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CAPÍTULO 2 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

3.2 O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO NAS UNIDA-

3.2.2 Resultados para a Escola 2

Apresentamos a seguir os gráficos e as tabelas contendo os resultados em Língua Portuguesa e Matemática da Prova Brasil na Escola 2 durante o período apurado pela pesquisa:

Gráfico 4 - Resultados em Língua Portuguesa da Prova Brasil na Escola 2.

Tabela 6 - Desempenho médio na Prova Brasil - Escola 2 Língua Portuguesa entre os anos de 2005 e 2009

Desempenho médio - Escola 2 Língua Portuguesa

Ano apurado Pontos Nível na escala de proficiência

2005 227,63 Nível 5 2007 201,49 Nível 4 2009 214,32 Nível 4

Segundo os dados expostos no gráfico acima, verificamos que a Escola 2 apresentou um resultado médio de 227,63 pontos na escala de proficiência do SAEB/Prova Brasil, no ano de 2005; para o ano de 2007, identificamos uma abrupta queda, para 201,49 pontos na avaliação e, por fim, verificamos uma leve melhora no indicador, para 214,32 para o ano de 2009. Isto significa que no ano de 2005, a proficiência apurada pelos alunos avaliados, colocava a Escola 2 no nível 5, porém,

13,3 10,5 12,9 13,3 15,7 16,3 33,3 15,8 22,5 13,3 15,8 9,6 6,8 21,1 2,3 13,3 5,2 11,1 6,7 10,6 8,5 5,3 2,6 0 0 5 10 15 20 25 30 35 2005 2007 2009

verificamos que no ano de 2007, a média caiu para o limite do nível 4 e, embora tenha havido melhora no indicador no ano de 2009, a unidade manteve o indicador no nível 4 (Anexo F).

Quando analisamos o gráfico percebemos uma grande variação no fluxo dos avaliados a cada ano, verificamos que houve muita movimentação entre os níveis intermediários. Notamos também um aumento no percentual de alunos nos níveis 1 e 2.

Em 2005 não havia alunos no nível 1 da escala, o percentual subiu para13,3% em 2007, tendo caído para 10,5% em 2009. Para o nível 2, o percentual passou de 12,9% em 2005 para 13,3% em 2007 e finalmente 15,7% em 2009.

Para o nível 3 verificamos que entre as avaliações de 2005 e 2007, o percentual de alunos que compuseram esta faixa foi maior que o dobro, passando de 16,3% para 33,3%, porém foi reduzido em 2009 para 15,8%.

Nos níveis mais altos de proficiência, mais uma vez encontramos fluxo intenso entre o percentual de avaliados. Observamos que no nível 5 houve um aumento do percentual de 9,68% para 21,1% entre os anos de 2005 e 2009, porém, na faixa imediatamente acima, uma queda aproximadamente do mesmo patamar, de 25,81% em 2005 para 5,2% em 2009.

Os dados apontam que durante o período apurado, a Escola 2 apresentou um fluxo muito intenso no percentual de avaliados que migraram entre os níveis da escala, porém, observamos que foram maiores os movimentos de alunos que migraram para os níveis de proficiência mais baixos. O próprio conceito médio, como apresentado pela tabela 7 identifica este movimento, quando observamos um abrupta queda de 2005 para 2007 com uma recuperação em 2009 não suficiente para atingir a média de 2005.

Outros indícios apontam para uma queda no rendimento dos alunos da Escola 2 durante o período apurado. Pelos resultados da Prova Brasil de 2005, 51,78% dos alunos apresentavam conceitos que os colocavam até o nível 4 da escala, para efeito de comparação, nessa edição, a Escola 1 contava, como vimos, com 65,79% dos avaliados nestes níveis. Na avaliação aplicada em 2007 este número subiu para 73,2%, enquanto que na Escola 1 caiu para 55.4% e, finalmente, em 2009, a porcentagem caiu para 57,8%, assim como na Escola 1 que caiu também para 51,4%.

Gráfico 5 - Resultados em Língua Portuguesa da Prova Brasil na Escola 2.

Tabela 7 - Desempenho médio na Prova Brasil - Escola 2 Matemática entre os anos de 2005 e 2009

Desempenho médio - Escola 2 Matemática

Ano apurado Pontos Nível na escala de proficiência

2005 245,08 Nível 5 2007 204,87 Nível 4 2009 202,67 Nível 4

Segundo os dados expostos no gráfico acima, verificamos que a Escola 2 apresentou um resultado médio de 245,08 pontos na escala de proficiência do SAEB/Prova Brasil, no ano de 2005; para o ano de 2007, a queda no rendimento, identificada em Língua Portuguesa, também foi acompanhada em Matemática, apresentando média de 204,87 pontos; em 2009, os dados apontaram nova queda no indicador, desta vez pra 202,67. Isto significa que no ano de 2005, a proficiência apurada pelos alunos avaliados, colocava a Escola 2 próximo ao teto do nível 5 ,

0 5,2 3,2 20 15,8 9,6 26,6 31,6 16,1 26,7 21 29 20 5,2 19,3 6,7 21,2 16,1 0 6,4 0 0 0 0 5 10 15 20 25 30 35 2005 2007 2009

porém, verificamos que nos anos de 2007 e 2009, a média foi caindo para patamares mais próximos do limite do nível 4 (Anexo F).

Quando analisamos o gráfico percebemos uma grande variação nos indicadores a cada ano e encontramos alunos em quase todas as faixas de nível, exceto no menor nível da escala (Nível Zero, menor que 125)..

Notamos um aumento no percentual de alunos nos níveis 1, 2, 3 e 4. Em 2005 e 2007 não havia alunos no nível 1 da escala, o percentual subiu para 5,2% em 2009. Para o nível 2, o percentual passou de 3,23% em 2005 para 20% em 2007 caindo para 15,8% em 2009.

O nível 3 foi a faixa que mais inflou durante o período. Verificamos que em 2005 havia o percentual de 9,68% de avaliados, em 2007, o percentual de alunos que compuseram este nível, foi mais que o dobro, em relação à edição anterior, chegando a 26,3%. Em 2009, observamos novo aumento do fluxo de avaliados, chegando a 31,6%.

Analisando o nível 4 verificamos também o aumento nesta faixa, partindo de 16,13% em 2005 para 26,7% em 2007, ao passo que houve queda nesta faixa, para 21% em 2009.

No nível 5 houve uma redução do percentual na ordem de 29,3% para 20% entre os anos de 2005 e 2007, em 2009 o percentual de avaliados que se encontravam nesta faixa caiu mais ainda, passando para 5,2%.

Na faixa imediatamente acima, o gráfico aponta que 19,35% dos alunos se encontravam nesta faixa em 2005, este percentual chegou a 6,7% em 2007, e em 2009 aumentou para 21,2%.

Os dados apontam que durante o período apurado, a Escola 2 apresentou um fluxo muito intenso no percentual de avaliados que migraram entre os níveis, observamos que foram maiores os movimentos de avaliados que migraram para os níveis de proficiência mais baixos da escala. O próprio conceito médio identifica este movimento, quando observamos queda de 2005 para 2007 (de 245,08 para 204,87) e com nova queda na média para o ano de 2009 (202,67), caindo do nível 5 em 2005 para o nível 4 em 2007 e 2009.

Outros indícios apontam para uma queda no rendimento dos alunos da Escola 2 durante o período apurado. De acordo com os resultados da Prova Brasil de 2005, 29,04% dos alunos apresentavam conceitos que os colocavam até o nível 4 da escala em Matemática, para efeito de comparação, nessa edição, a Escola 1

contava, como vimos, com 57,9% dos avaliados nestes níveis. Na avaliação aplicada em 2007, na Escola 2, este número subiu para 73,3%, enquanto que na Escola 1 caiu para 44% e, finalmente, em 2009, a porcentagem subiu mais ainda, para 73.6%, enquanto que na Escola 1 subiu também, mas apenas 1 ponto percentual, atingindo os 45%.

Como já expressamos no capítulo 2 deste trabalho, a Prova Brasil não tem a pretensão de avaliar cada aluno individualmente, ela é um instrumento auxiliar para o levantamento de dados com o intuito de contribuir para a orientação tanto de políticas públicas, como para a definição de projetos pedagógicos no âmbito das unidades educacionais e das Secretarias de Educação. (BRASIL, 2009b, p 7).