento é onde o educando fará sua interpretação apresentando sua opinião e argumentação e para concluir o artigo, o aluno deve proceder apresentando ideias para solucionar os problemas sobre o tema abordado.

Para melhor elaboração do texto, o LD trouxe para apresentar ao aluno um artigo de opinião, cuja a temática está relacionada à produção textual que será realizada por ele. O livro cita que esse gênero é trabalhado no 6ª ano, ou seja, o aluno já conhece a estrutura do texto que será produzido, mesmo assim, é feito um resumo sobre artigo de opinião de forma sucinta.

Para o desenvolvimento do gênero textual em questão, o livro traz uma situação em que o aluno deve se imaginar como convidado de um blog para escrever um artigo de opinião com base no tema sugerido pelo capítulo: Gravidez na adolescência: o papel da família, da escola, da mídia e governo na conscientização dos jovens. O aluno terá o papel de representante do adolescente, e através da experiência que possui, expor seu ponto de vista no texto em uma seção especial no blog, composto também de outros artigos de opinião produzidos por médicos, pais, professores, entres outros.

As diretrizes trazidas pelo LD corroboram com as habilidades elencadas na Base sobre produzir artigos de opinião, no qual o contexto de produção dado, deve assumir “posição diante de tema polêmico, argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e utilizando diferentes tipos de argumentos – de autoridade, comprovação, exemplificação princípio etc.” (BRASIL, 2017, p. 179).

Dando continuidade o livro apresenta a seguinte sugestão de ensino de produção textual.

Figura 10: Proposta de produção textual 3

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 184)

Os autores propõem que o aluno terá uma opinião diferente das visões dos pais, dos médicos e do governo sobre o assunto. Entende que o aluno estará escrevendo para

um público de adolescentes e adultos, dessa forma para a produção, previamente, deve- se fazer um planejamento sobre objetivo do texto.

Figura 11: Planejamento da atividade 3

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 184)

Se o aluno for muito radical nas opiniões, o texto talvez cause muita polêmica, alcançando um público amplo. Caso escreva cuidadosamente, diferentes pontos de vista, poderá convencer um público maior em número de pessoas, acrescenta, ainda, que o aluno coloque em no texto um título chamativo e publique no blog da classe, num espaço de rede social ou exponha no mural da escola. A respeito do uso das redes sociais como práticas de linguagens a BNCC ressalta:

As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web (BRASIL, 2017, p. 68).

Após o processo da escrita, é orientado para o aluno realizar a revisão e reescrita do texto, verificando se todas as partes da estrutura para a elaboração de um artigo de opinião foram atendidas. A necessidade de um trabalho com textos/gêneros pressupõe uma aprendizagem que envolva a presença das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação, para que de fato circulem socialmente e seja significativa para os alunos.

Figura 12: Revisão e reescrita da produção 3

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 185)

Da quarta Unidade foi escolhido o capítulo 3, onde a produção textual é um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O adolescente e as redes sociais.

Figura 13: Produção de texto (texto dissertativo-argumentativo)

A proposta analisada foi o texto dissertativo-argumentativo sendo um gênero textual que consiste em defender uma ideia através de argumentos e explicações ao dissertar no texto. O objetivo central dessa tipologia é convencer ou persuadir o leitor.

A produção textual precisa de um planejamento prévio, onde o aluno poderá fazer um esquema do que escreverá com cautela para a coesão e coerência do texto. O processo do texto dissertativo-argumentativo passa por três etapas: o problema que é ideia central do texto; a opinião é a parte do texto que o aluno reforça a argumentação sobre assunto abordado e os argumentos que é momento mais importante de um texto dissertativo-argumentativo (organização, clareza e exposição dos fundamentos) e a conclusão que busca a solução para o problema.

O texto dissertativo-argumentativo possui um padrão nos modelos de redação, composto por introdução, desenvolvimento e conclusão. Na parte da introdução deverá conter os temas abordados no texto, ou seja, o problema. Em seguida, é o momento do desenvolvimento, no qual traz as ideias mencionadas anteriormente que devem ser desenvolvidas de forma argumentativa e opinativa. Para finalizar o texto, as considerações que trazem uma síntese do problema apresentado que expressam o resultado que foi pensado ao longo do processo da escrita.

Para a realização do texto dissertativo-argumentativo os autores sugerem ao aluno leituras de textos motivadores presentes no livro para embasamento do tema.

Figura 14: Proposta de produção textual 4

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 253)

Sobre as práticas de produção de textos é enfatizado na BNCC que:

Os mesmos princípios de organização e progressão curricular valem aqui, resguardadas a mudança de papel assumido frente às práticas discursivas em questão, com crescente aumento da informatividade e sustentação argumentativa, do uso de recursos estilísticos e coesivos

e da autonomia para planejar, produzir e revisar/editar as produções realizadas (BRASIL, 2017, p.78).

Figura 15: Orientações para a proposta de produção textual 4

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 255)

Cabe ressaltar que no LDP, no começo da Unidade 4, tem explicações e textos dissertativos-argumentativos para conhecimento dos alunos. Os alunos deverão anotar os melhores argumentos que encontraram nos textos anteriores para fundamentar o ponto de vista que irá desenvolver ao longo da produção, o texto deverá ser disposto em parágrafos, com linguagem objetiva e formal. O público que deverá ler o texto produzido são os colegas de classe, já que a sugestão é que seja colocado em mural na classe.

Figura 16: Planejamento da atividade 4

A etapa final da produção textual é a revisão e a reescrita, nesse momento, o aluno retoma o texto completo e faz uma análise de tudo que é sugerido para a produção observando se está de acordo com a estrutura dessa tipologia.

Figura 17: Revisão e reescrita da produção 4

Fonte: Cereja e Magalhães (2015, p. 215)

Cabe ressaltar que os textos motivadores indicados nas produções textuais podem ser visualizados em anexos. Ao final de cada Unidade, encontramos um projeto, denominado “Intervalo” sugerido para realização de uma mostra, no qual todos os textos produzidos pelos alunos serão expostos. O propósito do Intervalo é juntar os três capítulos estudados na Unidade e formar um projeto de grupo. A concretização das atividades é um ponto significativo no processo de ensino de escrita dos estudantes,

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