acriação de um regime parlamentar. Incentivado por seu meio-irmão, o duque de Morny, por Alexandre Walewski (filho ilegítimo de Napoleão I) e por seu primo, o príncipe Napoleão, e ansioso para criar um regime cons titucional menos dependente de sua própria sobrevivência, o imperador con cedeu ao Legislativo - por meio do Decreto de 24 de novembro de 1860 - o direito de debater o discurso da Coroa no início de cada sessão parlamen tar; e, ainda mais, concordou erp nomear ministros sem pasta para explicar e defender a política do governo perante a Assembleia eleita/Além disso, os debates deveriam ser reproduzidos na íntegra na imprensa e receberiam a publicidade necessária sobre os pontos de vista dos partidários e, em par ticulares, dos opositores do regim eilsso ocorreu apesar dos receios dos ministros mais autoritários e especialmente Baroche, Fould e Rouher. Em dezembro de 1861, ao permitir maior controle parlamentar sobre o orça mento, Napoleão solucionou a ansiedade dos círculos financeiros em re lação ao crescimento da dívida nacional e às exigências não ortodoxas de Haussmann para financiar a reconstrução do centro de Paris. Essa foi uma forma vital para aumentar a influência da assembleia representativa. Ao longo da década, também, embora a legislação repressiva permanecesse inalterada, a tolerância com a imprensa mostrava-se bem maior. Um novo clima político estava sendo criado.
É bem provável que o imperador tenha sempre desejado introduzir reformas destinadas a conciliar os liberais e os republicanos, uma vez que a ordem fosse restaurada. O governo autoritário era visto como um obstá culo à modernização econômica e social. Inicialmente, pelo menos, a po lítica de liberalização representava confiança na estabilidade do regime. A série de medidas tomadas teria efeitos complexos e muitas vezes contra ditórios, no entanto. Dentre elas, podemos citar a anistia aos republicanos; a aliança com Piemonte contra a Áustria e em apoio a uma “Europa das nacionalidades”; o afrouxamento da aliança entre Igreja e Estado; o tratado comercial de 1860 com a Grã-Bretanha, realizado para intensificar as pres sões competitivas e forçar o ritmo da modernização; e o reforço do papel do Parlamento. A percepção de que o regime não recorreria mais à força bruta contra seus oponentes incentivou as crescentes críticas de todos que acreditavam que as novas políticas - e disposição do imperador para usar seu poder pessoal - ameaçavam seus interesses vitais. Os grupos mais es tridentes eram o clero, que estava nervoso com a ameaça representada pelo nacionalismo italiano ao poder temporal do papa, e os políticos liberais preocupados com as transformações econômicas que poderiam resultar
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do comércio livre e, especialmente, seu impacto sobre os preços agrícolas e na indústria metalúrgica e têxtil. Eles exigiram mais liberalização das instituições políticas para promover maior controle parlamentar sobre a política do governo e restaurar a influência das elites sociais existentes.
A vitalidade dessa oposição deixou claro que 0 regime não havia conse guido projetar a reconciliação nacional. Nessa situação, ao contrário de seus antecessores, Napoleão III estava pronto para adaptar-se. Para funcionar, o regime dependia, em última instância, da cooperação das elites. Assim, a liberalização foi 0 meio utilizado para tranquilizá-las. A natureza prolon gada e às vezes aparentemente relutante do processo faria que esses liberais, predominantemente conservadores, demonstrassem pouca gratidão. Os esforços do regime para criar uma abertura com a esquerda fizeram que as suspeitas aumentassem. Tais esforços incluíram as propostas conciliatórias feitas aos trabalhadores por meio de um grupo de discussão estabelecido em 1861 pelo sobrinho do imperador, 0 “republicano” príncipe Napoleão, bem como 0 envio de uma delegação de trabalhadores à Exposição Interna cional de Londres, em 1862, o que levou à legalização das greves em 1864 e à crescente tolerância às atividades sindicais que ainda eram ilegais. Acon tece que isso não substituía 0 apoio dos conservadores. Com 0 apoio enfra quecido, a única opção do regime era fazer mais concessões para a decisão dos notáveis de restabelecer os mesmos tipos de arranjos institucionais que haviam tornado a Monarquia de Julho tão simpática aos seus interesses. Uma maior liberalização representou, assim, as concessões feitas pelo re gime em resposta à pressão.
O aumento dessa pressão mostrou-se evidente no colapso gradual do sistema de candidatura oficial, algo que teve início durante a campanha das eleições parlamentares de 1863.0 sistema estava sendo desafiado, em pri meiro lugar, pelo aumento do número de candidatos da oposição e, con sequentemente, pela agitação política; e também pelo desejo de criticar 0
regime que vinha do clero e dos protecionistas - èx-partidários do governo com bases políticas locais garantidas. Na ausência do apoio incondicional das elites locais, a gestão eleitoral tornava-se cada vez mais difícil. O elei torado foi encorajado a rejeitar a interferência oficial com “dignidade” e “independência”. Havia a possibilidade crescente de simplesmente rejeitar . 0 “conselho” oficial na votação, pondo, assim, todo 0 sistema em causa/
A eleição de 1863 viu a reconstituição de uma oposição parlamentar extremamente heterogênea, mas cada vez mais eficaz, que incluía um nú mero crescente de legalistas determinados a defender os interesses da Igreja
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tabela4. Resultados das eleições legislativas.
K Ü I
Eleitores registrados Votos para 0 governo Votos para a oposição Abstenções 1852 9.836.000 5.248.000 810.000 3.613.000 1857 9.490.000 5.47l/000 665.000 3.372.000 1863 9.938.000 5.308.000 1.954.000 2.714.000 1869 10.417.000 4.438.000 3.355.000 2.291.000e dispostos a ignorar as instruções do conde de Chambord, 0 pretendente Bourbon ao trono, a abster-se da atividade política; de orleanistas notáveis irreconciliáveis; e de liberais e republicanos independentes. Apesar de ape nas 32 opositores ao regime terem sido eleitos, eles uniram-se a alguns de seus adeptos mais liberais para construir um terceiro partido. Juntamente com 0 apoio à oposição nas principais cidades, isso causou um sério descon forto entre os partidários do regime.^Foram feitas novas concessões, mais notavelmente as liberdades concedidas em 1868 para reuniões públicas e para a imprensaiNovamente, 0 contexto político era alterado de maneira decisiva. As formas mais gritantes de intervenção administrativa nas elei ções passaram a ser vistas como contraproducentes. Os atos de oposição política tornaram-se muito menos arriscados do que anteriormente. Houve um renascimento espetacular e imediato dos jornais e das reuniões políti cas, a maioria delas hostis ao governo. A circulação dos jornais parisienses, que tinha sido em torno de 50 mil em 1830, subiu para mais de 700 mil em 1869, refletindo a nova situação política, a crescente alfabetização e a queda dos custos de produção e distribuição. O interesse pela política re novou-se local e nacionalmente, pondo fim à indiferença generalizada das duas décadas anteriores/O resultado das eleições de 1869 foi um duro golpe para o regime e, se comparado ao das eleições anteriores, mostrava claramen te a ascensão da oposição.
Os resultados de Paris impressionaram os contemporâneos, com ape nas 77 m il votos para os candidatos do governo, em comparação com os 234 mil votos para a oposição e 76,5 mil abstenções. Além disso, a campa nha foi marcada pelo surgimento de Léon Gambetta - famoso por seus dis cursos de defesa nos julgamentos políticos - como a principal figura da esquerda. Sua adoção de um programa que incluía promessas vagas de re
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forma social era acompanhada por grandes manifestações contra o regi me - as multidões cantavam a Marselhesa e lutavam com a polícia e solda dos. Isso, unido à visão teleológica da história, levou muitos historiadores a exagerarem a força da oposição republicana. As eleições de 1869 revelaram o desenvolvimento do apoio aos republicanos declarados, mas também su geriram a existência de limites definitivos do mesmo. Assim, dos 78 opo sitores declarados ao regime quç foram eleitos, apenas 29 eram republicanos. -Os 49 restantes eram liberais/Além disso, embora tenham sido as reuniões e jornais mais extremos - de fato, revolucionários - que causaram maior -impressão no público, a maioria dos líderes republicanos eram moderados e evitavam desesperadamente a violência. Esses republicanos burgueses apoiavam a propriedade privada e um sistema econômico liberal tanto quanto os partidários do governo moderado, tais como Jules Favre, Jules Simon e Ernest Picard, estavam decididos em empregar formas estrita mente jurídicas de ação política e, com efeito, a adiar o estabelecimento da República para um futuro indefinido, Até mesmo o “radical” Gambetta afirmava que
para nós, a vitória da democracia... significa segurança e prosperidade dos interesses materiais, garantia de direitos a todos, respeito à propriedade, defesa dos direitos legítimos e fundamentais do trabalho, a melhoria moral e material das classes mais baixas, mas sem comprometer a posição daque les favorecidos pela riqueza e pelo talento... N osso único objetivo é trazer justiça e paz social.
Ele estava compromissado com o “progresso sem revolução”. Ele temia que a agitação socialista despertasse mais uma vez o medo da ameaça “ver melha” e, como em 1848, assustasse ps pequenos proprietários e provocasse uma reação repressiva do governo.
É difícil caracterizar o apoio aos republicanos. Ele existiu em todos os grupos sociais, mas era predominantemente urbano e, muitas vezes, produto da incessante concorrência por proeminência local entre os grupos ■burgueses estabelecidos e em ascensãoy;Mesmo que nem todas as manifes
tações de descontentamento dos trabalhadores devam ser vistas como opo sição, o conflito industrial - especialmente as greves de 1869-1870, quando soldados foram lançados contra os grevistas - certamente aumentou a tensão. Embora os padrões de vida reais tivessem melhorado desde o final ‘da década de 1850, a maioria dos trabalhadores ainda vivia em condições muitas vezes miseráveis, em locais superlotados e sofria de insegurança crônica.'Apesar de os líderes da oposição geralmente afirmarem que a
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sobrevivência do império devia-se inteiramente à manipulação administra tiva do campesinato ignorante, à população rural, com algumas exceções regionais, estava mais propensa a apoiar o regime por razões positivas. Isso levou 0 liberal Lucien-Anatole Prévost-Paradol a descrever o regime como
la campagnocratie impériale (ruralismo imperial), com base na “imbecilida
de rural e brutalidade provincial” uma expressão de arrogância intelectual parisiense repetida pela afirmação do republicano Henri Allain-Targé de que a futura República precisaria reeducar os “35 milhões de brutos que compõem a nação como cidadãos ativos”.
Quaisquer que fossem os limites da oposição, os resultados das elei ções de 1869 certamente causaram uma considerável preocupação entre os partidários do regime. Entre os deputados recém-eleitos, pelo menos 98 eram liberais e antigos partidários do governo, cujas opiniões pouco diferiam dos deputados da oposição. Muitos destes apoiavam a demanda imediata por um funcionário do governo que respondesse ao Legislativo/Éicou claro que concessões deveriam ser feitas para manter a fidelidade das elites sociais. E foram feitas: um controle parlamentar mais forte sobre os ministros e
im agem 28. Fábricas da Schneider em Le Creusot, um grande centro metalúrgico durante o Segundo
Império: possuía 15 fornalhas, 160 fom os de coque e 85 motores a vapor. Aquarela por I. F. Bonhommé. Foto: DEA/G. DAGLI ORTI/De Agostini/Getty Images.
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o orçamento. Na prática, os futuros ministros precisariam ter o apoio da assembleia, embora constitucionalmente respondessem somente ao im perador. Um dos jornais republicanos registrou com alegria: “O Império de 2 de dezembro não existe mais”. Essas concessões foram seguidas por um longo esforço para formar um governo que conseguisse ganhar tanto a confiança do imperador quanto a maioria na câmara. Isso culminou na nomeação, em 2 de janeiro de 1870, de um ministério chefiado por um an tigo republicano moderado, Emile Ollivier. Embora os liberais de oposição, como Thiers, ainda estivessem insatisfeitos com a retenção de considerável poder pessoal pelo imperador, a maioria dos deputados estava disposta a aceitar isso como necessário para a preservação da ordem em uma situação .de crescente tensão social e instabilidade política.
As primeiras medidas do novo governo reforçaram esse apoio conser vador. Dentre elas estavam o abandono final do sistema de candidatura oficial; a demissão de Haussmann, a fim de satisfazer interesses financeiros ortodoxos; a remoção do ministro da Educação secularista Victor Duruy para pacificar o clero; o anúncio de um exame da legislação aduaneira, que era vista como o prelúdio para o retorno ao protecionismo econômico; e de terminados esforços, envolvendo o uso de soldados para restaurar a ordem social ameaçada pelos grevistas do grande centro industrial de Le Creusot e por manifestações republicanas em Paris. Com efeito, para muitos liberais, a liberalização tinha ido longe demais. Eles haviam desejado restaurar o controle parlamentar sobre o governo, bem como oferecer maior liberda de para a imprensa, mas cada vez mais temiam os abusos dessas liberdades. , Â convocação por uma revolução feita por parte da imprensa republicana e
nas reuniões públicas que pipocavam em Paris, juntamente com os relató rios grosseiramente exagerados da imprensa conservadora, contribuiu para a criação de um “temor vermelho” semelhante ao de 1848/Um processo similar de polarização política também estava em andamento, pois nesse momento os críticos clericais e liberais do império montavam fileiras em uma ampla aliança conservadora. Parecia não haver qualquer alternativa, senão o regime, por um garantidor mais eficaz da ordem social e da ci vilização cristã - um ponto feito repetidamente pela propaganda oficial. Em 8 de maio de 1870 foi realizado um plebiscito. O eleitorado foi con vocado para “aprovar as reformas liberais introduzidas desde 1860”. Os de fensores do “sim” parecem ter salientado os perigos da revolução, em vez das conquistas do regime. De maneira típica, um jornal clerical da Alsácia afir mou: “Nosso sim fortalecerá o imperador contra os vermelhos”. Os resul-
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tados foram um grande sucesso para o regime: 7.350.000 eleitores regis traram sua aprovação, 1.538.000 votaram “não” e 1.900.000 não votaram. Segundo um alto funcionário, a vitória representava “um novo batismo da dinastia napoleônica”. Ela escapou da ameaça do isolamento político. O im pério liberal oferecia maior liberdade política, mas também renovação da ordem e da prosperidade. Era um grande atrativo consideravelmente bom. A oposição manteve-se forte nas/ cidades. Em Paris, 59% dos votos foram ne gativos; e isso subiu para mais de 70% nos bairros do Nordeste, predominan temente da classe trabalhadora. Em comparação com as eleições de 1869, no entanto, a oposição parecia minguar. Os republicanos ficaram amarga mente desapontados. Gambetta se sentiu obrigado a admitir que o império estava mais forte do que nunca. Parecia que a única perspectiva viável era fazer uma longa campanha para convencer a classe média e os camponeses de que uma República não era o mesmo que uma revolução.
/N essa situação, o colapso final do império foi consequência da gestão incompetente das relações exteriores. O triunfo prussiano sobre a Áustria em 1866 alterou o equilíbrio de poder europeu e, desde então, muitos co mentaristas passaram a acreditar na inevitabilidade de uma guerra entre a França e a Prússia, por meio do qual a França poderia reafirmar sua auto ridade. Quando a guerra chegou em 1870, no entanto, ela ocorreu por causa de uma série de erros de um governo que operava sob pressão da opinião conservadora. A resposta histérica da imprensa de direita à notícia da can didatura de Hohenzollern ao trono espanhol e a perspectiva de um “cerco” foram fatores importantes na criação da atmosfera belicosa. Apesar de o imperador e Ollivier terem aceitado a simples retirada da candidatura, os deputados conservadores exigiam garantias, que foram negadas por Otto von Fismarck, o primeiro-ministro prussiano, em termos deliberadamente insultantes, no infame despacho de Ems./Tal aceitação significaria outra perda humilhante da política externa com risco de desaprovação parla mentar, que poderia pôr em dúvida as bases da recente revisão Consti tucional e, em particular, o poder pessoal do imperador.: Nessa situação, embora estivesse ciente dos deficientes preparativos militares, Napoleão, cuja saúde deteriorava-se rapidamente, sucumbiu à pressão da imperatriz e de outros bonapartistas autoritários e aceitou os conselhos oferecidos por especialistas imprudentes: o ministro das Relações Exteriores, o duque de Gramont, e o ministro da Guerra, marechal Le Boeuf. Ele esperava que a vitória consolidasse o regime ainda mais. A política interna foi claramente deslocada para a política externa.
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/Â resposta inicial do público foi realmente positiva. Com exceção de uma pequena minoria de militantes revolucionários, até mesmo os repu blicanos sentiram-se obrigados a manifestar apoio à causa nacionalj^ful- tidões entoavam canções patrióticas e reuniram-se nas ruas para ver a partida dos soldados. A primeira derrota trouxe pânico. A resposta do imperador à crise militar em desenvolvimento foi a substituição do gover no de Ollivier por outro composto de bonapartistas autoritários sob o comando do general Cousin-Montauban. Isso não alterou o fato de que, em termos de organização, formação e material, o Exército estava mais bem preparado para lidar com os problemas de segurança interna e confli tos coloniais do que travar uma grande guerra na Europa. Em comparação com a Prússia e seus aliados alemães, a mobilização francesa era caótica. O Exercito necessitava de reservas com formação adequada. Suas manobras em campo careciam do trabalho em grupo e da falta de uma coordena ção eficaz, que pioravam com a indecisão do imperador. Os líderes confiavam
em seu elã, isto é, no espírito de improvisação e na capacidade de sair de
situações ruins, mas isso lhes custou caro. Apenas a concentração de forças poderia ter compensado a inferioridade numérica. A incapacidade do alto comando para alcançar esse objetivo, provavelmente, fez que o desastre fosse inevitável.
;As notícias da derrota em Sedan e a capitulação do imperador e de um grande exército foram recebidas em Paris na noite de 2 de setembro e tornaram-se de conhecimento público no dia seguinte. Essa catástrofe fez que o regime ficasse totalmente desacreditado,,Ò pequeno grupo de 27 de putados republicanos que exigiam a sua substituição foi apoiado por gran des multidõeç/Em 4 de setembro, o Palácio Bourbon foi invadido e o corpo Legislativo expulso. Em meio a essa situação política incerta, os soldados e a polícia responsáveis pela segurança da assembleia não estavam dispos tos a usar suas armas. Inspirado tanto pelo desejo de evitar uma tomada de poder pelos revolucionários, bem como pela oportunidade de substituir a administração imperial, um grupo de deputados parisienses proclamou a República e estabeleceu um Governo Provisório de Defesa Nacional presi dido pelo governador militar de Paris, general Trochu. Eles estavam de terminados a continuar a guerra. Nas províncias, a notícia da derrota e da revolução chegou como uma surpresa, mas parecia não haver qualquer alternativa imediata, senão aceitar a iniciativa parisiense. Em suas várias manifestações, o império atraiu apoio geral.'juntamente com seu claro com promisso com a Lei e a ordem, a liberalização parecia reforçar esse apoio.
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