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Ritua! de 'utoIniciação )at-nica

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(s 1ituais &atânicos -or =enix Jonstant

W de suma importância deixar claro #ue o presente ritual não far de voc O nem de ninguém O um satanista, se voc L não se sente e se v assim. -oder!amos dizer #ue a iniciação se divide em duas etapas. A primeira etapa é interior e consiste em estudo, reflexão, meditação, percepção e

transformação. &em passar por ela, de nada adianta a segunda etapa, #ue é a exterior. 1ealizar uma cerim7nia de iniciação sem ter passado pela primeira etapa seria o e#uivalente a comprar um

diploma sem ter estudado nada. (u seLa, é o caso de uma pessoa #ue anseia por ostentar um t!tulo apenas, e exib!+lo com orgul"o leviano seLa para si mesmo ou outras pessoas. ( ritual de iniciação funciona como uma formatura, l"e conferindo um t!tulo devido aos seus con"ecimentos ad#uiridos. Alguém pode se perguntar agoraB '$as se não "aver ninguém para me avaliar, como vou saber #uando serei digno e merecedor distoS* A resposta é simplesB como eu disse no in!cio, #uando voc se sentir um satanista naturalmente. <ma auto+avaliação sincera é o #ue basta. ( &atanismo é a religião do sem+mestre, e além disso, nele sua opinião é a mais importante de todas. 6ntão se na sua opinião voc é mesmo um satanista, não precisa buscar avaliações al"eias e exteriores. 6ntretanto, é evidente #ue s; 'con"ecimentos ad#uiridos* não bastam para 'fazer* de voc um satanista.

(bviamente, é preciso também /D6N8/=/0A`T(.  muitos estudiosos do tema adeptos de outras religiões. $as o #ue é identificaçãoS W enxergar no &atanismo um espel"o, enxergar voc mesmo e recon"ecer+se um satanista. W natural #ue muitos leitores se perguntemB '$as #ual a utilidade de um ritual de auto+iniciação satânica se voc L se considera um satanistaS* $uitas pessoas sentem a necessidade de formalizar e oficializar sua 'adesão* ao &atanismo através de uma cerim7nia. 6ste ritual foi escrito para preenc"er esta lacuna. De #ual#uer forma, é bom lembrarB tudo o #ue voc  precisa fazer para ser um satanista é passar a viver como um. Além disso, não é poss!vel 'virar* um

satanista, voc simplesmente nasce assim ou não. 6ste ritual é um modo de proclamar ao <niverso o auto+recon"ecimento de #ue voc é um satanista. 6m outras palavras, é uma forma de dizer 'eu  percebi #ue sou um satanistaP*

Algumas pessoas ac"am #ue é preciso colocar alianças e se casar no civil e religioso para se poder dizer #ue são casadas 'mesmo*, outras dispensam isso e simplesmente vão morar Luntas O mas levam uma vida igual a dos casais 'oficiais* e não ficam devendo em nada para eles. ( mesmo se

aplica a#ui, e esta analogia evidencia a importância da primeira etapa. Afinal, voc se casaria com alguém #ue con"eceu "oLeS 2ogicamente, primeiro vem um namoro, depois o noivado, e finalmente o casamento. -ortanto, não colo#ue o carro na frente dos bois. oLe em dia parece #ue a maior parte das pessoas est mais preocupada em conseguir um diploma do #ue realmente con"ecer sua

 profissão, e no (cultismo não é diferente. 8udo ocorre de dentro para fora 3vide big+bang4, então lembre+seB primeiro o trabal"o interior e depois o exterior. 6ste ritual não deve ser encarado muito menos executado de forma leviana e como uma brincadeira.

$A861/A2 N606&&\1/(B

 O Adaga 3pode ser uma simples faca de cozin"a4

 O Altar 3pode+se improvisar um com #ual#uer m;vel de medidas ade#uadas, um m;vel com espel"o acoplado seria perfeitoX como uma c7moda por exemplo4

 O 6spel"o

 O &ino ou pe#ueno gongo 3pode+se substitu!+los simplesmente batendo a adaga no clice4  O $anto branco 3uma camisaMcamiseta + sem estampas + e calças brancas também podem ser

usadas4

 O 0lice contendo vin"o

 O <ma vela vermel"a e h velas negras

 O <ma corda fina 3pode ser um barbante ou fio dental4 -16-A1A`T(B

:ista+se de branco e amarre a corda em seus dois pulsos, como uma algema. &eu comprimento deve ser grande o bastante para l"e dar liberdade de movimento com as mãos e braços. ( altar deve ser  posicionado no centro da câmara, de modo #ue #uando o celebrante estiver de frente para ele fite o

&ul. &obre o altar ficam o espel"o, sinoMgongo, adaga, clice com vin"o e a vela vermel"a O a vela deve ficar no centro do altar L estando acesa. As outras #uatro velas negras restantes devem ser  posicionadas nos pontos cardeais, mas devem permanecer apagadas por en#uanto.

0A$AND( (& <A81( -1N0/-6& D( /N=61N(B

-egue a adaga e o sinoMgongo 3ou o clice para ser batido com a adaga4.

=rente K vela do &ul, to#ue o sinoMgongo trs vezes lentamente, deixando o som produzido ressoar. 0om sua mão es#uerda aponte a adaga para a vela e digaB

'&atã, &en"or do =ogo. 8e invoco para ser testemun"a de min"a libertação e renascimento. Acendendo esta vela, faço+o presente a#ui esta noite.* Acenda a vela.

1epita este mesmo procedimento nos outros pontos cardeais em sentido anti+"orrio, substituindo as palavras e nomes necessriosB

2esteB 2)cifer O Ar   NorteB %elial O 8erra

(esteB 2eviatã O \gua A -1(02A$A`T(B

Ap;s ter acendido as #uatro velas, fi#ue de frente para o altar fitando+se no espel"o e aponte a adaga na direção do seu reflexo 3com a mão es#uerda4, recitandoB

'6u me recon"eço como meu pr;prio deus, pois o "omem é o )nico ser com o poder de criar e destruir de #ue se tem con"ecimento. Não " nen"um ser #ue interfira no destino do "omem além dele mesmo. 6m meu altar, a )nica imagem presente é a min"a, pois esta é a )nica imagem digna de adoração. 6u ol"o no fundo dos meus ol"os e recon"eço tu, &atãP 6u sou teu reflexo neste mundo. -ois eu me recuso a servir e adorar #ual#uer ser, assim como tu. 6u ol"o para todos os dem7nios do /nferno, e não sinto medo, mas recon"eço irmãos. 6u ol"o para todos os anLos do -ara!so, e não veLo salvadores, mas sim os arautos da mentiraP 6u ol"o para Deus, e não veLo um pai bondoso e  Lusto, mas sim o maior de todos os déspostas, o tirano inefvelP 6 agora eu ol"o para ti, &atã, e veLo

eu mesmo. 8ornando+me tu, eu sou ve!culo e canal para sua manifestação na 8erra. 6u porto a luz das c"amas do /nferno, eu sou um dos fil"os e "erdeiros de 2)cifer. 6u levantei o véu de Deus e vi sua verdadeira face. 6u arran#uei sua mscara e vi a verdade. 6u recon"eci #ue os papéis de "er;i e vilão no drama do <niverso estão invertidos, e eu me recuso a ser um mero espectador ou figurante. 6u recon"eço o -ara!so como o crcere de servos, e o /nferno como a morada de reis emancipados e independentesP 0omo uma criança curiosa, atra!do pelo proibido eu vaguei na escuridão da noite, e l nada encontrei. Nen"um espantal"oP 6ntão eu ol"ei para mim, e percebi, eu sou o espantal"o do #ual eles falavamP -ois eu era o )nico #ue l estava. 6u sou &atãP 8u me libertaste, &atãP 8u me fez ver além. Agora para mim não " fronteiras nem limites. 8u rasgaste a venda #ue cobria meus ol"os, e a min"a frente descortina+se o "orizonte negro e infinito repleto de estrelas. 6 então eu  pude ver, eu sou uma destas estrelasP -ara representar min"a liberdade, eu peço #ue tu #uebre esta

)ltima corrente, s!mbolo da escravidão da #ual a "umanidade é v!tima. ue as c"amas do /nferno libertem+meP

3( celebrante #ueima a corda #ue ata seus pulsos na vela do altar.4

As c"amas do /nferno mostraram+me a verdade escondida na escuridão e iluminaram meu camin"o. 6las consumiram todas as mentiras sagradas, reduzindo+as a p; e cinzas. 6sta noite eu renasço livre delas. 6sta noite eu proclamo ao <niverso #ue sou meu pr;prio deus, despido de #ual#uer res#u!cio escravagista do passado. 6sta noite eu abandono a vergon"a de meu pr;prio corpo, pois este é o meu templo, altar vivo e pulsante de sangue e energia. Deve um deus envergon"ar+se de si mesmoS  NãoP 0omo o deus #ue sou, eu ten"o orgul"o de mim. W c"egada a "ora de renascerP A#ui eu

abandono a "ipocrisia, para ser eu mesmo, de corpo, mente e alma. 6u não ten"o vergon"a de ser eu mesmo, mas sim orgul"oP 6u não me restrinLo pela moral, mas Lunto+me aos deuses #ue estão além do bem e do mal. -or acaso um predador sente vergon"a, culpa ou remorso por caçar e alimentar+ seS '8u és mau, portanto eu sou bom.* Nesta f;rmula, é o escravo e a presa #ue falamP A#uele #ue anseia pelo poder deve es#uecer a piedade. -ara um lado da balança subir, o outro precisa descerP A fbula da igualdade foi inventada para confortar os med!ocresP 6u recon"eço a min"a superioridade e não me envergon"o dela, pois deve um rei esconder sua coroa e vestir+se como um plebeuS 6u não lamento por ser diferente, eu me orgul"o de ser distintoP oLe eu cruzarei os portões do /nferno, deixando toda a esperança, pois ela é a bengala e o consolo dos fracos, conformados e covardesP 6u recon"eço #ue o dever de ser 'bom* foi implantado nas massas para mant+las sob controle e no seu devido lugar, limitando+as sem Lamais alçar v7os mais altos. 6u reLeito e me liberto do

mani#ue!smoP -ois eu mesmo sou Deus e &atã.

3( celebrante deve despir+se e ficar totalmente nu O pois foi assim #ue voc nasceu, não foiS 6ntão é assim #ue voc deve 'renascer* também. 0om a mão es#uerda, mergul"e a adaga no clice de vin"o e trace levemente O não v se cortar O um pentagrama invertido na sua testa O assim

representando um batismo. 2argue a adaga sobre o altar. -egue o clice e levante+o com sua mão es#uerda, ol"ando+se no espel"o e oferecendo um brinde a si mesmo.4

Deste momento em diante, somente a ti adorarei e servirei, &atãP Deste momento em diante, somente a mim mesmo adorarei e servireiP

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