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Sobre a Prova nos Procedimentos Cautelares

6. Procedimentos Cautelares

6.2 Sobre a Prova nos Procedimentos Cautelares

Cumpre-nos agora questionar se perante os procedimentos cautelares existentes ao alcance dos cidadãos, a prova por declarações de parte poderão ter um valor probatório suficiente para formar a convicção do juiz de modo a acautelar o direito em causa.

A resposta parece afirmativa, não só pelo exposto até então mas pelo que a seguir de adiante.

A prova por declarações de parte já se manifestou verdadeiramente útil para a descoberta da verdade material, tanto quando corroborada com outros meios probatórios

88 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, datado de 13 de Janeiro de 2003 [Jorge

Arcanjo] proc. n.º 3200/03, disponível em dgsi.pt.

89 Neste sentido vide, Fernando Pereira Rodrigues, in “os meios de prova em processo civil”.

77 como quando única fonte de prova. Neste último sentido o Tribunal da Relação de Évora no processo n.º 812/13.5TBVNO.E1 foi categórico ao referir que “ as declarações de parte (ou qualquer outro singular meio de prova), para poderem valer como prova positiva e credível, não necessitam de ser corroboradas por outras provas; ponto é, acrescentamos nós, que as simples declarações sejam credíveis por si só (o que, como é óbvio e natural, a recorrente, neste caso, entende que são).” 90

No âmbito dos procedimentos cautelares o requerente depara-se com a necessidade de apresentação de prova sumária no tocante ao fumos bonnus iures, ao eventual dano causado e ao periculum in mora, que poderá advir da real celeridade da acção principal.

No caso do procedimento cautelar especificado de restituição provisória da posse, poderá acontecer que o único meio probatório da existência do esbulho violento, sejam apenas as declarações de parte do requerente. A título de exemplo, aquando do esbulho por coacção moral afectando a honra do requerente, este poderá ter apenas as suas declarações para que possa provar tal acontecimento.

E não deverá ver o seu acesso a estes meios mais céleres de acautelar o direito por a sua prova ser considerada escassa, até porque bastará fazer prova sumária.

Vigorando o princípio da livre apreciação da prova, caso a declaração se mostre suficiente para a formação da convicção do julgador, este deverá ordenar o decretamento do procedimento cautelar em questão.

Neste sentido o Tribunal Central Administrativo Sul indica, quando à força probatória da prova por declarações de parte que “A prova por declarações de parte é uma prova autónoma, que vale plenamente para a formação da convicção do Juiz, ainda que não se apresente acompanhada de mais elementos de prova.91

90Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, datado de 12 de Janeiro de 2017 [Paulo Amaral]

proc. n.º 812/13.5TBVNO.E1, disponível em dgsi.pt.

91 Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul, datado de 19 de Outubro de 2017 [Sofia

78 Conclusão

As alterações feitas ao Código de Processo Civil, com a introdução da Lei 41/2013 de 26 de Junho tiveram como objectivos primordiais a racionalização, simplificação e o atingir de uma maior celeridade processual. Parece-nos que determinados instrumentos são fidedignos para atingir aqueles objectivos, sendo um deles a prova por declarações de parte, uma maior flexibilidade quanto ao princípio do dispositivo e as alterações feitas em sede de procedimentos cautelares. Em súmula as alterações feitas quanto à base instrutória.

Era de todo, incoerente a análise deste novo meio probatório sem a observância dos princípios primordiais e basilares do direito processual civil que orientam a fase de instrução e os elementos probatórios, tal como anteriormente referido.

Cumpre-nos, nesta fase e feitas as decomposições apropriadas em cada tópico concluir que:

I O Princípio da Igualdade de Partes é o garante da equidade de cada cidadão, encontrando consagração constitucional no artigo 13.º -“Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.”- e 20.º da Constituição da Republica Portuguesa.

a. No âmbito do processo civil, este princípio, encontra a sua consagração no artigo 4.º do CPC, impondo uma paridade na posição processual das partes perante o tribunal e um equilíbrio ao longo do processo, garantindo dentro do possível um estatuto de igualitário para as partes perante o litígio.

b. No âmbito da prova por declarações de parte podemos encontrar a manifestação deste princípio, desde logo, na capacidade de requerimento de cada sujeito processual. Quer isto dizer, que ambas partes podem fazer uso deste meio probatório, logo nos requerimentos ou até ao início das alegações orais em primeira instância.

II Devido à quantidade de elementos e variantes que podemos encontrar no princípio da igualdade de partes, o Princípio do Contraditório surge como um garante e um modo de efectivação da realização da paridade das partes em litígio.

79 a. No âmbito do processo civil, este princípio, encontra-se consagrado no artigo 4.º e 366.º do Código de Processo Civil, assegurando às partes a sua defesa perante o litígio, podendo, em todos os casos e face todas as circunstâncias pronunciarem-se sobre as questões de facto de direito que pretenda contraditar. Devendo o tribunal fazer cumprir o princípio do contraditório no âmbito da prova por declarações de parte, sempre que estas o desejarem.

b. No âmbito da prova por declarações de parte e sobre a questão mais colocada face a este princípio cumpre-nos concluir, que o mesmo nunca deverá ser estreitado, nem suprimido em nenhuma circunstância. Quer isto dizer, que face à produção de declarações de uma das partes, a contraparte deverá, sempre, exercer o seu contraditório quando assim o pretender. Independentemente do momento processual em que se encontra a acção ou na sua ausência. Devendo sempre, o Juiz, no uso dos seus poderes de direcção e de gestão processual, notificar a parte e convidá-la a exercer o seu contraditório. E se necessário deverá o Juiz adiar a audiência.

III O Princípio da Livre apreciação da prova é o princípio mais relevante do que à prova por declarações de parte diz respeito, pois trata-se da regra geral de valoração de prova no ordenamento jurídico português. E como dito até então, é a valoração atribuída às declarações o tópico que mais controvérsia gerou.

a. Segundo o Princípio da livre apreciação da prova o juiz goza de inteira liberdade na apreciação dos elementos probatórios, que por este princípio se regem.

b. Neste âmbito não estamos perante o arbítrio do julgador, mas sim, em confronto com uma liberdade regida por regras da experiência e leis que regulam a actividade mental do homem médio e do próprio julgador cientificado das normas do direito.

c. Perante a prova por declarações de parte não se levanta grandes questões quanto à prova ilícita, isto é, obtida mediante coacção ou violência física ou psicológica, visto que, o fim último deste meio probatório é a obtenção de declarações favoráveis ao próprio declarante.

80 IV Quanto à prova testemunhal, conclui-mos pela posição de que se trata de uma figura probatória independente e totalmente diferente da prova por declarações de parte.

a. Quanto à figura dos sujeitos perante os factos, em ambos os meios probatórios falados, também, ambos os sujeitos processuais são testemunhas. Quer isto dizer que, testemunha de um facto é aquele que esteve na sua presença, estando de olhos e ouvidos abertos no momento em que ele se produziu, tendo a capacidade de relatar à posteriori o maneira de como tudo se processou. De todo modo, quanto às partes, estas são testemunhas em lacto sensu, enquanto que, nos termos do regime próprio da prova testemunhal, os terceiros acidentais que presenciaram a ocorrência do facto serão testemunhas em strictu sensu nos termos dos artigos 495.º e ss. do CPC.

V A figura da prova por depoimento de parte é a figura que mais se assemelha à prova por declarações de parte. Tendo este meio como fim último a obtenção da confissão.

a. O depoimento de parte é requerido pela parte contrária ao depoente ou oficiosamente.

b. Deverá versar sobre factos pessoais ou sobre os quais o depoente teve um conhecimento directo.

c. No âmbito do seu resultado, a confissão, esta é judicialmente provocada, sendo indivisível do resto do depoimento. Quer isto dizer que quando o depoente confesse - declare e aceite factos que lhe são desfavoráveis e favoreça a parte contrária – a contra parte terá de aceitar os restantes factos que, porventura, lhe sejam prejudiciais. Tendo esta confissão o valor de prova plena.

d. Apesar da crescente corrente doutrinal e jurisprudencial, o depoimento de parte não poderá ser livremente valorado pelo tribunal quando não configure confissão. Pois é do nosso entender, que caso fosse essa a intenção do legislador, não teria colocado a figura da livre apreciação das declarações de parte em regime autónomo como instituto independente.

81 VI Quanto á prova por declarações de parte prevista no artigo 466.º do CPC e tema da presente dissertação comporta um carácter inovador.

a. As declarações são “afirmações de ciência” emanadas pelas partes e requeridas por esta. Aceitamos que poderão ser requeridas oficiosamente por remissão do seu regime supletivo previsto para o depoimento de parte ou mesmo através do poder de direcção e gestão processual do Juiz, quando este pretenda esclarecimentos quanto à matéria de facto, que na sua opinião só a parte possa explicar.

b. Com a consagração deste meio de prova a parte vê a sua participação voluntária, pessoal e activa durante o litígio. Não nos parece uma simples manobra dilatória que coloque em causa a celeridade processual.

c. A observância da jurisprudência, especialmente, no tocante á crescente corrente da livre valoração do depoimento de parte, permite-nos concluir que estamos perante a consagração de uma prática judiciária que veio, por sua vez, saciar a vontade de as partes participarem verbalmente no litígio por iniciativa própria.

d. A parte tem um interesse directo na resolução do litígio a seu favor e parece-nos totalmente idónea para testemunhas sobre os factos que lhe dizem respeito. Até porque teve um contacto privilegiado com os mesmos, sendo em determinadas circunstâncias, como por exemplo, as do foro do direito da família, a única testemunha daqueles. Podendo em inúmeras circunstâncias ser decisivo para a formação da convicção do Juiz. Embora analisando a prática judiciária, que deva ser utilizado por parte dos administradores da justiça como ultima ratio, por uma questão de segurança face à boa resolução do litígio.

VII A prova por declarações de parte poderá ser requerida até às alegações orais em primeira instância nos termos do artigo 466.º n.º 1 do CPC. Devendo constar no requerimento os factos sobre os quais irá recair.

a. Quando não se encontrem descritos os factos, o Juiz não deverá indeferir o requerimento. Devendo, antes, convidar a parte a suprir tal irregularidade, de modo, a sanar o vício.

82 VIII A valoração da prova por declarações de parte obedece às regras gerais da apreciação da prova no ordenamento jurídico português. Quer isto dizer que, a prova por declarações de parte será livremente apreciada, nos termos do artigo 466.º n.º 3 do CPC. Salvo se as mesmas configurarem confissão, neste âmbito reger-se-á pelas regras anteriormente ditadas para a prova plena.

a. Quanto ao seu carácter, adoptamos e conclui-mos pela tese da auto- suficiência da prova por declarações de parte. O que nos permite concluir que estas bastarão por si só como elemento probatório, não necessitando de corroboração por outros meios de prova.

Neste âmbito, o julgador ao apreciar livremente a prova por declarações de parte, não poderá afastar o prejuízo de que a parte tem um interesse directo na causa, como tal, deverá considerar no seu processo de cognição a sua experiência e conhecimento técnico, social e ético. Observando a assertividade das declarações, a lógica argumentativa, os detalhes descritos, a segurança no discurso, etc.

IX O regime supletivo presente no n.º 2 do artigo 466.º do código de processo civil, remete desde logo, para o artigo 417.º do mesmo diploma legal, indicando que a parte ficará adstrita ao dever de cooperação para a descoberta da verdade material, o que para nós parece resultar numa redundância, visto que desde o impulsionamento do processo ambas as partes estão vinculadas a este dever.

a. No que respeita à remissão para o regime do depoimento de parte, voltamos a frisar que na nossa opinião não é uma aproximação destas duas figuras, mas simplesmente, uma questão de economia, visto que em certos tópicos seguem-se pelos mesmos ditames, ora veja-se:

i. O Juiz pode assim requerer a prestação da prova por declarações de parte;

ii. A parte contrária não poderá requerer a produção de declarações da contra-parte, visto que se iria prejudicar;

iii. Em situações em que ambas as partes tenham requerido a prestação deste meio probatório, deverá depor primeiro o réu e depois o

83 autor. No caso de existirem mais do que um réu ou do que um autor (litisconsórcio ou coligação) deverão depor pela ordem dos factos sobre os quais se queiram pronunciar.

iv. Na situação supra mencionada a compartes não deverão estar presentes aquando da produção das declarações, de modo, a não verem o seu discurso influenciado posteriormente. Devendo ser recolhidos a uma sala.

v. Caso a parte tenha requerido a produção deste meio prova nos articulados, mas por motivo superveniente, não poder estar presente em audiência de julgamento, deverá o Juiz confirmar a autenticidade da situação e caso a confirme, conceder à parte a possibilidade de prestar declarações em momento posterior.

vi. A parte deverá prestar juramento, confirmando a sua identificação verbalmente, para que possa ficar em gravação.

X Dos factos levados a juízo através da prova por declarações de parte, deverão ser factos essenciais e complementares, para que possa ser criado no julgador um juízo de cognição, isto é, através da observância dos factos complementares e da sua lógica poderá o julgador chegar à comprovação da existência dos factos essenciais.

a. Concluímos que não deverão ser levados factos novos a juízo através da prova por declarações de parte, para não colocar em causa o princípio do contraditório ou ferir a igualdade de armas no que toca à contraparte.

XI Os sintomas da verdade presente das declarações prestadas pela parte deverão atender a um processo específico de lógica aquando da ponderação das mesmas pelo julgador.

Quando a parte explica um facto, um acontecimento, demonstra como ele ocorreu. Portanto demonstrará aquilo que tornou possível a ocorrência do facto.

No processo de cognição do julgador deverão estar presentes as regras da experiência comum do Homem médio, bem como, as regras da prática judiciária ao longo do tempo que se tornaram criteriosas.

84 O julgador deverá utilizar um critério de abdução lógica quando confrontado com as declarações de parte, segundo o qual, analisando os factos complementares e essenciais encontrará um nexo de causalidade que lhe irá permitir aferir pela real existência do facto em litigio.

XII No que respeita à prova por declarações de parte nos procedimentos cautelares, concluímos que esta será auto-suficiente por si só, para assegurar a prova dos pressupostos essenciais dos requerimentos comuns e específicos. Isto é, será um meio probatório bastante para a demonstração da aparência de existência de um direito, do fundado receio que outrem cause lesão nesse mesmo direito, a gravidade da mesma, e que o dano será dificilmente reparável.

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Supremo Tribunal de Justiça:

 Acórdão do STJ, datado de 2.10.2003 [Ferreira Girão], processo n.º 033B1909.  Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, datado 9 de Maio de 2006 [João

Camilo], processo, n.º JSTJ000.

 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, datado de 12 de Novembro de 2010 [Alberto Sobrinho], processo n.º 3070/ 04.9TVLSB.L1.S1.

 Acórdão do STJ, datado de 11 de Novembro de 2012 [Albertina Pedroso] processo, n.º 470/11.1T2ILH.C1.

 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, datado de 9 de Outubro de 2017 [Serra Baptista], processo n.º 311/ 11.0TCFUN.L1.S1.

Tribunal Constitucional:

 Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 259/ 00 [Conselheiro Messias Bento] processo n.º 103/ 2000

Tribunal da Relação de Coimbra:

 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, datado de 13 de Janeiro de 2003 [Jorge Arcanjo] processo n.º 3200/03.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, datado de 22 de Junho de 2010 [Carvalho Martins], processo n.º 1803/08.3TBVIS.C1.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, datado de 13 de Novembro de 2012 [José Avelino Gonçalves], processo n.º 572/ 11.4TBCND.C1.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, datado de 30 de Junho de 2015 [Isabel Silva], processo n.º 63/ 13.9TBOLR.C1.

 Acórdão Tribunal da Relação de Coimbra datado de 17 de Janeiro de 2017 [Carlos Moreira], proc. N.º 143/13.0TBCDN-A.C1.

88 Tribunal da Relação de Évora:

 Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, datado de 1 de Julho de 2004 [Chambel Mourisca], processo n.º 1014/ 04-3.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, datado de 6 de Outubro de 2016 [Tomé Ramião], processo n.º 1457/15.0T8STB.E1.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, datado de 12 de Janeiro de 2017 [Paulo Amaral] processo n.º 812/13.5TBVNO.E1.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Évora, datado de 28 de Setembro de 2017 [Mário Coelho], processo n.º 2123/16.5T8PTM.E1.

Tribunal da Relação de Guimarães:

 Acórdão Tribunal da relação de Guimarães, datado de 14 de Maio de 2011, [Raquel Rego] processo n.º 1498/ 08.4TVLSB.G1.

 Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, datado de 17 de Setembro de 2015 [António Figueiredo de Almeida], processo n.º 912/14.4TBVCT-A.G1.  Acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, datado de 12 de Novembro de

2015 [António Santos], processo n.º 7178/ 11. 6TBBRG-A. G1.

Tribunal da Relação de Lisboa:

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