A rota do Índico? - Cruzando o Sul do Mar Vermelho e P. Arábica e prosseguindo a jornada pela costa tropical do Índico em direcção ao sudeste asiático e Austrália
Há muitas populações de negritos (relíquias) no Sul da Índia e sudeste asiático que podem ser descendentes dessa dispersão inicial do homem, tal como os Papuas e Aborígenes australianos
o Há muitas populações de negritos (relíquias) no Sul da Índia e sudeste asiático que podem ser descendentes dessa dispersão inicial do homem, tal como os Papuas e Aborígenes australianos o Se homens modernos não-africanos forem descendentes de populações que se dispersaram
quer pela rota do Norte quer pela do Sul, então linhagens de mtDNA de populações “relíquia” podem divergir a partir de tipos fundadores diferentes dos encontrados em populações continentais euro-asiáticas
o Se sequências de mtDNA encontradas em populações “relíquia” divergirem do mesmo conjunto de linhagens fundadoras, espera-se que coalesçam entre os
45 000 -50 000 anos, admitindo o corredor do levante, ou
60 000- 75 000 anos, se tiver ocorrido a mais antiga migração pela rota do Sul (nessa altura a passagem pelo Norte estava quase completamente bloqueada por deserto ou semi-deserto) – seria mt difícil
Estas investigações com mtDNA, sugerem que uma vaga de dispersão de África dos homens modernos ocorreu ao longo da região costeira do Sul asiático entre os 60-70 000 anos atrás
Possível aspecto do Velho Mundo durante o Último Pleistoceno, ≈ 65 000 anos atrás
Nessa altura, grande quantidade de água oceânica estava retida em camadas de gelo polares; o nível do mar era mais baixo que o actual (linhas costeiras atuais a vermelho) e havia mais terra exposta. A verde está assinalada uma hipotética rota de migração dos homens modernos de África para Ásia
Na costa do Mar Vermelho da Eritreia, foram encontrados artefactos com 125 000 anos indicando que, por essa altura, grupos humanos ocupavam áreas costeiras e exploravam recursos alimentares da costa marítima.
Quantas vagas de dispersão houve para fora de África? Dispersão simples – até 2011
Dispersão múltipla – actual aceita-se múltiplas vagas~ A colonização da América
Os primeiros habitantes da América foram imigrantes da Ásia que atravessaram uma ponte terrestre, actualmente submersa, entre os dois continentes (Rússia-Alasca)
34 As evidências genéticas suportam que a diversidade que hoje se encontra nas populações Nativas da América pode ser explicada a partir de uma migração principal que terá ocorrido entre 20-15 000 atrás Duas migrações mais recentes (mas menos importantes) estarão associada ao padrão genético de
populações da América do Norte falantes de Eskimo-Aleut e Na-Dene Estudo do cromossoma Y
o Os haplogrupos presentes em África de Leste não se sobrepõem aos encontrados nas ilhas do Sudeste Asiático ou Oceânia
o Relativamente a populações do Sudeste asiático e Oceânia, as maiores afinidades genéticas de Madagáscar são com populações do Bornéu (Banjarmasin e Keta Kinabalu).
o A proximidade genética reflecte a presença de haplogrupos O1b e O2a* tanto em Madagáscar como no Bornéu em frequências bastante elevadas.
Madagáscar – a última grande ilha a ser colonizada
o A análise genética indica que a população de Madagáscar é resultado de mistura entre duas populações ancestrais principais: uma Africana e outra Indonésia
o Grande acordo com os dados linguísticos
o O Malgaxe = Madagascarense, falado na ilha, compartilha 90% do vocabulário básico com a língua falada no Bornéu (Indonésia). Também contém alguns elementos de línguas Bantu faladas no leste africano
Línguas da mesma família compartilham muitas regras gramaticais e palavras-base - Especialmente as palavras antigas evidenciam a origem comum
A QUE SE DEVE A SEMELHANÇA ENTRE EVOLUÇÃO LINGUÍSTICA E GENÉTICA
A resposta reside na HISTÓRIA DAS POPULAÇÕES. Os genes não determinam as línguas, mas as circunstâncias em que os indivíduos nascem determinam a língua que aprendem.
o As diferenças linguísticas podem criar ou reforçar barreiras genéticas entre populações
EXISTE GRANDE PARALELISMO ENTRE AGRUPAMENTOS LINGUÍSTICOS E GENÉTICOS, MAS as LÍNGUAS tendem a evoluir mais rapidamente que a composição genética das populações ramos das famílias linguísticas mais curtos que ramos das famílias genéticas
o Ao contrário dos genes, em que a transmissão é VERTICAL e TRANS-GERACIONAL nas línguas é muito importante a TRANSMISSÃO HORIZONTAL
FAMÍLIAS DE LÍNGUAS
Conhecem-se mais de 6 000 línguas diferentes definidas pelo vocabulário base e estrutura sintáxica Línguas da mesma família compartilham muitas regras gramaticais e palavras-base - especialmente as
palavras antigas evidenciam a origem comum Populações linguísticas
o Ramos (do agrupamento linguísticos) são mais curtos, que representam evolução mais rápida do que a evolução das pop.
A QUE SE DEVE A SEMELHANÇA ENTRE EVOLUÇÃO LINGUÍSTICA E GENÉTICA?
Há um grande paralelismo entre o modo como os grupos do ponto de vista genético e de famílias linguísticas relacionam
o Mas há diferenças entre afinidade de genes e língua (excepções) ñ são os genes que determinam as línguas, mas sim o contexto em que foram criados (história das populações)
35 o Os genes não determinam as línguas, mas as circunstâncias em que os indivíduos nascem
determinam a língua que aprendem.
o As diferenças linguísticas podem criar ou reforçar barreiras genéticas entre populações.
EXISTE GRANDE PARALELISMO ENTRE AGRUPAMENTOS LINGUÍSTICOS E GENÉTICOS, MAS…
LÍNGUAS tendem a evoluir mais rapidamente que a composição genética das populações ramos das famílias linguísticas mais curtos que ramos das famílias genéticas
Ao contrário dos genes (transmitido de geração em geração), em que a transmissão é VERTICAL e TRANS-GERACIONAL nas línguas é muito importante a TRANSMISSÃO HORIZONTAL, mas também VERTICAL e TRANS-GERACIONAL
O que pode quebrar o paralelismo entre agrupamentos linguísticos e genéticos?
SUBSTITUIÇÃO DE LÍNGUAS – abandono da língua ancestral em proveito de outra, sem cruzamentos entre populações
SUBSTITUIÇÃO DE GENES – processo lento resultante de mistura populacional