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Assim que chegamos as ruinas, vimos algo perturbador através da magia de Vareen.

Descobrimos que a magia que o clérigo detectou vinha de uma espécie de seita necromante intitulada Ordem de São Lázaro e isso não era tudo.

Além dos tradicionais zumbis, vimos um esqueleto reverenciando um homem ao mesmo tempo em que os espíritos dos antigos habitantes das ruínas nos observavam a cada passo que dávamos.

O homem usava batinas e tinha aspecto tão pálido que a primeira vista seria facilmente confundido com um barqueiro das brumas.

Seu nome era Roberto Lazarento e disse que estava a procura de monstros. Dá pra se dizer que ele parece ser um especialista nisso e no cômodo ao lado, vimos seus incomuns ajudantes transcrevendo livros e pergaminhos nas estantes próximas.

Vareen falou sobre a busca pelos restos mortais do daimyo e ele nos indicou o caminho do cemitério.

Antes de irmos, peguei um dos livros e Vareen pegou um dos pergaminhos da estante e pesquisamos neles em busca de mais informações a respeito do lugar ou dos demônios, mas nada havia de útil ali.

Só tínhamos um lugar para continuar procurando.

As próprias ruínas.

E com Roberto Lazarento a nosso lado para ajudar-nos embora ainda desconfie das suas verdadeiras intenções.

* * *

Perguntei a Vareen o motivo de sua convicção sobre os restos mortais do daimyo não estarem naquela tumba em Yoosai Kurai e ele disse que ouviu de Yoko que estes foram removidos para o verdadeiro local de descanso. Achei a resposta de Vareen confusa demais e não insisti mais em perguntar.

Assim que adentramos os antigos aposentos do daimyo, Caleb teve a ideia de tentar obter informações deste lugar através do espírito do lorde negro.

Quando o paladino tentou fazer exatamente isso, notei que dois esqueletos tremeram e caíram explodindo-se em pedaços.

Um pouco mais a frente, adentramos uma catacumba que nos levou a uma enorme caverna.

Ao passar por ela, deparamos com um rio subterrâneo onde nas margens avistamos mais estátuas de samurais trajados com armadura destacando-se a maior delas, Bishamonten, considerado um deus da guerra em Rokushima Taiyoo.

Encontramos ainda uma tumba contendo os tesouros do próprio Shinpi especialmente espadas, armaduras, contas e placas.

Um ansioso Roberto Lazarento abriu a tumba e nada de anormal aconteceu no lado de dentro.

No lado de fora, no entanto, aconteceram coisas muito estranhas.

Os esqueletos explodiram em pedaços e os espíritos ficavam cada vez mais inquietos.

William conseguiu entrar em contato com um deles para saber o que estava acontecendo, mas não conseguiu nada de interessante para nossa decepção.

Resolvemos ir direto para a antiga sala do trono, baseado nas informações que Caleb conseguiu em seu contato com o daimyo.

O local não era diferente dos outros cômodos. Estava tudo destruído e as peças carcomidas pela ação do tempo.

Encontramos uma mulher vestindo uma espécie de quimono real.

Era a esposa do lorde negro falecido.

E a mãe dos quatro shujins do domínio.

* * *

Ela apresentou-se como Yagami Sato, uma das antigas sacerdotisas do templo e entendi agora o porquê do daimyo tê-la escolhido como esposa. Pela sua força e principalmente pela forma imponente com que se apresentou a nós.

William não quis saber de conversa fiada e foi direto ao assunto, perguntando a respeito da localização dos restos mortais de seu marido.

No entanto, ele começou a tossir e a sentir-se mal o bastante a ponto de desmaiar.

Pra evitar o pior, Nikolai acertou a esposa do daimyo com o cabo da espada fazendo-a desmaiar com o impacto.

Depois disso, fomos ao templo e não encontramos ninguém.

Caleb estava furioso por isso e Vareen não perdeu tempo em começar a invocação apesar dos sussurros do local.

A medida que o clérigo fazia seu trabalho, os sussurros ficaram cada vez mais fortes.

Fiquei cada vez mais tenso com o perigo iminente e ouvimos um forte estrondo vindo da entrada do templo.

As estatuas estavam vivas com suas espadas já desembainhadas e prontas para nos matar.

O que significava apenas uma coisa.

Era hora de lutar.

* * *

Lutar contra estátuas gigantes fica mais complicado pelo fato do templo ter pouco espaço para manobras, mas a magia de terra de Vareen equilibrou um pouco as coisas, fazendo uma das estátuas cair.

Nikolai e Caleb aproveitaram a deixa para jogar suas granadas na estátua fazendo-a explodir em pedaços.

Desviamos dos estilhaços, mas William foi atingido no ombro e teve que esforçar-se para não cair.

A segunda estátua foi mais rápida do que eu esperava e acabei errando por muito meu disparo de rifle.

Os dois barovianos e Strahd tentaram seu ataque triplo que havia dado tão certo na luta contra os golens na ilha de Meredoth, mas dessa vez a carga não funcionou e os três foram jogados longe com o impacto.

Com isso, Vareen novamente usou sua magia de terra fazendo a segunda estátua trincar e cair não sem antes arremessar a lança para cima e ordená-la a empalar o paladino, que escapou do golpe a tempo com uma milagrosa esquiva.

Enquanto o combate ocorria, no lado de fora o tempo estava se fechando e senti um arrepio na espinha como se fossemos atacados pelos próprios deuses.

Vareen tinha destruído a segunda estátua já enfraquecida pelas flechadas que Nikolai havia dado.

De repente, um relâmpago atinge Caleb e quase o mata.

Logo apareceu o responsável por esse ataque: um demônio vermelho de forma imponente e pavorosa chamado de housoushi.

Nikolai não pensou duas vezes e o atacou, causando grande dano e fazendo a diferença na luta.

Vi um fato curioso quando o baroviano o atacou.

O demônio simplesmente o ignorou concentrando todos seus ataques em Caleb e mandando seus “companheiros” fazer o mesmo com o paladino como punição por seu

“crime” de blasfemar deuses.

Era a nossa chance de acabar com eles e tínhamos que agir rápido.

Antes que Caleb fosse massacrado.

* * *

O paladino conseguiu se esquivar do primeiro ataque do demônio, mas foi derrubado na segunda investida por um forte golpe.

Vareen mandou um raio no peito do monstro fazendo-o recuar e Nikolai atirou suas flechas nos demônios menores, matando-os instantaneamente.

O demônio enfureceu-se e atacou Vareen que usou sua magia para escapar. Caleb aproveitou-se da distração e atacou as pernas do demônio com sua espada com este logo sentindo o golpe.

Nikolai usou então suas últimas flechas no demônio e então ouvimos outro forte estrondo.

O guardião do lugar apareceu.

Era um tengu que olhou firmemente para Caleb com a intenção de matá-lo.

Mas, ao invés disso, ele guardou as espadas e decidiu ouvir o que Caleb tinha a dizer em sua defesa contra a acusação de blasfêmia.

Ele disse que não queria fazer mal a nenhum dos deuses e desejava apenas levar o daimyo ao seu local de descanso.

Isso parece ter convencido o tengu a aceitar o argumento de Caleb, mas que ele teria que pagar um alto preço por isso.

E o preço era a perda temporária de seus poderes.

Para a maioria dos clérigos, paladinos e magos, a perda de seus poderes os torna tão inúteis como um brinquedo quebrado. (Se Vareen ou William lerem isso, certamente ficarão furiosos comigo, mas é verdade mesmo.).

Mas não Caleb que considerava seus poderes mais um estorvo do que uma vantagem.

Ele estava sorrindo.

Porque finalmente realizaria seu sonho de tornar-se um guerreiro.

Como seu ídolo Albert Walker.

* * *

Depois de reencontrarmos Yagami Sato, que havia se recuperado do ataque de Nikolai, ela fez a cerimônia do enterro definitivo de seu marido e pediu desculpas por tudo que ela havia feito conosco.

Saímos do templo e William usou sua neblina para transportarmos rumo a noroeste onde se localiza o Monte Gélido.

E também rumo ao Castelo Shiro Koori, onde Shinpi Yami segue como único obstáculo entre a paz e a nossa ida para casa.

Era entregar o selo a ele, voltar para Yoosai Kurai e aguardar a tão sonhada reunião para trazer a paz a um domínio tão devastado pela guerra.

Acredito que demos o primeiro passo para atingir o objetivo quando enterramos o antigo daimyo, mas o caminho é longo e difícil.

Sem falar que o tempo estava se esgotando rapidamente para nós.

Parte V – Corrida Contra o Tempo

William havia nos levado até Eikoku, uma vila próxima do Monte Gélido.

Não podíamos avançar devido ao bloqueio mágico e na parte principal da vila, encontramos um mendigo que, para nosso espanto, era um dos filhos da Dama do Lago.

Ele nos contou que sua mãe havia se enfraquecido devido a conversão de Yoko a nova fé e devido a isso, refugiou-se nesta vila para manter sua força intacta.

Depois de discutirmos nosso próximo passo, Vareen e Caleb sugeriram que subíssemos a pé pelo Monte Gélido e foi assim mesmo que fizemos.

No caminho, encontramos outro templo tão suntuoso como os demais. Chegando lá, tiramos os calçados em respeito ao deus e fizemos os ritos necessários antes de partir para o topo da montanha.

Assim que saímos, fomos surpreendidos por um garoto que nos interpelou sobre nossos planos.

Vareen pediu que o garoto se juntasse a nós nessa busca e ele aceitou de bom grado, mas nos alertou sobre os perigos do topo do Monte Gélido e também falou sobre as mulheres da neve que foram responsáveis pela morte de todos aqueles que tentaram atravessá-lo.

Um belo incentivo esse, sem dúvida, mas não podíamos dar-se o luxo de voltar atrás.

Após essa conversa, voltamos a nossa jornada rumo ao templo de Kamiyuki.

Na metade do caminho, comecei a sentir um frio mais intenso.

O vento ficou mais forte e logo a neve começou a cair mostrando um espetáculo maravilhoso da natureza para nós, já que em nossos domínios a neve praticamente inexiste.

Naquele momento estávamos em um impasse sobre continuar a viagem de forma acelerada ou parar para acampar até a tempestade passar.

A nevasca estava forte demais e por unanimidade decidimos acampar próximo a uma floresta com quatro árvores.

Vareen usou seus poderes detectando magia no ambiente ao invés das árvores e entregou as pedras para o garoto formar um círculo com elas.

Após fazer esse ritual, o garoto por pouco não desmaiou. Vareen percebeu que ele estava com muita fome e, juntamente com Caleb, Nikolai e William, entregou saquê e bolinhos de arroz para que o garoto saciasse sua fome e sede.

Tinha voltado com uns gravetos e contei a Vareen que havia visto de relance uma mulher de quimono azul enquanto cortava a lenha.

O garoto corroborou minha história ao usar seus poderes de concentração para localizar a tal mulher.

Depois de anotar as peripécias do dia em meu diário, resolvi dormir um pouco com o garoto ficando de guarda no primeiro turno.

Assim que acordei, o garoto tinha saído e Nikolai ficou de guarda.

Ficamos perplexos quando ele havia voltado com duas garotas um pouco mais velhas do que ele chamadas de Minako e Sakako.

Conversa vai, conversa vem entre eles e Nikolai e Minako arrancou o pano do rosto do baroviano maravilhando-se com seu belo rosto, mas foi Sakako quem se apaixonou pelo baroviano á primeira vista.

A nevasca havia cessado e finalmente era chegado o momento de ir ao topo do Monte Gélido e encontrar alguém para nos ajudar a chegar a Shiro Koori o mais depressa possível.

O tempo corria contra nós e o dia da reunião estava cada vez mais próximo.

E ainda faltava convocar Shinpi Yami para participar dessas conversações.

Porém, nem tudo eram problemas.

Tudo porque Nikolai havia cativado a paixão de outra mulher que caiu em seus braços.

Como ele consegue isso? Pelo seu charme baroviano? Pelo seu carisma e bom humor?

Ou será por ele ser perito na arte da “cavalgada noturna”?

Talvez o baroviano possa me dar umas dicas sobre, digamos, como apimentar a relação entre casais.

Vou precisar muito disso assim que rever Charlotte.

Afinal, a chama do amor deve continuar acesa.

* * *

Era uma manhã bastante fria quando começamos a subir o Monte Gélido. O garoto acordou bem disposto, mas assim que levantamos acampamento ele voltou a sangrar, o que não era bom sinal.

Passamos por uma estrada antiga e Minako nos explicou que seu marido faleceu há muito tempo e desde então jurou nunca mais se apaixonar por ninguém.

Isso até encontrar um certo baroviano forte e de aspecto másculo. As coisas estavam ficando descontraídas apesar da latente tensão que estamos vivendo.

Falou ainda que ela vinha de uma linhagem nobre e que o Monte Gélido não enfrentava um inverno tão rigoroso a mais de 10 anos.

Assim que entramos em Kamiyuki, Vareen mostrou as placas para os sacerdotes e em seguida fizemos as oferendas para a deusa na parte principal do templo.

No entanto, comecei a tremer de frio e ouvi ao lado de meus companheiros um lamento incontrolável.

Uma mulher se levantou e reconheceu o garoto, tratando-o de forma quase maternal.

Mas a preocupação era justificada.

O garoto era o último da linhagem dos tengu e ela nos agradeceu por tê-lo trazido até aqui.

Depois, foi até onde Caleb estava e viu um sinal em sua testa, o que era preocupante.

Devido aos seus pecados, o paladino era um forte candidato a se tornar uma espécie de demônio chamado oni.

Tinha toda razão de ser.

Afinal, não seria nada agradável ver o paladino ter quase dois metros de altura e chifres em sua cabeça.

Foi então que um forte terremoto aconteceu e depois disso, vi algo extraordinário e apavorante.

Aquela mulher havia se transformado em uma oni de dois metros de altura e trajava uma armadura que deixou impressionado até mesmo Nikolai.

E ela estava com muita raiva devido a Nikolai aparentemente não corresponder a seu amor e ficou a um passo de nos atacar.

Nikolai e Caleb foram até a oni na tentativa de acalmá-la com Vareen se juntando a eles.

Apesar das dificuldades, tiveram sucesso nisso. A pele caiu e ela diminuiu de tamanho voltando ao seu estado normal.

Mas havia outro problema.

Sasako estava com chifres em sua cabeça.

* * *

Nesse meio tempo, Minako e o garoto haviam desaparecido, nos enchendo de mais preocupações.

Vareen agradeceu a deusa e Caleb implorou a Nikolai que fizesse seu “trabalho sujo” com Sasako.

Trabalho sujo significava cavalgada e Nikolai era perito nisso.

Estava ainda imerso em meus pensamentos quando o garoto havia retornado e fiquei pasmo com o que vi.

Ele tinha voltado com chifres em sua testa como os de um cervo e parecia muito mais alto do que quando saiu.

Tinha feito sua cavalgada em Minako.

E tornado-se homem.

* * *

Enquanto Nikolai fazia seu “trabalho sujo” com Sasako, Caleb começou a se sentir estranho.

Ficou um pouco mais alto do que o normal e com dois pequenos chifres em sua testa.

Estava se transformando em um oni e precisava se purificar o mais depressa possível.

E foi exatamente o que o paladino fez.

* * *

Nesse meio tempo, Nikolai e Sasako voltaram felizes e motivados e a deusa prometeu fazer um ritual para nos ajudar a chegar ao Monte Gélido o mais rápido possível segurando a nevasca por uma semana.

Ela transformou-se em um dragão para nos levar ao topo da montanha em quatro horas.

Assim que chegamos, encontramos outro templo aparentemente abandonado e ao lado, havia um cemitério onde Nikolai descobriu que não havia ninguém.

A neblina começou a subir e tivemos que pousar em um banco de neve.

Após isso, um eclipse ocorreu no céu. O espetáculo era tão maravilhoso quanto a nevasca, mas o tempo é implacável e nós não podíamos desperdiçar mais nenhum segundo.

A noite caiu e entramos no templo pela entrada oposta sendo recebidos por um homem com máscara de tengu.

Na nossa frente, havia um enorme espelho e ficamos impressionados não só pelo tamanho do espelho como também pela imponência e suntuosidade do templo.

Caleb quis reclamar com o tengu sobre o daimyo e ele levou uma dura bronca, fazendo-o lembrar de seus pecadfazendo-os.

Descobrimos que o espelho não era apenas um mero enfeite.

Era o espelho das memórias que mostrou rapidamente a vida de Shinpi Haki e seus dias de glória como lorde negro de Rokushima Taiyoo até o momento de sua morte onde a barqueira levou seu corpo para o local de descanso enquanto seu espirito voltava ao templo.

Caleb tentou falar com o espirito de Haki, mas o daimyo nem se manifestou.

Então o paladino concatenou um plano com o aval de Vareen de liberar o espírito de Haki durante a reunião dos quatro irmãos para que contasse a verdade a eles.

O plano era bom, mas havia o problema da barqueira que certamente barraria isso por motivos que ainda não sabemos.

Assim que voltamos para a entrada do templo, Caleb teve a brilhante ideia de usar a magia de abrangência e pediu a ajuda do tengu nisso.

O paladino o tocou e com isso, ele pode observar todo o domínio.

E viu algo aterrador.

A filha de Shinpi Yami estava iniciando sua magia de invocação demoníaca.

E preparando-se para acabar com o próprio Shinpi Yami e causar o caos em Shiro Koori.

Agora nossa missão não era apenas encontrar o daimyo, mas também para protegê-lo desse golpe sórdido.

E preservar o próprio acordo de paz.

Antes que seja tarde demais.

Parte VI – O Triste Fim de Shinpi Yami

As coisas começavam a se complicar ainda mais neste domínio já bastante complicado no momento em que William nos levou a Shiro Koori com a ajuda providencial da barqueira para passar pela neblina.

Essa mesma neblina foi feita usando uma técnica milenar com o objetivo de criar uma passagem para monstros que certamente causariam o caos em toda Rokushima Taiyoo.

O nobre clérigo utilizou toda energia possível para levar-nos a porta principal do castelo, no entanto uma estátua dourada bloqueou a passagem fazendo William tombar exausto.

Vareen então usou seus poderes para empurrar a porta que explodiu com o movimento e conseguimos entrar nos jardins do castelo sem ser notados.

Ouvimos gritos vindos do lado de dentro e assim que entramos, uma cena de horror foi descortinada diante de nossos olhos.

Dois samurais mortos com os pescoços dilacerados e outros dois decapitados e com suas entranhas abertas de fora a fora.

Vimos outro samurai se arrastando com a perna quebrada e mais outro com o braço esquerdo arrancado.

E no desespero de fugir, teve seu pescoço dilacerado e morreu na nossa frente.

Era hora de acabar com essa loucura e só havia um lugar onde a filha de Shinpi Yami estaria.

No templo principal.

* * *

Assim que entramos no templo, Nikolai não perdeu tempo e mandou uma flechada em ciam dela, mas rebateu na placa peitoral não causando dano algum.

Que ria desbragadamente de nossos esforços e, em tom debochado, contou a nós seu verdadeiro objetivo confirmando nossas suspeitas.

Ela queria depor e assassinar não só o próprio pai como também todos seus sucessores masculinos para assumir o poder em Shiro Koori e nos viu como uma grande ameaça aos seus planos, nos botando pra dormir com um poderoso feitiço.

Depois disso, sabotaria o plano de paz em definitivo liquidando seus três tios e governando Rokushima Taiyoo com punhos de ferro.

No fim, tudo o que ela quer é o poder total.

Sem dúvida, faria uma boa dupla com aquele crápula do Leclerc.

Mas diferente dele, a filha de Shinpi Yami não iria entregar seu domínio as mãos de outros como Leclerc pretende fazer em Dementlieu.

Afinal, ela era orgulhosa demais pra ser um mero fantoche de alguém.

* * *

Ela começou a rezar e logo invocou um demônio que os locais chamam de kijo.

Vareen não pensou duas vezes e usou sua magia de vento desequilibrando o monstro, dando-me tempo suficiente para mirá-la com meu rifle e acertar um tiro bem dado no peito.

Ainda assim, a kijo usou seu poder em nós. Embora não tenha causado dano, a magia fez o tempo fechar como se estivéssemos caindo em outra dimensão.

O clérigo repetiu a dose e fez o demônio desequilibrar-se outra vez, dando-me tempo o bastante para usar minhas pistolas e acertar dois tiros bem dados na placa de comando fazendo-a quebrar-se em pedacinhos.

O clérigo repetiu a dose e fez o demônio desequilibrar-se outra vez, dando-me tempo o bastante para usar minhas pistolas e acertar dois tiros bem dados na placa de comando fazendo-a quebrar-se em pedacinhos.

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