• Nenhum resultado encontrado

Analisando os parâmetros comprimento, largura, E limiar e ΔVmax limiar das

células, notamos que não há diferença estatística entre os valores medidos para cada grupo experimental, de forma que é razoável considerar que as quatro populações de células são uniformes (Tabela 1). Os valores observados também foram semelhantes aos relatados em estudos anteriores, conforme o esperado (Prado et al., 2016; Fonseca et al., 2013; Goulart

et al., 2012; Oliveira et al., 2008).

5.2.1

Curvas de letalidade

Para o grupo MONO, o E50 foi igual a 98,5 V/cm (IC95 = 96,8 a 100,1 V/cm) e coeficiente de Hill (h) = 9,56 (IC95 = 8,04 a 11,1), o que está próximo dos resultados da literatura (Prado et al., 2016, E50 = 90,73 V/cm e h = 7,40),

Quanto aos resultados inéditos, houve sobreposição do IC95 do E50 para os grupos MONO, MULTI0 e MULTI120 (Tabela 2), indicativo de que não há diferença estatística entre as curvas de letalidade destes grupos.

Uma possível explicação para a semelhança entre probabilidade de letalidade para estímulos com protocolos MONO, MULTI0 e MULTI120 pode ser feita por meio do cálculo da ΔVminduzida pelos pulsos de alta intensidade. Analisando individualmente o efeito de

cada pulso em uma célula com dimensões médias (com comprimento igual a 120 𝜇m e largura igual a 30 𝜇m), um E aplicado a 60o ou 120o do maior eixo da célula produz

uma despolarização equivalente a 62% da despolarização induzida por um E de mesma amplitude na direção longitudinal (equação 3.3). Como a maioria dos processos relacio- nados à morte da célula em virtude da aplicação de um E estão relacionados à ΔVm, o

dano causado por pulsos não paralelos à célula é bem menor do que o pulso na direção longitudinal.

No entanto, além de possuir uma relação com a direção do E, a ΔVm induzida

por um pulso de um estímulo multidirecional depende do efeito dos pulsos anteriores, pois, se o pulso anterior causar eletroporação, a ΔVm induzida pelo próximo E aplicado

será menor, dado que a eletroporação reduz a resistividade da membrana em duas ordens de grandeza (Kinosita et al., 1988), caracterizando-se como um fenômeno auto limitante. Por outro lado, se o E aplicado anteriormente não causar eletroporação, pode ocorrer uma soma do efeito com o próximo estímulo, ou seja, a ΔVm causada pelo pulso anterior

pode se somar à ΔVm induzida pelo próximo estímulo devido às características passivas

da membrana (Aidley, 1998; Kotnik et al., 1997; Malmivuo & Plonsey, 1995), causando eletroporação.

Para as células do grupo MULTI0, o pulso na direção longitudinal é o primeiro pulso do estímulo multidirecional. Como a formação de poros hidrofílicos é um processo

que ocorre na escala de ns (Kotnik et al., 2012; Saulis, 2010), a membrana já sofreu eletropermeabilização quando os pulsos subsequentes foram aplicados. Assim, o efeito dos pulsos a 60o e a 120o é atenuado, justificando a sobreposição dos IC95 do E50 para os

grupos MONO e MULTI0.

Para o grupo MULTI120, a sobreposição do IC95 do E50 com o grupo MONO também pode ser explicada pelo efeito reduzido dos pulsos não orientados na direção longitudinal, pois estes induzem menor ΔVm. Neste grupo experimental, o primeiro pulso

do estímulo multidirecional foi aplicado a um ângulo de 120o em relação ao maior eixo da célula. A partir dos resultados obtidos experimentalmente, inferimos que esse pulso não tem efeito expressivo na ΔVm induzida, logo, na formação de poros hidrofílicos causada

pelo pulso subsequente, aplicado na direção longitudinal (180o, seção 3.10.3).

As células do grupo MULTI60, por sua vez, apresentaram um E50 de 114,3 V/cm, valor cerca de 14 % maior que o obtido para os outros grupos. O E50 não possui sobrepo- sição de IC95 com nenhum outro grupo experimental. Neste protocolo de estimulação, o pulso aplicado na direção longitudinal é o terceiro (seção 3.10.3). Este efeito também foi observado com a aplicação de estímulos bipolares, em que o E50 do pulso bipolar é cerca de 17 % maior que o monopolar, de mesma duração (Oliveira et al., 2008). De fato, a ΔVminduzida pelo protocolo MULTI60 se assemelha à induzida por um estímulo bipolar,

pois consiste de uma hiperpolarização seguida de despolarização, para a região da célula voltada para o anodo dos eletrodos a 0o (Figura 24; ver Apêndice). A ΔV

m induzida

por um estímulo com protocolo MULTI120, contudo, se assemelha à ΔVm induzida pela

aplicação de um pulso monopolar (Figura 24).

Desta forma, observamos que um único pulso aplicado na direção longitudinal está associado a uma maior probabilidade de letalidade que um pulso idêntico precedido por pulsos a 60o e a 120o. Em outras palavras, este protocolo exerce um efeito protetor na

célula, devido à inversão de polaridade, do mesmo modo que no estímulo bipolar (Oliveira

et al., 2008).

Apesar de nossa análise discutir a ΔVminduzida durante a aplicação de estímulos

de alta intensidade e a formação de poros hidrofílicos no sarcolema, é necessário destacar que a morte celular é um fenômeno que abrange outros mecanismos. Por exemplo, para que a célula sofra hipercontratura irreversível, é necessário que haja entrada de Ca2+ pelos poros hidrofílicos (Oliveira, 2008). Adicionalmente, um estímulo de alta intensidade pode alterar a conformação de proteínas na membrana celular, modificando características eletrofisiológicas do miócito, como Vmde repouso ou a amplitude do PA (Chen et al., 2006;

Tung, 1996).

O fator de segurança (FS) é um parâmetro definido como a razão entre o E50 e o limiar de estimulação da célula, para uma dada forma de onda (Prado et al., 2016; Oliveira

Figura 24 – Variação do potencial transmembrana teórica calculada para uma célula com dimensões médias (2a = 30 𝜇m e 2c = 120 𝜇m) submetida a um estímulo multidirecional com amplitude E = 100 V/cm. A) Grupo MULTI60. B) Grupo MULTI120.

é idêntico ao E limiar para estímulos monodirecionais aplicados paralelamente ao maior eixo da célula (Fonseca et al., 2013) e que o E50 para estímulos multidirecionais também possui uma amplitude semelhante ao E50 para estímulos monodirecionais longitudinais, o FS de um estímulo multidirecional é da ordem do FS de um estímulo monodirecional. Para pulsos monopolares com 5 ms de duração, este valor é da ordem de 20 (Prado et al., 2016). Apesar de não apresentarem aumento do FS, estímulos multidirecionais tem um potencial de redução de danos em protocolos desfibrilatórios, pois a amplitude do estímulo é menor (Viana et al., 2016).

5.2.2

Implicações clínicas

Com os valores de E observados para células submetidas a estímulos multidireci- onais, espera-se que protocolos desfibrilatórios multidirecionais tenham menor potencial de lesar o tecido cardíaco.

As curvas de letalidade para estímulos multidirecionais estão próximas à curva de letalidade para estímulos monodirecionais. Ao aplicarmos um estímulo multidirecional em um paciente sofrendo fibrilação ventricular, espera-se que cada pulso do estímulo mate um número de células equivalente ao número de células mortas por um estímulo monodirecional. Entretanto, a energia do limiar desfibrilatório é cerca de 30 % menor

para estímulos multidirecionais (Viana et al., 2016), o que equivale a uma redução de 16 % na amplitude do E aplicado. Observando as curvas de letalidade (Figura 23), podemos observar que esta redução de 16 % na amplitude do E acarreta em uma drástica redução da probabilidade de letalidade de uma célula (54 % para 17 %) para valores em torno de 100 V/cm, que podem ocorrer durante a aplicação de um estímulo desfibrilatório monodirecional (Yabe et al., 1990).

Considerando que as células cardíacas estejam orientadas em todas as direções, esta redução na probabilidade de letalidade equivale a uma ligeira diminuição do número total de células lesadas pelo pulso desfibrilatório, pois o estímulo monodirecional apre- sentaria uma mortalidade de 54 %, enquanto o estímulo multidirecional apresentaria uma mortalidade de 51 %. Entretanto, esta análise não leva em consideração a anisotropia do coração. Como a distribuição do E é heterogênea no tecido cardíaco, espera-se que uma fração reduzida do miocárdio seja exposta à mesma amplitude de E para os três pulsos do estímulo multidirecional. Assim, as curvas de letalidade obtidas neste trabalho esta- belecem um limitante superior para a probabilidade de letalidade das células cardíacas. A fim de determinar precisamente a lesão causada no miocárdio são necessários mais es- tudos sobre a distribuição do E aplicado pelos estímulos desfibrilatórios multidirecionais, baseados em simulações computacionais ou preparações com corações isolados, análogos aos já realizados por Sambelashvili et al. (2004), Al-Khadra et al. (2000) e Yabe et al. (1990).

6 Conclusão

Neste trabalho, construímos um estimulador multidirecional de alta intensidade e o utilizamos na determinação das curvas de letalidade de miócitos cardíacos de rato para estímulos multidirecionais.

O EAI desenvolvido cumpre seu objetivo ao gerar pulsos com duração e intensidade desejados. O equipamento possui diversas funcionalidades controladas por um microcon- trolador. Os pulsos gerados pelas três saídas possuem a mesma amplitude, próxima da desejada pelo usuário. O protocolo de sincronismo do EAI com o estimulador multidire- cional de baixa intensidade (EBI) automatiza o protocolo de estimulação, facilitando a execução dos experimentos. O circuito de controle foi eletricamente isolado dos circuitos de alta tensão, por meio dos optoacopladores e do transformador do CF, garantindo maior segurança. O EBI também está isolado do EAI, por meio de relés. O projeto modular do EAI facilita que futuros trabalhos possam investigar outros efeitos de estímulos multidi- recionais partindo de algumas alterações pontuais do circuito, como a produção de pulsos bipolares ou a geração de pulsos com diversas durações.

As curvas de letalidade obtidas para cada grupo experimental apresentaram so- breposição do IC95 para campo elétrico correspondente a 50% de letalidade (E50), com exceção do grupo MULTI60, cujo E50 foi 14 % maior que o dos outros grupos, indicativo de um efeito, aparentemente, protetor.

De uma maneira geral, os resultados deste trabalho corroboram com a hipótese de que a desfibrilação multidirecional não causa mais danos ao coração que a monodirecional, utilizada atualmente. No entanto, mais estudos devem ser realizados para comprovar esta hipótese.

Bibliografia

Aidley, DJ (1998). The physiology of excitable cells. 4ª ed. New York: Cambridge Univer- sity Press.

Al-Khadra, A., V. Nikolski & I. R. Efimov (2000). “The role of electroporation in defi- brillation”. Circulation Research 87.9, pp. 797–804.

Alberts, Bruce, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts & Peter Walter (2002). Biologia molecular da célula. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora. Bassani, R. A., K. A. Lima, P. A. Gomes, P. X. Oliveira & J. W. Bassani (2006). “Com-

bining stimulus direction and waveform for optimization of threshold stimulation of isolated ventricular myocytes”. Physiological Measurement 27.9, pp. 851–63.

Berne, R. M. & M. N. Levy (2009). Fisiologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Mosby Elsevier. Bers, Donald M (2002). “Cardiac excitation–contraction coupling”. Nature 415.6868,

pp. 198–205.

Brown, AM, KS Lee & T Powell (1981). “Sodium current in single rat heart muscle cells.”

The Journal of physiology 318, pp. 479–500.

Burton, Alan C (1977). Fisiologia e biofísica da circulação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Caglar, B., E. Caglav & I. Cadirci (2014). “Combined microcontroller and FPGA control of flyback inverter using a System-on-Chip device”. Power Electronics and Motion

Control Conference and Exposition (PEMC), 2014 16th International, pp. 990–995.

Chen, C., S. W. Smye, M. P. Robinson & J. A. Evans (2006). “Membrane electroporation theories: a review”. Medical and Biological Engineering and Computing 44.1-2, pp. 5– 14.

Cheng, D. K., L. Tung & E. A. Sobie (1999). “Nonuniform responses of transmembrane potential during electric field stimulation of single cardiac cells”. American Journal of

Physiology 277.1 Pt 2, H351–62.

Dosdall, D. J., V. G. Fast & R. E. Ideker (2010). “Mechanisms of defibrillation”. Annual

review of biomedical engineering 12, p. 233.

Exner, D., R. Yee, D. L. Jones, G. J. Klein & R. Mehra (1994). “Combination bipha- sic waveform plus sequential pulse defibrillation improves defibrillation efficacy of a nonthoracotomy lead system”. Journal of the American College of Cardiology 23.2, pp. 317–22.

Faddy, S. C., J. Powell & J. C. Craig (2003). “Biphasic and monophasic shocks for transthoracic defibrillation: a meta analysis of randomised controlled trials”. Resusci-

Fonseca, A. V. S., R. A. Bassani, P. X. Oliveira & J. W. M. Bassani (2013). “Grea- ter cardiac cell excitation efficiency with rapidly switching multidirectional electrical stimulation”. IEEE Transactions on Biomedical Engineering 60.1, pp. 28–34.

Fonseca, A. V. S. da (2009). “Estimulação multidirecional de celulas cardiacas : ins- trumentação e experimentação”. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica). Universidade Estadual de Campinas. 88 pp.

Garcia, Eduardo (2002). Biofísica. São Paulo: Sarvier.

Goulart, J. T., P. X. de Oliveira, J. W. M. Bassani & R. A. Bassani (2012). “The influence of cell dimensions on the vulnerability of ventricular myocytes to lethal injury by high- intensity electrical fields”. Revista Brasileira de Engenharia Biomédica 28.4, pp. 337– 345.

Guyton, A. C. & J. E. Hall (2006). Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Kaplan, E. L. & Paul Meier (1958). “Nonparametric Estimation from Incomplete Obser- vations”. Journal of the American Statistical Association 53.282, pp. 457–481.

Katz, Arnold M (2006). Physiology of the Heart. Lippincott Williams & Wilkins.

Kinosita, K., I. Ashikawa, N. Saita, H. Yoshimura, H. Itoh, K. Nagayama & A. Ikegami (1988). “Electroporation of cell membrane visualized under a pulsed-laser fluorescence microscope.” Biophysical Journal 53.6, p. 1015.

Klauke, Norbert, Godfrey Smith & Jonathan M Cooper (2009). “Regional electropora- tion of single cardiac myocytes in a focused electric field”. Analytical Chemistry 82.2, pp. 585–592.

Klee, M. & R. Plonsey (1976). “Stimulation of Spheroidal Cells - The Role of Cell Shape”.

IEEE Transactions on Biomedical Engineering 23.4, pp. 347–354.

Kotnik, T. & D. Miklavcic (2000). “Analytical description of transmembrane voltage induced by electric fields on spheroidal cells”. Biophysical Journal 79.2, pp. 670–9. Kotnik, T., F. Bobanović & D. Miklavčič (1997). “Sensitivity of transmembrane voltage

induced by applied electric fields—a theoretical analysis”. Bioelectrochemistry and

Bioenergetics 43.2, pp. 285–291.

Kotnik, T., G. Pucihar & D. Miklavčič (2011). “The cell in the electric field”. Clinical

Aspects of Electroporation. Springer, pp. 19–29.

Kotnik, T., P. Kramar, G. Pucihar, D. Miklavcic & M. Tarek (2012). “Cell membrane electroporation-Part 1: The phenomenon”. IEEE Electrical Insulation Magazine 28.5, pp. 14–23.

Lewis, T. J. (2003). “A model for bilayer membrane electroporation based on resultant electromechanical stress”. IEEE transactions on dielectrics and electrical insulation 10.5, pp. 769–777.

Li, Yongqin & Bihua Chen (2014). “Determinants for More Efficient Defibrillation Wave- forms”. Anaesthesia, Pharmacology, Intensive Care and Emergency APICE. Springer, pp. 203–218.

Malmivuo, J. & R. Plonsey (1995). Bioelectromagnetism – Principles and Applications of

Bioelectric and Biomagnetic Fields. New York: Oxford University Press, 512p.

Milan, H. F. M. (2015). “Comparação de modelos para estimativa da máxima variação do potencial elétrico transmembrana induzida por campos elétricos externos em cardio- miócitos isolados de ratos de diferentes idades”. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica). Universidade Estadual de Campinas. 78 pp.

Milan, H. F. M., R. A. Bassani & J. W. M. Bassani (2014). “Comparação de modelos para estimativa de polarização da membrana de cardiomiócitos por campos elétricos”. XXIV

Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. Uberlândia, MG, Brasil, pp. 508–11.

Mozaffarian, D., E. J. Benjamin, A. S. Go, D. K. Arnett, M. J. Blaha, M. Cushman, S. de Ferranti, J. P. Després, H. J. Fullerton, V. J. Howard, M. D. Huffman, S. E. Judd, B. M. Kissela, D. T. Lackland, J. H. Lichtman, L. D. Lisabeth, S. Liu, R. H. Mackey, D. B. Matchar, D. K. McGuire, E. R. Mohler, C. S. Moy, P. Muntner, M. E. Mussolino, K. Nasir, R. W. Neumar, G. Nichol, L. Palaniappan, D. K. Pandey, M. J. Reeves, C. J. Rodriguez, P. D. Sorlie, J. Stein, A. Towfighi, T. N. Turan, S. S. Virani, J. Z. Willey, D. Woo, R. W. Yeh, M. B. Turner, American Heart Association Statistics Committee Subcommittee & Stroke Statistics (2015). “Heart disease and stroke statistics–2015 update: a report from the American Heart Association”. Circulation 131.4, e29–322. Mullett, C. & F. Cathell (2009). “Improving the regulation of multi-output flyback con-

verters”. Applied Power Electronics Conference and Exposition, 2009. APEC 2009.

Twenty-Fourth Annual IEEE. IEEE, pp. 1923–1926.

Nikolski, V. P. & I. R. Efimov (2005). “Electroporation of the heart”. Europace 7.s2, S146–S154.

Oliveira, P. X., R. A. Bassani & J. W. Bassani (2008). “Lethal effect of electric fields on isolated ventricular myocytes”. IEEE Transactions on Biomedical Engineering 55.11, pp. 2635–42.

Oliveira, P. X. de (2008). “Mecanismos envolvidos na depressão contratil e lesão de mio- citos cardiacos submetidos a campos eletricos de alta intensidade”. Tese (Doutorado em Engenharia Biomédica). Universidade Estadual de Campinas. 88 pp.

Öztürk, S. & I. Çadirci (2013). “DSPIC microcontroller based implementation of a fly- back PV microinverter using Direct Digital Synthesis”. 2013 IEEE Energy Conversion

Congress and Exposition, pp. 3426–3433.

Pagan-Carlo, L. A., J. J. Allan, K. T. Spencer, C. L. Birkett, R. Myers & R. E. Kerber (1998). “Encircling overlapping multipulse shock waveforms for transthoracic defibril- lation”. Journal of the American College of Cardiology 32.7, pp. 2065–71.

Penna, L. B. & R. A. Bassani (2010). “Increased spontaneous activity and reduced inotro- pic response to catecholamines in ventricular myocytes from footshock-stressed rats”.

Stress 13.1, pp. 73–82.

Pomilio, J. A (2014). Fontes chaveadas. Web Page. url: http://www.dsce.fee.unicamp. br/~antenor/fontchav.html.

Prado, L. N., J. T. Goulart, M. Zoccoler & P. X. Oliveira (2016). “Ventricular myocyte injury by high-intensity electric field: Effect of pulse duration.” General physiology and

biophysics 35.2, pp. 121–130.

Prado, L. N. S. do (2014). “Relação entre a duração do estímulo e lesão de miócitos cardía- cos por campos elétricos de alta intensidade”. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica). Universidade Estadual de Campinas. 66 pp.

Ranjan, R. & N. V. Thakor (1995). “Electrical stimulation of cardiac myocytes”. Annals

of Biomedical Engineering 23.6, pp. 812–21.

Ryu, D., B. Choi, S. Lee, Y. Kim & C. Won (2014). “Flyback inverter using voltage sensorless MPPT for photovoltaic AC modules”. Journal of Power Electronics 14.6, pp. 1293–1302.

Sambelashvili, Aleksandre T, Vladimir P Nikolski & Igor R Efimov (2004). “Virtual elec- trode theory explains pacing threshold increase caused by cardiac tissue damage”.

American Journal of Physiology-Heart and Circulatory Physiology 286.6, H2183–H2194.

Saulis, G. (2010). “Electroporation of Cell Membranes: The Fundamental Effects of Pulsed Electric Fields in Food Processing”. Food Engineering Reviews 2.2, pp. 52–73.

Sharma, V. & L. Tung (2002). “Spatial heterogeneity of transmembrane potential respon- ses of single guinea-pig cardiac cells during electric field stimulation”. The Journal of

physiology 542.2, pp. 477–492.

Silverthorn, Dee Unglaub (2009). Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Artmed editora.

Tacker, W. A. & L. A. Geddes (1996). “The laws of electrical stimulation of cardiac tissue”. Proceedings of the IEEE 84.3, pp. 355–365.

Tosun, G., O. C. Kivanc, E. Oguz, O. Ustun & R. N. Tuncay (2015). “Development of high efficiency multi-output flyback converter for industrial applications”. 2015 9th

International Conference on Electrical and Electronics Engineering (ELECO). IEEE,

pp. 1102–1108.

Tung, L. (1996). “Detrimental effects of electrical fields on cardiac muscle”. Proceedings

of the IEEE 84.3, pp. 366–378.

Viana, M. A., R. A. Bassani, O. Petrucci, D. A. Marques & J. W. M. Bassani (2016). “Sys- tem for open-chest, multidirectional electrical defibrillation”. Research on Biomedical

Engineering 32.1, pp. 74–84.

Weisstein, E. W. (2015). "Sigmoid Function"From MathWorld–A Wolfram Web Resource. Web Page. url: http://mathworld.wolfram.com/SigmoidFunction.html.

Yabe, S., W. M. Smith, J. P. Daubert, P. D. Wolf, D. L. Rollins & R. E. Ideker (1990). “Conduction disturbances caused by high current density electric fields.” Circulation

Research 66.5, pp. 1190–1203.

Zhang, Yi, Loyd R Davies, William J Coddington, M Bridget Zimmerman, Scott Wuth- rich, Janice L Jones & Richard E Kerber (2003). “Open-Chest Epicardial “Surgical” Defibrillation”. Pacing and clinical electrophysiology 26.3, pp. 711–718.

Apêndice A – Variação do potencial

transmembrana induzida por um estímulo

multidirecional

Documentos relacionados