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A Lei da Anistia (Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979), conforme Corrêa (2019), é oriunda de um movimento criado ao final da Ditatura Militar no Brasil, que buscava anistiar aqueles que se opuseram ao regime ditatorial imposto no território nacional.

Muito embora a luta pela anistia tenha nascido entre os familiares dos presos ou exilados políticos (CORRÊA, 2019), a lei que a possibilitou foi editada no período do Regime Militar, de modo que, conforme explica Fernandes (2019), dentro dos anistiados não se

encontram apenas os opositores ao regime, mas também os militares que se encontravam no poder, de modo que seus crimes restaram impunes, diante dos ditames do dispositivo legal.

Com efeito, podemos verificar no artigo 1º da Lei nº 6.683/79 (BRASIL, 1979, n.p):

Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares

O referido diploma legal buscou anistiar a todos os que cometeram crimes políticos à época do governo militar, estes inclusos. Azevedo (2019, n.p.) destaca que:

O caput do art. 1º inicialmente dá a entender que todos os crimes políticos ou conexos – de qualquer das partes conflagradas – teriam sido anistiados. Entretanto, o seu parágrafo segundo exclui as pessoas que já haviam sido condenadas criminalmente pelos crimes ali elencados. Ocorre que, em 1979, só haviam sido legalmente apurados os crimes de uma das partes. Só os opositores do regime, só os militantes da luta armada, é que tiveram seus crimes investigados e processados. Quando da aprovação da lei, os movimentos de luta armada já haviam sido vencidos. O auge da guerrilha urbana acorreu entre 1968 e 1970. A partir de 1971 os grupos são esfacelados, com a execução, prisão ou banimento da maioria de suas principais lideranças. As últimas ações armadas da guerrilha urbana ocorreram em 1973. Também entre 1973 e 1974 foram executados todos os militantes que ainda permaneciam no Médio Araguaia, única guerrilha rural que chegou a promover ações de combate armado ao Regime.

Desta forma, muito embora o dispositivo legal tenha perdoado aqueles que se encontravam exilados ou presos sem julgamento, não se pode dizer que o mesmo aconteceu àqueles que já haviam sido julgados durante o regime militar.

Contudo, após o fim do regime ditatorial e início da redemocratização, passou-se a discutir a necessidade de investigação quanto aos crimes cometidos pelos militares, enquanto no poder.

Diante destes questionamentos, emanados pelos familiares de desaparecidos ou mortos durante a ditatura no Brasil ou por órgãos de proteção aos Direitos Humanos, passou- se a discutir no país a possibilidade de investigação de tais crimes diante da Lei da Anistia.

A lei de anistia brasileira vem sendo questionada por diversos segmentos da sociedade por ter beneficiado torturadores e violadores de direitos humanos. Em outubro de 2008, a Ordem dos Advogados do Brasil ingressou com ação perante o Supremo Tribunal Federal para que este declare que a lei de anistia não contempla os crimes de policiais e militares cometidos durante o regime militar (JORNAL A FOLHA DE SÃO PAULO, 2009). Isto significaria a possibilidade de processamento e condenação de milhares de envolvidos nos crimes da ditadura que se beneficiaram com a referida lei.

Conforme se amealha do trecho acima apresentado, a insatisfação social alcançou patamares tão elevados que foi apresentado ao STF, na forma da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF – nº 153, pedido para declarar inconstitucional a Lei da Anistia.

Teixeira (2019, n.p.) explica a ADPF:

A ADPF 153 é uma ação declaratória de preceito fundamental protocolada pela OAB, perante o STF, com o intuito de questionar a validade da Lei de Anistia (6.683/79) perante os representantes dos Estados (especialmente, policiais e militares), que praticaram atos de tortura , durante o regime militar.

No mesmo sentido, explanam Silveira e Meyer (2019, n.p.):

[...]

Referida ação foi proposta sob o fundamento de que a Lei de Anistia brasileira ao perdoar os crimes cometidos durante o regime militar violou o rol de direitos e garantias fundamentais elencado na Constituição de 1988, principalmente, a imprescritibilidade do crime de tortura e a proteção da dignidade da pessoa humana, bem como o direito à verdade e à memória histórica.

A ADPF 153 que questionou a recepção da Lei de Anistia, em face da Constituição Federal de 1988, fundamentou-se na violação do princípio democrático e republicano e da dignidade da pessoa humana. Alegou-se que os atas de violação da dignidade humana não se legitimam mediante uma reparação pecuniária (Leis 9.140/1995 e 10.559/2002) concedida às vítimas ou aos seus familiares, na medida em que os responsáveis por atas violentos, ou aqueles que comandaram esses atas, restariam “imunes a toda punição e até mesmo encobertos pelo anonimato”.

O Ministro Eros Grau, relator, votou pela improcedência da demanda. Conforme explica Maffei (2019), o ministro entendeu que a Lei da Anistia se deu em um momento histórico em que a sociedade desejava esquecer o passado e seguir em frente.

Conforme pode se extrair do dispositivo do acórdão relativo ao julgamento da ADPF 153 (BRASIL, 2019), em abril de 2010 o plenário da Corte decidiu, por maioria, que a Constituição Federal de 1988 recepcionou a Lei da Anistia. Conforme comentam Silveira e

Meyer (2019), entendeu o colegiado que a Lei da Anistia é um pacto que “possibilitou a redemocratização” do país, transformando o dispositivo legal em uma espécie “acordo pré- constituinte”

Antunes (2017, p.159-160, apud CITTADINO, 2012, p. 130), resume, sucintamente, os votos dos ministros:

Nos votos, ministros e ministras destacaram existir, em suma: a) Concordância acerca da interpretação do contexto histórico no qual a Lei da Anistia foi promulgada. Os ministros identificaram, no Brasil, circunstâncias históricas e políticas que permitem considerar a Lei de Anistia o resultado de um pacto político que contou com a efetiva e ativa participação da sociedade civil; b) Reconhecimento do caráter bilateral da anistia definida na Lei n˚ 6.683/79, que atingiu igualmente tantos os adversários da ditadura militar quanto os agentes responsáveis pela repressão; não teria havido, no Brasil, um modelo de auto-anistia; c) Admissão da indulgência soberana do Estado, que pode anistiar não apenas os delitos de natureza política, mas igualmente outros ilícitos penais; historicamente, a legislação brasileira sobre anistia sempre incluiu os chamados “crimes conexos”; d) Entendimento de que o Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de que não cabe revisão criminal quando o pedido se basear em mudança de interpretação da lei; e) Defesa da prescrição penal em face dos mais de 30 anos transcorridos após a promulgação da Lei da Anistia; f) O direito à verdade e à memória pode ser assegurado à sociedade brasileira, identificando responsabilidades históricas, sem que para tanto seja necessário alterar a interpretação da Lei de Anistia.

Cooper (2019, n.p.) explica o entendimento dos ministros:

Para a maioria dos ministros a lei da anistia é justificada por ter sido fundamental para a pacificação e a reconciliação nacional na transição para a democracia. Ao louvarem o suposto “acordo” que permitiu a lei, alguns ministros reconhecem que a anistia de 1979 foi a anistia possível, não a ideal. Na construção desta ideia, alguns ministros pontuam como o cenário que cercava a promulgação da lei era dominado por incertezas. Para o ministro relator, em 1979 a batalha ainda não estava ganha; a redemocratização não estava dada, foi conquistada, e de forma grandiosa.

Silveira e Meyer (2019) apontam ainda que a decisão dos ministros se baseia, também, na independência dos poderes, afirmando a corte que não pode o judiciário intervir na tarefa que pertence ao legislativo uma vez que esse, quando da constituinte de 1988, teria acolhido a Lei da Anistia no ordenamento legal.

Cumpre salientar, por oportuno, que o julgamento da ADPF pelo STF ocorreu antes da sentença proferida pela CIDH.

Diante da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, abriu-se novamente a discussão acerca da legalidade da Lei da Anistia. Com efeito, conforme citam Lima e Val (2017), em 15 de maio de 2014 um partido político do Brasil ingressou com nova ADPF perante o STF (ADPF 320/DF) pugnando, à luz da decisão proferida pela CIDH, que seja declarado pelo colegiado que a Lei da Anistia não se aplica aos crimes de graves violações aos direitos humanos.

Apontam Lima e Val (2017, p.129):

Dessa forma, visa o PSOL que o STF determine a todos os órgãos do Estado brasileiro que dêem cumprimento integral aos doze pontos decisórios constantes na sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e, dessa forma, se cumpra os artigos 1o , I e II, 4o , II e 5o , § 2o da Constituição Federal e do art. 7o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias de 1988

Frisa-se, novamente, que o STF já aplicou regras previstas no Pacto de São José da Costa Rica em face de leis nacionais – inclusive constitucionais – que vão de encontro às disposições internacionais de Direitos Humanos.

Neste sentido afirma Antunes (2017, p.164):

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já utilizou como referência a Convenção Americana de Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica, ao menos na apreciação de dois casos: no julgamento da prisão civil por dívidas do depositário infiel e na definição sobre a obrigatoriedade do diploma de curso superior para o exercício do jornalismo.

Por oportuno e, para dar ênfase ao posicionamento, colaciona o dispositivo constitucional tacitamente revogado pelo STF (BRASIL, 2019, n.p.):

CF/88, Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...]

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

Verifica-se que é expressamente prevista na Constituição Federal a possibilidade de prisão civil do depositário infiel, contudo, aplicando o princípio pro homine, entendeu a corte do STF que tal previsão constitucional encontra-se revogada pelas disposições do Pacto de São José da Costa Rica

Acerca da possibilidade de nova discussão sobre a legalidade da Lei da Anistia, Ressaltam Weimer e Saldanha (2019, n.p. apud ROESLER, 2012):

Ratifica-se que essa questão não atingiu o seu ápice, vez que há a mencionada decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que “reabre o cenário e lança para o futuro novos desafios e soluções” (ROESLER, 2012). A aludida Corte já conseguiu a anulação de Leis de Anistia do Peru e do Chile, que isentavam o Estado e seus subordinados de responsabilidades criminais pelo cometimento de tortura ocorrido em suas ditaduras. Salienta-se, também, que o descumprimento das decisões da Corte implicaria ao Brasil a aplicação de sanções internacionais e até a sua exclusão da Organização dos Estados Americanos.

Antunes (2017, p. 173) afirma que:

O julgamento do caso Gomes Lund vs. Brasil suscitou a incompatibilidade entre a decisão do STF no julgamento da ADPF n˚ 153 e a Convenção Americana de Direitos Humanos, e reforça a influência dos direitos humanos internacionais nos ordenamentos nacionais.

Moraes (2013) defende que em razão de ter o Brasil ter aceito a jurisdição obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos, deverá executar o decisum. Neste sentido, entende que a decisão proferida não afronta a soberania do Brasil, haja vista que este se submeteu à jurisdição da CIDH de maneira voluntária.

Com efeito, a Corte Interamericana de Direitos Humanos vem acompanhando o cumprimento da decisão pelo Brasil. Sobre o acompanhamento, informam Vedovato e Camargo (2017, p.229):

Nesse sentido, inclusive, em 17 de outubro de 2014, em supervisão do cumprimento da sentença proferida no caso Gomes Lund, a Corte Interamericana constatou que a interpretação dada pelos magistrados brasileiros à Lei de Anistia ainda configura um grande obstáculo à persecução penal dos agentes responsáveis por crimes cometidos no período ditatorial, mesmo após a condenação do Estado brasileiro a garantir que a Lei 6.683/79 deixasse de representar um empecilho a este objetivo

Lima e Val (2017) asseveram que, ao descumprir a decisão proferida pela CIDH, nosso Estado está se colocando em uma posição de violação ao Tradado de São José da Costa Rica, que determina que os Estados acatem de imediato as decisões proferidas pela Corte.

Destarte, diante das obrigações assumidas pelo Estado quando tornou-se signatário do Pacto de São José da Costa Rica, verifica-se que o Brasil reconheceu a competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos bem como a força de suas decisões, não se demonstrando crível que deixará de cumprir o decisum exarado no caso Gomes Lund e Outros

CONCLUSÃO

Muito embora as normas internacionais que versam sobre Direitos Humanos, bem como os tratados que versam sobre ditas normas, sejam concebidas e aceitas internacionalmente como normas jus cogens, sobrepondo-se aos regimes legais dos Estados, verifica-se, no Brasil, uma relutância em se adotar os pareceres e julgamentos proferidos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, sobretudo naqueles que interferem, de alguma forma, na soberania de nosso Estado.

Neste sentido, há de se observar que, diferentemente do entendimento da CIDH, o Supremo Tribunal Federal adota o entendimento que o Controle de Convencionalidade deverá ser exercido internamente pelo Estado signatário do Pacto de São José da Costa Rica, sob o viés constitucional, ou seja, para o STF, as decisões proferidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos deverão ser analisadas e executadas mediante a análise de nosso ordenamento jurídico interno.

Já para a CIDH, o Controle de Convencionalidade deverá ser observado pelo viés da norma mais benéfica aos Direitos Humanos, de modo que entende o Órgão que suas decisões, no que tangem violações aos Direitos Humanos, devem ser executadas ex officio pelos Estados signatários, que reconheceram sua competência e jurisdição, bem como se comprometeram a executar suas decisões.

A dicotomia ganha ainda mais força em nosso Estado por não haver um órgão ou procedimento específico para a execução das decisões proferidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos que, diferentemente de decisões estrangeiras, não necessitam passar pelo procedimento de adquirir exequatur. Desta forma, não há um procedimento padrão para o Brasil dar cumprimento às decisões internacionais, como são classificadas as sentenças da CIDH, o que leva à necessidade da interpretação jurisprudencial para, até o presente momento, definir a aplicabilidade da sentença.

Neste sentido, observa-se que os doutrinadores e pesquisadores do direito internacional público entendem, de forma majoritária, que nosso Estado, ao ter ratificado e reconhecido a competência e jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos, também se comprometeu em executar suas decisões, sob pena de sanções previstas no Pacto de São José da Costa Rica.

Quanto ao Controle de Convencionalidade, pôde-se perceber da realização do presente trabalho, que os doutrinadores, em sua maioria, adotam do entendimento da CIDH, acordando que as decisões e normas internacionais que versam sobre Direitos Humanos devem ser sobrepor ao ordenamento jurídico do Estado, adquirindo força supraconstitucional.

Ainda, o próprio Supremo Tribunal Federal adotou entendimento semelhante ao julgar os Recursos Extraordinários nº 349703 e 466343, bem como o Habeas Corpus nº 87585, que versavam sobre a impossibilidade da prisão civil em razão de depositário infiel, aceitando-a apenas nos casos de inadimplemento voluntário e inexcusável de pensão alimentícia. Nesse momento a corte nacional revogou sua súmula nº 619 adotando, inclusive, entendimento diverso da própria Constituição Federal, que prevê a prisão civil do depositário infiel (artigo 5º, inciso LXVII). Desta forma, verifica-se a aplicação do princípio pro homine, uma vez que o STF reconheceu as disposições internacionais de Direitos Humanos que versam sobre as liberdades individuais (Pacto de São José da Costa Rica, Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos da ONU e a Declaração Americana dos Direitos da Pessoa Humana) em detrimento da norma constitucional, deixando-a suspensa.

Desta forma, muito embora tenha o Supremo Tribunal Federal entendido, quando do julgamento da ADPF nº 153, que a Lei da Anistia foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, não há nada que obste a execução e aplicação da sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em nosso Estado, haja vista que a Lei da Anistia, manifestamente, fere institutos internacionais de Direitos Humanos, entendimento este adotado pela CIDH bem como pela maioria dos juristas e pesquisadores da área, devendo-se observar a doutrina do Controle de Convencionalidade sob a ótica adotada pela própria Corte Interamericana de Direitos Humanos, em razão do princípio pro homine buscando-se a máxima eficácia da proteção aos Direitos Humanos.

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