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3. CONFLITOS JUDICIAIS NOS CONTRATOS DE SEGURO

3.4 Seguro de pessoa e suicídio do segurado

O seguro de pessoa é regido pelo Código Civil, sendo o seguro de vida considerado o mais importante dos contratos de seguro, pois visa à pessoa humana. Nesse sentido, o art. 789 do CC, dispõe que “o capital segurado é livremente estipulado pelo preponente, que pode contratar mais de um seguro sobre o mesmo interesse, com o mesmo ou diversos seguradores”, visto que não há como mensurar com exatidão o objeto segurado, a vida de uma pessoa natural. (BRASIL, 2002).

Para Gonçalves (2018, p. 524), “a vida e as faculdades humanas também se podem estimar como objeto segurável, e assegurar, no valor ajustado, contra riscos possíveis, como o de morte involuntária, inabilitação para trabalhar, ou outros semelhantes”. No entanto, o suicídio tem gerado discussões acerca da cobertura securitária, principalmente quanto ao pagamento da indenização.

O suicídio de segurado antes da entrada em vigor do Código Civil de 2002 era regulado por duas súmulas. A súmula 105 do Supremo Tribunal Federal disciplinava que “salvo se tiver havido premeditação, o suicídio do segurado no período contratual de carência não exime o segurador do pagamento do seguro”. (BRASIL, 2019).

Nessa linha, Gagliano e Pamplona Filho (2014, p.574) explicam no que consiste tal premeditação:

“A premeditação a que se refere a jurisprudência, em nosso sentir, é dotada de maior dimensão, ou seja, implica a existência de um plano prévio de suicídio que insere a pactuação do seguro como um dos seus elementos de realização: celebra-se o contrato já

visando a permitir o amparo das pessoas vinculadas afetiva ou economicamente ao suicida.”

Semelhantemente, a Súmula 61 do Superior Tribunal de Justiça, cancelada em 2018, estipulava que “o seguro de vida cobre o suicídio não premeditado”. O STJ decidiu cancelar a Súmula 61 ao aprovar a Súmula 610 em maio de 2018, com o entendimento que “o suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, ressalvado o direito do beneficiário à devolução do montante da reserva técnica formada”. (BRASIL, 2019).

Conforme o art. 797 do Código Civil é lícito pactuar no seguro em caso de morte sobre o prazo de carência, nesse período o segurador não será responsabilizado caso o sinistro ocorra. Ainda, o parágrafo único do referido artigo determina que “o segurador é obrigado a devolver ao benificiário o montante da reserva técnica já formada”. (BRASIL, 2002).

Por outras palavras, mesmo com a negativa da indenização em caso de suicídio nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro, o valor correspondente a reserva técnica pago pelo segurado deve ser devolvida ao beneficiário. A ementa colacionada esclarece como se da a aplicação da lei e qual o entendimento do tribunal em relação ao suicídio:

SEGURO DE VIDA. COBRANÇA. SUICÍDIO DO SEGURADO NO PRAZO DE CARÊNCIA. DEVOLUÇÃO DO MONTANTE DA RESERVA TÉCNICA. OBRIGATORIEDADE. 1. Se o segurado se suicidou antes de decorrido o prazo de dois anos da contratação do seguro, não tem as beneficiárias direito à indenização. Inteligência do art. 798, do Código Civil. 2. Não sendo devida a indenização, as beneficiárias têm direito ao recebimento do montante da reserva técnica formada, como determina os artigos 797, § único, e 798 do Código Civil. E deixando a seguradora de efetuar a devolução quando do pedido administrativo, de rigor a manutenção da parcial procedência do pedido. Sentença mantida. Recursos desprovidos.

(TJ-SP 10917717720168260100 SP 1091771-77.2016.8.26.0100, Relator: Felipe Ferreira, Data de Julgamento: 09/04/2018, 26ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 09/04/2018, grifo nosso)

A fundamentação do Tribunal de Justiça de São Paulo, firma-se no entendimento que a devolução do valor da reserva técnica formada na vigência do contrato é obrigatória e deve ser realizada mediante requerimento administrativo.

Contudo, em caso de suicídio o lapso temporal estabelecido como condição para pagamento do capital segurado é de dois anos conforme o art. 798 do CC. Inclusive, Gonçalves cita o entendimento de Jones Figueiredo Alves:

“[...]. Esse prazo de insegurança protege o caráter aleatório do contrato, diante de eventual propósito de o segurado suicidar-se. Assim, depois de passados dois anos da celebração do contrato, se vier o segurado a suicidar-se, poderá o beneficiário, independentemente da comprovação quanto à voluntariedade, ou não, do ato suicida praticado, reclamar a obrigação”. (ALVES, 2002 apud GONÇALVES, 2018)

Nota-se que, antes do Código Civil de 2002 a judicialização dos contratos de seguro de vida em caso de suicídio era relativa, pois além do critério objetivo, lapso temporal de dois anos, havia o critério subjetivo de comprovar a premeditação do suicídio, ônus da seguradora.

Atualmente, o entendimento dos tribunais acerca de cláusula que isenta a seguradora do pagamento indenizatório em caso de suicídio nos dois primeiros anos de vigência do contrato prevê a licitude desta, é o caso da ementa abaixo:

Seguro de vida. Ação de cobrança. Disposição contratual que expressamente negava cobertura a suicídio ocorrido durante o prazo de carência. Cláusula não abusiva e autorizada pelo artigo 798 do Código Civil. Súmula STJ nº 610. Indenização indevida. Recurso da seguradora provido, improvido o da autora.

(TJ-SP - AC: 40008776620138260663 SP 4000877- 66.2013.8.26.0663, Relator: Arantes Theodoro, Data de Julgamento: 28/05/2019, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/05/2019, grifo nosso)

Constata-se que a cláusula que nega cobertura a suicídio ocorrido no prazo bienal do pacto é lícita. Não apresenta abusividade ou ilegalidade, pois está em conformidade com o art. 798 do CC e Súmula 610 do STJ de 2018. Diferentemente, a próxima ementa refere-se ao suicídio após o prazo bienal com a negativa securitária:

APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. AÇÃO DE COBRANÇA DE COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SEGURO DE VIDA. AUMENTO DO CAPITAL SEGURADO APÓS MAIS DE TRÊS ANOS DO INÍCIO DA CONTRATAÇÃO. SUICÍDIO. EXIGÊNCIA DE NOVO PERÍODO DE CARÊNCIA.

ILEGALIDADE. CLÁUSULA LIMITADORA DE DIREITOS.

DIREITO À INFORMAÇÃO NÃO OBSERVADO PELA SEGURADORA. COMPLEMENTAÇÃO DA INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DEVIDA. Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença de procedência de ação de cobrança de complementação de indenização decorrente de contrato de seguro de vida e assistência funeral. Consoante a exordial, a parte autora firmou contrato de seguro de vida com a demandada, incluindo, posteriormente, seu cônjuge como segurado, além de ser beneficiário. Referiu ter recolhido regularmente os prêmios através de desconto em folha de pagamento. Relatou que, quando do falecimento de seu esposo, enviou à seguradora ré os documentos necessários para recebimento da indenização por morte e por morte acidental, além da assistência funeral. Contudo, afirmou que a indenização não foi calculada sobre o prêmio pago mensalmente, mas sobre aquele recolhido anos antes, sob a alegação de que o segurado cometeu suicídio durante o prazo de carência. Noticiou, ainda, que a indenização referente à assistência funeral... não foi paga, em que pese o envio de toda a documentação solicitada. In casu, a fixação de novo prazo de carência no decorrer da contratação revelou-se exigência abusiva, que não se coaduna com o disposto no art. 798 do CC. [...] Não obstante, no caso em exame, a cláusula que limita o direito da beneficiária não pode ser aplicada, pois não logrou a seguradora ré demonstrar que prestou todas as informações necessárias ao consumidor/aderente no momento da celebração do contrato de seguro, em observância ao direito previsto no artigo 6º, inc. III, do CDC (direito à informação). Consabido que em se tratando de cláusula limitadora de direitos deve haver a devida ciência e concordância do consumidor, o que não se evidencia no caso dos autos. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70075478024, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sylvio José Costa da Silva Tavares, Julgado em 23/11/2017).(TJ-RS - AC: 70075478024 RS, Relator: Sylvio José Costa da Silva Tavares, Data de Julgamento: 23/11/2017, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 28/11/2017, Grifo nosso)

No caso em comento, o suicídio ocorreu após os dois anos de vigência do contrato, no entendimento do magistrado superado o critério objetivo é devido o pagamento indenizatório. Por outro lado, a seguradora justifica que a negativa se deu em virtude da carência no incremento do capital, e não de negativa da carência inicial.

Mesmo diante de tal argumento, é considerada exigência abusiva fixação de novo prazo de carência no decorrer da contratação e o aumento do valor da cobertura não autoriza imposição de nova carência. O magistrado, no caso em exame se valeu do art. 47 do CDC, na interpretação das cláusulas contratuais decidindo de maneira mais favorável ao consumidor.

Enfim, a proteção ao consumidor tem como alicerce os princípios contratuais e o aparato legal, como também o posicionamento mais favorável ao segurado nos tribunais quando analisadas as negativas perpetradas pelas seguradoras.

CONCLUSÃO

A constante necessidade de tutelar juridicamente a relação de consumo deriva do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, no caso o segurado. Isto é, o Código de Defesa do Consumidor que faz referência às normas e princípios, o Código Civil que elucida a boa-fé e a proteção contratual e, ainda, a própria Constituição Federal, que assegura direitos e garantias fundamentais aos consumidores.

Em função disso, a realidade mostra que as seguradoras, aproveitando-se dessa vulnerabilidade cometem muitos abusos, especialmente no que se refere a cobertura securitária, fazendo limitações e exclusões que passam despercebidas pelo consumidor. Assim, não restando outra alternativa, cabe ao Judiciário, cada vez que enfrenta um litigio envolvendo contrato de seguro, adequar as negociações aos princípios da transparência e da confiança, desde a fase pré-contratual até a execução do que foi pactuado.

Visto que, os contratos de seguro são classificados como contratos de adesão, cujas cláusulas são previamente formuladas pelo segurador, o que dificulta ou mesmo impede a negociação por parte do segurado já que não possui conhecimentos técnicos e jurídicos para analisar previamente o contrato tampouco pra compreender o conteúdo de cada cláusula contratual. Talvez por essa razão, busca-se o Judiciário para apreciar as cláusulas que violam de forma ilícita o que é tutelado pelo direito constitucional e infraconstitucional.

O reconhecimento do segurado como sujeito de direitos, impõe a ele também obrigações dentro da relação contratual securitária. Assim, tem o dever de não agravar o risco visando obter a cobertura securitária, e da ciência do sinistro comunicar a seguradora o mais rápido possível sob pena de agravar o risco e ocasionar a perda da cobertura securitária.

Contatou-se também que, a cláusula limitativa que versa sobre rescisão unilateral em caso de mora do segurado é abusiva, necessitando a prévia notificação do segurado para efetuar o cancelamento ou extinção do contrato.

Sem dúvida, no seguro de veículos automotores a cláusula contratual com mais repercussão na jurisprudência e doutrina, é aquela que limita ou até mesmo isenta a seguradora de efetuar o pagamento da indenização, em que no momento do sinistro o segurado ou terceiro na posse de automóvel segurado se encontrava embriagado.

Em relação ao suicídio do segurado, os Tribunais e a Corte Superior entendem que é lícita negativa securitária em caso de suicídio do consumidor dentro do prazo de carência de dois anos, não sendo mais necessário comprovar a premeditação. Já os valores que tenham sido pagos que compõe a reserva técnica, mesmo dentro do prazo de carência devem ser restituídos ao beneficiário, sendo abusivo negociar sobre tal reserva.

Em suma, mesmo com interferência do Poder Judiciário,, que se faz necessária e é crescente na análise de cláusulas que limitam os efeitos dos contratos de seguro, cabe a seguradora ao elaborar as cláusulas limitativas e no momento da execução do pacto, observar os princípios contratuais e o dever de agir com transparência.

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