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Capítulo 2 – Determinação das exigências nutricionais de energia para mantença de fêmeas bovinas de origem leiteira em

2- Revisão de Literatura

2.1- Patamar mundial da produção de metano

A e contribuiçãoe para e ae emissão e dee metanoe dose animaise não e ruminantes,e comoe suínos,e avese eecoelhos, eéemuitoe baixaeseecomparadaeàedoseruminantes.e Segundo e Johnson eete al. e (1995), eoe estudo e das e emissões e de e metano e pore ruminantes, e assim e como e as e tentativase de e diminuição e dessas e emissões, e sãoe deeextremaeimportância.eEsseseautorese citaram e que e os ee bovinose tême capacidade e de e e produzire entree 250 e ee 500e litrosedee metano epore dia.e Quandoe essas e emissões e de e metano e sãoe

aplicadas e ao e número e de e bovinose existentes e no e mundo, e as e emissõese totais e por e bovinos e equivalem e ae aproximadamente e de e 15% e dase emissõeseglobaisedeemetano.

Segundo e Van e Soest e (1994), e aindae que e todos e os e ruminantes e no e planetae produzam e apenas e 10 e a e 15% e do e totale das e emissões e globais e de e metano, e ose ruminantes e domésticos e representame umaedasepoucasefontesedeemetanoequee podem e de e alguma e forma e sere manipuladas.

2.2- Aspectos gerais da produção de metano em bovinos

Aeformaçãoedeemetanoedependeedae extensão e e e do e local e de e fermentação,e sendo e que, e em e alguns e casos, e come retençãoedaedigestaenoetratoedigestivo,e a e produção e de e metano e no e tratoe digestivo e posterior e aumenta. e Segundoe o e NRC e (2001), e e 80% e da e matériae orgânicaedaealimentaçãoeéefermentadae no e rúmen. e Okine e et e al. e (1989) e citame que e o e tempo e médio e de e retençãoe explicae28%edaseemissõesedeemetano.e

A e produção e de e metano e variae tambémeemefunçãoedaeidadeedoeanimal.e A e quantidade e é e muito e baixa e eme bezerrosealimentadosecomeleite,ejáequee esteechegaeaoeabomasoesemequalquere processo e de e fermentação e (DeBlas e ete al.,e2008).eAssimequeeoeanimalecresceeee o e rúmen e se e desenvolve, e a e quantidadee deemetanoeaumentaegradualmente.

Gachmüller e et e al. e (2006) e citarame que e o e peso e vivo e metabólico e (PG)e também e afeta e ae produção e de e metano,e sendo e mais e evidente e no e sexoe masculino. e A e produção e de e leite e ée tambémeumefatoreque,esegundoeessese autores, e interfere e na e produção e dee metano. e Assim, e quando e aumenta e ae produção e de e leite, e a e quantidade e dee metanoeporequiloedeeleiteediminui.eIssoe é e devido e ao e fato e de e que e a e energiae

necessária e para e a e manutenção e doe organismo e animal e é e praticamente e ae mesma, e independentemente e do e nívele deeprodução,eresultandoeemediluiçãoedoe metanoe correspondenteea eestae fração.e Por e outro e lado, e em e animais e come maiores e produções e de e leite, e ocorree aumentoenoeconsumoedeematériaeseca.e Porém, e essas e respostas e não e ocorreme na e mesma e proporção, e sendo e que e oe aumento e na e produção e de e leitee normalmente e é e maior. e Comoe consequência,eoemetanoeproduzidoeeme termos e absolutos e aumenta, e mas e ae produçãoedeemetanoeporekgedeeleiteeoue por e Kg e de e GS e ingerida e para e mantere esteeníveledeeproduçãoeseráemenor.

2.3- Fermentação rumenal x produção de metano

O e processo e de e fermentação e eme ruminantese é e oe resultado e da e atividadee microbiológica, e que e converte e ose compostos e dietéticos e a e ácidos e graxose voláteis, e proteína e microbiana e ee vitaminasedoecomplexoeBeeeK,emetanoe e e dióxido e de e carbono, e amônia, e entree outros e compostos e (Owens e e e Goetsch,e 1988).

O e rúmen e contém e mais e de e 200e espécies e de e bactérias, e sendo e quee somente e 5 e a e 10% e correspondem e àse bactérias e metanogênicas. e As eArchae metanogênicas e presentes e nae microbiota e rumenal e pertencem e aose gêneros eMethanobrevibacter,

Methanobacterium, Methanomicrobium

e Methanosarcinae (Baker, e 1999). e Ae quantidade e destas e no e rúmen e varia e dee 107e a e 109e células e mL e de e líquidoe

rumenal, e sendo e estes e valorese dependentesedo etipo edeedieta eingeridae pelo e animal, e especialmente e doe conteúdo e de e fibra e da e dieta e (Kamra,e 2005).

A e síntese e do e metano e eme ruminanteserefleteeaeenergiaeperdida eoe queeocorreedevidoeàereduçãoedoedióxidoe

deecarbonoeporeArchaeemetanogênicas.e Depoisequeeoealimentoeéefermentadoenoe rúmen,eparte eda eenergia e é eperdida e nae forma e de e calor e ou e de e metano, e come produção e de e metano e utilizando e entree 11 e e e 13% e da e energia e digestívele (GcDonaldeeteal.,e2002).

A e produção e de e metano e no e rúmene está e diretamente e relacionada e com e ae concentração e de e hidrogênioe (Chaucheyraseeteal.,e1995).eOeexcessoe de e hidrogênio e no e rúmen e é e eliminadoe pelas e bactérias e metanogênicas,e principalmente e do e gênero eArchae (Baker,e1999).eÀemedidaequeeocorreeae fermentação e dos e carboidratos e noe rúmen,eaumenta-seeaeconcentraçãoedee hidrogênio, e que e precisa e ser e removido,e para e que e não e haja e inibição e dose sistemase enzimáticose que e envolvem e oe NADH e (nicotinamida e adenosinae difosfato), e enzima e importante e nae fermentação e dos e carboidratose (Pedreira,e2004).e

A e produção e de e metano e variae conforme e os e diferentes e tipos e dee carboidratosequeesãoefermentados.eOse carboidratos e influenciam e o e pH e ruminale eeissoelevaeaemudançasenaemicroflora.e A e fermentação e da e fibra e da e paredee celulareimplicaráenaeproduçãoedeemaiore proporçãoedeeácidoeacéticoenoerúmen,e enquanto e a e fermentação e do e amidoe produz e maiore proporção e de e ácidoe propiônicoe(Bernal,e2010).

Os e microrganismos e do e rúmene metabolizam e os e carboidratos e parae convertê-los, e principalmente, e eme glucose e ou e glucose-1-fosfato, e que e see oxidam e até e piruvato, e mediante e o e cicloe de e Embden-Geyorf. e O e piruvato e é e oe composto e intermediário e pelo e quale passametodoseosecarboidratoseantesedee seremetransformadoseemeácidosegraxose de e cadeia e curta, e gás e carbônico e ee metano.eAeproporçãoedeecadaeprodutoe final e depende, e além e do e tipo e dee carboidrato e fermentado, e das e espéciese bacterianasequeeestiveremenoeambientee

rumenal e durante e a e fermentaçãoe (Berchiellieeteal.,e2006).eDietasericaseeme grãoseproporcionamemaioreformaçãoedoe ácidoepropiônico,eenquantoedietasecome altas e proporções e de e volumosose favorecem e a e produção e de e ácidoe acético, e o e que e deve e contribuir e parae maioreproduçãoedeemetano.eEsteefatoeée devidoeaoemaiorenúmeroedeemoléculase de e hidrogênio e que e são e produzidas e nae formação e do e ácido e acético,e e e deverãoe ser e eliminadas e na e forma e de e metano.e Desse e modo, e observa-se e relaçãoe inversaeentreeaeproduçãoedeepropionatoe eeaeproduçãoedeemetano.

SegundoeGcallistereeteal.e(1996),ease

Archaea metanogênicas, e responsáveise

pelaeproduçãoedeemetano,eformameume grupo e distinto e de e microrganismos, e pore possuírem e co-fatores e coenzima e G,e F420, e F430 e e e lipídeos e de e membranae que e são e éteres e de e isopranil e glicerole únicos, e além e de e serem e quimiotróficas.e Ishinoeeteal.e(1998)ecomprovaramequeeae parede e celular e destes e microrganismose é e composta e por e pseudomureína,e proteína, e glicoproteína e oue heteropolisacarideos, e sendo e ae sequência e de e nucleotídeos e ume indicador e de e evolução e inicial e distintae dasebactérias.

Dentre e as e principais e bactériase metanogênicas e descritas, e têm e see destacado e a eMethanobrevibacter

ruminantium e e a eMethanosarcina sp.,e

que e têm e demonstrado e relaçãoe simbiótica e com e protozoários e ciliados.e Considerando-se e que e os e protozoáriose ciliados e têm e grande e potencial e dee produção e de e hidrogênio e no e rúmen, e ae associação e somática e dase metanogênicas e com e estes e ciliadose indica e relação e simbiótica, e em e que e ase metanogênicas, e por e utilizarem e oe hidrogênio e produzido e pelos e ciliados,e favorecem e a e manutenção e de e ume ambiente e rumenal e adequado e aoe desenvolvimento e destese microrganismose(VaneSoest,e1994).

Aequantidadeedeemetanoegeradoenoe metabolismoerumenal,enecessárioeparae consumir e hidrogênio, e está e relacionadae com e os e produtos e finais e obtidos e dae fermentação e dos e carboidratos. e Ase proporções e dos e produtos e finaise provenientes e do e processo e dee fermentação e rumenal e indicam e havere relação e inversa e entre e a e produção e dee propionato e e e metano, e fato e relacionadoe à e existência e dos e subprodutos e dae conversão e da e glucose e em e acetato e ee butirato, e gás e carbônico e e e hidrogênioe (Berchielli,eeteal.,e2006).ee

As e bactérias e metanogênicas e sãoe sensíveis e às e mudanças e na e dieta. e Ae exemploedisso,eoeaumentoedaetaxaedee passagem e da e digesta, e o e aumento e nae taxaedeefermentação,eoedecréscimoedae ruminação e ou e do e pH e são e fatores e quee favorecemeaereduçãoedaequantidadeedee hidrogênioedisponíveleparaeaeformaçãoe deemetanoe(Berchiellieeteal.,e2006).ee

Gcallister e et e al. e (1996)e mencionaram e a e importância e e dae disponibilidade e de e nutrientes e para e ae microbiota e ruminal e como e fatore primordial e que e define e o e limite e superiore deeprodução.eDesseemodo,equandoeháe menor e eficiência e de e crescimentoe microbiano, e ou e seja, e menor e eficiênciae de e síntese e de e proteína e microbiana,e ocorreráebaixaerelaçãoeproteína:energiae nos e nutrientes e absorvidos e e,e consequentemente,emaioreproduçãoedee metano. e Portanto, e a e emissão e dee metanoeemerelaçãoeàeprodutividadeedoe ruminante e depende e da e eficiênciae fermentativa e no e rúmen e e e da e eficiênciae deeconversãoedoealimentoeemeprodutose animaiseque,eporesuaevez,enãoedependee somente e da e eficiência e fermentativa,e masetambémedoebalançoedeenutrientese absorvidoseapóseaefermentação.eNessee contexto,eLengeeteal.e(1993)ecitamequee bovinose submetidosea e dietase de ebaixae qualidadeeperdemecercaedee15eae18%e da e energia e digestível e na e forma e dee metano,eaoepassoequeeoefornecimentoe

de e dietas e balanceadas e reduz e ae emissãoedeemetanoeemetornoedeee7%.

2.4- Consumo de forrageiras tropicais e a produção de metano

Aeproduçãoedeemetanoeemebovinose criados e em e ambiente e tropical, e quandoe mantidos e em e sistemas e de e pastejo, e ée afetadaepelaeconstituiçãoemorfológicaeee composição e química e das e plantase forrageiras.eAlémedisso,eaetemperaturae ambiental e também e pode e interferir e nae produção e desse e gás, e indiretamentee pela e interferência e na e composiçãoe química e das e plantas e e e diretamente,e alterando e o e comportamento e ingestivoe dos e animais e e e as e características e dae digestãoe(Goss,e2001).

A e relação e parede e celular:conteúdoe celular e e e a e constituição e da e paredee celular e das e plantas e forrageiras e são,e segundo e Nelson e e e Goser e (1994), e ose principais e fatores e envolvidos e nae produçãoedeemetano.eDesseemodo,ease plantas e forrageiras e de e clima e tropicale (cicloeC4)eeedeeclimaetemperadoe(cicloe C3) e se e comportam e de e maneirae diferente. e As e características e dase gramíneasedoetipoeC4epodemeconduzire a e diferentes e interpretações e quanto e aoe potencialedeefornecimentoedeesubstratoe para e fermentações e que e produzeme metano e no e rúmen. e Estas e plantase forrageiras, e por e possuírem e maiorese proporçõesedeefibraequeeaseplantasedee metabolismo e C3, e devem e favorecer e ae fermentação e acética, e com e maiore produção e de e metano e em e g/dia. e Pore outro e lado, e a e fibra e de e forragense tropicais e apresenta e baixae digestibilidade e e e menor e velocidade e dee fermentação, e quando e comparadas e àse plantas e de e clima e temperado,e fornecendo e menor e quantidade e dee substrato e para e os e microrganismose metanogênicos.

As e espécies eforrageiras e tropicaise tendem e a e apresentar e maior e taxa e dee

conversão e de e metano e (TCG) e eme relaçãoeàseespéciesetemperadas.eEssae maior e TCG, e segundo e Van e Soeste (1994), e está e provavelmentee relacionada e ao e níveis e relativamentee altosedeefibraeeedeelignina,ebaixoseníveise de e carboidratos e não e fibrosos e e e baixae digestibilidadeeemecomparaçãoecomease espécies e forrageiras e de e climae temperado.e

Primavesieeteal.e(2004)eestimaram,e por e meio e do e hexafluoreto e de e enxofree (SF6), e a e emissão e de e metano e ruminale

por e bovinos e leiteiros e mantidos e eme pastagens e tropicais e brasileiras. e Ose autores e encontraram e maior e taxa e dee emissão e de e metano e em e vacas e eme lactação e suplementadas e come concentradoeeemantidaseemepastagense adubadas e quando e comparadas e aoe grupo e de e novilhas e manejadase extensivamenteeeesemesuplementação.e Este e resultado e pode e ser e devido e aoe maioreCGSepeloseanimaiseemelactaçãoe quando e comparado e ao e grupo e dee novilhas. e Os e valores e médiose observadoseforamedee42eee69eg/kgedee matéria e seca e digestiva e ingerida, e parae as e vacas e holandesas e e e mestiças,e respectivamente, e cujos e valorese equivaleram e a e 8,3% e e e 10,6% e dae energia e bruta e ingerida,e respectivamente. e Esse e fato e pode e sere devido e à e maior e eficiência e de e digestãoe da e celulose e pelos e animais e mestiços,e resultando e em e maior e produção e dee ácido e acético e e e consequentementee metano.

Kurihara e et e al. e (1999)e determinarameaeproduçãoedeemetanoeee aepartiçãoedeeenergiaeemeseisenovilhase daeraçaeBrahman,ecomeidadeeentree3eee 5eanoseeepesoeinicialedee300eae350ekg.e Foram e avaliadas e diferentes e dietas e àe base e dee feno e de e grama e Angletone (Dicanthium aristatum) e fornecida ead

libitum;efenoedeeCapimeRhodese(Chloris gayana), e fornecido ead libitum, e e e fenoe

proporção e de e 2 e kg/dia, e e além e de e ume suplemento e concentrado e comercial e dee altoegrão,efornecido ead libitum, e àebasee deesorgoe(570ege/ekg),ecevadae(100ege/e kg)eeetrigoe(100ege/ekg).eTodoseosefenose foram e picados e em e partículas e longase para e fornecimento e aos e animais. e Ae grama e e Angleton e encontrava-se e eme estadoefisiológicoemaduro,ecome ebaixae digestibilidadeedaematériaesecae(41%)eee baixo e teor e de e Nitrogênio. e O e capime Rhodes e encontrava-se e em e estadoe imaturo,ecomedigestibilidadeedaematériae seca e média e (60%) e e e médio e teor e dee Nitrogênio.eAedietaedeealtoegrãoepossuíae alta e digestibilidade e da e matéria e secae (70%) e e e alto e teor e de e Nitrogênio. e Ae produção e diária e de e metano e em e g/diae por e bovinos e alimentados e com e capime Rhodes e foi e maior e do e que e por e aquelese recebendoegramaeAngletoneeeaedietaedee alto e grão, e com e médiase de e 257, e 160 e ee 113 e g/dia, e respectivamente. e Quandoe expresso e em e g/kg e de e consumo e dee matériaeorgânicaedigestível,eaeproduçãoe de e metano e para e os e bovinose alimentados e com e grama e Angleton e foie maioredoequeeparaebovinosealimentadose comeoecapimeRhodes,eeeamboseforame superiores e à e dieta e de e alto e grão. e Eme relaçãoeàeproduçãoedeemetanoeemeg/kge de e ganho e de e peso e vivo, e os e bovinose alimentados e com e Capim e Rhodese apresentaram e valor e 3,9 e vezes e maiore em e relação e aos e alimentados e com e ae dieta e de e alto e grão. ePara e as e dietas e àe base e de e grama e Angleton e e e capime Rhodes e a e produção e de e metano e e eme g/dia e e foi e linear e e e positivamentee relacionadaecomeoeconsumoedeematériae seca.eJá eparaeosebovinosealimentadose com e a e dieta e de e alto e grão, e não e houvee uma e relação e estatisticamentee significativaeentreeconsumoedeematériae secaeeeproduçãoedeemetano.

Canesin e (2009) e não e observoue efeito e das efrequências e dee suplementação e diária e - e de e segunda e ae sexta-feiraeeesuspensoeaosesábadoseee

domingos e ; e e e em e dias e alternados, e nae ordem e de e 1%; e 1,4% e e e 2,0% e do e pesoe corporal/dia, e respectivamente- e nose meses e de setembro e e e novembro e come suplemento e comercial e composto e dee fareloedeealgodão,epolpaecítricaeeeureia,e sobreeaeproduçãoedeemetanoeestimadae em e bovinos e da e raça e Nelore, e mantidose em e pastagem e de eBrachiaria brizantha cv.eGarandu.

Em e relação e às e duas e épocas e dee suplementação e houve e maior e produçãoe de e metano e no e mês e de e novembro e eme relaçãoeaoemêsedeesetembro,eoequeefoie atribuído e à e qualidade e da e forrageme disponível e no e mês e de e novembro, e quee apresentou e maior e digestibilidade,e propiciando e maior e quantidade e dee substrato e para e os e microrganismose metanogênicos.eDeeacordoecomeessese autores,enesteecaso,eaemaioreproduçãoe de e metano e não e é e indicativa e dee ineficiênciaedoseprocessosemetabólicos,e masesimedecorrenteedaemaioreproduçãoe de e gás e total. e Isso e ocorreu e devido e àe melhor e qualidade e de e forrageme consumida e pelos e animais, e já e que e dee acordo e com e os e parâmetros e ruminaise verificou-se e maior e concentraçãoe ruminaledoeácidoepropiônicoenoemêsedee outubro, e assumindo-se e menore produçãoedeemetanoedevidoeàerelaçãoe inversa e existente e entre e essas e duase variáveis.

Nesseecontexto,eGosse(1994)ecitoue queeemeforragensedeebaixaequalidadeeae adição e de e nutrientes e para e ose microrganismoseincrementaeaeeficiênciae do e crescimento e microbiano, e poise aumenta e a e eficiência e do e processoe fermentativoenoerúmenecomedecréscimoe naeatividadeemetanogênicaeporeunidadee de e carboidratos e degradados, e mas e háe aumento e na e produção e de e metano e pore animal, e pois, e quantidade e maior e dee matéria e orgânica e é e fermentada. e Ose valoresemédioseobtidoseparaeproduçãoe deemetanoenoemêsedeesetembroeforame 176,8eg/dia;e22,8eg/kgeGSi eee8,4%edae

EBi. e No e mês e de e novembro e forame descritos e 311,0 e g/dia; e 36,3g/kg e GSi e ee 12,3%edaeEBi.

2.5- eConsumo de forrageiras de clima temperado e a produção de metano

É e normalmente e aceito e quee ruminantes e alimentados e come forrageiras e tropicais e produzem e maiore quantidadeedeemetanoedoequeeaquelese alimentados e com e forrageiras e de e climae temperado.eAepresençaedeequantidadese significativasedeecompostosedaeparedee celular e nas e forrageiras e tropicais e é e oe principal e responsável e por e prejudicar e ae digestãoedaefibraee,econsequentemente,e levareaemaioreproduçãoedeemetano.eEme trabalhoerealizadoeporeArchimèdeeeteal.e (2010) e foram e avaliadas e as e produçõese de e metano e em e bovinos e alimentadose com e diferentes e forrageiras, e gramínease eeleguminosas,edeeclimaetemperadoeoue tropicais. e Verificou-se e que e ruminantese alimentados e com e forrageiras e tropicaise produziram e aproximadamente e 18%e maisemetanoeporekgedeeGSeingerida,eee queegramíneaseresultame emeproduçãoe de e metano e maior e que e leguminosas,e aproximadamentee13,5%esuperior.

2.6- Influência do processamento, consumo e digestibilidade dos alimentos sobre a produção de metano

Oeníveledeeconsumoepodeeafetareae produção e de e metano. e e Quando e ume animal e aumenta e a e sua e ingestão, e oe percentualedeeenergiaebrutaeperdidaenae forma e de e metano e diminui, e mas e eme termos e absolutos, e a e quantidadee produzida e pelo e animal e é e maiore (Johnsoneeteal.,e1995).e

No e entanto, e a e produção e de e metanoe nãoedependeeapenasedoeconsumo,epoise quandoeosecarboidratosesãoealtamentee disponíveiseemealimentosedeeeconsumoe

limitado, e elevadas e perdas e fracionáriase deemetanoepodemeocorrer.eGaseemealtoe consumoedeedietaealtamenteedigestível,e menores e perdas e de e metano e ocorreme (JohnsoneeeJohnson,e1995).

Quandoe a e quantidade e diária e dee raçãoeconsumida eporeumedadoeanimale aumenta, e a e percentagem e de e energiae brutae(EB)eperdidaenaeformaedeemetanoe diminui e em e 1,6% e em e relação e ao e nívele doeconsumo.e

A e produção e de e metanoe também e ée influenciadae pelae digestibilidade e dae energiaedaedieta.eSegundoeBlaxtereeteal.e (1965), e as e perdas e de emetanoe aumentame de e 0,47e ee 0,74e pontose percentuais e em e volumosose ee dietae total, e respectivamente, e quando eae digestibilidadee dee energiaeaumentae eme 10%.

DeBlase et e al. e(2008) e discorrerame sobre e a e diferença e entre e ose concentrados e em e relação e ao eefeitoe sobre e a e produção e dee metano. e Estese autores e explicaram eque e ose grãos e dee cereais, e com ealta e proporçãoe dee endosperma e farináceo, e como e oe trigo,e cevadae oue aveia,e tême fermentaçãoe maiserápidaeeefácil,e produzindo emenose metanoedoequeeaquelesequeetêmemenore proporção,ecomoeoemilhoeeeoesorgo.eAse diferençase nae fermentaçãoe levam e ae alteraçõese noe pHe ruminale ee nae proporçãoe dos e ácidose acéticoe ee propiônicoe formados, ee e portanto, enae quantidadeedeemetanoeproduzida.

Em e relação eà e digestibilidade e dae dieta, e Jonhson e e e Jonhson e (1995)e citaram e que e em e geral, e à e medida e quee aumenta e a e digestibilidade e da e dieta, e ae variabilidade e na e produção e de e metanoe também e aumenta. e Os e autorese apontaramedoisemecanismoseprimáriose queecausameessaevariação.eOeprimeiroe é e a e quantidade e de e carboidratose fermentadaenoerúmen.eEsteemecanismoe apresenta e várias e interações e dieta- animal e que e afetam e o e balanço e entre e ae taxaedeefermentaçãoedeecarboidratoseee

a e taxa e de e passagem. e Um e segundoe mecanismo e que e regula e o e suprimentoe de e hidrogênio e disponível e e e a eposteriore produçãoedeemetano,eocorre eporemeioe daerelaçãoedeeácidosegraxosedeecadeiae curta e produzidos. e Principalmente, e ae relação e acetato:propionato, e que e teme grande e impacto e sobre e a e produção e dee metano. e Se e a e relação e e ácido e acético:e ácido e propiônico e é e 0,5, e a e perda e dee energiaecomoemetanoeseriaedee0%.eSee todoseosecarboidratosesãoefermentadose em e ácido e acético, e e e ácido e propiônicoe não e é e produzido, e a eperda e dee energiae comoe metanoe seriae 33%e (Wolin e ee Giller, e 1988). e Como e a e relação e ácidoe acético: e propiônico e normalmente e variae de, e aproximadamente, e 0,9 e a e 4, e ase perdas e de e metano e correspondentese variam e muito e também. A e produção e de e metano e também e podee ser e afetada e quando e existeme importantes e caminhos e alternativos e dee hidrogênio, e que e embora e escassose podemeincluireoeoxigênio,eácidosegraxose insaturados, e nitratos, e sulfatos e ee crescimentoemicrobiano.

Em e conformidade e comeJonhson e ee Jonhsone(1995),eaeproduçãoedeemetanoe deveesereavaliadaesobeduasecondições:e quandoeoeníveledeeingestãoedeealimentoe é e baixo e e e a e disponibilidade e dee carboidratosenaedietaeéealta,eaeperdaedee energia e na e forma e de e metano e é e alta.e Quando e o e nível e de e ingestão e dee alimentoseéealtoeeeaedigestibilidadeedae dieta e também e é e alta, e ocorre e baixae perdaedeeenergiaenaeformaedeemetano,e indicando e relação e entre e ae digestibilidade e e e o e tempo e dee permanênciaedosealimentosenoerúmen.e Exemplo e de e baixa e ingestão e e e altae disponibilidade e de e carboidratos e nae dieta, e proporcionando e alta e perda e dee energia e na e forma e de e metano e foie observado e por e Kurihara e et e al. e (1999),e em e bovinos e alimentados e come gramíneas e de e clima e tropical, e come perdas e de e energia e de e 10,4% e come

capim-rodese(Chlorise gayana)eee11,4%e com e capim-engleton e (Dicanthium

aristatum).

Segundo e Jonhson e e e Jonhsone (1995), e oe tipo e de e carboidratoe fermentado e influencia e a e produção e dee metano e mais e provavelmente e por e meioe doseimpactosesobreeoepHerumenaleeeae população e e microbiana, e sendo e que e e ae fermentaçãoedaefibraedaeparedeecelulare produzemaioreproporçãoeácidoeacético:e ácidoepropiônicoeeemaisemetano.

Em e conformidade ecom e Blaxter e(1989),e a e moagem e e e a e granulação e dee forrageiras e podem e diminuire acentuadamente e a e produção e dee metano,edevidoeàediminuiçãoedoetempoe de e retenção e em e comparação e come forrageiras e picadas e grosseiramente.e Entretanto, e estes e efeitos e não e sãoe aparentes e quando e a e ingestão e dessase dietaseéerestrita.e

e

2.7- Influênica da qualidade da dieta na produção de metano

Segundo e Johson e e e Jonhsone (1995), e a e qualidade e do e alimentoe fornecido e possui e papel e prioritário e nae taxaedeeemissãoedeemetano.eEmegeral,e dietas e que e proporcionam e alta e taxa e dee digestão e reduzem e a e emissão e dee metano, e visto e que e o e alimento e nãoe permanece e por e tempo e prolongado e noe rúmene(AAFC,e2010).

Ae qualidade e da e forragem e afeta e ae atividadeedeemicrorganismosenoerúmene e e a e produção e de e metano. e Espéciese forrageiras, e processamento e dae forragem, e proporção e de e volumoso e nae dieta e e e origem e dos e grãos e tambéme influenciameaeproduçãoedeemetanoeeme ruminantes. e A e produção e de e metanoe tende ea e diminuire à e medida eque eo e teore deeproteínaedaedietaeaumenta,eeeelevar- se e à e medida e que e o e teor e de e fibras e dae dieta e aumenta e ( e Johnson e e e Johnson,e 1995;eKuriharaeeteal.e,e1997).

3 Material e Métodos 3.1 Local e Condições Climáticas IdemeCapítuloeAnterior 3.2 Animais Utilizados e Instalações Experimentais IdemeCapítuloeAnterior 3.3- Tratamentos e Arraçoamento IdemeCapítuloeAnterior

3.4 Manejo dos animais e adaptação à câmara respirométrica

As e pesagens e dos e animais e forame realizadaseaecadae14edias,esempreenoe mesmo e horário, e às e 8h, e imediatamentee antes e da e alimentação e da e manhã. e Eme todaseasepesagenseoseanimaisetiverame seu e peso e vivo e determinado e por e doise diaseconsecutivos.eCasoehouvesseeumae diferença e entre e os e valores e superior e ae 2%, e este e animal e era e pesadoe novamenteeumaeterceiraevezeeeoevalore mais e discrepante e era e descartado,e sendo e utilizada e para e as e avaliações e ae média e dos e dois e valores e maise semelhantes.

Durante e o e período e de e adaptaçãoe dos e animais e às e instalaçõese experimentais, e estes e foram e tambéme adaptados e à e câmara e respirométrica.e Diariamente e um e dos e animais e erae deslocado e para e o e interior e da e câmara,e ondeerecebiaeosetratosediáriosedeerotinae e e permanecia e no e interior e desta e até e oe dia e seguinte. e No e início e dase mensurações e na e câmara e todos e ose animaisejáehaviamepassadoeporeláepeloe menos e três e vezes. e As e condiçõese internasedaecâmaraeduranteeaseleiturase

foram e controladas e por e meio e de e ume sistema e automatizado e de e are condicionado, e e e umidificadores e oue desumidificadores, e sendo e que e ase médias e de e temperatura e e e umidade e noe interior e do e equipamento e foram e dee 23,2°Ceee83,3%,erespectivamente.

3.5 Ensaio de Digestibilidade

A e partir e do e início e do e períodoe experimentaleforamerealizadaseaecoletae e e as e pesagens e das e sobras e diárias,e imediatamentamente e antes e doe arraçoamento e da e manhã, e para e ae determinaçãoedoeconsumoedeeGSepeloe animal. e Logo e no e início e do e mês e dee novembro e foi e realizado e o e ensaio e dee digestibilidadeeparaeaedeterminaçãoedae excreção e de e GS e fecal e total, e come duração e de e cinco e dias, e sendo e que e ae metodologia e utilizada e foi e a e de e coletae total e de e fezes. e Todo e o e materiale excretado e pelos e animais e foi e colocadoe dentro e de e uma e caixa e localizada e atráse de e cada e baia e (Figura e 9), e a e qual e foie identificada e com e os e respectivose números e de e cada e animal. e O e materiale contido e nas e caixas e foi e pesado e ee amostrado e duas e vezes e ao e dia,e imediatamente e antes e dose arraçoamentosedaemanhãeeedaetarde.

As e sobras e foram e pesadas e ee amostradas e diariamente e pela e manhã,e imediatamente e antes e do e primeiroe arraçoamentoedoedia.eAedietaeoferecidae foi e amostrada e diariamente, e após e ose arraçoamentosedaemanhãeeedaetarde.

Figurae9-eColetaetotaledeefezes

Todas e as e amostras e continhame cerca e de e 200g e do e material e fresco,e sendoeidentificadaseeecongeladaseparae a e realização e de e análises e posteriores.e Aoefinaledoeperíodoedeecoleta,etodasease amostras e foram e descongeladas e àe temperatura e ambiente e e e secas e eme estufaedeeventilaçãoeforçadaeàe55°Cepore 72h. e Após e a e secagem e o e material e foie moído e em e moinho e estacionárioe “Thomas-Wiley”,emodeloe4,eemepeneirae de e 1 e mm, e e e acondicionado e eme recipientes e plásticos e bem e fechados,e com e identificações e nas e tampas e e e nae lateraledosepotes.

Para e as e amostras e de e fezes e forame feitas e amostras e compostas e para e cadae animaledaeseguinteeforma:ecomebaseenae análise e de e matéria e pré-seca e a e 55°C,e foram e realizados e os e cálculos e para e ae determinação e da e excreção e total e dee fezesenaebaseedaematériaepré-seca;eeme seguida e foi e determinada e a e proporçãoe de e cada e amostra, e dia e e e horário e dee coletae(manhãeouetarde),eparaeformareae amostraecompostaedeefezeseparaetodoe oeperíodo.

Para e as e amostras e de e sobrase também e foi e feita e uma e amostrae compostaeparaecadaeanimalenaebaseedae matéria e pré-seca, e sendo e calculada e ae quantidade e de e sobras e total e para e oe período e de e amostragem.e Posteriormente e foi e determinada e ae proporção e da e amostra e composta, e oue seja,eaequantidadeedeesobrasedeecadae dia e para e a e obtenção e da e amostrae composta e de e forma e que e esta e últimae represente e quantitativamente e ee proporcionalmente e todas e as e sobrase coletadas e no e período. e Quanto e aose alimentos e fornecidos, e estes e tambéme foram e amostrados e e e processados e dee forma e semelhante e às e amostrase compostasedasesobras.

Para e as e amostras e de e alimentoe oferecido, e sobras e e e fezes, e forame

realizadaseaseanálisesedeeGSeae105°C,e PB,eEEe(AOAC,e1980),eFDN,eeecinzase (VaneSoesteeteal.,1991).e

Os e coeficientes e de e digestibilidadee aparente e foram e calculados e segundoe CoelhoedaeSilvaeeeLeãoe(1979).e

3.6 Determinação da

produção de metano

Aedeterminaçãoedaeproduçãoediáriae de e metano e foi e realizada e nos e animaise por e meio e da e câmara e respirométrica,e utilizando-se e a e técnica e de e circuitoe aberto, e conforme e descrito e no e capítuloe 1.

Após e a e calibração e dose analisadores, e realizada e diariamente,e utilizando-se e gases e de e concentraçãoe conhecida, e o e animal e era e pesado e ee

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