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Selectivity of the herbicide saflufenacil to wheat

No documento Ciência & Tecnologia (páginas 49-57)

MALDANER, Ricardo Luiz1

SCHENEIDER, Theodoro2

1 Acadêmico do Curso de Agronomia. Centro de Ciências da Saúde e Agrárias (CCSA) - Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). Cruz Alta - RS, Brasil. E-mail: ricardoagromaldaner@gmail.com.

2 Prof. Adjunto III. Depto de Agronomia. Centro de Ciências da Saúde e Agrárias (CCSA) - Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). Cruz Alta - RS, Brasil. E-mail: tschneider@unicruz.edu.br.

RESUMO

O objetivo desse trabalho Foi avaliar a seletividade e a Fitotoxidade do herbicida Saflufenacil ao trigo (triticum aestivum) em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, em área estabelecida no Sistema de Plantio Direto. O experimento foi instalado em maio de 2019, localizado na área experimental da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ), Cruz Alta – RS, Cultivar Tbio Audaz. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições dispostos em esquema de parcelas subdivididas, sendo cada unidade experimental composta por uma área de 17 m² (3,4 x 5 m). Na parcela principal foram alocadas doses do herbicida Saflufenacil (0, 30, 50 e 70 g i.a. ha-1), e nas subparcelas os

diferentes estádios de desenvolvimento do trigo (perfilhamento pleno e alongamento do colmo). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com auxílio de programa estatístico, havendo significância, os tratamentos serão comparados pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

Palavras-chave: Doses. Fitotoxidade.

Inibidor de PROTOX. Latifolicida.

ABSTRACT

The objective of this work Was to evaluate the selectivity and phytoxity of the herbicide Saflufenacil to wheat (triticum aestivum) in different stages of crop development, in an area established in the No-Tillage System. The experiment was installed in May 2019, located in the experimental area of the University of Cruz Alta (UNICRUZ), Cruz Alta - RS, Cultivar Tbio Audaz. The experimental design used will be randomized blocks, with four replications arranged in a subdivided plot scheme, each experimental unit consisting of an area of 17 m² (3.4 x 5 m). In the main plot, doses of the herbicide Saflufenacil (0, 30, 50 and 70 g i.a. ha-1) will be allocated, and in the subplots the different stages of wheat development (full tillering and elongation of the stem). The data obtained were submitted to variance analysis with the aid of statistical program, with significance, the treatments will be compared by the Duncan test and, in the case of interaction.

Keywords: Doses. Phytototoxicity. PROTOX

1 INTRODUÇÃO

O trigo é originário do sudeste da Ásia, foi cultivado na Europa, pois era um dos cereais mais importantes para alimentação humana, já no Brasil, por volta de 1534, há relatos que a cultura do trigo tenha sido cultivada, na antiga capitania de São Vicente.

A cultura do trigo começou a se expandir no Rio Grande do Sul a partir de 1940, nesta época sementes de trigo eram trazidas da Europa e plantavam em solos parcialmente pobres, onde essas cultivares eram de porte alto, apesar disso eram tolerantes a solos com altos índice de alumínio.

O trigo é uma das principais culturas produzidas mundialmente e dentro do mercado brasileiro, pois possui uma grande quantidade e qualidade de proteínas em seu produto, no Brasil a produção foi em torno de 5,6 milhões de toneladas em 2018, dessa produção a região Sul é responsável por quase 90% do total produzido no Brasil. O potencial de produção depende muito dos fatores manejo, ambientais e genéticos.

O controle químico é o método mais utilizado para o manejo de plantas daninhas por apresentar eficiência, ser pratico e rápido, quando comparado com outros métodos. O manejo de plantas daninhas representa uma prática fundamental no sistema de produção agrícola para manter elevada produtividade dos cultivos, constituindo o controle químico a tecnologia mais empregada (FRAGA, 2012). O controle químico proporciona maior rendimento operacional, menor mão de obra em relação a outros métodos de controle de plantas daninhas. O controle químico de plantas daninhas é um importante manejo para se manter a alta produtividade na cultura do trigo. Devido à escassez de produtos registrados para a cultura, necessita-se haver maior compreensão da seletividade de herbicidas com mecanismo de ação alternativo, como o saflufenacil.

A seletividade herbicida pode ser avaliada usando parâmetro visual, através da observação dos sintomas de fitotoxidade em plantas, assim como pela variação da fotossíntese e do estresse oxidativo (AGOSTINETTO et al., 2015). Nesse sentido também verifica-se que o perfil isoenzimático de plantas tratadas com herbicida, quando similar à testemunha, pode ser uma ferramenta para avaliação de seletividade de herbicidas, quando associado às avaliações fitotécnica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar como as plantas iam reagir a aplicação do herbicida Saflufenacil.

O uso de herbicidas é atribuído principalmente à eficiência e uniformidade de controle das espécies daninhas, amplo espectro de ação, possibilidade de controle em extensas áreas e baixo custo, em relação a outros métodos de controle (DAL MAGRO, 2009).

Entretanto, dos dezesseis mecanismos de ação registrados, apenas cinco estão presentes no controle químico na cultura do trigo, que são: inibidores da AcetolactatoSintase(ALS), inibidores da Acetil Coenzima A Carboxilase(ACCase), mimetizadores de auxínas, inibidores do fotossistema II e recentemente inibidores da PROTOX (MAPA, 2016). Destes herbicidas

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biótipos resistentes ao uso de herbicidas nos últimos anos (HEAP, 2016). O presente estudo é importante, pois as plantas daninhas no trigo estão tendo um controle insatisfatório por causa das resistências de anos aplicando produtos com os mesmos mecanismos de ação, causando assim redução no rendimento. Tendo em vista a necessidade da inserção de novos mecanismos de ação no controle químico na cultura do /trigo, o objetivo deste trabalho será investigar o potencial do uso do saflufenacil aplicado em pós-emergência na cultura do trigo.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Para atingir os objetivos propostos, foi conduzido um experimento a campo, localizado na área experimental da Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, Cruz Alta – RS, no ano de 2019. O solo da área onde será realizado o experimento é classificado como Latossolo Vermelho Distrófico Típico (EMBRAPA, 2013).

O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições dispostos em esquema de parcelas subdivididas, sendo cada unidade experimental composta por uma área de 17 m² (3,4 x 5 m). Na parcela principal serão alocadas doses do herbicida Saflufenacil (o, 49, 60 e 70 g i.a. ha-1), e nas subparcelas os diferentes estádios de

desenvolvimento do trigo (perfilhamento pleno e alongamento do colmo).

Para a aplicação dos tratamentos na pós-semeadura do trigo, foi utilizado pulverizador

costal pressurizado a CO2 com volume de calda de 150L ha-1, e barra lateral com seis pontas

tipo leque ST015, com distância de 0,5 m entre si. O nitrogênio em cobertura foi aplicado manualmente em dose de acordo com as recomendações com base na análise do solo.

O trigo foi semeado com espaçamento de 0,17 m entre linhas, utilizando adubação de

base de 400 kg ha-1 da formulação (NPK) 5-20-20. Durante o desenvolvimento da cultura foi

realizada intervenções, quando necessárias, referentes ao controle de pragas e doenças.

As variáveis avaliadas foram de fitotoxidade aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas (DAT).

Os demais tratos culturais da cultura do trigo foram realizados segundo as Informações Técnicas para Trigo e Triticale – Safra 2019 (REUNIÃO..., 2018), respeitando as condições descritas nos tratamentos.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com auxílio de programa estatístico, havendo significância, os tratamentos serão comparados pelo teste de Scott-Knott e, no caso de interação entre os fatores, adotará o teste de DMS a 5% de probabilidade..

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Observa-se que os resultados dos tratamentos de fitotoxidade apresentam a possibilidade do uso do Saflufenacil na cultura do trigo, embora o saflufenacil não tenha registro em pós emergência do trigo caso for necessário pode ser usado no perfilhamento da cultura, cuidando

sempre a dosagem por hectar. Contudo, a recuperação da cultivar de trigo aos sintomas do herbicida na aplicação do perfilhamento pode ter ocorrido devido ao aumento da taxa metabólica, facilitada por temperaturas altas durante o período de condução do experimento. De acordo com o desenvolvimento da cultura os danos de fitotoxidade foram diminuindo, conforme a planta de trigo foi emitindo novas folhas.

Aplicação do saflufenacil foi realizada no perfilhamneto e no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0 (g i.a. ha-1), 30 (g i.a. ha-1), 50 (g i.a. ha-1),70 (g i.a. ha-1), a aplicação feita

em perfilhamento não teve danos significativos de fitotoxidade, já a aplicação em alongamento causou maior fitotoxidade segundo resultados obtidos através da analise estatística.

Na Tabela 1, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 7 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade em torno de 18%.

Tabela 1 - Fitotoxicidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 7 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha

-1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 3,00bA 3,50 bA 3,50 bA

Alongamento 0,00 aB 18,25 aA 18,00aA 18,75 aA

CV (%) 37,71

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

A aplicação do saflufenacil foi realizada no perfilhamento e no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0 (g i.a. ha-1), 30 (g i.a. ha-1), 50 (g i.a. ha-1),70 (g i.a. ha-1), a aplicação feita

em perfilhamento não teve danos significativos de fitotoxidade, já a aplicação em alongamento causou maior fitotoxidade segundo resultados obtidos através da analise estatística.

Na Tabela 2, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 14 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade na média de 17%.

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Tabela 2 - Fito toxicidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 14 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha

-1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 3,00bA 3,75bA 2,50 bA

Alongamento 0,00 aB 16,75 aA 17,25 aA 17,75 aA

CV (%) 40,32

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

A aplicação do saflufenacil foi realizada no perfilhamento e no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0 (g i.a. ha-1), 30 (g i.a. ha-1), 50 (g i.a. ha-1),70 (g i.a. ha-1), a aplicação feita

em perfilhamento não teve danos significativos de fitotoxidade, já a aplicação em alongamento causou maior fitotoxidade segundo resultados obtidos através da analise estatística.

Na Tabela 3, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 21 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade na média de 15,80%,de acordo com o desenvolvimento da cultura os danos de fitotoxidade foram diminuindo, conforme a planta de trigo foi emitindo novas folhas.

Tabela 3 - Fitotoxidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 21 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha

-1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 3,00bA 3,00 bA 4,00 bA

Alongamento 0,00 aB 15,50aA 16,00aA 16,00aA

CV (%) 41,84

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

A aplicação do saflufenacil foi realizada no perfilhamento e no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0 (g i.a. ha-1), 30 (g i.a. ha-1), 50 (g i.a. ha-1),70 (g i.a. ha-1), a aplicação feita

em perfilhamento não teve danos significativos de fitotoxidade, já a aplicação em alongamento causou maior fitotoxidade segundo resultados obtidos através da analise estatística.

Na Tabela 4, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 28 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos

de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade na média de 15%. De acordo com o desenvolvimento da cultura os danos de fitotoxidade foram diminuindo, conforme a planta de trigo foi emitindo novas folhas.

Tabela 4 - Fitotoxidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 28 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha

-1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 3,50bA 5,75bA 4,50 bA

Alongamento 0,00 aB 14,50aA 15,50aA 15,00aA

CV (%) 41,25

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

Aplicação do herbicida saflufenacil aplicado 30 dias após a emergência, quando as plantas de trigo se encontravam no perfilhamento e a outra aplicação no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0(g i.a. ha-1), 30(g i.a. ha-1), 50(g i.a. ha-1),70(g i.a. ha-1), a

aplicação feita em perfilhamento não teve danos significativos de fito toxidade, já a aplicação em alongamento causou maior fito toxidade segundo resultados obtidos pela analise estatística. Na tabela 5, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 35 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade na média de 14,50%,de acordo com o desenvolvimento da cultura os danos de fitotoxidade foram diminuindo, conforme a planta de trigo foi emitindo novas folhas.

Tabela 5 - Fitotoxidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 35 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha -1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 2,50bA 2,75bA 1,50 bA

Alongamento 0,00 aB 13,75aA 14,75aA 14,75aA

CV (%) 42,44

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

Aplicação do herbicida saflufenacil foi realizada no perfilhamento e no alongamento da cultura do Trigo, nas doses de 0(g i.a. ha-1), 30(g i.a. ha-1), 50(g i.a. ha-1),70(g i.a. ha-1), a

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em alongamento causou maior fitotoxidade. Segundo resultados obtidos através da analise estatística. Na tabela 6, estão apresentados os dados obtidos na avaliação aos 42 dias após a aplicação dos tratamentos, assim, observamos que quando a aplicação ocorreu no estádio de perfilhamento, em todas as doses testadas, os resultados foram estatisticamente iguais a testemunha sem aplicação do herbicida. Quando o herbicida foi aplicado no estádio de alongamento, os danos de fitotoxidade foram superiores, no entanto não ultrapassando 20%. Ambas as doses utilizadas, causaram fitotoxidade na média de 14,50%,de acordo com o desenvolvimento da cultura os danos de fitotoxidade foram diminuindo, conforme a planta de trigo foi emitindo novas folhas.

Tabela 6 - Fitotoxidade ao trigo em função da aplicação do herbicida saflufenacil aos 42 dias após a aplicação dos tratamentos

Estádio do Trigo Dose do saflufenacil (g i.a. ha

-1)

0 30 50 70

Perfilhamento 0,00 aA* 1,75 bA 1,50 bA 1,50 bA

Alongamento 0,00 aB 13,75 aA 14,75 aA 14,75 aA

CV (%) 41,25

* Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem pelo teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade de erro.

4 CONCLUSÃO

O estágio mais indicado para se fazer aplicação do herbicida saflufenacil é no inicio do perfilhamento da cultura do trigo pois a planta está em crescimento, com o desenvolvimento da cultura ela emite novas folhas sem fitotoxidade, diminuindo assim o efeito visual de fito do herbicida. De acordo com o crescimento e desenvolvimento da cultura os danos foram diminuindo, embora o saflufenacil não tenha registro em pós emergência do trigo caso for necessário pode ser usado no perfilhamento, sem perdas significativas de produtividade segundo analise estatística.

A utilização do herbicida saflufenacil na cultura do trigo ocasiona efeitos variáveis, Das variáveis avaliadas, as mais negativamente afetada pelo herbicida foi no alongamento da cultura, mas mesmo assim não ultrapassando 20% de fitotoxidade.

REFERÊNCIAS

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Técnicas para Trigo e Triticale – Safra 2019 (REUNIÃO..., 2018), respeitando as condições

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