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2.1.1 Semana de grupo – 23 e 26 de abril de 2012

Na: primeira: manhã: de: prática: o: tema: trabalhado: foi: “a: germinação”: Como: habitual: a: manhã inicia-se com a realização de atividades livres tais como puzzles, visualização de livros, pequenas construções, entre outros. Depois de brincarem com os jogos todas as crianças estão encarregues de os arrumar assim que os concluem. Após a arrumação dos jogos as crianças devem deslocar-se:para:o:tapete:e:cantar:a:canção:do:“bom:dia”:

Depois:da:canção:do:“bom:dia”:segue-se a leitura de uma história produzida por nós que serve de motivação para o tema a trabalhar. Uma de nós conta a história e a outra representa- a. Seguidamente, à apresentação da história foram feitas algumas questões sobre a mesma por forma a interiorizar um pouco melhor os pormenores importantes da narrativa. Segue-se como habitual o registo da história através de um desenho que cada criança deverá fazer. Enquanto:uns:desenham:dois:são:chamados:para:a:elaboração:do:“relvinhas”:Enquanto:estes: são elaborados as estagiárias vão mantendo uma conversa explicativa sobre o processo de germinação: : medida: que: os: desenhos: e: “os: relvinhas”: vão: sendo: terminados, chega a é altura de deixar as crianças brincarem livremente em todos os cantinhos, ao momento de ir à hortinha do jardim.

Na hortinha as crianças foram-se acomodando na zona da caixa de areia para verem como se desenvolve o cultivo das sementes. Inicialmente foi explicado que a terra tem de ser “picada”/ajeitada: para: receber: as: sementes: de: cenoura: que: as: crianças: iriam: semear: Posteriormente, foi explicado e exemplificado como deveriam ser semeadas as cenouras a que se seguiu, a vez das crianças. Depois de todos semearem as cenouras segue-se a observação das árvores de fruto plantadas no dia da árvore para se evidenciar se já há evolução e como se comportam, por exemplo com a ação do vento.

A atividade seguinte realiza-se na sala 6 serão. As crianças são todas:“árvores”:e:devem: representar o seu movimento em determinadas situações por exemplo: se estivesse muito vento como se movimentam sendo árvores? Findada a atividade vão para o recreio até ao almoço.

O: segundo: dia: tem: como: tema: “Vamos: proteger: a: nossa: horta”: : semelhança: do: dia: anterior as atividades livres realizam-se da mesma forma. No tapete canta-se a canção do bom dia e elege-se o chefe do dia seguindo-se a ordem da tabela das presenças.

Apresenta-se: a: história: motivadora: através: de: um: teatro: de: fantoches: intitulada: “O: Espantalho:Artur”:Terminada:a:apresentação:da:história, e a respetiva exploração, é dado a cada criança um pedaço de cartolina com um espantalho desenhado passando, em seguida, para a picotagem do mesmo. Depois de picotado e destacado foi decorado com ráfia e pedaços de papel colorido de formas geométricas diferentes.

Em conjunto vão fazendo um espantalho, em 3D, com bolas de papel de jornal. Foi construído para colocar na horta a fim de a proteger. À medida que vão terminando, tem na mesa uma folha com vários espantalhos, e o número 3. As crianças devem formar conjuntos de 3 espantalhos e passar com um lápis por cima do número 3. Em seguida devem passar o dedo por cima do número 3 para, posteriormente, desenhá-lo em sementes.

Após terminar todas as atividades, o chefe do dia, distribui os chapéus pelos colegas e, guiará o grupo num comboio para o recreio. No recreio brincam livremente até que sejam chamados pelas estagiárias para realizar a higiene e seguir, logo depois, para o refeitório para o almoço.

2.1.1.1 Reflexão da semana de grupo

Primeiramente deve referir-se que não se sentiu grande diferença entre a semana conjunta e a individual, como grupo funcionamos bem e apoiamo-nos uma à outra.

Na primeira manhã, dia 23 de abril, começámos por pedir que os meninos se sentassem no tapete segundo um padrão (menino, menina), o que resultou bem, pois assim conseguimos diversificar os lugares e ainda trabalhar os padrões. Com a atividade inicial conseguimos também prender a opinião das crianças uma vez que foi apresentada sob forma de teatro. Uma foi a narradora e a outra a personagem da história. Considerámos a história bastante simples e de fácil compreensão uma vez que foi criada por nós. Como já tínhamos constatado na reflexão da semana anterior, as motivações mais dinâmicas deixam as crianças mais interessadas e empenhadas em aprender.

Um dos pontos menos bons a apresentar desta 1ª parte foi o facto de nenhuma de nós nos termos apercebido que o ângulo de visão de alguns meninos era reduzido pois as mesas de trabalho estavam à sua frente. Foi com apoio da professora supervisora, que resolvemos a situação e prosseguimos com a história. Numa outra ocasião o espaço da sala deve ser mais aberto isto é, devem ser afastadas as mesas e cadeiras por forma a ficarmos descansados sobre a boa visualização da dramatização.

A história e a mensagem foi entendida por todas as crianças. Todas gostaram da história pois queriam ouvi-la mais uma vez. Faltou, nesta motivação, um pouco mais de exploração da personagem do texto. Foi importante explicar na dramatização as atividades que se iriam prosseguir, pois é um tipo de motivação que os cativa e eles aprendem mais depressa.

A:atividade:do:“relvinhas”:correu:bem:foi:algo:que:as:crianças:nunca:tinham:feito e que lhes proporcionou contato com a terra e com algo que nela se pode colocar para crescer

(sementes). Ao:realizar:o:“relvinhas”:apercebemo-nos que poucos têm contato físico com a terra por exemplo. A forma como mexiam na terra mostrava que tinham medo de se sujar pois pegavam nela com a pontinha dos dedos.

O:facto:de:termos:feito:os:“relvinhas”:um:a:um:e:ajudado:individualmente:cada criança, deixou-nos mais desligadas dos registos que são bastante importantes para verificar se houve aquisição da mensagem. Numa outra altura não podemos descorar desta parte e temos assim que nos organizar de uma outra forma.

Como na história o aparecimento: do: cabelo: do: “relvinhas”: não: foi: muito: explícito: as: crianças ficaram com algumas dúvidas pois muitos deles disseram que tinham de fazer o cabelo: ao: “amigo: relvinhas”: Devíamos: ter: explicado: este: processo: ainda: mais: detalhadamente para adquirirem, de uma maneira muito simples como se processa a germinação.

No que se refere à atividade de semear as cenouras, foi algo produtivo pois foram as crianças que participaram ativamente nesse processo dizendo o que tínhamos que fazer para colocar as sementes. Na colocação das sementes todos eles participaram espalhando as mesmas pela terra dizendo, em seguida, que as tínhamos que tapar. Consideramos importante que cada vez mais as crianças fiquem a saber que os legumes vêm da terra e não do supermercado. O ato de os tornar participativos pode deixá-los conscientes de que as coisas que se colocam na horta, em geral, são coisas saudáveis e úteis ao seu crescimento e desenvolvimento.

Quanto ao controlo do grupo, foi algo não muito difícil uma vez que estavam apenas metade das crianças.

Ainda relativamente a este dia, é de referir que não realizámos:a:atividade:“a:arvorezinha”: por:falta:de:tempo:A:atividade:do:“relvinhas”:demorou:mais:tempo:do:que:o:previsto:e:como: tal fizemos a sementeira das cenouras já muito em cima da hora das rotinas.

Relativamente ao dia de quinta-feira, dia 26 de Abril, a manhã também foi calma à semelhança de segunda-feira. A atividade inicial não correu como queríamos dado às dimensões do fantocheiro. Foi mais uma motivação que prendeu o grupo e que os deixou conhecedores de como realizar as atividades que se seguiam. Na planificação consta que as crianças irão construir um espantalho semelhante ao que a história conta, para proteger a hortinha do infantário. Tal não aconteceu pois, ao testarmos em casa a construção do espantalho deparamo-nos com muitas dificuldades, considerando assim que esta atividade não seria exequível com crianças de 3 / 4 anos.

A atividade de picotar e colar papelinhos não teve grandes dificuldades a não ser na parte de colar as bolinhas dos furadores por serem tão pequeninas e em colocar a ráfia para construir as mãos e os cabelos. Teria sido mais interativo se tivéssemos dado uma tesoura aos mais crescido, e capazes de lidar com o objeto, para cortarem os papelinhos que seriam posteriormente utilizados na colagem decorativa dos espantalhos.

A realização da tarefa de formar conjuntos e de tentar representar o número 3 teve um prepósito. Apercebemo-nos que existiam algumas dificuldades em realizar atividades como esta na semana anterior quando a Cátia propôs a criação de conjuntos de 4 e 5 (5 último número a ser conhecido) e todos sem exceção tiveram dificuldade por ser algo muito recente. Dado que se pretende que se vá aprendendo aos poucos e com clareza considerámos que deveríamos insistir em alguns conceitos para que fiquem, minimamente, adquiridos.

Desta vez começámos pelo número 3 e ainda alguns tiverem dificuldades. No ato de passar com o dedo por cima do número 3 e, em seguida, com o lápis não foram sentidas grandes dificuldades mas ao desenhar nas sementes de erva como foi o caso e sem suporte algum não foi tarefa nada fácil para algumas crianças pois ainda desenham o número 3 em espelho. Ao verificar tais incidentes entrevi dando um apoio mais individualizado fazendo passar mais algumas vezes o dedo pelo número e, em seguida, ao lado sem ponteado também algumas vezes e só depois nas sementes. No momento deste apoio foi o essencial, mas tenho a certeza que ainda muito se tem de trabalhar em torno destes conteúdos.