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Questões para fixar

CEBRASPE – STJ - Analista Judiciário – Contadoria – 2015

As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério multissetorial.

Comentários:

As questões vão tentar trocar esses três tipos de ações orçamentárias! As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério da União (e não multissetorial).

Gabarito: Errado

Subtítulo (localizador do gasto)

O que é o subtítulo (localizador do gasto)?

Ora! Olhe para o nome e você já terá uma boa ideia do que se trata!

As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

Preste atenção!

Detalhou em subtítulo? Então não pode haver alteração da finalidade, produto e metas estabelecidas para a ação orçamentária

Ações padronizadas

Setorial mais de uma UOdo mesmo órgão

Multissetorial mais de um órgãoou por UOs de órgãos diferentes (considerando o setor)

da União diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor

A adequada localização do gasto permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental.

A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por Região (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste, Sul), por Estado ou Município ou, excepcionalmente, por um critério específico, quando necessário. Importante destacar, porém, que a LDO veda, na especificação do subtítulo, a referência a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário, se determinados.

Na União, o subtítulo representa o menor nível de categoria de programação e será detalhado por esfera orçamentária (fiscal, seguridade e investimento), grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação, identificador de resultado primário, identificador de uso e fonte de recursos, sendo o produto e a unidade de medida os mesmos da ação orçamentária.

Atributos dos subtítulos

O subtítulo possui alguns atributos, são eles:

Essa parte não costuma cair muito em prova, mas queremos estar preparados, não é mesmo? E é legal para você entender melhor o subtítulo.

Localização Geográfica, Codificação e o campo “Complemento”: a identificação dos subtítulos/localizadores é feita por um código numérico de quatro posições.

Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão: impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

A execução de um determinado projeto geralmente acarreta incremento no custo de atividades. Por exemplo, ao se construir um hospital a ser mantido pela União, haverá um incremento no custo das atividades de manutenção hospitalar da União.

Valor da Repercussão Financeira: registra o montante da Repercussão Financeira decorrente da implantação do Subtítulo sobre o custeio do órgão. O campo poderá registrar acréscimos e reduções sobre o custeio do órgão, ou, ainda, valor zero quando não houver repercussão sobre o custeio. Campo obrigatório nas ações do tipo Projeto e opcional nos demais tipos.

Data de início e data de término da execução: nas ações do tipo Projeto, registra a data de início e a previsão de término de cada subtítulo.

Total físico: registra o quantitativo total do produto a ser entregue na localidade expressa no subtítulo durante o período de execução.

Custo total: registra o montante correspondente ao custo total previsto na execução do subtítulo.

Cronograma físico e financeiro: registra a execução física e financeira até o exercício anterior, o aprovado para o ano em curso, a previsão para o PLOA e a projeção para os anos posteriores.

Codificação da estrutura programática

“Beleza, professor. E esse subtítulo (localizador do gasto) tem código?”

Opa! Tem sim! Permita-me lhe dar uns exemplos:

Como você deve ter percebido, esse código é numérico e de quatro dígitos.

Assim, constata-se que a codificação da estrutura programática da União é composta por doze dígitos, sendo que os quatro primeiros identificam o programa, os quatro seguintes a ação e os quatro últimos o localizador (ou subtítulo).

É importante observar que o 5º dígito (primeiro dígito do código alfanumérico da ação) tem papel fundamental na identificação do tipo da ação (projeto, atividade ou operação especial).

No exemplo a seguir, é possível constatar que a ação corresponde a uma atividade, visto que o primeiro dígito do campo relacionado à ação é 2 (“PARatividade normal”, lembra? ):

Plano Orçamentário (PO)

As ações orçamentárias possuem diversos atributos, por exemplo: título, descrição, tipo, base legal, produto, beneficiário da ação, e outros. Não estudaremos todos, pois o custo-benefício disso é baixíssimo. Não lembro de isso ter aparecido em prova.

Atributo é algo próprio e peculiar a alguém ou a alguma coisa; um qualificativo; um aspecto que distingue algo dos demais Então, vamos focar no que realmente importa?

0042

O Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (ou seja, não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto da ação.

Os POs são vinculados a uma ação orçamentária, entendida esta ação como uma combinação de esfera-unidade orçamentária-função-subfunção-programa-ação. Por conseguinte, variando qualquer um destes classificadores, o conjunto de POs varia também.

Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo.

Preste atenção!

O Plano Orçamentário (PO) será obrigatório para as ações orçamentárias que requerem

acompanhamento intensivo

Como você percebeu existe um vínculo entre ações, subtítulos e POs. Ele é melhor visualizado pela figura abaixo (não se preocupe tanto em memorizar isso. É só para dar uma olhadinha ):

Fechou, então?

“Espera aí, professor! Fechou não! E a pergunta? A pergunta que eu vou fazer para lembrar da classificação por estrutura programática?”

Ah! É está aqui:

Por que é feito, para que é feito e o que se espera?

Além disso, o programa (item da estrutura programática) responde à seguinte indagação: “qual o tema da política pública?”. Já o objetivo (uma das principais informações do programa) responde: “o que se pretende alcançar com a implementação da Política Pública?”. E a iniciativa (que também é uma das principais informações do programa) responde: “o que será entregue pela Política Pública?”. Confira aqui no MTO 2020:

Questões para fixar

CEBRASPE – CGE-CE – 2019

Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa; envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo.

Comentários:

E aí? Gostam ou não de fazer confusão entre atividade e projeto?

Ô se gostam!

Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Projeto é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

Gabarito: Errado

CEBRASPE – TCE-PB - Auditor de Contas Públicas – 2018

As operações especiais, ações que integram a estrutura programática, constituem um conjunto de operações das quais resulte um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.

Comentários:

Na verdade,

Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Gabarito: Errado

CEBRASPE – TCE-PE - Conhecimentos Básicos – Auditor de Controle Externo – 2017

Se um projeto cujo objetivo seja a realização de obra resultar em incremento no custo das atividades regulares de determinado órgão público, o aumento de despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.

Comentários:

Essa questão pegou todo mundo de surpresa! Isso não costuma cair!

De qualquer forma, existe um atributo do subtítulo chamado “Repercussão Financeira sobre o Custeio do Órgão”. Ele registra o impacto (estimativa de custo anual) sobre as despesas de operação e manutenção do investimento após o

término do projeto e em quais ações esse aumento ou decréscimo de custos ocorrerá, caso o projeto venha a ser mantido pela União.

Portanto, sim! O aumento dessa despesa deverá ser registrado nos atributos do subtítulo correspondente ao projeto.

Gabarito: Certo

Quadrix – CFO-DF - Analista de Compras e Licitação – 2017

No processo de elaboração da proposta orçamentária, o indicador denominado de plano orçamentário será de utilização obrigatória para todas as ações consignadas no orçamento.

Comentários:

O Plano Orçamentário não será de utilização obrigatória para todas as ações consignadas no orçamento. Na maioria dos casos, ele será opcional. Ressalte-se que para as ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo ele será obrigatório.

Gabarito: Errado

CEBRASPE – TC-DF – Técnico de Administração Pública – 2014

O plano orçamentário, constante da lei orçamentária anual, é o código de identificação das ações orçamentárias destinado a efetuar o vínculo entre a referida lei e o plano plurianual.

Comentários:

O Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial, ou seja, não constante da LOA.

Gabarito: Errado

FCC – ARTESP – Analista de Suporte à Regulação de Transporte – 2017

Na classificação da despesa orçamentária, as ações dos governos estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos definidos no Plano Plurianual.

Comentários:

Exatamente! Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de 4 (quatro) anos.

Gabarito: Certo

Ufa! Finalmente terminamos de estudar as classificações que fazem parte da programação qualitativa.

Lembra da nossa tabelinha?

Programação QUALItativa Programação QUANTItativa

(dimensões física e financeira) Classificação por esfera (em qual orçamento?)

Natureza da Despesa (CGMED: Categoria econômica, Grupo de Natureza, Modalidade de Aplicação, Elemento da despesa)

Classificação institucional (quem?) Identificador de Uso – IDUSO (recursos destinados para contrapartida?)

Classificação funcional (em que área?) Fonte de Recursos (de onde virão os recursos?) Estrutura programática (programa, ação, subtítulo)

Identificação de Doação e de Operação de Crédito – IDOC (recursos relacionados a qual operação de crédito ou doação)

Meta física

Identificador de Resultado Primário (qual o efeito sobre o resultado primário?)

Dotação (qual o montante alocado?)

Agora nós partimos para os classificadores da programação quantitativa. Refrescando a sua memória, programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira.

A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues. O componente da programação física é a meta física. De acordo com o MTO 2020, a meta física é a quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, e instituída para o exercício. As metas físicas são indicadas em nível de subtítulo.

A pergunta que a meta física busca responder é:

Quanto se pretende entregar no exercício?

Ressalte-se que a territorialização das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto previamente definidos para a ação.

Por exemplo: no caso da vacinação de crianças, a meta será regionalizada pela quantidade de crianças a serem vacinadas ou de vacinas empregadas em cada Estado (localizadores de gasto), ainda que a campanha seja de âmbito nacional e a despesa paga de forma centralizada. O mesmo ocorre com a distribuição de livros didáticos.

Já a dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária de acordo com determinados classificadores. E a principal classificação aqui é a classificação por natureza da despesa.

Classificação por natureza da despesa

Essa é, provavelmente, a classificação mais importante e a que mais aparece em prova! Portanto, preste muita atenção a partir de agora!

Os artigos 12 e 13 da Lei 4.320/1964 tratam da classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos, olha só:

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: (...)

Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte esquema: (...) A classificação por natureza da despesa engloba a classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos. Portanto, é importante destacar que não foi a Lei 4.320/64 que estabeleceu a classificação por natureza da despesa.

“Se não foi a Lei 4.320/64 que estabeleceu a classificação por natureza da despesa, então quem foi, professor?”

Foi a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001. Observe o que diz o MTO 2020: “assim como no caso da receita, o art. 8º dessa lei estabelece que os itens da discriminação da despesa serão identificados por números de código decimal, na forma do respectivo Anexo IV, atualmente consubstanciados no Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001.”

Como eu estava dizendo, a classificação por natureza da despesa engloba a classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos. O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega:

• a categoria econômica;

• o grupo de natureza da despesa;

• a modalidade de aplicação; e

• o elemento.

Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo. Isso significa que essa classificação é de aplicação obrigatória para todos os entes (União, Estados e Municípios).

Portanto, de novo, ao consultar o orçamento da União ou o orçamento do menor município brasileiro, a classificação da despesa por natureza deverá estar lá.

“Já que você falou em código, professor, como é a codificação da classificação por natureza da despesa?”

Na base do SIOP, o campo que se refere à natureza de despesa é composto por um código que contém seis dígitos (quando desdobrado até o nível de elemento) ou, opcionalmente, por oito (quando também contempla o desdobramento facultativo do elemento). O 1º dígito representa a categoria econômica, o 2º o grupo de natureza da despesa, o 3º e o 4º dígitos representam a modalidade de aplicação, o 5º e o 6º o elemento de despesa e o 7º e o 8º dígitos representam o desdobramento facultativo do elemento de despesa (subelemento), desse jeito:

O MTO 2020 até nos dá um exemplo, esquematizando o código 3.1.90.11.00:

Perceba, então, que a estrutura do código é a seguinte (grave bem isso aqui! ):

C.G.MM.EE.DD

Onde:

• “c” representa a categoria econômica;

• “g” o grupo de natureza da despesa;

• “mm” a modalidade de aplicação;

• “ee” o elemento de despesa; e

• “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

“Caramba, professor! E como é que eu vou memorizar isso aí?”

Ah! É fácil! É só você chamar o cirurgião geral, médico.

“Quem?”

O

C

irurgião

G

eral,

MÉD

ico!

CATEi um GRUPO MODerno de ELEitores DESastrados Onde:

• “CATE” representa a categoria econômica;

• “GRUPO” o grupo de natureza da despesa;

• “MOD” a modalidade de aplicação;

• “ELE” o elemento de despesa; e

• “DES” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

Observação: 👁

A classificação da Reserva de Contingência, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, e da Reserva do Regime Próprio de Previdência Social, quanto à natureza da despesa orçamentária, serão identificadas com o código “9.9.99.99”, conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001. Todavia, não são passíveis de execução, servindo de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se darão efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.

“E as despesas intraorçamentárias, professor?”

Ah! Muito bem lembrado!

Bom, só para refrescar a sua memória, de acordo com o MTO 2020, operações intraorçamentárias (ou seja: receitas e despesas intraorçamentárias) são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente federativo.

Não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos.

Mas, diferentemente das receitas, não houve desmembramento das categorias econômicas para identificar as despesas correntes e de capital intraorçamentárias.

“Então como é que se identifica uma despesa intraorçamentária, professor?”

É por meio da Modalidade de Aplicação (3º nível da classificação por natureza da despesa). Utiliza-se a modalidade de aplicação 91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. Assim, na consolidação das contas públicas, as despesas executadas nessa modalidade de aplicação são facilmente identificadas, de modo que se anulem os efeitos de duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento.

Questões para fixar

CEBRASPE – TCE-PA - Auditor De Controle Externo – 2016

A programação qualitativa do orçamento público é a organização do gasto público por meio da identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa.

Comentários:

Avisei que isso poderia ser cobrado em provas, não foi?

Despesas

intraorçamentárias Modalidade de aplicação 91

O aspecto qualitativo do orçamento público diz respeito às classificações da despesa por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. Já o aspecto quantitativo se refere às seguintes classificações da despesa: IDOC, IDUSO, Fonte de Recursos, Natureza da despesa, Identificador de Resultado Primário, Dotação.

A classificação econômica (por categoria econômica) da despesa faz parte da classificação por natureza da despesa.

Desse modo, o erro da questão foi afirmar que a programação qualitativa do orçamento público é a organização do gasto público por meio da identificação dos programas com a classificação econômica da despesa. Essa é a programação quantitativa!

Gabarito: Errado

CEPERJ – FSC – Contador – 2014

Uma despesa autorizada na Lei Orçamentária Anual de um determinado ente governamental foi executada e classificada, quanto à natureza, pelo seguinte código e especificação: 3.4.90.30- MATERIAL DE CONSUMO. Nesta identificação, o primeiro dígito representado pelo algarismo 3, o terceiro e o quarto dígitos pelo número 90, indicam respectivamente, pelas normas vigentes:

A) a categoria econômica e o grupo da despesa B) o grupo da despesa e o elemento da despesa C) a modalidade de aplicação e o grupo da despesa D) a categoria econômica e a modalidade de aplicação E) o elemento da despesa e a modalidade de aplicação Comentários:

Essa questão é só para você lembrar da estrutura do código da classificação por natureza da despesa: C.G.MM.EE.DD.

Gabarito: D

Categoria econômica (1º nível)

Assim como a receita, a despesa também é classificada em duas categorias econômicas (art. 12 da Lei 4.320/64):

• Despesas Correntes; e

• Despesas de Capital.

Esse é o 1º nível da classificação por natureza da despesa C.G.MM.EE.DD, lembra? Então é interessante você saber o código (saber o número mesmo) das despesas correntes e das despesas de capital, pois isso pode lhe ajudar a resolver questões. Mas é tranquilo, olha só:

• Despesas correntes são representadas pelo código 3;

• Despesas de capital são representadas pelo código 4.

Só isso!

Código Categoria Econômica 3 Despesas Correntes 4 Despesas de Capital

“Certo, professor! Mas o que é uma despesa corrente e uma despesa de capital?”

Vamos lá! Segundo o MTO 2020:

3 - Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;

4 - Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

Você sabe o que são bens de capital?

Bens de capital ou (bens de produção) são os equipamentos, instalações, bens ou serviços necessários para a produção de outros bens ou serviços.

Então vamos lá: você acha que o pagamento de diárias a servidores ou de passagens de servidores vai contribuir, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital? E que tal a aquisição de material de consumo (material de escritório, material de limpeza, etc.)? E o pagamento por serviços em geral (para um eletricista ou encanador que resolver um problema no prédio da Administração Pública)?

Não! Nenhuma dessas despesas contribui para a formação ou aquisição de um bem de capital. No pagamento de passagens, por exemplo, o servidor vai da cidade A para a cidade B. Qual foi o bem de capital formado ou adquirido aí? Nenhum!

Agora, que tal a aquisição de um terreno para a construção de um hospital? Ou a própria execução da obra de construção do hospital?

“Ah, professor! Agora sim!”

Exatamente! Um hospital irá prestar serviços à população! Esse sim é um bem de capital. E perceba que essas despesas citadas acima estão diretamente relacionadas à formação desse bem de capital. Por isso são despesas de capital!

Agora eu tenho uma boa notícia : você não precisa fazer essa análise sempre que se deparar com alguma despesa a ser classificada. Aprendendo os Grupos de Natureza da Despesa (2º nível) você identificará rapidinho se uma despesa é corrente ou de capital.

“Beleza, professor! Mas vem cá: para que serve a classificação por categoria econômica, professor? Qual a finalidade dela?”

De acordo com alguns doutrinadores, “a classificação por categoria econômica fornece informações sobre o impacto que os gastos públicos têm na atividade econômica – indica a contribuição do Governo na renda nacional agregada, bem como se essa contribuição está diminuindo ou aumentando1”.

1 PALUDO, Augustinho. Orçamento público: Administração Financeira e Orçamentária e LRF, 5ª ed., 2015.

Questões para fixar

IDECAN – AGU – Contador – 2019

A categoria econômica da despesa se divide em dois grupos: despesas correntes e despesas de capital.

Comentários:

Isso mesmo! Quanto à categoria econômica (primeiro nível da classificação por natureza da despesa C.G.MM.EE.DD) as despesas podem ser classificadas em despesas correntes (código 3) e despesas de capital (código 4).

Gabarito: Certo

Grupo de Natureza da Despesa (2º nível)

Muita atenção agora! Isso despenca em provas! ⚠

O Grupo de Natureza da Despesa (GND) é o 2º nível da classificação por natureza da despesa – C.G.MM.EE.DD. Seu código é composto por somente um dígito (você só vê uma letra “G”, não é mesmo?

Se tivessem duas, seriam dois dígitos).

Muito bem!

O GND é um agregador de elemento de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, isto é, ele divide em grupos as despesas que possuem objetos de gasto semelhantes entre si.

São 3 GND para as despesas correntes e 3 GND para as despesas de capital. Saber qual grupo pertence às despesas correntes ou de capital e saber diferenciar esses grupos é fundamental!

Então vamos lá!

Na categoria econômica das despesas correntes, os grupos são os seguintes (esses números na frente do nome do grupo são o seu código):

1 - Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101, de 2000 (LRF).

2 - Juros e Encargos da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

3 - Outras Despesas Correntes: despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

“Professor, como é que eu vou memorizar quais grupos fazem estão na categoria econômica das despesas correntes?”

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