As questões abaixo são complementações ao roteiro de entrevistas já utilizado anteriormente na minha pesquisa de monografia, ou seja, para todos os dançarinos foram feitas perguntas sobre suas trajetórias e seus cotidianos em relação à dança, sendo que para cada um, especificamente, foram preparadas as questões abaixo colocadas. I) Para Elke Siedler da Siedler cia. de dança:
1- Como acontecem as suas aulas? Elas começam com alongamentos e/ou exercícios de auto- massagem, e depois você passa algumas seqüências, ou é variado, há exercícios de improvisação também...
2- O que você entende por improvisação na dança? Você trabalha com ela nas aulas e em suas montagens cênicas?
3- Que material é utilizado nas aulas além dos corpos? 4- Você usa a barra? O que acha deste recurso?
5- Você faz aulas de dança também ou tem alguma outra atividade corporal além de dar aulas, dirigir e ensaiar? Qual a freqüência?
6- De que percepções de corpo você parte para preparar suas aulas e seus espetáculos?
II) Para Zilá Muniz, professora de dança da UDESC:
1- Como você vê a questão de gênero no seu trabalho de dar aulas de dança para alunos do curso de Artes Cênicas da UDESC? Haveria alguns movimentos mais associados à figura do feminino e outros do masculino?
2- Que elementos você trabalha nas aulas e nos espetáculos que já preparou e apresentou? Haveria algum princípio de concepção corporal que permeia estas atividades?
3- Como é viver fundamentalmente com a atividade e a remuneração da dança? Que espaços de trabalho se tem?
4- Quais nomes você utiliza para passar um movimento ou uma seqüência para seus alunos?
5- Quantas horas por semana você passa com atividades de dança? Onde elas acontecem?
6- Partitura ou coreografia? Qual a relação?
III) Para Karina Barbi, bailarina do Cena 11 e diretora do Kaiowás:
1- O fato de dirigir o Kaiowás e ser dançarina no Cena 11, que é um grupo que viaja em turnês, por exemplo, traz algum tipo de dificuldade em conciliar essas atividades? 2- Como a sua família reagiu e reage à sua escolha em ser bailarina? Como eles vêem isso?
3- O seu namorado é dançarino e trabalha no Cena 11 também. É a primeira vez que você namora alguém tão próximo ao seu trabalho? Como vocês se conheceram? 4- Como ocorreu seu ingresso no Cena 11? Desde quando você está no grupo? E em relação ao Kaiowás, como sugiu? De que maneira vocês conseguiram o espaço? O grupo é registrado?
5- Os cabelos soltos, tanto nos ensaios, como em apresentações, seriam uma escolha, são propositais? Não atrapalham?
6- As aulas de balé têm alguma relação com outras técnicas corporais (ai-ki-dô, contemporâneo, dança de rua), ou é balé clássico apenas?
7- Vocês trabalham com improvisação? Como se dá o processo de criação?
8- Vocês estão preparando um trabalho neste momento, lê já tem um nome ou algo consolidado?
9- Vocês costumam trabalhar com outros objetos além do corpo e das vestimentas, não é? Vocês usam joelheiras, tênis... No espetáculo “Pausa” eu percebi que teve saltos altos, blusas com feltro, o que mais vocês usam em cena? Haveria relações entre os trabalhos apresentados e o que está sendo feito?
10- Você comentou comigo que não está trabalhando com uma direção específica em relação ao público, ou seja, não haveria frente ou trás ou lado... É a primeira vez que trabalha com isto?
11- Vocês pensam em colocar homens para damnçar no grupo?
12- Fale um pouco sobre o que pensa da dança contemporânea em Florianópolis... IV) Para Vancléa Segtowich, diretora do grupo O´ctus cia. de atos:
1- Os aquecimentos de cada trabalho são sempre voltados para a proposta de cada um?
2- Como é o processo de criação, os dançarinos também criam, dão palpites? 3- Quantos atores têm ao total no grupo?
4- Como acontece o processo de mudança em cada espetáculo? Nesse período vocês param de apresentar para consolidar mudanças ou continuam apresentando?
5- Há improviso no palco? Como você vê a improvisação na dança? 6- Que tipos de técnicas vocês trabalham mais?
7- Sempre há voz falada ou cantada em cena? Vocês fazem algo nesse sentido, aula de técnica vocal canto?
8- Cada trabalho tem um cd montado? Quando vocês mudam movimentos e encenações como fazem com os cd´s, eles mudam também?
V) Para Marcelo Cavalcanti, diretor e bailarino do Khala:
1- As aulas que você dá para as crianças são baseadas mais no jazz, street dance? Você trabalha também balé clássico, dança moderna ou contemporânea?
2- Você escolhe as músicas e os movimentos nas montagens coreográficas para as crianças? E para o grupo Khala, como o processo de criação e dá?
3- Quantos integrantes têm no Kahla e como surgiu o grupo? Que tipos de técnicas o grupo usa mais?
4- Fale um pouco sobre sua trajetória e escolha em ser dançarino, qual a relação com a família sobre isto?
VI) Para Anderson Gonçalves, bailarino do Cena 11: 1-Como é a relação da respiração na natação e na dança? Você faz alguma relação?
2- A idéia de fazer kung-fu e natação surgiu a partir de que?
3- Dentro de todo o seu percurso na dança, que fio condutor estaria ligando estas experiências de técnicas corporais. Quase seriam as relações entre os grupos e as técnicas pelas quais você já passou?
4- Pintar os cabelos, a barba, há alguma relação com seu trabalho em dança?
* quando estávamos falando sobre o processo de criação Anderson parou para mostrar seu caderno de anotações de dança e se levantou para fazer um passo e demonstrar o que queria dizer. Ele me disse que mesmo antes de dar aulas ou fazer
aulas de dança ele tinha um caderno de física e dança no qual anotava o que vinha na sua cabeça. Falou-me também que o termo “dança moderna” era o que aparecia de novo depois de ter dado aulas no clube da polícia.
VII) Para Valeska Figueiredo, diretora e bailarina do grupo Aplysia:
1-Como aconteceram as escolhas por algumas técnicas de dança que você procurou adotar ao longo de sua experiência como diretora do grupo?
2- De que maneira se dá o processo de criação atualmente? Vocês gravam, escrevem, ou fazem algum outro tipo de anotação para “fixar’ coreografias? Vocês usam improvisação?
3- Como foi escolhido o tema e o nome do atual espetáculo “Universo Feminino”? 4- Aquele passo que gira em cima do ombro e se cai de barriga chama “peixinho”? Eu vi que vocês usam bastante, de onde vem?
5- Como é o processo de criação no grupo Aplysia e no projeto Aplysia?