Anton Szandor LaV
Anton Szandor LaV
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Os Ritos de Lúcifer
Os Ritos de Lúcifer
No altar do Diabo a
No altar do Diabo acima é abaixo, cima é abaixo, prazer é dorprazer é dor, escuridão é lu, escuridão é luz, escravidão é z, escravidão é liberdade, e loucliberdade, e loucura éura é
sanidade.
sanidade. A câmara do ritual satânico é o A câmara do ritual satânico é o lugar ideal para a lugar ideal para a manifestação de intenções secretas oumanifestação de intenções secretas ou
para ser um verda
para ser um verdadeiro palcio de deiro palcio de perversidade.perversidade.
Agora um dos mais devotados disc!pulos do Diabo
Agora um dos mais devotados disc!pulos do Diabo apresenta detal"adamapresenta detal"adamente todos os rituaisente todos os rituais
satânicos tradicionais.
satânicos tradicionais. A#ui estão os verdadeiros textos de ritos A#ui estão os verdadeiros textos de ritos proibidos tais como a $issa proibidos tais como a $issa Negra eNegra e
o %atismo &atânico, tanto para adultos como
o %atismo &atânico, tanto para adultos como para crianças.para crianças.
'( )nico efeito de proteger o "omem dos efeitos da tolice é enc"er o mundo de tolos.* +
'( )nico efeito de proteger o "omem dos efeitos da tolice é enc"er o mundo de tolos.* + erberterbert
&pencer &pencer
Índice
Índice
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• -refci-refcio da vero da versão em são em portugusportugus
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• /n/ntrtroduoduçãoção •
• 0oncernent0oncernente e aos aos 1ituais1ituais
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• 2e $esse N2e $esse Noir + ( oir + ( -sicodrama -sicodrama (riginal(riginal
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• 2e $ess2e $esse Noir e Noir 3( 13( 1itual4itual4
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• 25air 25air 6pais + A 0erim7ni6pais + A 0erim7nia da Atmosfera da Atmosfera &ufocaa &ufocantente
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• 25air 25air 6pais 36pais 3( 1it( 1itual4ual4
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• Das 8ierdraDas 8ierdrama + A &étima ma + A &étima Declaração Declaração &atânica&atânica
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• Das 8ierdrDas 8ierdrama 3ama 3( 1i( 1itual4tual4
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• Die Die 6le9tri6le9trisc"en :sc"en :orspiele orspiele + A 2ei + A 2ei do 8rapez;idedo 8rapez;ide
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• Die Die 6le9tri6le9trisc"en :sc"en :orspiele3orspiele3( 1i( 1itual4tual4
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• omenagem omenagem a 8a 8c"ort c"ort + <ma + <ma noite noite na montana montan"an"a
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• omeomenagenagem a 8m a 8c"orc"ort 3( 1it 3( 1itualtual44
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• -eregri-eregrinos da nos da 6ra do 6ra do =ogo=ogo..
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• Al+>ilAl+>il?a" ?a" 3( 13( 1itual4itual4..
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• $etaf!$etaf!sica sica 2ovecraft2ovecraftianaiana
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• A 0erim7nA 0erim7nia dos Noia dos Nove @ngve @ngulosulos
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• A /nvocação de A /nvocação de 0t"ul"u 0t"ul"u 3( 1i3( 1itual4tual4
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• (s %ati(s %atismos &atsmos &atânicânicosos
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• ( %at( %atismo ismo &atânico &atânico + 1ito Adul+ 1ito Adultoto
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• ( %atis( %atismo &atânimo &atânico + 0erim7co + 0erim7nia para 0rnia para 0riançasianças
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• ( ( 0on"eciment0on"ecimento o Descon"ecidoDescon"ecido
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Prefácio da versão em português
Prefácio da versão em português
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Anton 2a:eC não foi apenas a mais notvel voz do satanismo no século . Ainda #ue seus Anton 2a:eC não foi apenas a mais notvel voz do satanismo no século . Ainda #ue seus detratores desgostem, a verdade é #ue sem ele
detratores desgostem, a verdade é #ue sem ele o satanismo se#uer teria passado pelo grandeo satanismo se#uer teria passado pelo grande
renascimento #ue passou na c"amada Nova 6ra &atânica, iniciada em EFGG e
renascimento #ue passou na c"amada Nova 6ra &atânica, iniciada em EFGG e ainda marc"andoainda marc"ando
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orgul"osa rumo ao futuro. &eu livro '(s 1ituais &atânicos* 38"e &atanic 1ituals4 é '(s 1ituais &atânicos* 38"e &atanic 1ituals4 é uma importanteuma importante
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parte de seu legado.gado.
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6scrito em EFHI para ser o livro irmão da %!blia &atânica, esta obra cumpre uma função%!blia &atânica, esta obra cumpre uma função
complementar mas evidentemente diferente da primeira incursão de 2a:eC. 6n#uanto a %!blia tem a complementar mas evidentemente diferente da primeira incursão de 2a:eC. 6n#uanto a %!blia tem a função de expor a doutrina satânica e
função de expor a doutrina satânica e dar as principais c"aves da magia materialista, (s dar as principais c"aves da magia materialista, (s 1ituais1ituais
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&atânicos expõe ao leitor um vasto arsenal de cerim7nias para serem realizadas por templos,arsenal de cerim7nias para serem realizadas por templos,
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grottos, capelas e pe#uenos grupos de praticantes.de praticantes.
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(s detal"es e preparações pré+rituais não poderiam ser mais enfatizados e os preâmbulos culturaismais enfatizados e os preâmbulos culturais
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#ue antecedem cada ritual são tão interessantes #uanto as cerim7nias em si.si.
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(s rituais foram criados para libertar a personalidade "umana de seus gril"ões mais criados para libertar a personalidade "umana de seus gril"ões mais comuns,comuns,
celebrar aspectos obscuros da psi#ue, exercitar "abilidades mentais e é claro para
celebrar aspectos obscuros da psi#ue, exercitar "abilidades mentais e é claro para a pura e simplesa pura e simples
diversão e indulgncia dos praticantes. 6n#uanto na %!blia &atânica os rituais
diversão e indulgncia dos praticantes. 6n#uanto na %!blia &atânica os rituais bsicos de destruição,bsicos de destruição,
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compaixão e lux)ria deram uma estética unidirecional a magia satânica, neste livro essa tendnciamagia satânica, neste livro essa tendncia
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explode em uma mir!ade de possibilidades. A#ui 2a:mir!ade de possibilidades. A#ui 2a:eC revela o eC revela o #uão eclético e #uão eclético e multiculturalmulticultural
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podem ser os rituais satânicos. (rituais satânicos. (s ritos possuem ras ritos possuem ra!zes, francesas!zes, francesas, n;rdicas, eslav, n;rdicas, eslavas e rabes e as e rabes e incluiinclui
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ainda cerim7nias inspiradas nos contos de terror e ficção de .-ficção de .-. 2ovecraft. Desta forma, essa obra. 2ovecraft. Desta forma, essa obra
aproxima os satanistas da corrente anloga da magia do
aproxima os satanistas da corrente anloga da magia do caos.caos.
-or fim, a cuidadosa tradução de =enix Jonstant é um agrado K parte aos leitores de l!ngua -or fim, a cuidadosa tradução de =enix Jonstant é um agrado K parte aos leitores de l!ngua portuguesa. =e
portuguesa. =enix ao apresennix ao apresentar ao proLeto $orte &)btar ao proLeto $orte &)bita inc o ban#uete ita inc o ban#uete desta sua traddesta sua tradução #uebrouução #uebrou
com estilo um longo
com estilo um longo LeLum do p)blico lus;fono pelas obras mximas do LeLum do p)blico lus;fono pelas obras mximas do satanismo contemporânesatanismo contemporâneo.o.
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6le conseguiu a façan"a de manter+se fiel a obra original e soube ainda apresentar #uandoobra original e soube ainda apresentar #uando
necessrio notas explicativas e comentrios adicionais #ue
necessrio notas explicativas e comentrios adicionais #ue enri#ueceram sobremaneira o trabal"oenri#ueceram sobremaneira o trabal"o
final. final.
Introdução
Introdução
Object5 Object5 O Obbjjeecctt66 OObbjjeecctt77 Object8 Object8(s 1ituais &atânicos
(s rituais a#ui contidos são descritos com um grau de fran#ueza usualmente não encontrado em um livroMcurso de magia. 8odos eles tem uma coisa em comumB reverenciam os elementos realmente representativos #ue estão do outro lado.
( Diabo e suas obras " muito tempo assumiram vrias formas. Até recentemente, para cat;licos, protestantes eram dem7nios. -ara protestantes, cat;licos eram dem7nios. -ara ambos, Ludeus eram
dem7nios. -ara o oriental, o ocidental foi um dem7nio. -ara o colonizador americano do vel"o oeste, o pele vermel"a foi um dem7nio. ( repulsivo "bito do "omem de elevar a si mesmo difamando outros é um infeliz fen7meno, aparentemente ainda necessrio para o seu bem+estar emocional. Ainda #ue essa regra de proceder esteLa perdendo um pouco de força, para praticamente #ual#uer um algum grupo representa a encarnação do mal. uando um ser "umano cogita a
possibilidade de #ue alguém possa considerar seu modo de agir errado ou maligno, ou #ue sua existncia custe caro ao mundo, esse pensamento é rapidamente banido. -oucos #uerem carregar o estigma de vilão.
$as espere a!... N;s estamos passando por um da#ueles per!odos )nicos na ist;ria em #ue o vilão logicamente torna+se o "er;i. ( culto do anti+"er;i tm exaltado o rebelde e o malfeitor.
Devido ao fato de #ue o "omem não faz nada moderadamente, uma aceitação seletiva de novas e revolucionrias correntes é inexistente. 0onse#uentemente tudo é caos, e #ual#uer coisa #ue for contra as diretrizes estabelecidas acaba valendo, mesmo #ue ela seLa irracional. As causas são muitas. 0omo causa, fre#uentemente o interesse e gosto pela rebelião sobrepuLam uma verdadeira necessidade de mudança. ( oposto tornou+se deseLvel, e esta tornou+se a 6ra de &atã.
/sso pode parecer terr!vel, mesmo #uando a poeira das batal"as baixa, revelando #ue o #ue
realmente precisava ser mudado o foi. (s sacrif!cios, "umanos e outros, terão sido oferecidos, para #ue o desenvolvimento a longo prazo possa então continuar, e a estabilidade retorna. 8al é a
odisséia do século vinte. A aceleração do desenvolvimento "umano atingiu um ponto épico de mudança. As evasivas teologias do passado recente foram necessrias para sustentar a raça "umana en#uanto o "omem superior desenvolveu seus son"os e materializou seus planos, até #ue o esperma congelado de seu descendente mgico pudesse nascer sobre a 8erra. 6ste descendente emergiu sob a forma de &atã O o opositor.
(s #ue passaram frio e fome no passado produziram a col"eita da primavera distante preparando os campos e trabal"ando nos moin"os. 6les não mais sentirão frio e a fome deve acabar, mas eles produzirão menos fil"os. ( fruto da semente congelada do magista #ue nasceu sobre a 8erra ir
desempen"ar as tarefas dos "umanos #ue no passado produziram a col"eita da primavera. Agora o papel do "omem superior é produzir as crianças do futuro. Agora #ualidade é mais importante do
#ue #uantidade. <ma estimada criança #ue possa criar ser mais importante do #ue dez #ue possam reproduzir algo O ou do #ue cin#uenta #ue possam acreditarP A existncia do "omem+deus ser vis!vel até para o mais simpl;rio ignorante, #ue ver os milagres de sua criatividade. A vel"a crença de #ue um ser supremo criou o "omem e seu cérebro pensante ser recon"ecida como um engano il;gico.
De modo geral, é muito fcil reLeitar o &atanismo como uma total invenção da /greLa 0ristã. 8em sido dito #ue os princ!pios do &atanismo não existiam antes da propaganda pol!tica sectria ter inventado &atã. istoricamente, a palavra &atã não possu!a um significado vil antes do
0ristianismo.
As escolas de bruxaria 'seguras*, com uma r!gida adesão K s!ndrome do deus c"ifrudo s!mbolo de fertilidade, consideram as palavras Diabo e &atã antemas. 6las negam #ual#uer associação. 6las não deseLam comparações vinculando suas crenças '$urraCanas+Qardnerianas+neo pagãs+
tradicionais* com Diabolismo. 6las eliminaram as palavras Diabo e &atã de seu vocabulrio e promoveram uma incansvel campan"a para dar dignidade K palavra bruxa, apesar dela sempre ter
sido sin7nimo de atividade nefasta, #uer seLa como ?itc", "exe, venifica ou outra. 6las aceitam de todo coração a avaliação cristã da palavra &atã, e ignoram o fato de #ue o termo tornou+se sin7nimo do mal simplesmente por#ue 3a4 era de origem "ebraica, e #ual#uer coisa Ludaica era do Diabo, e 3b4 por#ue ela significa adversrio ou opositor.
0om todo o debate sobre a origem da palavra bruxa e as claras origens da palavra &atã, alguns logicamente a aceitarão por ser um termo mel"or explicadoR. 6 se alguém recon"ece a inversão de carter empregada transformando -ã3o bom suLeito4 em &atã3o mau suLeito4, por #ue reLeitar um vel"o amigo s; por#ue ele tem um novo nome e um estigma inLustificadoS -or #ue tantos
continuam sentindo+se obrigados a negar #ual#uer conexão com o #ue pode ser considerado satânico, ainda #ue fazendo uso de artes #ue foram por séculos consideradas de &atãS -or #ue o cientista, cuLas primeiras teorias e prticas sofreram acusações de "eresia, se diz contra o
0ristianismo e ao mesmo tempo reLeita o conceito de &atã #uando o "omem da cincia deve sua "erança ao #ue foi por séculos relegado ao dom!nio do DiaboS
As respostas para essas perguntas podem ser resumidas a um )nico fardo pesadoB eles não podem admitir uma afinidade com #ual#uer coisa #ue leve o nome de &atã, pois ao fazer isso teriam #ue virar seus crac"s de bons suLeitos. 6 o #ue é ainda pior, os seguidores da escola de '%ruxaria+ NT(+&atanismoP* nutrem a mesma necessidade de elevar a si mesmos denegrindo os outros
exatamente como fazem seus ex+in#uisidores cristãos, a #uem eles pedem #ue os deixem em paz. (s ritos deste livro invocam o nome de dem7nios O dem7nios de todas as formas, taman"os e inclinações. 6stes nomes são usados com deliberada e apreciativa conscincia, para #ue então se possa puxar para os lados a cortina do medo e entrar no 1eino das &ombras. (s ol"os logo se
acostumam e muitas estran"as e maravil"osas verdades são vistas.
&e alguém é realmente bom por dentro ele pode invocar os nomes dos Deuses do Abismo livre de culpa e imune de se mac"ucar. (s resultados serão muito gratificantes. $as não " volta. A#ui estão os 1itos de 2)cifer... para a#ueles #ue ousam remover seus mantos de bondade.
Anton &zandor 2a:eC A /greLa de &atã
IU de dezembro :/ Anno &atana
RA controvérsia sobre a origem da palavra inglesa ?itc"3bruxa4 é vlida #uando consideramos a etimologia do termo em outros idiomasB venifica3latim4, "exe3alemão4, streg"e3italiano4, etc. &omente em sua forma inglesa a palavra assumiu uma origem benignaB se diz #ue a palavra ?icca veio de '?ise*3sbio4. ual#uer debate deve concentrar+se nas recentes alegações #ue dão um significado positivo e socialmente aceitvel para um termo #ue em todas as épocas e muitos idiomas significou 'envenenadora*, 'assustadora*, 'encantadora*, 'lançadora de feitiços* ou 'mul"er maldita*.
Antropologistas tm mostrado #ue mesmo em sociedades primitivas, principalmente os Azande, a definição de bruxa carrega conotações malignas. -ortanto, assumiremos #ue as )nicas bruxas 'boas* no mundo foram as bruxas inglesasS $as até isso, entretanto, torna+se dif!cil de aceitar #uando consideramos o termo ?izard3"oLe significando mago4, #ue provém da palavra do ingls medieval ?Csard3sbio4, contra a palavra do ingls antigo ?ican, #ue significa dobrar, e de onde a palavra ?itc" supostamente é derivada. No mais, parece ser uma tentativa infrut!fera tentar
legitimar uma palavra #ue provavelmente se originou de uma onomatopéia O uma palavra #ue proferida tem o som da#uilo #ue ela pretende significar.
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(s 1ituais &atânicos
A fantasia tem um papel importante em #ual#uer religião, L #ue a mente "umana se preocupa mais com o sabor de seu alimento do #ue com sua #ualidade. (s ritos religiosos do &atanismo diferem da#ueles de outras fés em #ue a fantasia é usada para controlar os praticantes dos ritos. (s
ingredientes do ritual satânico não tm como obLetivo manter o celebrante em servidão, mas faz+lo atingir suas metas. -ortanto, a fantasia é utilizada como uma arma mgica pelo indiv!duo e não pelo sistema. /sso não significa #ue não existem nem irão existir a#ueles #ue se dizem satanistas
en#uanto continuam sendo manipulados.
A essncia do ritual satânico, e do pr;prio &atanismo, se encarado com l;gica ao invés de
desespero, é entrar obLetivamente num estado subLetivo. Deve ser compreendido, entretanto, #ue o comportamento "umano é #uase totalmente motivado pelo impulso subLetivo. -or isso é dif!cil tentar ser obLetivo uma vez #ue as emoções estabeleceram suas preferncias. > #ue o "omem é o )nico animal #ue pode mentir para si mesmo e acreditar, ele deve esforçar+se para ter algum grau de auto+con"ecimento. :isto #ue o sucesso da magia ritual depende da intensidade emocional, todo tipo de artif!cio #ue produz emoções deve ser empregado nessa prtica.
(s ingredientes bsicos para fazer um feitiço sãoB deseLo, escol"a do momento certo, imagens3ou imaginação4, direcionamento e sensatez. 0ada um deles é explicado na obra anterior do autor, A %!blia &atânica 3N. do 8.B o célebre satanista brasileiro $orbitvs :ividvs também faz uma
abordagem sobre eles em sua obra '( $anual do &atanista*4. ( material contido neste volume apresenta o tipo de ritual!stica satânica empregada no passado especializada em fins produtivos ou destrutivos.
&er observado #ue um elemento paradoxal est presente nos rituais desta obra. Acima é abaixo, prazer é dor, escuridão é luz, escravidão é liberdade, loucura é sanidade, etc. De acordo com os
muitos significados semânticos e etimol;gicos da palavra &atã, situações, sensações e valores são fre#uentemente invertidos e revertidos. /sso não deve ser entendido como apenas mera blasfmia O pelo contrrio, isso é feito para mostrar #ue as coisas nem sempre são o #ue parecem e #ue nen"um
critério pode ou deve ser absoluto, pois sob as condições prop!cias #ual#uer padrão pode ser mudado.
Devido ao fato de #ue os rituais satânicos fre#uentemente empregam tal mudança O tanto no interior da câmara como conse#uentemente no mundo exterior + é comum supor #ue a cruz invertida e as orações recitadas de trs pra frente usualmente vinculadas K $issa Negra são sin7nimos de
&atanismo. 6ssa generalização est correta em teoria, visto #ue o &atanismo representa mesmo o ponto de vista oposto, e como tal age como um catalisador para a mudança. ( fato é #ue em toda parte da ist;ria um 'mau suLeito* foi necessrio para #ue então a#ueles #ue eram 'bons*
pudessem prosperar. 6ra de se esperar #ue as primeiras $issas Negras instituiriam inversões da liturgia existente, reforçando assim a blasfmia original do pensamento "erético.
( &atanismo $oderno compreende a necessidade do "omem por um 'outro lado*, e realmente aceitou esta polaridade O pelo menos dentro dos limites da câmara ritual. Assim uma câmara
satânica pode servir O dependendo do grau de adornamento e de suas intenções O como uma câmara de meditação para o recebimento de pensamentos não expressos, ou como um verdadeiro palcio de perversidade.
e as manifestações de insanidade assumindo totalmente o socialmente necessrio papel de
adversrio. 6sse fen7meno foi elo#uentemente explicado pelo psi#uiatra 8"omas &. &zasz em 8"e $anufacture of $adness3A =abricação da 2oucura4.
(nde " polaridade de opostos, " e#uil!brio, vida e evolução. (nde não ", desintegração, extinção e decadncia surgem. 6st mais do #ue na "ora de as pessoas aprenderem #ue sem opostos, a
vitalidade defin"a. $esmo assim o oposto " muito tempo tem sido sin7nimo do mal. Apesar da popularidade de ditados como 'a variedade é o tempero da vida*, 'o #ue seria do branco se todos
gostassem do pretoS* muitas pessoas automaticamente continuam condenando tudo #ue for oposto como 'maligno*.
Ação e reação, causa e efeito, essas são as bases de tudo no universo #ue con"ecemos. uando os autom;veis eram grandes, era dito 'ninguém nunca ir dirigir carros menores*, e en#uanto as saias ficam cada vez mais curtas é dito 'nunca mais vestirão longos vestidos novamente*, etc. ( mero fato de #ue a presunção O e o tédio O das massas apoia+se no mantra '/sso nunca ir acontecerP* L indica ao magista #ue ele deve evitar tal forma de pensar. Na magia o inesperado acontece com tal regularidade #ue de fato é seguro dizer #ue #uando não " absolutamente nen"um efeito O seLa ele #ual for, o deseLado ou indeseLado O é por#ue o praticante não conseguiu produzir nen"uma causa. A magia é uma situação de investir+atrair, como o pr;prio <niverso. 6n#uanto alguém est
investindo, ele não pode atrair. ( prop;sito do ritual é 'investir* no resultado deseLado num )nico per!odo de tempo e espaço, e depois 'atrair* separando+se de todos os pensamentos e atos
relacionados ao ritual.
As produções a#ui contidas caem em duas categorias distintasB rituais, #ue são direcionados para um fim espec!fico #ue o praticante deseLe, e cerim7nias, #ue são representações prestando
"omenagem ou comemorando um evento, aspecto da vida, personagem admirado, ou declaração de fé. Qeralmente, um ritual é usado para alcançar, en#uanto uma cerim7nia serve para sustentar. -or exemplo, a tradicional $issa Negra seria incorretamente considerada uma cerim7nia O uma representação de blasfmia. Na verdade ela é usualmente dirigida para uma necessidade pessoal de auto+limpeza, através de super+compensação, de inibir culpas impostas pelo dogma cristão. -ortanto é um ritual. &e a $issa Negra é feita por curiosos ou 'por diversão*, torna+se uma festa.
ual é a diferença entre uma cerim7nia satânica e uma peça apresentada por um grupo de teatroS =re#uentemente muito poucaB ela essencialmente Laz no grau de aceitação por parte da audincia. W de pouca importância se um p)blico externo aceita ou não o conte)do de uma cerim7nia satânicaB o estran"o e o grotesco sempre tiveram um grande e entusistico p)blico. Assassinatos vendem mais Lornais do #ue encontros no clube do Lardim. 6ntretanto, é importante considerar as necessidades
dos participantesB a#ueles #ue realizam 3ou deseLam participar de4 cerim7nias satânicas geralmente são os #ue menos gostam de aparecer diante de um p)blico curioso.
Ao contrrio dos grupos de encontro, o prop;sito da maioria das cerim7nias satânicas é elevar o ego ao invés de reprim!+lo. Qrupos de 'terapia* baseiam+se na premissa de #ue se alguém é diminu!do por outro, #ue em troca também ser reduzido, todos terão um firme alicerce em #ue poderão
construir. 6m teoria isso é admirvel, para a#ueles #ue preferem ter alguém insultando+os e batendo em suas caras. 6les alcançam através disso uma forma de recon"ecimento. -ara os inclinados ao maso#uismo, grupos de encontro proporcionam uma fonte de punição e recon"ecimento. $as e #uanto K#ueles #ue estabeleceram uma identidade, a#ueles #ue são vencedores no mundo, e possuem orgul"o e racional interesse+pr;prio, e também os #ue possuem o deseLo de expressar
opiniões incomunsS
<ma câmara cerimonial proporciona um palco para o praticante #ue deseLa aceitação completa de seu p)blico. ( p)blico torna+se, de fato, parte do espetculo. :irou moda nos )ltimos anos
incorporar o p)blico Ks apresentações teatrais. /sso começou com a participação do p)blico, com membros escol"idos da audincia c"amados ao palco para auxiliar um ator em seu papel.
mas não se pode ter certeza se o p)blico participa como resultado de um verdadeiro entusiasmo, ou apenas por#ue sente+se obrigado a faz+lo.
<ma cerim7nia depende de total dedicação a um s; prop;sito por parte de todas as pessoas presentes. $esmo cerim7nias comemorativas de natureza p)blica sofrem de divergncia de
conceitos e sentimentos durante as festividades. <m uatro de >ul"o3dia da /ndependncia americana4 ou o 0arnaval tm uma razão definida para sua existncia, mas #uantos participantes tem con"ecimento dessa razão en#uanto festeLamS A festividade torna+se apenas uma desculpa, por assim dizer O algo #ue serve de base para necessidades sociais. /nfelizmente, muitas cerim7nias e rituais m!sticos viram apenas essas desculpas para relações sociais 3e sexuais4.
<m importante ponto a ser lembrado na prtica de #ual#uer ritual mgico ou cerim7nia éB se voc depende das atividades dentro da câmara para prover ou manter um ambiente social, a energia gerada O conscientemente ou não O direcionada para esses fins ir impedir #uais#uer resultados #ue voc deseLa obter através do ritualP A lin"a é fina entre a ânsia por compreensão !ntima entre
participantes, e a necessidade de alguém de ser compreendido. ( ritual ir sofrer se "ouver uma )nica pessoa na câmara #ue tire força do ritual por seus motivos ulteriores. -ortanto é mel"or ter trs participantes #ue esteLam 'por dentro* do #ue vinte #ue estão e trs #ue não estão. (s rituais mais eficazes fre#uentemente são os mais solitrios. /sso por#ue é um absurdo tentar realizar um ritual ou cerim7nia com leigos presentes #ue estão 'sinceramente interessados* ou '#uerem saber mais sobre isso* ou '#uerem ver como é*.
<m compromisso filos;fico é um pré+re#uisito para aceitação em atividades ritual!sticas, e isso serve como um rudimentar processo de proteção para o &atanismo organizado. 0onse#uentemente, um grau de compatibilidade O necessrio para um trabal"o bem+sucedido O existe no interior da câmara. W claro #ue #ual#uer um pode dizer '6u acredito* simplesmente para gan"ar acesso. =icar a cargo do magista discernente ver #uem é realmente sincero. Devido ao fato de #ue a $agia $enor é a magia do dia+a+dia, um refinado senso de discernimento é essencial para todas admissões. 6 mais, um dos mais importantes 'mandamentos* do &atanismo éB &atanismo demanda estudo O não adoraçãoP
6sse livro foi, em sua maior parte, escrito por#ue o autor acredita #ue a magia ritual deve ser tirada do vcuo selado em #ue tem sido mantida pelos ocultistas. -ouco tempo atrs, a primeira
publicação da %!blia &atânica apresentou técnicas mgicas e procedimentos utilizando energia sexual e outras emoções. Desde então muitos livros apareceram dando princ!pios idnticos, tanto no Largão técnico como no esotérico. W esperado #ue o precedente estabelecido pela presente obra
igualmente ir 'libertar* outros para revelar 'mistérios secretos*.
-or #u, ser perguntado, alguém decide tornar estes rituais de con"ecimento p)blicoS 6m primeiro lugar por#ue a procura é grande O não apenas dos curiosos, mas da#ueles #ue #uerem mais do #ue o #ue é oferecido pela recente c"uva de livros pseudo+cabal!sticos e de ocultismo cristão. (utra razão para este livro é #ue " muitas recentes e incr!veis descobertas #ue dão ao buscador novas
ferramentas para experimentar. 8ambém por isso #ue é agora 'seguro* apresentar muito do material presente.
<ma terceira razão, e talvez a mais importante de todas, é #ue a magia O como a pr;pria vida O produz o #ue se põe nela. 6sse princ!pio pode ser observado em incontveis facetas do
comportamento "umano. (s seres "umanos invariavelmente tratam as coisas 3propriedades, outras pessoas, etc.4 com o mesmo grau de respeito com #ue consideram eles mesmos. &e alguém tem pouco auto+respeito, não importa o #uanto um aparente ego esteLa presente, este alguém ter pouco
respeito por tudo o mais. /sso ir diminuir ou impedir #ual#uer sucesso O mgico ou de outro tipo. A diferença entre oração e magia pode ser comparada com a diferença entre solicitar um
empréstimo e escrever um c"e#ue em branco com a #uantia deseLada. ( "omem solicitando um empréstimo 3o orador4 talvez não ten"a nada além de uma tarefa como pagamento e deve continuar trabal"ando e pagar Luros, para #ue o empréstimo seLa concedido. 0aso contrrio ele ficar com
crédito negativo 3purgat;rio4. ( "omem #ue escreve a #uantia deseLada no c"e#ue em branco 3o magista4, simula #ue "aver a entrega da mercadoria, e não paga Luros. 6le é realmente afortunado O mas é mel"or #ue ele ten"a fundos suficientes3#ualidades mgicas4 para cobrir a #uantia escrita, ou ele pode se dar muito mal, e ter seus credores3dem7nios4 procurando por ele.
A magia, como #ual#uer outra ferramenta, re#uer uma mão "abilidosa. /sso não #uer dizer #ue é preciso ser o mago dos magos ou um super+estudioso das doutrinas ocultas. $as #ue a magia re#uer
a aplicação de princ!pios O princ!pios descobertos pelo estudo e experincia. A pr;pria vida exige a aplicação de certos princ!pios. &e a voltagem3potencial4 de alguém é alta, e os princ!pios
apropriados são aplicados, " muito pouco #ue não pode ser realizado. (s mais preparados podem aplicar os princ!pios necessrios para obter o #ue deseLam via $agia $enor, #ue unida ao uso de rituais ou cerim7nias mgicas d ao magista as maiores c"ances de realização.
( ritual satânico é uma mistura de elementos gn;sticos, cabal!sticos, "erméticos e maç7nicos,
incorporando a nomenclatura e palavras de poder de praticamente todos os mitos. Apesar dos rituais deste livro serem caracter!sticos de diferentes nações, ser fcil perceber uma tendncia bsica dentro das variações culturais.
Dentre todos os ritos dois são franceses e dois alemães, essa preponderância deve+se a rica fartura de liturgia satânica produzida por estes pa!ses. (s britânicos, apesar de apaixonados por fantasmas, assombrações, duendes e fadas, bruxas e assassinatos misteriosos, sugaram #uase todo seu
repert;rio satânico de outras fontes européias. 8alvez isso se deva ao fato de #ue um cat;lico europeu #ue #uisesse se rebelar virava um satanista mas um ingls #ue #uisesse se rebelar virava um cat;lico O isso L era blasfmia o suficienteP $as se #uase todo o con"ecimento americano sobre &atanismo provém de tabl;ides e filmes de terror, os britânicos podem se gabar da 'iluminação* proveniente de trs de seus escritoresB $ontague &ummers, Dennis V"eatleC e 1ollo A"med. As
notveis exceções britânicas ao #ue o "istoriador 6lliot 1ose decidiu c"amar de escola de escritores 'anti+&adducee* sondando o &atanismo são a#uele trabal"o coraLoso do pr;prio, A 1azor for a QoatX e o compreensivo estudo de enrC 8.=. 1"odes, 8"e &atanic $ass.
Aproximadamente metade dos ritos contidos neste tomo podem ser realizados por #uatro ou menos pessoas, através disso eliminando problemas ou fal"as #ue podem surgir se #uantidade importar
mais do #ue #ualidade na seleção dos participantes. Num grupo onde existam interesses m)tuos e unicidade de prop;sito, cerim7nias como a Das 8ierdrama, omenagem a 8c"ort e A /nvocação de 0t"ul"u podem ser celebradas efetivamente por um grande n)mero de participantes.
6m sua grande maioria, os ritos devem ser iniciados e encerrados com os procedimentos padrão da liturgia satânica 3ver '(s 8reze -assos*4. 6les são apresentados detal"adamente na %!blia &atânica, e devem ser usados sempre #ue os termos 'se#uncia padrão*, 'maneira "abitual* ou #ual#uer e#uivalente apareçam no presente texto. 6#uipamentos necessrios a todos os ritos, bem como as 0"aves 6no#uianas, são também fornecidos na %!blia.
uanto a pron)ncia de nomes 3apesar de alguns ocultistas insistirem em dizer ':oc não pode esperar aLuda das forças #ue invoca se não sabe pronunciar seus nomes corretamente*4, 'faça de conta* #ue as forças, dem7nios ou elementais tm discernimento o suficiente para Lulgar o mérito de um invocador com critérios mais profundos do #ue sua l!ngua refinada ou sapatos caros. -ronuncie os nomes como l"e soarem mel"or, mas não acredite #ue voc sabe a pron)ncia correta e todos os outros não. A 'fre#uncia vibrat;ria certa* dos nomes é tão eficaz #uanto sua pr;pria capacidade de 'vibrar* en#uanto os diz 3não confundir nen"um desses termos com vibrato4.
( sucesso de operações mgicas depende mais da aplicação de princ!pios aprendidos do #ue da #uantidade de informações acumuladas. 6ssa regra deve ser enfatizada, por#ue a ignorância desse fato é a maior causa de incompetncia mgica O e também a )ltima coisa a ser considerada como causa de fal"as. (s indiv!duos mais bem+sucedidos da "ist;ria foram as pessoas #ue aprenderam alguns poucos tru#ues e os aplicaram bem, e não a#ueles com um saco c"eio de tru#ues #ue não sabiam #ual tirar na "ora certa O ou como us+los ap;s tir+los do sacoP
$uitos livros de magia são enc"idos com a crença em informações pseudo+esotéricas, o prop;sito disso éB 3a4 fazer parecer dif!cil de aprender, L #ue ninguém acredita no #ue parece fcil demais 3apesar destas mesmas pessoas estarem sempre procurando atal"os, revelações de presente e milagres4X 3b4 Lustificar muitas coisas #ue podem dar errado, se um ritual não funcionou pode ser dito #ue o estudante foi delin#uente em seus estudosX 3c4 desencoraLar todas as pessoas menos as mais desocupadas, entediadas, incompetentes e improdutivas 3traduçãoB m!sticas, espirituais e introspectivas4. Ao contrrio da crença popular, doutrinas esotéricas não desencoraLam pessoas inertes mas na verdade incentivam elas a "abitarem torres de marfim cada vez mais isoladas e menores. A#ueles com o maior grau de "abilidade mgica natural estão fre#uentemente ocupados demais com outras atividades para aprender os pormenores mais rebuscados das &ep"irot", 8arot, / 0"ing, etc.
/sso não #uer dizer #ue a sabedoria arcana não ten"a valor. $as, s; por#ue alguém decora todos os nomes de uma lista telef7nica não significa #ue ele con"eça pessoalmente e intimamente todas as pessoas da lista.
W fre#uentemente dito #ue a magia é uma ferramenta impessoal e por isso não é 'branca* nem 'negra*, mas criativa ou destrutiva, dependendo do magista. /sso sugere #ue a magia O como uma arma O é tão boa ou m #uanto as motivações de #uem a usa. /sso, infelizmente, é uma meia+ verdade. /sso supõe #ue uma vez #ue o magista ativa sua arma mgica ela servir a ele de acordo com suas pr;prias propensões. &e o magista estiver lidando com apenas dois elementos O ele
mesmo e sua força mgica O essa teoria pode ser vlida. $as na maioria dos casos, acontecimentos e atos "umanos são influenciados e realizados por outros seres "umanos. &e um magista #uer causar uma mudança de acordo com a sua vontade3pessoal4 e emprega a magia como uma
ferramenta3impessoal4, ele fre#uentemente precisa contar com um ve!culo "umano3pessoal4 para realizar sua vontade. Não importa o #uão impessoal uma força mgica seLa, os padrões emocionais e comportamentais do ve!culo "umano devem ser considerados.
A maioria das pessoas também ac"a #ue se um mago amaldiçoa alguém a v!tima ir sofrer um
acidente ou cair doente. /sso é uma super+simplificação. =re#uentemente as operações mgicas mais profundas são a#uelas #ue empregam a assistncia de outro ser "umano descon"ecido para realizar
a vontade do mago. ( deseLo destrutivo de um mago sobre alguém pode ser Lustificado por todas as leis de ética natural e Logo limpo, mas a força #ue ele invoca pode 'incentivar* uma pessoa vil e insignificante O #ue o pr;prio magista desprezaria O a completar a operação. $uito vantaLosa, esse tipo de operação pode ser empregada com fins benevolentes ou amorosos com o mesmo grau de sucesso O um grau de sucesso maior do #ue #uando usada para obLetivos destrutivos.
%!blia &atânica declara #ue o magista deve tratar as entidades #ue ele invoca como amigas e
compan"eiras, pois até um instrumento 'impessoal* ir responder mel"or a #uem o use consciente e respeitosamente. 6sse princ!pio é correto para lidar com autom;veis e utens!lios elétricos bem como com dem7nios e elementais.
-arecer a alguns leitores #ue os ritos satânicos do tipo contido neste livro podem agir como catalisadores para as ações de um grande n)mero de pessoas, e de fato eles agem, nas palavras de 2ovecraft, como a mente #ue é carregada sem cabeça. &empre #ue este livro faz menção a um sacerdote, este papel pode també ser ocupado por uma mul"er #ue trabal"e como sacerdotisa. Deve ser esclarecido, no entanto, #ue a essncia do &atanismo O seu princ!pio dual!stico O
necessariamente impõe uma divisão ativoMpassivo sobre os respectivos papéis de celebrante e altar. &e uma mul"er trabal"a como celebrante, então para todos os intentos e prop;sitos ela representa o princ!pio masculino no rito.
( universal tema ativoMpassivo3YinMYang4 nas relações "umanas não pode ser reprimido, apesar das tentativas de criar sociedades matriarcais, patriarcais ou unisexuais. &empre "averão a#uelas #ue 'podem também ser "omens* e a#ueles #ue 'podem também ser mul"eres*, dependendo de suas predileções endocrinol;gicas, emocionais eMou comportamentais. W sem d)vida mel"or, de um
t!mido e introspectivo. -ode ser complicado, entretanto, colocar um "omem passivo no papel de $ãe+8erra como o altar O a menos #ue sua aparncia transmita a imagem de uma mul"er.
<m grupo exclusivamente "omosexual #uase sempre conduz rituais mais frut!feros do #ue grupos com participantes ao mesmo tempo "etero e "omosexuais. ( motivo disso é #ue as pessoas de um grupo "omosexual na maioria das vezes estão mais a par das propensões ativasMpassivas de seus compan"eiros, e isso assegura uma distribuição e divisão de papéis exata. Deve ser enfatizado #ue os dois princ!pios, masculino e feminino, devem estar presentes, mesmo #ue um s; sexo retrate os dois.
0om poucas exceções os rituais e cerim7nias deste livro foram escritos com condições e re#uisitos #ue podem ser atendidos facilmente nos dias de "oLe. Devido ao fato de #ue um formato executvel depende de padrões de linguagem consideravelmente recentes, não se pode deixar de notar na
produção de litanias um certo grau de 'licença satânica* O para torn+las de fcil interpretação, tanto emocional como literal. -raticamente não " ritos satânicos com mais de cem anos #ue provo#uem no praticante de "oLe uma resposta emocional satisfat;ria, se os ritos forem apresentados em sua forma original. uando esses ritos foram concebidos, eles eram provocativos e eficientes o bastante para os feiticeiros #ue os praticavam, é claro. 1esumindo, ninguém mais l um romance :itoriano para se masturbar.
Nen"um elemento de um rito mgico é tão importante #uanto as palavras #ue são proferidas, e a menos #ue a litania de um ritual seLa estimulante ao orador, é mel"or #ue ele fi#ue em silncio. ( celebrante ou sacerdote #ue conduz um rito deve trabal"ar como um palco sonoro para as emoções da#ueles #ue estão presentes. De acordo com a força de suas palavras, a carga potencial de energia mgica dos ouvintes pode ser levada K mxima intensidade, ou minguar para uma letargia
proveniente de puro e completo tédio. 0ontudo, muitas pessoas se entediam com #ual#uer litania, não importa o #uão significativa e elo#uente, então cabe ao magista escol"er seus parceiros com cuidado. A#ueles #ue de #ual#uer forma ficarão sempre entediados normalmente são indiv!duos est)pidos, insens!veis, e sem imaginação. 6les são 'surdos como uma porta* em #ual#uer câmara ritual.
Naturalmente, " um n!vel racional de poss!vel resposta emocional #ue deve ser entendido na escol"a de uma litania para prop;sitos cerimoniais. <m feiticeiro ou ocultista de EZ[[ pode ter vibrado sob suas palavras en#uanto falava 'aguardando na escuridão vis!vel, levantando nossos ol"os para a#uela bril"ante 6strela da $an"ã, cuLa ascensão traz paz e salvação para os leais e obedientes da raça "umana.* Agora ele pode dizerB '6stando nos portões do /nferno para invocar 2)cifer, #ue ele possa ascender e apresentar+se como o mensageiro do e#uil!brio e da verdade para um mundo #ue cresceu carregado pela criação das mentiras sagradas*, para causar a mesma
resposta emocional.
(s principais conceitos por trs dos rituais satânicos do passado e do presente vieram de diversas mentes e lugares, ainda #ue todos eles operem na mesma 'fre#uncia*. $uitas pessoas #ue nunca nomearam suas filosofias descobriram #ue o &atanismo é um inLustoMincorreto r;tulo para suas mentalidadesX por isso o t!tulo de 'satanista* est agora sendo reclamado por seus verdadeiros donos. A#ueles #ue não concordam com a definição não+cristã de satanista, dada pela %!blia
&atânica, deveriam investigar a causa dessa disc;rdia. 6la certamente vem de uma das duas fontesB 'con"ecimento p)blico* ou propaganda da /greLa 0ristã.
'&atã tm sido o mel"or amigo #ue a /greLa L teve, visto #ue ele manteve seus neg;cios durante todos esses anosP* A Nona Declaração &atânica não vale para apenas a organização religiosa
apresentada como 'a /greLa*. uão conveniente tm sido um inimigo como o Diabo para os fracos e insegurosP 0ruzadas contra o Diabo afirmaram #ue &atã, mesmo se aceito antropom;rficamente 3em outras palavras, mesmo se existisse 'em carne e osso*4, não seria tão maligno nem tão perigoso #ue não pudesse ser vencido. 6 então &atã passou a existir como um conveniente inimigo a ser
empregado #uando necessrio O e #ue poderia ser derrotado por #ual#uer covarde #ue tivesse tempo para se armar com uma barragem de ret;rica das escriturasP Assim &atã transformou covardes em
"er;is, fracos em gladiadores, e miserveis em nobres. A#uilo foi tão simples por#ue seus
adversrios puderam adaptar as regras do Logo de acordo com suas pr;prias necessidades. Agora #ue existem satanistas declarados, #ue fazem suas pr;prias normas, as regras do Logo mudam. &e uma substância é nociva, seu efeito venenoso falar por ela. &e satanistas são potencialmente malignos, então seus inimigos tm medos vlidos.
(s religiosos fortaleceram &atã em seu papel de bode expiat;rio, en#uanto o manteram alimentado e K mão para as necessidades deles. Agora são eles #ue se enfra#ueceram e atrofiaram en#uanto &atã #uebra suas correntes. Agora a raça de &atã pode falar por 6le, e ela tem uma arma proLetada para ani#uilar as med!ocres e ins!pidas lamentações das armadil"as do p)lpito do passado. 6sta
arma é a l;gica.
( satanista pode facilmente inventar contos de fada #ue se igualem a #ual#uer coisa contida em escrituras sagradas, visto #ue o bac9ground delas é a mais pura ficção infantil O os mitos
imemoriais de todos os povos e nações. 6 ele admite #ue seLam contos de fada. (s cristãos não podem nem ousam admitir #ue a "erança deles é um conto de fadas, mesmo #ue ele dependa deles para sua santa existncia. ( satanista mantém um dep;sito de recon"ecidas fantasias provenientes
de todas as culturas e épocas. 0om seu livre acesso K l;gica também, ele agora torna+se um poderoso adversrio dos atormentadores de &atã no passado.
A#ueles #ue tm precisado combater o Diabo para demonstrar como são 'bons* vão precisar descobrir um novo adversrio O um #ue seLa desamparado, desorganizado e fcil de se vencer. $as o mundo est mudando rpido e tal descoberta se provar dif!cil... tão dif!cil, de fato, #ue caçadores de bruxas e dem7nios serão forçados a procurar sua caça na mais impenetrvel das selvas O eles mesmos.
Nota
6m rituais onde um idioma estrangeiro se faz presente, a tradução portuguesa usualmente segue+se ap;s um curto espaço.
(nde #uer #ue dois idiomas esteLam presentes, apenas um deve ser usado. 1eiterar uma declaração em outro idioma #uebra o fluxo da declaração original.
&e o idioma estrangeiro e original é usado, com a finalidade de conferir ainda mais legitimidade ao rito em #uestão, a tradução portuguesa deve ser estudada de antemão, para #ue o significado do texto estrangeiro seLa completamente entendido e absorvido.
Le Messe Noir O Psicodrama Origina!
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Object16
(s 1ituais &atânicos
A $issa Negra s; é uma cerim7nia satânica vlida se alguém sente a necessidade de realiz+la. istoricamente, não " ritual mais ligado ao &atanismo do #ue a $issa Negra. 6la " muito tempo tm sido considerada a escol"a principal de satanistas, #ue supostamente nunca cansam de pisotear cruzes e roubar crianças não batizadas. &e um satanista não tivesse mais nada pra fazer, e tivesse independncia financeira, novas e mais blasfmas versões da $esse Noir teriam sido inventadas para alimentar sua L longa existncia, diz a l;gica. 8ais acusações são tão sem validez e sem l;gica
dessa ser uma idéia estimulante para muitos.
Apesar da $issa Negra ser um ritual #ue L foi realizado um sem+n)mero de vezes, na grande maioria delas os participantes não eram satanistas, mas pessoas #ue agiam com a idéia de #ue
#ual#uer coisa contrria a Deus devia ser do Diabo. Durante a /n#uisição, #ual#uer um #ue duvidou da soberania de Deus e 0risto foi sem demora considerado um servo de &atã e sofreu as devidas conse#uncias. (s in#uisidores, precisando de um inimigo, encontraram um na forma das bruxas #ue supostamente eram obLeto de controle satânico. %ruxas foram produzidas aos montes pela
/greLa usando como matéria+prima pessoas senis, sexualmente prom!scuas, oligofrnicas3deficientes mentais4, deformadas, "istéricas e #ual#uer um #ue tivesse uma mentalidade ou passado não+
cristão. avia somente uma min)scula #uantidade de verdadeiros curandeiros e orculos. 6les foram igualmente perseguidos.
1ecentemente tm "avido tentativas de taxar de 'bruxas* um grande n)mero de pessoas da antiguidade, rebeldes contra a /greLa 0ristã #ue realizavam 'esbs* em "omenagem K Diana com furtiva regularidade. /sso apresenta um #uadro fascinante. $as é tolice, por#ue isso confere um grau de sofisticação intelectual a pessoas #ue eram simplesmente ignorantes, e #ue estavam dispostas a participar de #ual#uer forma de adoração #ue os formadores de opinião l"es dessem.
De #ual#uer forma, durante o per!odo em #ue a $issa Negra foi usada como propaganda contra seitas e ordens '"eréticas*, poucos se importaram com os pormenores #ue diferenciam uma bruxa de um satanista. (s dois eram a mesma coisa aos ol"os dos in#uisidores, mas pode+se dizer #ue ao contrrio da maioria #ue estava cansada do r;tulo de bruxa, a#ueles #ue se comportaram
'satânicamente* fre#uentemente gan"aram este estigma. /sso não #uer dizer #ue perdoamos as ações dos in#uisidores contra os livres+pensadores e rebeldes, mas #ue admitimos #ue eles eram uma verdadeira ameaça aos santos padres. omens como Qalileu e Da :inci, acusados de negociar com o Diabo, certamente foram satânicos ao expressarem idéias e teorias destinadas a #uebrar o status #uo.
( suposto ponto alto da $issa Negra, a oferenda a &atã de um "umano não batizado, não era bem como a#ueles #ue recebiam o din"eiro cobrado pelos batismos diziam.
0at"erine Des"aCes, con"ecida como 2a:oisin, foi uma mul"er de neg;cios francesa do séc. :// #ue vendia drogas e realizava abortos. 2a:oisin arranLava 'rituais, talismãs e feitiços* para seus clientes, todos deseLando continuar com a proteção da /greLa, mas cuLas ineficazes preces os levaram a procurar a mais negra magia. 6sse tipo de busca desesperada por milagres continua
existindo "oLe tanto #uanto no passado. Na realização de uma de suas mais populares apresentações, uma secreta e altamente comercial inversão da missa cat;lica, 2a:oisin deu+l"e 'autenticidade* ao realmente contratar padres cat;licos dispostos a serem celebrantes e algumas vezes usar um feto abortado como sacrif!cio "umano 3registros indicam #ue ela realizou mais de duzentos abortos4. (s padres #ue supostamente celebraram a $issa Negra para ela forneceram aos propagandistas sagrados mais munição. ( fato de padres ordenados serem ocasionalmente propensos a tomar parte em ritos "eréticos é compreens!vel #uando consideramos as obrigações sociais da#uele tempo. -or séculos na =rança muitos "omens viraram padres por serem de fam!lias da classe mais alta, pois o clero exigia pelo menos um dos fil"os de pais cultos e abastados. ( primognito tornava+se um oficial militar ou pol!tico, e o segundo fil"o era enviado para uma ordem religiosa. 8ão polmica foi tal 'lei* #ue ela gerou a oportuna expressãoB '2e rouge et noir.*
&e acontecia de algum dos fil"os mais Lovens ter tendncias intelectuais, o #ue fre#uentemente era o caso, o clero praticamente s; dava acesso a bibliotecas e pessoas da mais alta erudição. -ois eles acreditavam 3com razão4 #ue o princ!pio ermético de 'assim em cima como embaixo* e vice+ versa também valia para indiv!duos talentosos e inteligentes. <ma mente in#uisidora3no bom sentido da palavra4 e bem desenvolvida na maioria das vezes poderia ser perigosamente cética e conse#uentemente irreverenteP Assim sempre "avia um esto#ue de padres 'depravados* prontos e dispostos a celebrar ritos satânicos.
A ist;ria tm, de fato, produzido muitas seitas e ordens monsticas #ue caem na febre "umanista e iconoclasta. -ense a respeitoX voc provavelmente L deve ter ouvido falar de um padre #ue não era exatamente o #ue ele devia ser...P oLe, é claro, com o 0ristianismo agonizando em sua morte, vale tudo no clero, e os padres um dia torturados e executados por 'vis "eresias* 3<rban Qrandier, por exemplo4 serão vistos como escoteiros pelos padrões correntes de conduta pastoral. (s padres do séc. :// #ue celebraram a $issa Negra não eram necessariamente de todo malignosB "eréticos, com a mxima certezaX perversos, definitivamenteX mas preLudicialmente malignos, provavelmente não.
As explorações de 2a:oisin, as #uais tm sido recontadas de maneira tão sensacional, se
simplificadas revelam ela como 'esteticista*, parteira, e uma farmacutica #ue fazia abortos #ue tin"a uma #ueda pelo teatro. 0ontudo, 2a:oisin deu K /greLa o #ue ela precisavaB uma verdadeira $issa Negra para &atã. 6la forneceu muito material para a m#uina de propaganda anti+"eresia. 2a:oisin colocou a $issa Negra no mapa, por assim dizer, e então continuou trabal"ando com uma magia muito real O magia esta muito mais potente do #ue os feitiços #ue ela inventava para seus clientes. 6la deu Ks pessoas uma idéia. A#ueles #ue se inclinaram para as idéias expressadas pelos ritos de 2a:oisin s; precisaram de um pe#ueno empurrãozin"o para tentar reproduzir os ritos. -ara essas pessoas a $issa Negra forneceu um cenrio para vrios graus de perversidade, indo desde um psicodrama inofensivo eMou produtivo até atos infames #ue realizem as mais selvagens fantasias dos
escritores. Dependendo das preferncias pessoais, a#ueles #ue se inspiraram pelos gostos de
2a:oisin podem tanto realizar uma forma de rebelião terapeuticamente vlida, como enc"er a fila de 'satanistas cristãos* O depravados #ue adotam o modelo cristão de &atanismo. <m fato é
irrefutvelB para cada beb abortado oferecido 'em nome de &atã* durante as peças secretas de 2a:oisin, mil"ares de bebs vivos e crianças pe#uenas foram cruelmente mortos em guerras lutadas em nome de 0risto.
A $issa Negra #ue se segue é a versão realizada pela &ociete des 2uciferiens no final do séc. / e in!cio do séc. na =rança. (bviamente proveniente da primeira $esse Noir, ela também deriva dos textos da %!blia &agrada, da $issale 1omanun, da obra de 0"arles %audelaire e 0"arles $arie+ Qeorge uCsmans, e dos registros de Qeorges 2egue. 6sta é a versão mais consistentemente
satânica #ue este autor encontrou. 6mbora manten"a um grau de blasfmia necessrio para tornar o psicodrama eficaz, ela não se ap;ia em pura inversão, mas eleva os conceitos do &atanismo a um
n!vel nobre e racional. 6sse ritual é um psicodrama no verdadeiro sentido. &eu prop;sito primrio é reduzir ou anular estigmas ad#uiridos via doutrinação anterior. W também um ve!culo para
retaliação contra atos inLustos perpetrados em nome do 0ristianismo.
8alvez a sentença mais poderosa de toda a missa seLa a profanação da ;stiaB 'Defin"e no vcuo de teu 0éu vazio, pois tu nunca foste, e nunca ser.* A possibilidade de #ue 0risto ten"a sido uma total invenção tm ocorrido a investigadores com crescente fre#uncia. $uitas ramificações sociais antigas existentes podem ter tornado isso praticvel. 8alvez a recente )ltima vala '0risto, o "omem* permaneça como uma tentativa de sustentar um mito moribundo pelo uso de um s; elemento
reforçador O com o #ual todos se identificarão O #ue o mostra como um ser "umano pass!vel de fal"asP
Re"uisitos para a Rea!i#ação
(s participantes consistem em um sacerdote3celebrante4, seu assistente imediato3dicono4, um assistente secundrio3sub+dicono4, uma freira, uma mul"er+altar, um iluminador #ue segure uma vela acesa onde leituras seLam necessrias, um turibulrio, um tocador do gongo, um auxiliar adicional e a congregação.
como freira, vestindo o costumeiro "bito e véu, e a mul"er #ue serve como o altar, nua de salto alto e gargantil"a com rebites. ( sacerdote #ue conduz a missa é c"amado de celebrante. &obre seu robe ele usa uma casula ostentando um s!mbolo do &atanismo O o &igilo de %ap"omet, pentagrama
invertido, cruz invertida, o s!mbolo do enxofre ou pin"as negras. 6mbora algumas versões da $issa Negra seLam realizadas com vestimentas consagradas pela /greLa 0at;lica 1omana, registros
indicam #ue tais traLes são a exceção e não a regra. A autenticidade de uma ";stia consagrada parece ter sido bem mais importante.
A mul"er #ue serve como o altar Laz numa plataforma de comprimento proporcional ao seu corpo, com seus Loel"os nas beiradas e bem separados. <m travesseiro ap;ia sua cabeça. &eus braços são estendidos para os lados como uma cruz e cada mão agarra um castiçal contendo uma vela negra. uando o celebrante est no altar, ele fica entre os Loel"os da mul"er.
A parede atrs do altar deve exibir o &igilo de %ap"omet ou uma cruz invertida. &e ambos forem usados, o &igilo de %ap"omet deve ocupar a parte mais alta e a cruz o espaço de baixo.
A câmara também deve ser cobrida com cortinas negras ou de alguma forma #ue lembre a
atmosfera de uma capela medieval ou g;tica. A nfase deve ser colocada em severidade e rigidez, e não elegância ou re#uinte.
8odos os instrumentos padrão do ritual satânico são usadosB sino, clice, s!mbolo flico, espada, gongo, etc + ver %!blia &atânica para descrições e uso. 6m adição são usados um pe#ueno vaso representando a fonte batismal, um tur!bulo e um incensrio.
( clice contendo vin"o ou licor é colocado entre as coxas do altar, assim como uma ptena contendo uma ";stia de nabo ou de pão de centeio. ( clice e a ptena devem ser cobertos com um #uadrado de pano negro, de preferncia do mesmo tecido #ue a casula do celebrante. %em na frente do clice é colocado um aspers;rio ou o falo.
( texto do ritual é colocado num pe#ueno suporte 3como os de partituras musicais4 de modo #ue fi#ue K direita do celebrante #uando este fica voltado para o altar 3pois originalmente os padres realizavam as missas de costas para a congregação4. ( iluminador permanece ao lado do altar pr;ximo do texto do ritual. Defronte a ele, do outro lado do altar, fica o turibulrio #ue segura
carvão aceso. -r;ximo dele fica o auxiliar segurando o incensrio.
A m)sica deve ser lit)rgica, de preferncia tocada num ;rgão. As obras de %ac", De QrignC, &carlatti, -alestrina, 0ouperin, $arc"and, 0lerambault, %uxte"ude e =ranc9 são as mais apropriadas.
Le Messe Noir
Object17 Object 18 Object 19 Object20 (s 1ituais &atânicos3uando todos estiverem prontos o gongo soa e o celebrante, com o dicono e sub+dicono atrs dele, entra e aproxima+se do altar. 6les param defronte ao altar, o dicono colocando+se K es#uerda do celebrante, o sub+dicono K sua direita. (s trs fazem uma profunda reverncia perante o altar e começam o ritual com os seguintes versos e respostas.4
0626%1AN86B
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B Ad eum #ui laefificat meum. 0626%1AN86B
AdLutorium nostrum in nomine Domini /nferi. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B
uit regit terram. 0626%1AN86B
-erante o poderoso e inefvel -r!ncipe das 8revas, na presença de todos os terr!veis dem7nios do Abismo e desta assembléia reunida, eu recon"eço e confesso meu erro. 1enunciando a todas
submissões anteriores, eu proclamo #ue &atã+2)cifer governa a 8erra, e eu ratifico e renovo min"a promessa de recon"ec+2o e "onr+2o em todas as coisas, sem reservas, deseLando em retorno &ua poderosa assistncia na realização de meus deseLos. 6u convoco vocs, meus /rmãos, #ue a#ui estão
como testemun"as, a fazerem o mesmo. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B
-erante o poderoso e inefvel -r!ncipe das 8revas, na presença de todos os terr!veis dem7nios do Abismo e desta assembléia reunida, n;s recon"ecemos e confessamos nosso erro. 1enunciando a todas submissões anteriores, n;s proclamamos #ue &atã+2)cifer governa a 8erra, e n;s ratificamos e renovamos nossa promessa de recon"ec+2o e "onr+2o em todas as coisas, sem reservas,
deseLando em retorno &ua poderosa assistncia na realização de nossos deseLos. N;s convocamos voc, &eu s)dito e sacerdote, a receber esta promessa em nome Dele.
0626%1AN86B
Domine &atanas, tu conversus vivificabis nos. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B
6t plebs tua laetabitur in te. 0626%1AN86B
(stende nobis, Domine &atanas, potentiam tuam. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B
6t beneficium tuum da nobis. 0626%1AN86B
Domine &atanas, exaudi meam. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t clamor meus ad te veniat. 0626%1AN86B
Dominus /nferus vobiscum. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t cum tuo.
Qloria Deo, Domino /nferi, et in terra vita "ominibus fortibus. 2audamus te, benedicimus te,
adoramus te, glorificamus te, gratias agimus tibi propter magnam potentiam tuamB Domine &atanas, 1ex /nferus, /mperator omnipotens.
(fert;rio
3( clice e a ptena, onde repousa a ";stia de nabo ou pão de centeio, são expostos pelo celebrante. 6le pega a ptena com as duas mãos e a segura na altura do peito numa atitude de oferenda, e recita as palavras do ofert;rio.4
0626%1AN86B
&uscipe, Domine &atanas, "anc "ostiam, #uam ego dignus famulus tuus offero tibi, Deo meo vivo et vero, pro omnibus circumstantibus, sed et pro omnibus fidelibus famulis tuisB ut mi"i et illis
proficiat ad felicitatem in "anc vitam. Amen.
31ecolocando a ptena e a ";stia no lugar, e tomando o clice em suas mãos da mesma maneira, ele recitaB4
0626%1AN86B
(fferimus tibi, Domine &atanas, calicem voluptatis carnis, ut in conspectu maLestatis tuae, pro nostra utilitate et felicitate, placeat tibi. Amen.
36le recoloca o clice sobre o altar e então, com as mãos estendidas e palmas para baixo, recita o seguinteB4
0626%1AN86B
:en"a, ]" -oderoso &en"or das 8revas, e aprove este sacrif!cio #ue preparamos em vosso nome. 3( tur!bulo e incensrio são então trazidos K frente e o celebrante asperge e incensa bastante o carvão em brasa en#uanto recitaB4
0626%1AN86B
/ncensum istud ascendat ad te, Domine /nferus, et descendat super nos beneficium tuum.
3( celebrante então toma o tur!bulo e vai incensar o altar com ele. -rimeiro ele incensa o clice e a ";stia com trs voltas em sentido anti+"orrio, fazendo depois uma respeitosa saudação. 6ntão ele levanta o tur!bulo trs vezes para %ap"omet ^ou a cruz invertida, se for o caso_ e faz a mesma saudação. Auxiliado pelo dicono e sub+dicono ele incensa o topo do altar e depois as laterais da plataforma, se poss!vel circundando+a. ( tur!bulo é devolvido ao turibulrio.4
0626%1AN86B
Dominus /nferus vobiscum. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t cum tuo.
0626%1AN86B &ursum corda.
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B abemus ad Dominum /nferum.
0626%1AN86B
Qratias agamus Domino /nfero Deo nostro. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B
Dignum et Lustum est.
3( celebrante então ergue seus braços, e com as palmas voltadas para baixo dizB4 0626%1AN86B
:ere clignum et Lustum est, nos tibi semper et ubi#ue gratias agereB Domine, 1ex /nferus, /mperator $undi. (mnes exercitus inferi te laudant cum #uibus et nostras voces ut admitti Lubeas deprecamur, dicentesB
3o celebrante sa)da e dizB4 &alveP &alveP &alveP
3o gongo é tocado4
Dominus &atanas Deus -otentiae. -leni sunt terra et inferi gloria. osanna in excelsis.
( 0ânone 0626%1AN86B
]" poderoso e terr!vel &en"or das 8revas, n;s rogamos a 8i #ue 8u receba e aceite este sacrif!cio, o #ual 8e oferecemos em nome desta assembléia reunida, sobre a #ual 8u imprimiu 8ua marca, #ue 8u nos faça prosperar em abundância e longa vida, sob 8ua proteção, e faça surgir ao nosso
comando 8eus terr!veis servos, para a realização de nossos deseLos e destruição de nossos inimigos. <nidos esta noite n;s solicitamos :ossa infal!vel assistncia neste deseLo em particularB 3A#ui é mencionado o prop;sito espec!fico da realização da missa.4 Na união da profana comun"ão n;s louvamos e reverenciamos primeiro a 8i, 2)cifer, 6strela da $an"ã, e %elzebu, &en"or da
1egeneraçãoX depois %elial, -r!ncipe da 8erra e AnLo da DestruiçãoX 2eviatã, %esta da 1evelaçãoX Abaddon, AnLo do Abismo 6ternoX e Asmodeus, Dem7nio da 2ux)ria. N;s invocamos os poderosos nomes de Astarot", Nergal, %e"emot", %elp"egor, Adramelec", %aalberit" e todos os sem nome ou forma, as poderosas e inumerveis "ordas do /nferno, #ue por cuLa assistncia n;s possamos ser fortalecidos em mente, corpo e vontade.
3( celebrante então estende suas mãos com as palmas voltadas para baixo na direção das oferendas do altar e recita o seguinteB4
3( gongo é tocado.4 0626%1AN86B
anc igitur oblationem servitutis nostrae sed et cunctae familiae tuae, #uaesumus, Domine &atanas, ut placatus accipiasX dies#ue nostros in felicitate disponas, et in electorum tuorum Lubeas grege numerari. &"em"amforas"P
0(NQ16QA`T(B &"em"amforas"P 0626%1AN86B
/luminado /rmão, n;s pedimos uma bnção.
3( sub+dicono traz o vaso e o entrega K freira, #ue por sua vez aproximou+se do altar. A freira levanta seu "bito e urina na fonte batismal. 6n#uanto ela urina, o dicono fala K congregação.4 D/\0(N(B
6la faz a fonte batismal ressoar com as lgrimas de sua mortificação. As lgrimas de sua vergon"a tornam+se um ban"o de bnçãos no tabernculo de &atã, pois ela tm contido sua c"uva, e com ela, seu amor+pr;prio. ( grande %ap"omet, assentado no trono do <niverso, confortar ela, #ue é uma fonte viva de batismo.
3uando a freira termina de urinar, o dicono continua.4
D/\0(N(B
6 o &en"or das 8revas enxugar todas as lgrimas dos ol"os dela, pois 6le me disseB 6st feito. 6u sou Alp"a e (mega, o in!cio e o fim. 6u ofereço estas lgrimas a ele #ue tem sede da fonte da gua da vida.
3( sub+dicono pega a fonte e a segura frente ao dicono, #ue mergul"a o aspers;rio no fluido. 6ntão, segurando o aspers;rio contra sua pr;pria genitlia ^e como se fosse ela_, o dicono vira+se para cada um dos pontos cardeais, balançando o aspers;rio duas vezes em cada um deles e
dizendoB4 D/\0(N(B
30omeçando voltado para o &ul e continuando em sentido anti+"orrio, 2este, Norte e (este.4 6m nome de &atã, n;s te abençoamos com isto, o s!mbolo do bastão da vida.
A 0onsagração
3( celebrante toma a ";stia em suas mãos, e curvando+se levemente em direção a ela l"e sussura as seguintes palavrasB4
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oc est corpus >esu 0"risti.
36le coloca a ";stia entre os seios expostos do altar, e depois a põe em contato com a rea vaginal. 6le recoloca a ";stia na ptena #ue repousa na plataforma do altar. 0om o clice em suas mãos, ele curva+se levemente em direção a ele assim como fez com a ";stia e l"e sussura as seguintes
palavrasB4
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oc est caliz voluptatis carnis.
turibulrio pode incensar o clice com trs balanços do tur!bulo. ( celebrante larga o clice na plataforma do altar e o seguinte é recitadoB4
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A n;s, 8eus leais fil"os, ]" &en"or /nfernal, #ue nos orgul"amos em nossa ini#idade e cremos em :osso poder e força sem fronteiras, conceda o privilégio de estarmos entre 8eus escol"idos. W
sempre por 8eu intermédio #ue todas as ddivas c"egam a n;sX con"ecimento, poder e ri#ueza são 8eus para distribuir. 1enunciando o para!so espiritual dos fracos e inferiores, n;s depositamos nossa confiança em 8i, o Deus da 0arne, procurando a satisfação de todos os nossos deseLos, e exigindo #ue todos eles se realizem na terra dos vivos.
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B &"em"amforas"P
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%aseados nos preceitos da 8erra e as inclinações da carne, n;s bravamente oramosB -ai nosso #ue estais no /nferno, santificado seLa o :osso nome.
ue ven"a a n;s o :osso reino e seLa feita a :ossa vontadeX assim na 8erra como no /nferno. 8udo #ue nos pertence n;s tomamos esta noite, perdoamos e nos reLubilamos de nossas ofensas. Nos deixai cair em tentação e livrai+nos da falsa piedade, pois 8eu é o reino, o poder e a gl;ria para
todo o sempre, amém.
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6 #ue a razão governe a 8erra. 0626%1AN86B
2ivrai+nos, ]" -oderoso &atã, de todo erro e desilusão anteriores, para #ue, colocando nossos pés no 0amin"o das 8revas e Lurando estarmos a 8eu serviço, n;s não voltemos atrs em nossa decisão, mas com :ossa assistncia, possamos crescer em sabedoria e força.
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B &"em"amforas"P
3( celebrante recita a uinta 0"ave 6no#uiana da %!blia &atânica.4 A 1eLeição e Acusação
3( celebrante toma a ";stia em suas mãos, vira+se para a assembléia reunida e estende+a em direção dela, dizendo o seguinteB4
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6cce corpus >esu 0"risti, Dominus umilim et 1ex &ervorum.
3( celebrante eleva a ";stia na direção de %ap"omet. 6le continua com grande iraB4 0626%1AN86B
6t toi, toi, #uen ma #ualité de prtre, Le force, #ue tu le veuilles ou non, K descendre dans cette "ostie, K tincarner dans ce pain, >ésus, artisan de superc"eries, larron d"ommages, voleur
daffection, écouteP Depuis le Lour o tu sortis des entrailles ambassadrices dune :ierge, tu as failli K tes engagements, menti a tes promessesX des sicles ont sangloté, en tattendant, Dieu fuCard, Dieu
muerP 8u devais rédimer les "ommes et tu nas rien rac"etéX tu devais apparaitre dans ta gloire et tu tendorsP :a, mens, dis au misérable #ui tapelleB '6spére, patiente, souffre, l"7pital des âmes te recevra, les anges tassisteront, le 0iél souvre* O /mposteurP 8u sais bien #ue les anges dégotés de ton inertie séloignentP O 8u devais tre le 8ruc"ement de nos plaintes, le 0"ambellan de nos pleurs, tu devais les introduire prs du -re et tu ne las point fait, parce #ue sans doute cette intercession dérangeait ton sommeil d6ternité béate et repueP
8u as oublié cette pauvreté #ue tu prc"ais, vassal énamouré des ban#uesP 8u as vu sous le pressoir de lagio broCer les faibles, tu as entendu les râles des timides perclus par les famines, des fernmes éventrées pour un peu de pain et tu as fait répondre par la 0"ancellerie de tes &imonia#ues, par tes représentants de commerce, par tes -apes, des excuses dilatoires, des promesses évasives,
%asoc"ien de sacristie, Dieu daffairesP
$onstre, dont linconcevable férocité engendra la vie et linfliegea des innocents #ue tu oses
concamner, au nom don ne sail #uel péc"é originel, #ue tu oses punir, en vertu don ne sait #uelles clauses, nous voudrions pourtant bien te faire avouer enfin tes impudents mensonges, tes
inexpiables crimesP Nous voudrions taper sur tes clous, appuCer sur tes épines, ramener le sang douloreux au bord de tes plaies séc"esP
6t cela, nous le pouvouns et nous allons le faire, en violant la #uiétude de ton 0orps, profanateur des amples vices, abstracteur des puretés stupides, Nazaréen maudit, roi fainéant, Dieu lâc"eP :ois, grand &atan, ce sCmbole de la c"air de celui #ui voulait purger la 8erre de plaisir et #ui, au non de la '>ustice* c"rétienne, a causé la mort de millions de nos frres "onorés. Nous plaçons sur toi notre malédiction et nous salissons ton nom.
( $aLesté /nfernale, condamne+le K lAbme, pour #uil souffre éternellement une angoisse infinie. =rappe+le de ta colre, 7 -rince des 8énbres, et brise+le pour #uil connaisse letendue de ta colre. Apelle tes 2égions, pour #uelles observent ce #ue nous faisons en 8on Nom. 6nvoie tes messagers pour proclamer cette action, et fais fuir les sbires c"rétiens, titubant vets leur perdition. =rappe+les K
nouveau, 7 &eigneur de 2umire, pour faire trembler d"orreur ses Anges, ses 0"érubins et ses &érap"ins, #ui se prosterneront devant toi et respecteront ton -ouvoir. =ais #ue sécroulent les portes du -aradis, pour venger le meurtre de nos anctresP
8u, tu #ue, em meu of!cio de &acerdote, eu obrigo, #uer tu #ueira ou não, a descer a esta ";stia, para encarnar a ti mesmo neste pão, >esus, criador de mentiras, ladrão de "omenagens, ladrão de afeição O escuteP Desde o dia em #ue tu saiu das estran"as de uma falsa virgem, tu fal"ou em todos os teus compromissos, desmentiu todas as tuas promessas. &éculos se passaram te esperando, deus fugitivo, deus mudoP 8u iria redimir o "omem e não o fez, tu iria surgir em gl;ria, e tu declinou. :, minta, diga ao miservel #ue roga a tiB '6spere, seLa paciente, padeçaX o "ospital de almas te receberX anLos te socorrerãoX o -ara!so se abrir para voc.* /mpostorP 8u sabe muito bem #ue os AnLos, cansados da tua inércia, te abandonaramP 8u devia ser a#uele #ue enxuga nossas lgrimas, o ouvinte e mensageiro de nossos lamentosX tu devia lev+los até um deus e não o fez, pois isso te tiraria de teu eterno sono de contentamento.
8u es#ueceu a pobreza #ue pregou, servo agora presente em ban#uetesP 8u viste os fracos esmagados sob os pés de todos os beneficiados en#uanto ficou parado pregando a servidãoP ip;critaP
6stes "omens devem recon"ecer tal infort)nio como prova de sua cegueira O a crença de #ue toda desgraça por ti perpetrada pudesse ser por ti mesmo curada. 6terna fraude de %elém, n;s ter!amos feito tu confessar tuas mentiras descaradas, teus crimes inexpiveisP N;s ter!amos cravado ainda