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Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.

No documento tjsp raciocínio lógico (páginas 33-40)

GABARITO COMENTADO – LISTA

DICA DO PADILHA!!!

16. Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.

14. Errado.

15. Errado.

16. Errado.

FIQUE LIGADO!!!!

Para uma análise mais profunda referente a validade de um argumento, temos uma tabela retirada do livro: Introdução a Lógica de Irving M. Copi, que nos proporciona informações valiosas para responder uma questão de Delegado da Polícia Federal, confeccionada pela banca CESPE. Vejamos abaixo:

A tabela abaixo resume as possíveis situações de um argumento quanto a sua va- lidade, sendo importante para questões de concursos de maior complexidade.

Quando um argumento é E as hipóteses… Então a tese será:

Válido

(Bem construído)

São todas verdadeiras Necessariamente verdadeira Não são todas verdadeiras Ou Verdadeira ou Falsa

Inválido

(Mal construído)

São todas verdadeiras Ou Verdadeira ou Falsa Não são todas verdadeiras Ou Verdadeira ou Falsa

De acordo com a tabela, analisando cada situação, podemos responder tranquila- mente os itens, logo temos:

14. Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.

De acordo com a segunda linha, podemos ter premissas também falsas e ainda assim, termos um argumento válido, logo este está item errado.

15. Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.

De acordo com a segunda linha, podemos ter premissas também falsas e, ainda sim, termos um argumento válido, logo este está item errado.

16. Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.

De acordo com a terceira e quarta linha da terceira coluna, podemos ter a possibi- lidade de uma conclusão verdadeira e ainda assim o argumento ser inválido, logo este item está errado.

17. (POLÍCIA CIVIL – CE/2012) O exercício da atividade policial exige preparo téc- nico adequado ao enfrentamento de situações de conflito e, ainda, conhecimento das leis vigentes, incluindo interpretação e forma de aplicação dessas leis nos casos concretos. Sabendo disso, considere como verdadeiras as proposições seguintes. P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma de- cisões ruins.

P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma de- cisões ruins.

P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.

P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões.

Com base nessas proposições, julgue o item a seguir.

Considerando que P1, P2, P3 e P4 sejam as premissas de um argumento cuja con- clusão seja “Se o policial está em situação de estresse e não toma decisões ruins, então teve treinamento adequado”, é correto afirmar que esse argumento é válido.

Certo.

Representando as premissas e a conclusão, podemos analisar da seguinte forma por exclusão: se a verdade das premissas não garantir a verdade da conclusão, o argumento será inválido. Logo, iremos tentar invalidar o argumento. Caso não con- sigamos, então o argumento será válido.

Vamos tentar então invalidar o argumento: as premissas verdadeiras e a con- clusão falsa.

P1: se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões → então o policial toma de- cisões ruins = V.

P2: não tem informações precisas ao tomar decisões → então o policial toma deci- sões ruins = V.

P3: (está em situação de estresse ^ não teve treinamento adequado) → (o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões) = V.

P4: (teve treinamento adequado ^ se dedicou nos estudos) → (o policial tem infor- mações precisas ao tomar decisões) = V.

Conclusão: (o policial está em situação de estresse ^ não toma decisões ruins) → (teve treinamento adequado) = F.

Percebemos que, ao tentarmos invalidar o argumento, verificamos uma contradi- ção, ou seja, uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, fere um dos princípios fundamentais da lógica proposicional. Logo, se o argumento não é inválido, será válido.

18. (ANATEL/2012) Em ação judicial contra operadora de telefonia móvel, o defen-

sor do cliente que interpôs a ação apresentou a argumentação a seguir.

P1: A quantidade de interrupções nas chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos tarifados por ligações é quatro vezes superior à quantidade de interrupções nas chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos tarifados por minutos. P2: Se ocorrer falha técnica na chamada ou a operadora interromper a chamada de forma proposital, então ocorrerá interrupção nas chamadas de meu cliente.

P3: Se a quantidade de interrupções em chamadas realizadas de aparelhos cadas- trados em planos tarifados por ligações for quatro vezes superior à quantidade de

dos por minutos, então não ocorrerá falha técnica na chamada. P4: Ocorre interrupção na chamada de meu cliente.

Logo, a operadora interrompeu a chamada de forma proposital. Com base nas proposições acima, julgue o item subsecutivo.

Em face das proposições apresentadas, é correto afirmar que o argumento do de- fensor é um argumento inválido.

Certo.

Vamos fazer mais uma vez uma questão pela forma convencional, isto é, partir de pre- missas verdadeiras e verificar se a conclusão é também verdadeira, até mesmo porque temos premissas simples na questão em lide, P1 e P4, primeira e quarta premissas. Representando as proposições e considerando que todas as premissas são verda- deiras vamos verificar se a conclusão também será verdadeira:

V

P1: A quantidade de interrupções nas chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos tarifados por ligações é quatro vezes superior à quantidade de interrupções nas chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos

tarifados por minutos.

= (V)

F ? V

P2: [(ocorrer falha técnica na chamada)

v (a operadora

interromper a chamada de forma proposital)]

 [ocorrerá interrupção nas chamadas de meu cliente]

= (V)

V V

P3: [(a quantidade de interrupções em chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos tarifados por ligações for quatro vezes superior à quantidade de interrupções nas

chamadas realizadas de aparelhos cadastrados em planos tarifados por minutos)]

([não ocorrerá falha técnica na

chamada)].

P4: Ocorre interrupção na chamada de meu cliente. = (V)

Conclusão: a operadora interrompeu a chamada de forma proposital. = (?) A verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.

19. (TRE–MA/2009) Gilberto, gerente de sistemas do TRE de deter minada região, após reunir-se com os técnicos judiciários Alberto, Bruno, Cícero, Douglas e Ernes- to para uma prospecção a respeito do uso de siste mas operacionais, concluiu que:

• se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux;

• se Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows;

• se Douglas não usa o Windows, então Ernesto também não o faz;

• se Douglas usa o Windows, então Cícero usa o Linux.

Com base nessas conclusões e sabendo que Ernesto usa o Windows, é correto concluir que

a) Cícero não usa o Linux.

O) Douglas não usa o Linux.

c) Ernesto usa o Linux.

d) Alberto usa o Linux.

e) Bruno usa o Linux.

Letra e.

Representando as proposições temos:

(V) ( V ) P1: Alberto usa Windows → Bruno usa Linux = V (V) ( V ) P2: Cícero usa Linux → Alberto usa Windows = V (F) ( V )

(V) ( V ) P4: Douglas usa Windows → Cícero usa Linux = V (V)

P5: Ernesto usa o Windows = V

Considerando que as proposições são todas verdadeiras, partindo de P5 podemos valorar as demais. Analisando as opções temos:

a) F

O) V/F (não temos certeza)

c) V/F (não temos certeza)

d) V/F (não temos certeza)

e) V

20. (PREFEITURA DE SÃO PAULO/2016). As proposições seguintes constituem as

premissas de um argumento. • Bianca não é professora.

• Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é professora.

• Se Ana não trabalha na área de informática, então Paulo é técnico de conta- bilidade.

• Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana não trabalha na área de informática, ou Bianca é professora.

Assinale a opção correspondente à conclusão que torna esse argu mento um argu- mento válido.

a) Carlos não é especialista em recursos humanos e Paulo não é técnico de conta- bilidade.

O) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é técnico de contabili dade.

c) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana trabalha na área de informática.

Letra c.

Considerando todas premissas verdadeiras e valorando-as conforme as tabelas- -verdade temos:

P1: Bianca não é professora. = V

P2: Se Paulo é técnico de contabilidade (F), então Bianca é professora (F). = V P3: Se Ana não trabalha na área de informática (F), então Paulo é téc nico de con- tabilidade (F). = V

P4: Carlos é especialista em recursos humanos (V), ou Ana não trabalha na área de informática (F), ou Bianca é professora (F). =V

A partir das premissas verdadeiras vamos encontrar uma conclusão também ver- dadeira, logo temos:

f) Certa. Carlos é especialista em recursos humanos (V) e Ana trabalha na área de informática (V) = V

a) Errada. Carlos não é especialista em recursos humanos (V) e Paulo não é téc- nico de contabilidade (F) = F.

O) Errada. Ana não trabalha na área de informática (F) e Paulo é técnico de conta-

No documento tjsp raciocínio lógico (páginas 33-40)

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