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Passo 6. Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado; Passo 7 Retorno ao grupo tutorial para rediscussão do problema frente aos novos

7. REVISÃO SISTEMÁTICA

A pesquisa feita para esta revisão segue a metodologia de mapeamento sistemático, que segundo [Araújo et al. 2016], permite categorizar, identificar lacunas e áreas de desenvolvimento do tema para trabalhos futuros, obter estudos primários sobre o estado da arte acerca da pesquisa proposta. O mapeamento realizado, utilizou a base de dados Google Acadêmico, considerou para a análise, trabalhos publicados nos últimos cinco anos (2014 - 2019), e definiu strings em Português.

Na primeira tentativa, fizemos uma busca ampla sem uso de parênteses, e utilizamos a string: “PBL para acompanhamento de aprendizagem em escola de programação” que por sua vez obteve 307 (trezentos e sete) resultados como resposta. Porém estes resultados não refletem somente nosso objeto de pesquisa, pois trouxeram assuntos que tratam por exemplo de diversos tipos de acompanhamento, diversos tipos de aprendizagem, diversos tipos de escola, e que tratam de PBL em outros contextos. Deste modo, definimos três strings que utilizam os termos chaves combinados a saber e

Busca Descrição dos termos chaves Encontrados

1 "Arquitetura de aprendizagem" and "aprendizagem

baseada em problemas"

2

2 "Metodologia de acompanhamento" and "aprendizagem

baseada em problemas"

2

3 "Formação humanitária" and "aprendizagem baseada em

problemas"

0

Tabela 2: Catalogação dos trabalhos por busca

Busca 1 - No eixo de busca "Arquitetura de aprendizagem" and "aprendizagem baseada em problemas" a pesquisa realizada na base de dados do Google Acadêmico, retornou 2 (dois) trabalhos, a saber:

a) AAP - UM AMBIENTE PARA APRENDIZAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Em que Chagas (2014) versa que a aprendizagem de programação de computadores tem sido objeto de estudo de vários grupos de pesquisa em todo o mundo e que os fatores que contribuem para que ela continue sendo um problema complexo, estão relacionados às múltiplas habilidades e às múltiplas etapas do processo de programação, considerado difícil e que resulta em baixo desempenho e muitas reprovações. Na sua pesquisa, trata da criação de um ambiente de apoio à aprendizagem de programação, em suas várias etapas, e define um ambiente composto de recursos computacionais para suporte a implementação de várias Arquiteturas Pedagógicas úteis para a aprendizagem de programação.

b) A apropriação tecnológica sob a perspectiva social e sua contribuição para a plasticidade de AVAs: uma etnografia digital em um curso de Medicina

Em Ferreira (2018), afirma que a tecnologia da informação (TI) tem permeado diversos aspectos da vida social, seja em espaços domésticos ou laborais. Porém, no âmbito da Educação, a simples adoção de TI não significa que as pessoas tenham se apropriado dela. A pesquisa tem como objetivo definir os requisitos da plasticidade Moodle no curso

de Medicina do Campus Acadêmico do Agreste da UFPE, a partir da perspectiva social da apropriação tecnológica. Para atingir tal propósito, define como estratégia metodológica a combinação de etnografia digital e procedimentos de análise da Grounded Theory, para produção e análise dos dados, através de uma ferramenta computacional.

Busca 2 - No eixo de busca "Metodologia de acompanhamento" and "aprendizagem baseada em problemas" a pesquisa realizada na base de dados do Google Acadêmico, retornou 2 (dois) trabalhos a saber:

a) Reflexões sobre a prática de supervisão no Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e no Programa Mais Médicos

Em CASTRO(2015), temos que a Saúde é um direito social conquistado, e a efetivação deste direito só se cumpre com o enfrentamento dos seus dois principais entraves: financiamento em saúde e gestão dos recursos humanos em saúde. O Brasil tem lidado com a questão dos recursos humanos em saúde através de programas governamentais que têm por finalidade o provimento de profissionais e a melhoria da qualidade da formação destes. O trabalho objetiva refletir e analisar, a partir da experiência do Sujeito- Pesquisador e supervisor do Programa Mais Médicos, sobre o papel da supervisão prática nestes programas, suas potencialidades e limites como ferramenta pedagógica.

b) Um olhar sobre os exames de biologia e geologia:da sala de aula à formação de professores classificadores

Já Lima (2014), apresenta um relatório de atividade profissional, reflexivo sobre uma experiência de prática pedagógica. No plano formativo destaca e fundamenta as vertentes que deram sentido a formação contínua de forma contextualizada e qualificada.

Buscas 3 - No eixo de busca "formação humanitária" and "aprendizagem baseada em problemas" a pesquisa realizada na base de dados do Google Acadêmico, retornou a seguinte resposta a saber: Sua pesquisa - "formação humanitária" and "aprendizagem baseada em problemas" - não encontrou nenhum artigo correspondente publicado desde 2014.

Os detalhes quantitativos dos resultados encontrados no motor de busca, podem ser visto na Tabela 3, na qual são apresentados de acordo com o ano de publicação dos resultados obtidos. Busca 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Total 1 1 0 0 0 1 0 2 2 1 1 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 0 0 0 Total 2 1 0 0 1 0 4

Tabela 3: Resultados Quantitativo das buscas

Abordamos estes elementos discutidos até aqui, para auxiliar a traçar o contexto em que surgiu esta pesquisa, e para ajudar a compreender alguns elementos que estão por trás do cenário do problema de pesquisa em análise. Diante disso, no capítulo seguinte, passa-se a discutir a metodologia adotada neste trabalho.

8. METODOLOGIA

Conceitualmente o termo Arquitetura2 significa a arte e a técnica de projetar uma

edificação ou um ambiente de uma construção. É o processo artístico e técnico que envolve a elaboração de espaços organizados, criativos e inovadores para abrigar diferentes tipos de atividades humanas. É a disposição das partes ou dos elementos que compõem os edifícios ou os espaços urbanos em geral e compõe-se pelo conjunto dos princípios, normas, técnicas e materiais, para criar um espaço arquitetônico. Etimologicamente, a palavra arquitetura se originou a partir do grego arkhitekton, junção dos termos arkhé ("principal") e tékhton ("construtor" ou "construção"). No entanto, antes de chegar à Língua Portuguesa a palavra foi absorvida pelo latim, architectus.

Em Lacerda (2017) vemos que o termo Arquitetura da Informação foi originalmente proposto pelo arquiteto Richard Saul Wurman em 1976, durante uma palestra no evento The Annual American Institute of Architects Conference, que o definiu como a “ciência e a arte de criar instruções para espaços organizados”. Ele coloca a questão da busca, da organização e apresentação da informação como forma análoga aos problemas da arquitetura de construções físicas, que devem servir às necessidades de seus moradores; assim o arquiteto precisa levantar essas necessidades, organizá-las em um padrão coerente que determine sua natureza e suas interações, e projetar uma construção que satisfaça a estas questões.

Seguindo os pressupostos arquitetônicos e como resposta à necessidade de enfrentamento às altas taxas de evasão e, ao mesmo tempo, à necessidade do fomento de ações que promovam a formação humana ao longo da vida, formação em saúde e em programação, de forma ativa e significativa, por meio desta pesquisa foi elaborado e implementado na Escola de Programação arquitetura metodológica própria, baseada em PBL (Problem Based Learning) para acompanhamento da aprendizagem e processo de formação humanitária dos alunos, conforme figura 4.

Esta arquitetura metodológica adotada no ambiente de aprendizagem ativa da Escola de Programação do LAIS, tem os seguintes componentes (Figura4), que foram definidos a fim de fornecer os elementos necessários para a execução de um processo de aprendizagem, que atende as demandas que surgem no Laboratório a partir da solução de problemas reais, a utilização de ferramentas, o compartilhamento e integração entre os conhecimentos produzidos entre diferentes áreas do saber, as atividades colaborativas, a aprendizagem significativa, o modelo do aprendiz (habilidades) e o modelo de estratégias de acompanhamento, além da coordenação e avaliação necessária na união desses elementos.

Figura 5 - Arquitetura de Acompanhamento de Aprendizagem da Escola de Programação

Fonte: Autoria própria

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