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5 Caso de estudo

5.4 Roteiro da paisagem enquanto objeto turístico proposto

O seguinte roteiro (Fig.18) foi projetado ao longo de vários pontos de interesse, que proporcionarão ao turista, potencialmente, 10 das 11 experiências que a paisagem pode oferecer (página 25) quanto às suas identidades natural, cultural e estética. Passarei a apresentar cada um dos pontos e os troços que os unem, referindo o número da(s) experiência(s), do 1 ao 11, associadas aos respetivos elementos da paisagem.

A – Percorrer a península do Baleal até ao seu extremo Norte onde se poderá observar o complexo

de estratos imponente da Ilha das Pombas. Compreender a inclinação dos estratos e a sua sequência, que remonta ao período do Liássico. Observar os pescadores nas suas atividades piscatórias em condições periclitantes. Ficar atento a alguns fósseis nas rochas, nomeadamente amonites. Verificar restos do Fortim dos Franceses e compreender o seu contexto histórico.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 3, 11.

B – Ir até junto ao mar, no extremo da praia do baleal. Contemplar o sistema dunar no seu lado litoral,

que se estende até à península de Peniche e compreender a sua importância e fragilidade. Observar bandos de pilrito-das-praias Calidris alba e rola-do-mar Arenaria interpres a curta distância.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2.

C – Observar grandes quantidades de surfistas no mar e compreender a importância desta atividade

a nível local.

Tipos de experiências relevantes: 4.

D – Existe uma entrada para um parque de estacionamento que atravessa a duna transversalmente

através da qual se pode compreender o perfil deste sistema assim como observar de perto algumas das espécies de flora que a compõem.

Tipos de experiências relevantes: 1.

D/E – Percorrer o sistema dunar do Baleal longitudinalmente. Observar os Juniperus turbinata e a

ameaça de Carpobrotus edulis. Constatar e compreender o uso indevido da duna e o seu pisoteio.

Tipos de experiências relevantes: 1, 10.

E – Breve paragem para conhecer as ruínas do forte da luz e compreender o seu contexto. Tipos de experiências relevantes: 4, 7.

F – Percorrer a península de Papôa e as suas majestosas formações rochosas até ao marco

geodésico. Compreender o contexto geológico da brecha vulcânica. Observar aves como os corvos marinhos, entre outras, nas rochas envolventes e, eventualmente, um ou outro coelho entre a vegetação. Encontrar flora de interesse.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 3, 9 (o sistema natural bem conservado de Papôa , funde-se

com fatores antrópicos, transmitindo uma certa familiaridade. Pescadores, aves marinhas, flora de interesse, formações geológicas bem conservadas, convivem em consonância) ,11.

G – Explorar a formação rochosa Ponta do Trovão e compreender a origem dos estratos que a

compõem. Verificar o limite estratigráfico entre os andares Pliensbachiano e Toarciano, de interesse mundial. Ver os milhares de fósseis que testemunham uma extinção em massa.

Tipos de experiências relevantes: 1 2, 3 (especialmente relevante).

H – Ir até ao miradouro dos Remédios e admirar a paisagem cársica. Visitar o Santuário dos

Remédios.

Tipos de experiências relevantes: 4, 5, 11.

H/I – Observar a paisagem cársica, nomeadamente as formações de lapiás de interesse

Tipos de experiências relevantes: 1, 11..

I – Ver o farol. Observar a famosa rocha Nau dos Corvos onde se podem encontrar algumas aves

marinhas, nomeadamente corvos marinhos. Visitar a roulote que vende especialidades locais, nomeadamente pastéis “Amigos de Peniche” ou “Ésses”, entre outros.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 4, 11..

J – Descer a encosta íngreme através de escadarias pouco seguras. Observar de perto a imponência

e ambiente cénico que a falésia proporciona. Visitar a gruta da furninha e entrar lá dentro, compreendendo a sua importância em termos científicos. Verificar os pescadores destemidos que sobem e descem a falésia sem qualquer preocupação.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 3, 4, 6 (percorrer os caminhos sinuosos e íngremes ao

longo da arriba, permite uma aproximação à vida dos pescadores e aos riscos inerentes à sua atividade), 11..

L/M/N – Surgirão vários pormenores interessantes da paisagem, pelo que se recomenda o seu

percurso a pé.

L – Atravessar o Bairro do Visconde (Fig.19) e entrar em contacto com as gentes locais. Ouvem-se as

suas conversas através das janelas, dentro das suas casas pequenas, coloridas e frequentemente revestidas de azulejos. Observar vários pormenores curiosos da vida das gentes locais (Fig.16).

Tipos de experiências relevantes: 4, 5, 11.

L/M – Este troço proporcionará uma experiência desagradável que não deixa de ser interessante. Na

saída do Bairro do Visconde existe uma pequena praia, ladeada por duas falésias altas que transmitem uma sensação de compressão (Fig.20). A praia está repleta de resíduos e algas mortas na areia. No ar voam milhares de mosquitos. Bandos de pilritos alimentam-se aqui. Na água as algas são tantas que esta adquire uma cor vermelha. O cheiro, intenso e fétido, sugere descargas de esgotos. Um pequeno recanto cénico, de grande potencial estético, muito negligenciado.

Tipos de experiências relevantes: 10.

M – Ir até ao miradouro e admirar a paisagem onde o homem se funde com a Natureza. Tipos de experiências relevantes: 11.

N – Visitar a fortaleza (Fig.22) e compreender o seu contexto histórico, assim como o seu museu. Ver

as ânforas romanas de perto e as rendas de bilros. Visitar a prisão do estado novo e entrar dentro das celas, uma experiência que se pode revelar pesada e intensa. Verificar o início das muralhas e compreender o seu contexto histórico.

Tipos de experiências relevantes: 4, 6, 7.

O – Visitar a igreja de S. Pedro, a mais imponente desta paisagem. Tipos de experiências relevantes: 4,5,7,11.

P – Visitar a igreja da Misericórdia. (Fig.22) Tipos de experiências relevantes: 4,5,7,11.

Fig.20 Enseada poluída, junto ao Bairro do Visconde (autor)

Fig.21 Prisão da Fortaleza de Peniche - Da esquerda para a direita: corredor principal; instalação dentro de uma cela, que representa cena de tortura pela PIDE; cela onde permaneceu Álvaro Cunhal. (autor)

Fig.22 Património edificado em Peniche - Da esquerda para a direita: Igreja da Misericórdia, Fortaleza de Peniche, Monumento de homenagem à Rendilheira (autor)

Q – Paragem breve para conhecer o local onde, no século I a.C, laborou uma olaria Romana.

Atualmente é apenas um descampado, com algumas marcas das escavações no terreno, interessante, apenas, se se conhecer o seu contexto histórico e arqueológico.

Tipos de experiências relevantes: 4, 7. R – Visitar a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda. Tipos de experiências relevantes: 4,5,7,11.

S – Verificar o fim das muralhas e a saída onde outrora se encontrava um portão da cidade. Tipos de experiências relevantes: 4,5,7.

S/T – Acompanhar o sistema dunar da Consolação, semelhante ao sistema dunar do Baleal. Tipos de experiências relevantes: 1.

T – Visitar o forte da consolação e compreender o eu contexto histórico. Tipos de experiências relevantes: 4,7.

Concluído o percurso na paisagem litoral continental de Peniche, o turista poderá deslocar-se ao porto de Peniche, junto da fortaleza, e aí apanhar um barco que o levará à Ilha da Berlenga, a única do arquipélago equipada com recursos turísticos. Recorde-se que este serviço apenas funciona durante período balnear, exceto para excursões de grupo devidamente marcadas. Durante a viagem de barco o turista terá oportunidade de apreciar as falésias cársicas, e as suas cavidades, do Cabo Carvoeiro sob outro ponto de vista. Os primeiros minutos da viagem de barco serão calmos mas a viagem tornar-se-à ligeiramente agitada devido à ondulação por influência do canhão da Nazaré. À medida que a ilha se aproxima o turista constatará a imponência e dimensão das falésias, as suas grutas e cavidades, resultado da erosão, assim como a sua cor singular. Os percursos pela ilha estão assinalados e deverão ser respeitados de modo a preservar esta reserva natural (Fig.23).

A – Apreciar a qualidade da água, verde e cristalina, rica em peixes (Fig.25) e as falésias imponentes.

Compreender a origem geológica e litologia da Berlenga. Compreender o contexto histórico do local, nomeadamente enquanto fundeadouro durante o período romano.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 7, 9, 11.

B – Percorrer o bairro dos pescadores e compreender o seu contexto histórico e social. Passar pelo

Castelinho, atualmente um mini-mercado, e compreender o seu contexto. Compreender a ocupação da Berlenga, nomeadamente pelos monges da ordem de S. Jerónimo que aqui em tempos tiveram o seu mosteiro, reduzido agora a ruínas.

Tipos de experiências relevantes: 4, 5, 7.

C – Admirar a paisagem envolvente, nomeadamente formações rochosas como o Ilhéu da Velha.

Observar algumas aves interessantes como Corvos-marinhos-de-crista, pousados nas rochas.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 9, 10, 11.

B/C/D – A paisagem envolvente tem particularidades interessantes, com belas enseadas e formações

rochosas. É provável avistar coelhos, mais ao fim da tarde, assim como lagartixa-da-berlenga; compreender a sua introdução e evolução. Observar flora de interesse, nomeadamente Armeria berlengensis e a invasora Carpobrotus edulis, que ameaça o ecossistema. Compreender que os bandos de gaivotas ameaçam os sistemas naturais.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 9, 10, 11.

D – Visitar o farol (Fig.24) no ponto mais alto da ilha, de onde se tem uma vista panorâmica para todo

o planalto.

Tipos de experiências relevantes: 11.

D/E – Mais uma oportunidade para apreciar a paisagem envolvente e observar espécies endémicas

ao longo do percurso.

Tipos de experiências relevantes: 1, 2, 9, 11.

E – Visitar o forte de S. João Batista (Fig.24) e compreender o seu contexto histórico nomeadamente

no sistema defensivo da costa portuguesa e particularmente de Peniche.

Tipos de experiências relevantes: 4, 6, 7.

Fig.24 Elementos da identidade cultural da Ilha da Berlenga - Da esquerda para a direita: Farol; Bairro dos Pescadores; Forte de S. João Batista (http://osnossostrilhos.blogspot.pt/2011/04/um-dia-na-ilha-da-berlenga.html)

Fig.25 Elementos da identidade natural da Ilha da Berlenga - Da esquerda para a direita: águas cristalinas cheias de vida; bandos de gaivotas com forte presença em toda a ilha; Carreiro dos Cações. (http://osnossostrilhos.blogspot.pt/2011/04/um-dia- na-ilha-da-berlenga.html)

CONCLUSÃO

A reflexão desenvolvida ao longo desta dissertação acerca do conceito de paisagem enquanto objeto turístico, permitiu a elaboração de um modelo teórico de roteiro turístico da paisagem, que prevê um conjunto de 11 experiências turísticas predeterminadas, de cariz intelectual ou sensível, através das quais o carácter de uma paisagem particular pode ser descoberto. Para este efeito, considera-se que o carácter da paisagem constitui a própria atração turística em si.

Este modelo de roteiro da paisagem pode ser aplicado a qualquer paisagem de carácter próprio, isto é, que inclua uma identidade natural, cultural e estética, coesas dentro do seu perímetro. A identidade natural é relativa ao todo inteligível que resulta de processos naturais, característicos de determinada paisagem que, independentemente de interagirem ou não com o homem, lhe são autónomos, como: a geologia, a morfologia, os biótopos, as linhas de água, etc. Por outro lado, a identidade cultural será o todo inteligível que resulta da manifestação de uma cultura local, incluindo as atividades económicas, legislativas, arte, tradições, gastronomia, senso comum, etc. Por fim, a identidade estética resulta da forma como determinada paisagem se revela aos sentidos, proporcionando a experiência do belo e sublime.

Em suma, o turista que procura descobrir uma paisagem concreta, de carácter próprio, terá de viver a sua identidade natural, cultural e estética, através das 11 experiências (sempre que possível) predeterminadas no modelo teórico de roteiro da paisagem enquanto objeto turístico. Muito embora este modelo de roteiro seja de aplicação universal, ou seja, em toda e qualquer paisagem de carácter próprio, o produto turístico que daí advém pode ser mais ou menos interessante conforme o valor ecológico, patrimonial e estético da respetiva paisagem e a sua riqueza em elementos visitáveis.

Numa segunda fase demonstrou-se a aplicabilidade do modelo de roteiro proposto. Para isso, procedeu-se à caracterização do território da Região de Lisboa e Vale do Tejo com recurso a cartografia relativa à sua hipsometria, litologia, áreas com interesse para conservação, ocupação agrícola, territórios artificializados, paisagens naturais e seminaturais e unidades de paisagem. Esta informação permitiu, então, compreender a distribuição aproximada das diferentes paisagens do território através dos seus carácteres particulares, de modo a obter um ponto de partida para a análise mais rigorosa das suas identidades natural, cutlural e estética.

Das várias paisagens da Região de Lisboa e Vale do Tejo, sobre as quais a projeção do modelo de roteiro proposto se poderia incidir, foi a paisagem litoral de Peniche a escolhida como caso de estudo neste trabalho. Esta opção prendeu-se com o facto de se pretender demonstrar que uma paisagem

enquanto objeto turístico não corresponde a uma paisagem enquanto unidade de paisagem. De facto, no trabalho elaborado para a Direção Geral de Ordenamento e Desenvolvimento Urbano (Cancela d’Abreu, Correia & Oliveira, 2004) com o propósito de contribuir para a inventariação das diferentes paisagens em Portugal, verifica-se que a unidade de paisagem n.º 71 abrange grande parte da sub- -região Oeste. No entanto, na presente dissertação, foi possível demonstrar que a paisagem litoral de Peniche, incluída na unidade de paisagem nº.71, possui um carácter forte merecendo a sua individualidade enquanto objeto turístico.

A fase que se seguiu passou por reconhecer a identidade natural, cultural e estética da paisagem litoral de Peniche e compreender os seus limites, ou seja, o perímetro da própria paisagem, enquanto objeto turístico. Esta paisagem ficou limitada a Oeste pelo arquipélago das Berlengas, a Este pelo tômbolo de Peniche, a Norte pela península do Baleal, e a Sul pelo Forte da Consolação. Verificou-se que esta apresenta uma forte coesão relativamente às suas identidades natural, cultural e estética. No que toca à identidade natural, trata-se de uma paisagem com forte presença do mar em praticamente todos os sentidos. Fauna e flora de interesse associada a ambientes marinhos é ubíqua na paisagem. As formações geológicas, bem conservadas e únicas no mundo, testemunham uma longa história natural da paisagem. A identidade cultural está fortemente associada, igualmente, ao mar. Não é, portanto, de estranhar, que a principal atividade económica nesta paisagem seja a pesca. Ao longo da paisagem podem observar-se vários pescadores perfeitamente integrados no cenário rochoso. Os naufrágios que marcaram a história desta paisagem tiveram impacto na fé das gentes de Peniche, que se pode testemunhar no vasto património religioso. O património edificado de cariz bélico, nomeadamente os fortes, são também comuns na paisagem. Nascida das mãos hábeis das esposas dos pescadores de Peniche nasceu a tradição das rendas de bilros, ainda hoje bem viva na paisagem de Peniche. Relativamente à sua identidade estética, a paisagem de litoral de Peniche revela-se bela e imponente, por vezes, sublime, sobretudo junto ao mar, onde o cenário se torna esmagador.

Esta paisagem oferece uma quantidade significativa de elementos da paisagem de interesse turístico, através dos quais o carácter da paisagem se oferece. De facto, dos 11 tipos experiências da paisagem previstas no modelo teórico de roteiro turístico, a paisagem litoral de Peniche pode, potencialmente, oferecer 10 (sujeito à subjetividade da vivência pessoal de cada indivíduo), revelando ser uma paisagem enquanto objeto turístico bastante forte e de elevado interesse no âmbito do turismo da paisagem.

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