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BAIXA ALTA MUITO BAIXA (DECRESCENTE)

3. DE SEU CARATER ESTÁTICO

O EXAME DA BOCA LIMITA-SE

:

DIMENSÃO ENTRE ASCOMISSURAS...

(A - Bdas figuras 1 e 2)

- Pequena (fig.1) Grande (fig.2)

INCLINAÇÃO DAS COMISSURAS...

- Normais (fig. 3)

Ambas levantadas (fig. 4) Ambas abaixadas (fig. 5) Abaixada à direita (fig. 6) Abaixada à esquerda (fig. 7)

CARATER ESTÁTICO... - Fechada (fig. 8) Aberta (fig. 9 e 10)

PARTICULARIDADES... - Incisivos superiores descobertos (fig. 9) Incisivos superiores e inferiores

ASSUNTO: OBJETIVO:

- Dentição - Identificar as anomalias e particularidades da dentição.

Dentição

Exame - Anomalias e Particularidades

A identificação pelos dentes tem sido de há muito, aplicada aos casos de cadáveres carbonizados e em estado de mutilação, ou quando, devido ao adiantado estado de putrefação, o tecido foi completamente destruído, não sendo possível a identificação dactiloscópica.

Não nos aprofundaremos sobre o assunto, porque como é sabido há diversos sistemas ou fórmulas para a representação simbólica dos dentes e o estudo das papilas da abóbada palatina e as arcadas dentárias, faz parte da Odontologia - Legal.

O estudo da dentição (nascimento e desenvolvimento dos dentes), embora sucinto, é de grau de importância para a identificação.

Casos há, em que o identificador precisa lançar mão desse conhecimento, para, auxiliando a Justiça, facilitar a identificação de cadáveres ou mesmo, estabelecer a identidade de um indigitado criminoso, pelas marcas dos dentes deixadas em um pedaço de bolo, creme, etc, repasto feito antes ou após praticado o crime (o que tem sido muito comum). Estas marcas, moldadas em parafina, oferecem reproduções magníficas para exame de confronto.

É certo que até o presente momento não foi solicitado ao Serviço de Identificação do Exército a intervenção de seus técnicos nesses casos, mas nunca é demais estender até esse ponto os conhecimentos pertinentes à nossa especialidade, pois, mesmo à guisa de ilustração, eles servirão para prestigiar cada vez mais aquele órgão e, quiçá, em momento oportuno, honrá-lo como o técnico desempenho dado à perícia acaso solicitada.

Os dentes, órgãos da mastigação, compõem-se de uma substância óssea chamada marfim. Cada dente compreende duas partes:

1)A COROA, no exterior das gengivas; e

2) A RAIZ, profundamente encravada no osso maxilar. Para fins de estudo os dentes, foram divididos em três séries: INCISIVO, CANINOS e MOLARES.

O homem adulto conta com 32 (trinta e dois) dentes: 4 incisivos centrais —2 superiores e 2 inferiores; 4 incisivos laterais —2 superiores e 2 inferiores; 4 caninos —2 superiores e 2 inferiores;

20 molares, sendo:

4 primeiros pré-molares —2 superiores e 2 inferiores; 4 segundos pré-molares -2 superiores e 2 inferiores; 4 primeiros grandes-molares -2 superiores e 2 inferiores; 4 segundos grandes-molares -2 superiores e 2 inferiores;

4 terceiros grandes-molares, também conhecidos como CIZO, sendo 2 superiores e 2 inferiores.

Função dos Dentes

Os incisivos _ Servem para apreensão e corte dos alimentos. Os caninos _ Servem para dilacerar, rasgar e perfurar. Os molares _ Servem para triturar e moer os alimentos.

Na 1ª dentição (chamada dentes de leite) a criança tem somente 20 (vinte) dentes, faltando-lhe os grandes-molares.

Anomalias dos Dentes

A dentadura humana apresenta em certos indivíduos, uma anomalia digna de nota, a qual não deve em absoluto, ser desconhecida nem desprezada pelo identificador; o PROGNATISMO. Esta anomalia consiste num acentuado desvio dos maxilares que projetam os dentes para a parte externa da boca.

- PROGNATISMO pode ser: SUPERIOR

INFERIOR DUPLO

É uma anomalia congenita e deve constar obrigatoriamente nas fichas de identidade.

Particularidades dos Dentes

Como particularidades dos dentes, o identificador deve anotar: - Muitos altos

- Unidos - Separados - Tortos

- Falta completa dos incisivos - Uso de dentadura.

ASSUNTO: OBJETIVO:

- Mento - Identificar as particularidades mento.

- Analisar a morfologia do mento.

Mento

Exame Descritivo, Formas e Particularidades

A Região Mentoniana, vulgarmente chamada de QUEIXO, é constituída pela parte proeminente e antenor, fixada no maxilar infenor.

Como uma das partes complementares da identificação, o mento apresenta variedades formais, que devem ser estudadas sob os seguintes aspectos:

1_ INCLINAÇÃO OU PROJEÇÃO; 2_ ALTURA;

3_ LARGURA;

4_ CARÁTER FORMAL; e 5_ PARTICULARIDADES.

Quanto a inclinação, examinando em seu perfil, pela linha de obliqüidade, partindo do bordo do lábio inferior e em direção ântero-posterior, o mento pode ser: VERTICAL (fig. 2), FUGITIVO (fig. 3) ou SALIENTE (fig. 4).

Quanto a altura, apreciada da linha bucal até a base do mento, pode ser classificada em: ALTO (fig. 2) e BAIXO (fig. 5), observadas as letras A — B fig. 1.

Quanto a largura, pode dar lugar a série: Mento PEQUENO ou PONTUDO (fig. 6) e GRANDE ou LARGO (fig. 7).

Quanto ao caráter formal, isto é, a sua forma, o mento pode ser: LISO ou PLANO (fig. 6) e REDONDO ou RETUNDO (fig. 5). E preciso, porém, ter em vista que o que dá esta última feição ao mento não é a linha de projeção acentuada do maxilar, característica do queixo saliente, mas exclusivamente a abundância de tecido camoso que o reveste, formando uma eminência arredondada à feição de polpa.

Como particularidades (examinando de frente) anota-se: mento em SULCO (fig. 8), mento em CO VINHA CIRCULAR (fig. 9) ou mento BILOBADO (fig. 10).

Mento - Resumo

INCLINAÇÃO... Vertical (fig. 2)Fugitivo (fig. 3) Saliente (fig. 4)

ALTURA(A- B fig. 1)... Alto(fig.2)Baixo (fig. 5)

LARGURA... Pequeno (fig. 6) Grande (fig. 7)

FORMA...

. Liso(fig. 6)Redondo ou retundo (fig. 5)

PARTICULARIDADES...

Em covinha circular (fig. 9) Em sulco (fig. 8)

ASSUNTO: OBJETIVO:

- Orelha - Realizar o exame descritivo da orelha.

- Descrever a divisão do pavilhão auricular.

1 - FOSSA TRIANGULAR 2 - ESCAFA 3 - TRAGUS 4 - AMTITRAGUS 5 - CHANFRADURA INTERTRÁGICA 6 - HÉLIX 7 - ANTI-HÉL1X 8 - CIMBA 9 - CAVUM 10- LÓBULO

O pavilhão da orelha é formado por uma dobra de pele, mantida em posição mediante uma lamela cartilagínea, em torno do meato acústico externo. E um órgão rudimentar e como tal sujeito a grandes variações individuais.

A espécie de debrum em relevo que circunda a orelha, denomina-se HELIX; em conjunto, desenha a hélix como que um ponto de interrogação revirado, termina em depressão, que é a concha da orelha. A porção da concha que fica acima da terminação da hélix, recebe o nome de CIMBA, a que fica abaixo o de CAVUM. Imediatamente para diante do cavum, encontra-se o orifício do conduto auditivo externo.

Inscrito na hélix, depara-se com um segundo relevo, a anti-hélix, que se bifurca superiormente, delimitando a chamada FOSSA TRINGULAR. Entre a hélix e a anti-hélix, na borda livre da orelha, assinala-se um sulco mais ou menos profundo, denominado de ESCAFA ou FOSSA NAVICULAR.

A porção inferior da orelha, a que é de uso perfurar-se, tem o nome de LÓBULO. Acima deste fica a CHANFRADURA INTERTRÁGICA.

Nos animais, o pavilhão da orelha funciona como trombeta acústica. No homem, como órgãos rudimentar, é antes um aparelho de proteção do meato acústico externo. As diferenças no pavilhão da orelha, de um para outro indivíduo, decorrem da forma e das curvaturas da cartilagem, que também é responsável pela orientação do mesmo pavilhão, conquanto nem todos os relevos da cartilagem se imprimam em seu revestimento cutâneo. De resto, o pavilhão da orelha cutâneo já se acha formado no início do 3º mês de vida intra-uterina, antes do aparecimento da cartilagem de sustentação.

Se do ponto de iserção superior da orelha, for tirada uma reta à extremidade superior e posterior do antitrágus, divide-se o pavilhão da orelha em dois segmentos, um póstero-superior e outro antero-inferior. O segmento antero-inferior ou porção básica do pavilhão compreende a parte inicial da hélíx e da anti-hélix, o tragus e o antitragus e o lóbulo da orelha. O segmento póstero- superior ou região apical da orelha, correspondendo a parte livre do pavilhão é justamente a mais variável em seu aspecto morfológico, não somente no homem deve ser considerado de fato órgão rudimentar, por isso que sofre um processo de involução em seu desenvolvimento ontogenético. Mostra a Embriologia, que em dado momento passa ele por uma fase que é definitiva em certos símios, mas a involução prossegue e consiste essencialmente do enrolamento da hélix com projeção para fora da anti-hélix e no alongamento da linha de iserção da orelha com redução correspondente do pavilhão, que será tanto mais móvel quanto mais extensa for a referida linha.

Em conseqüência desse processo de involução, não apresenta o pavilhão um dispositivo a que se possa chamar com propriedade ápice ou ponta da orelha. Entretanto, não terá passado despercebido a muitos observadores uma espécie de saliência que se encontra ora na borda livre da orelha, em sua porção superior, ora na hélix ainda, mas voltada para a fossa navicular: é o TUBÉRCULO DE DARWIN, na realidade o vestígio da autêntica porta da orelha.

Nota: Nas figuras seguintes, serão apresentados os diversos tipos de orelhas encontrados nos homens.

ASSUNTO: OBJETIVO:

- Sobrancelhas - Analisar a morfologia das sobrancelhas - Idt as particularidades das sobrancelhas.

Sobrancelhas Exame Descritivo

O exame das sobrancelhas deve ser feito de frente e em ambas. Analisaremos inicialmente a sua composição.

As sobrancelhas são compostas de:

1 _ Cabeça ou ponta interna (letra A da fig. 1) 2 _ Corpo ou parte intermediária (letras B da fig. 1) 3 _ Cauda ou ponta externa (letras C da fig. 1)

A cabeça ou ponta interna da sobrancelha se limita com a raiz nasal, onde geralmente é volumosa (A – A da fig. 1).

O corpo ou parte intermediária da sobrancelha, é a parte do centro, compreendida entre a cabeça e a cauda (B – B da fig. 1).

A cauda ou ponta externa da sobrancelha, é a parte que se prolonga até as têmporas (C – C da fig. 1).

A análise das sobrancelhas deve ser feita tendo em vista as suas características, que são as seguintes: 1_ IMPLANTAÇÃO

2_ DIREÇÃO 3_ FORMA GERAL

4_ DIMENSÃO (comprimento e largura) 5_ ABUNDÂNCLA ou ESPESSURA 6_ PARTICULARIDADES

Quanto a sua implantação o exame tem em vista:

a) A relação de aproximação das cabeças das sobrancelhas;

b) A maior ou menor elevação do corpo das sobrancelhas em relação ao globo ocular.

Quanto a sua direção:

a) Oblíqua interna, quando a cabeça da sobrancelha é baixa, tocando na raiz nasal; b) Oblíqua externa, quando a cabeça da sobrancelha é dirigida para cima.

Quanto a sua forma geral:

a) Retilínea, quando descreve uma linha horizontal; b) Arqueada, quando se assemelha a um arco; c) Sinuosa, quando descreve uma curva irregular.

Quanto a sua dimensão: a)Curta;

b)Longa;

Quanto a sua abundância ou espessura: a) Imperceptível;

b) Normais;

c) Depiladas ou fracionadas; d)Abundantes.

Quanto as suas particularidades: a)Crespas ou eriçadas; b)Ralas;

c)Escovas, com os pêlos voltados para cima.

Obs.: Quando do exame das sobrancelhas, o identificador deve observar as variedades de cor, para isso, usa a notação cromática do sistema piloso.

Sobrancelhas Resumo IMPLANTAÇÃO... Unidas (fig. 2) Separadas (fig. 3) Altas (fig. 4) Baixas (fig. 5)

LINHA E DIREÇÃO... Oblíqua externa (fig. 6) Oblíqua interna (fig. 7)

FORMA GERAL...

Retilínea (fig. 8) Arqueada (fig. 9) Sinuosa (fig. 10)

DIMENSÃO

Comprimento... Curtas (fig. 3, 5, e 11)

Longas (fig. 2,6,7,8,9, l0 e 13)

Largura... Estreitas (fig. 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11) Largas ( fig. 2, 4, 12 e 13)

ESPESSURA...

Imperceptíveis (fig. 14)

Fracionadas ou depiladas (fig. 15) Abundantes (fig. 2, 4, 12 e 13) Normais (fig. 3, 5, 6, 7, 9, 10 e 11)

PARTICULA-IDADES...

Crespas (fig 2 e 12) Ralas (fig. 6 e 8)

ASSUNTO: OBJETIVO:

- Anomalias do Corpo Humano - Identificar possíveis anomalias que podem ser encontradas no Corpo Humano.

Anomalias do Corpo Humano

Deformações e Anomalias que Interessam à Identificação

Veremos agora, algumas deformações, anomalias que podem aparecer em alguns indivíduos, não citados nos capítulos anteriores e que por sua importância à identificação.

Glaucoma

Moléstia dos olhos que consiste em grande enfraquecimento da vista, deformação da pupila e cor esverdeada no fundo do olho.

No princípio os doentes vêem os objetos como se estivessem cercados por nevoeiro, pouco a pouco a vista turva-se e a visão desaparece.

Sobrevêm dores no interior do olho e aumenta da secreção de humor híalóide. Apalpando o olho através da pálpebra superior, verifica-se que a sua dureza aumentou a ponto de se a comparar a uma bola de mármore Este fenômeno característico mostra a verdadeira natureza da moléstia que é devida à secreção exagerada do humor hialóide Examinando o interior do olho com o oftalmoscópio, acha-se na pupila do nervo ótico uma escavação devida a compressão feita pelo humor.

Cerra das Pálpebras

Tumor duro, circunscrito, desigual, cercado de veias varicosas.

Paralisia das Pálpebras

Resulta da paralisia do nervo motor ocular comum. E caracterizada pelo abaixamento da pálpebra, estrabismo externo (divergente), dilatação da pupila e vista dupla.

Esclerotite

Inflamação da esclerótica. É caracterizada por uma mancha avermelhada sobre a esclerótica.

Retinite

Inflamação da retina. A retina é a mais anterior das membranas do olho. Membrana nervosa, delgada, meio transparente, colocada entre o corpo vítreo e a coróide. É o órgão essencial da percepção luminosa. Quando inflama, a retina perde a transparência, examinada com o oftalmoscópio, apresenta chapas esbranquiçadas ou pontos de distância. A causa da retinite é, ordinariamente, um estado patológico que acomete todo o organismo (diabetes, albuminúria, debilidade geral). É caracterizada pela cor viva no fundo da órbita, fotofobia interna, espectros luminosos coloridos de vermelho, verde ou amarelo, vista curta.

Caruncula Lacrimal

Pequeno tumor na margem livre das pálpebras, do tamanho de um grão de milho ou de feijão, transparente ou avermelhado, pouco móvel ou imóvel, duro, indolente. Resulta da hipertrofia de uma glândula da conjuntiva.

Fístula Lacrimal

Abertura de um saco lacrimal pela qual se derramam pelo rosto as lágrimas em vez de seguirem as vias naturais. Começa com um tumor no ângulo interno do olho. O tumor abre-se e fornece, a princípio pus, e depois um líquido mucoso-purulento misturado com lágrimas. A fístula lacrimal é devida, no maior número de casos, à inflamação do canal das vias lacrimais, que produz um estreitamento ou obliteração do canal lácrimo-nasal.

Albugem ou Belida da Córnea

As belidas ou manchas da córnea transparente são efeitos de um derramamento de abcesso de uma ferida. São superficiais, médias ou profundas. As primeiras compreendem o nefélio — à névoa. As segundas constituem o albugem. As terceiras, as profundas, tem o nome de LEUCOMA. As belidas superficiais curam-se com facilidade, as outras são muitas vezes incuráveis.

Entrópio

É o viramento da pálpebra para dentro, donde resulta que os cabelos da pestana se voltem contra o olho e produzem dor e inflamação. Este estado depende ordinariamente da retração da conjuntiva palpebral, conseqüência de conjuntivites crônicas

Ectrópion

É o viramento de uma das pálpebras para fora e principalmente da inferior. É ocasionado pelo aumento de volume da cojuntiva devido à inflamação crônica ou é produzido por cicatrizes, quando uma porção da pálpebra foi destruída por ferida, queimadura, ulceração, varíola, etc. A cicatriz consecutiva a estas lesões atrai para fora a margem livre da pálpebra e daí, sobrevem o ECTROPION.

Queda da Pálpebra ou Blefaroptose

É o abaixamento da pálpebra superior, devido a inchação do tecido celular subcutâneo ou a paralisia do músculo que fecha e abre a pálpebra (não confundir com procidência).

Lupo

Tubérculo lívido, indolente, solidário ou em grupo que aparece sobretudo no rosto e no nariz, seguidos de úlceras corrosivas ou de alteração da pele sem ulceração.

Lipoma

Tumor formado pela hipertrofia do tecido célulo-gorduroso. Ordinariamente é de volume que varia do de uma avelã ao de um ovo e as vezes muito maior. É constituído por um envoltório celuloso, unido levemente aos tecidos vizinhos e que enviam pela face interna prolongamentos que se cruzam reciprocamente e formam compartimentos de diversos tamanhos cheios de substâncias gordurosas, amarela e mole. Quando essa substância se aproxima do sebo pela cor e consistência, o tumor toma o nome de ESTRATOMA. Os lipomas e os estratomas forma-se de ordinário na nuca e sobre as regiões laterais do pescoço, etc, as vezes existem nos interstícios dos músculos, e, nesse caso, são profundos.

Cianose

Na sua acepção mais larga, esta palavra designa a coloração azul da pele, que se observa na cólera e outras afecções das quais há estagnação de sangue nos vasos capilares. É um sintoma passageiro, mas existe uma moléstia contínua, a qual se dá mais especialmente o nome de CIANOSE AZUL. Resulta dos vícios de conformação que permitem a mistura de sangue negro com sangue vermelho. Os vícios de conformação podem ter lugar no coração ou na origem das veias e das artérias.

De todas as anomalias cardíacas que produzem a cianose, a comunicação das duas aurículas é a mais freqüente. A cianose desenvolve-se ordinariamente logo depois do nascimento, outras vezes algumas semanas, alguns meses ou mesmos anos depois.

Paralisia

Perda absoluta ou diminuição da sensibilidade e do movimento. Pode ser GERAL ou PARCIAL. Chama-se HEMIPLEGIA quando ocupa um lado do corpo. PARAPLEGIA quando afeta a metade inferior do corpo.

As paralisias são sintomas de alguma lesão do cérebro, na medula espinhal ou dos nervos, mas as vezes resultam de simples perturbações das funções nervosas, sem lesões apreciáveis de nenhum órgão, estas são as verdadeiras neuroses.

A hemiplegia é ordinariamente um sinal de qualquer lesão do hemisférico oposto. A paraplegia anuncia ordinariamente a existência de alguma moléstia na medula espinhal.

Hemiplegia Parcial ou Paralisia do Rosto

É devido à paralisia do nervo facial. Conhece-se pela imobilidade e insensibilidade do lado correspondente ao rosto. A sobrancelha é imóvel, a testa do lado paralisado sem rugas, o olho aberto sem poder fechar-se, a boca desviada do lado oposto, dificultando pronunciar as letras “Q”

, “

U”, “B” e “F”. A paralisia pode ser dupla, não há então falta de simetria entre os dois lados do rosto, mas só o desaparecimento das rugas naso-labiais e das rugas da testa. A imobilidade do rosto dá à fisionomia, uma aparência característica, parece que o doente tem uma máscara sobre o rosto.

Bócio

Tumor no pescoço, que consiste no desenvolvimento anormal da glândula tireóide.

Fístulas

Úlcera em forma de canal estreito, profundo, mais ou menos sinuoso, que sempre mareja matéria e que é entretida pelo estado mórbido local ou pela presença de corpo estranho.

Pé Torto

Desvio do pé, no qual a planta não pode apoiar-se inteiramente sobre um plano horizontal. Distinguem-se quatro principais variações, a saber:

PÉ VARO: O pé sobre a margem externa. A planta está voltada para dentro. É o desvio mais comum.

PÉ EQUINO: Também chamado Pé de Cavalo. O pé está na extensão forçada, toca no solo pelos dedos ou pela extremidade dos metatarsos. A planta está voltada para trás.

PÉ VALGO: É o desvio oposto ao Pé Varo. O pé descansa sobre a margem interna. A planta está virada para fora.

PÉ TALO: Do latim TALUS, calcanhar. Desvio oposto do Pé Eqüino. O pé apoia-se sobre o calcanhar.

Calva Tinhosa

São áreas na cabeça, despida de cabelo, brancas, lisas, suborbiculares e lavrantes, também -conhecidas coma Pelada, tinha pelante ou descalvante.

Quando se ver o cabelo cair em diferentes pontos da cabeça sem nenhuma moléstia e deixar a pele lisa e brilhante, estes estado constitui a PELADA. Esta enfermidade é produzida por um vegetal parasita, de umidade externa, visível por meio de microscópio que se desenvolve no folículo, isto é, na glândula que dá nascimento ao cabelo. Este vegetal penetra no cabelo, cresce com ele e, uma vez chegado a dois ou três milímetros, acima da epiderme, ocasiona a ruptura do mesmo e produz a calvície.

Gibosidade

Também chamada de CORCUNDA, é a curvatura da coluna vertebral com saliências exterior (Giba, corcova, corcunda, cifóse).

*BIBLIOGRAFIA*

IDENTIFICAÇÃO E DATILOSCOPIA- 1ª EDIÇÃO/1981 - Serviço de Identificação do Exército NOVO TRATAMENTO MÉDICO DA FAMÍLIA – 2º VOLUME, Dr Marcelo A. Hammmerly

A ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES - lº VOLUME, 8ª Série Química e Física - Napoleão&Odair (algumas gravuras)

CIÊNCIAS SAÚDE — ECOLOGIA — 4º VOLUME Química e Física — Renato Zeinum

REVISÃO:

Sgt Com CARLOS JUAREZ BEZERRA – EsIE (Instrutor do C Esp S/62, em 1999)

CAPA:

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