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SOLANUM PANICULATUM LINN: AGENTE ANTIMICROBIANO POTENCIAL FRENTE A MICRO-ORGANISMOS DO MEIO AMBIENTE BUCAL

6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES

4 SOLANUM PANICULATUM LINN: AGENTE ANTIMICROBIANO POTENCIAL FRENTE A MICRO-ORGANISMOS DO MEIO AMBIENTE BUCAL

Maria Regina Macêdo-Costaa Kenio Costa de Limaa

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Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mariareginamacedo@yahoo.com.br, limke@uol.com.br.

Ao longo dos séculos, a humanidade tem se beneficiado da medicina natural para tratar ou prevenir uma ampla gama de doenças. Metabólitos secundários de plantas e produtos microbianos e marinhos têm sido considerados uma valiosa fonte de novas moléculas com potencial para o desenvolvimento de medicamentos (CRAGG; NEWMAN, 1860). Diversas condições que afetam a saúde bucal podem ser prevenidas, controladas e/ou tratadas com o uso de recursos naturais - medicamentos ou formulações. Há uma longa lista de drogas baseadas e derivadas de produtos naturais, antissépticos bucais, pastas de dentes, dentre outros, que estão disponíveis para consumo ou são administradas sob prescrição (NEWMAN; CRAGG, 2014). Entretanto, as razões pela busca de novas modalidades de tratamento não cessa: resistência microbiana, toxicidade a curto e longo prazo, efeitos adversos e colaterais e custos elevados. Assim, parece consensual que exista uma persistente necessidade de obtenção de formulações para higiene bucal mais potentes, eficazes, de baixo custo, que não desequilibrem a microbiota, sejam seguros e bem tolerados (FREIRES; ROSALEN, 2016).

Nesse sentido, a utilização de plantas na prevenção e tratamento de doenças infecciosas bucais e como agente antibiofilme, continua a ser valorizada em muitas partes do mundo, é recomendado pela OMS (WHO, 1987), e em nosso país muitos estudos têm sido desenvolvidos visando avaliar o uso popular de plantas na Odontologia, tornando possível a identificação de espécies vegetais com potencial atividade biológica (OCHENG et al., 2014; MOGOSANU et al., 2015).

No Brasil, existem diversas plantas potencialmente medicinais, como a Solanum paniculatum Linn. Esta espécie está listada na Farmacopeia Brasileira

(BRASIL, 1959) e pertence a "Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (Renisus)” (BRASIL, 2009) por apresentar potencial em gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde.

O gênero Solanum é considerado um dos mais vastos e complexos entre as angiospermas, possuindo 1500 espécies (HAMEED; HUSSAIN, 2015). Nativa do Brasil, pertence à família Solanaceae, comum em vários estados do país, estende-se desde os limites das Guianas até São Paulo e Minas Gerais. Também é comumente encontrada no Paraguai, Bolívia e Argentina.

Solanum paniculatum Linn. é uma espécie vegetal do tipo arbusto ereto, 1,5-1,7m de altura, caule e ramos com acúleos cônicos, folhas alternas, lâmina largo-ovoide ou lanceolada, inflorescências ramificadas, flores com pétalas estrelada-retácea, alva ou lilás e fruto tipo baga (MESIA-VELA et al., 2002; BOTION et al., 2005) (Figura 1).

Figura 1. Solanum paniculatum Linn (Teixeira-PB e Natal-RN).

Fonte: Medeiros (2015); Macedo-Costa (2015).

Geralmente conhecida como Jurubeba, o nome desta planta é originado do Tupi-guarani, yu’beba, referente à presen a de espinho em alguma das espécies (SILVA et al., 2005). Também conhecida como Jurupeba, Juripeba, Juvena, Jubeba Juina ou Juna (MESIA-VELA et al., 2002).

Seus principais farmacógenos são folhas, raízes e frutos que são amplamente utilizados pela medicina tradicional como tônico, antitérmico, no tratamento de disfunções gástricas, bronquite, anemia, artrite, icterícia e hepatite. A raiz de jurubeba é considerada a parte mais ativa da planta. (MESIA-VELA et al., 2002; BOTION et al., 2005). No que se refere a aspectos

científicos, são constatadas ação antibacteriana, antifúngica, antiviral, moluscicida, anticancerígena, anti-inflamatória, antioxidante, diurética, antidiarreica, hepatoprotetora, gastroprotetora e antiulcerogênica. No entanto, Solanum paniculatum pode determinar sinais de toxicidade, diarreias, náuseas, vômitos, gastrite e duodenite erosiva, elevação das enzimas hepáticas e eventualmente sintomas neurológicos. (MESIA-VELA et al., 2002; OLIVEIRA et al., 2006; CARVALHO et al., 2007; VALADARES et al., 2009; LÔBO et al., 2010; VIEIRA et al., 2013; SILVA et al., 2013; MACÊDO-COSTA et al., 2014; VIEIRA JÚNIOR et al., 2015; GREGORIS et al., 2013; STEHMANN et al., 2015; MARTINS et al., 2015; MACÊDO-COSTA, 2016; CLEMENTINO-NETO et al., 2016).

A planta é componente de várias formulações farmacêuticas incluindo xaropes, infusos e decoctos, extratos, tinturas e elixir. Infuso das flores é indicado para bronquite e tosse, enquanto as raízes maceradas são indicadas para artrite e os frutos para anemia. O decocto das folhas é empregado para tratar parasitas intestinais, mas também é indicado para desordens estomacais (MESIA-VELA et al., 2002; . BOTION et al., 2005).

Há um fitofarmacêutico brasileiro, que possui em sua formulação extrato fluido das folhas de Solanum paniculatum, a Ierobina® (Laboratório Belfar, Belo Horizonte, Brasil). O produto, comercializado há décadas, também possui extratos de Remijia ferruginea, Jacaranda caroba, e a exótica Erythraea centarium. Com exceção desta última, tais plantas ocorrem no Brasil e são popularmente empregadas para tratar diferentes doenças, dentre as quais a dispepsia (280 mg/kg/dia). Entretanto, mais estudos são necessários para identificar os compostos responsáveis pela ação antidispépica da Lerobina® (BOTION et al., 2005; TAGLIATI et al., 2008).

Existem outros produtos disponíveis no mercado que apresentam Solanum paniculatum em sua composição, tais como a Jurubeba Composta Elixir® (Infabra Ind. Farm. Bras. Ltda, Rio de Janeiro, Brasil) e a Atalaia Jurubeba® (Farmabraz, Rio de Janeiro, Brasil). Ambos possuem extratos de jurubeba e boldo na sua composição e são indicados como colerético/colagogo, nas dispepsias, flatulências e desconforto gastrintestinal. Bebidas clássicas como aguardentes Jurubeba Leão do Norte® (Leão do Norte Ltda, Bahia, Brasil), Jurubeba Nordestina® (Pernambuco, Brasil) e Coleguinha

Jurubeba® (Colonial, Ceará, Brasil) representam uma combinação de macerado de frutos de jurubeba, extratos alcoólicos de plantas aromáticas, decoctos de plantas amargas, xarope de açúcar de cana e álcool etílico. Os usuários salientam as propriedades medicinais da planta e suas qualidades hepáticas, digestivas, tonificantes e afrodisíacas.

Justificando as inúmeras propriedades medicinais acima citadas, alguns dos constituintes químicos da jurubeba são: os alcaloides (jurubebina, jubebina, isojuripidina); as solaninas (solamina, solanidina, solasodina); as resinas (jupebina e jupebenina); saponinas (isojurubidina, isopaniculidina, isojurupidina e jurubidina); os compostos esteroidais nitrogenados (paniculina, jurubina); agliconas; ácidos graxos; ácidos orgânicos; os glicosídeos (paniculoninas A e B), além de mucilagens e princípios amargos (SCHREIBER; RIPPERGER, 1966; RIPPERGER et al., 1967; BLANKEMEYER et al., 1998; MESIA-VELA et al., 2002).

Análises fitoquímicas realizadas com o extrato etanólico da raíz de jurubeba também indicam a existência de taninos flobabênicos (taninos condensados ou catéquicos), flavonóis, flavanonas, triterpenoides pentacíclicos livres e saponinas (CORDEIRO, 2008).

Em diversos estudos fitoquímicos em espécies do gênero Solanum, muitos alcaloides têm sido isolados como anteriormente descrito, bem como uma grande variedade de esteroides, saponinas, glicoalcaloides e flavonoides que são importantes na defesa natural das plantas e possuem diversas atividades biológicas (SILVA et al., 2005; CHENG et al., 2008; CHANG et al., 2013; CHOU et al., 2012; KANADA et al., 2012; LI et al., 2014; MANASE et al., 2012; MIRANDA et al., 2013; PINTO et al., 2013; ZHANG et al., 2013).

Em estudo realizado por Lôbo (2009) foi detectado um valor médio tanífero de 4,6% (46g de TC/kg de MS) da raiz de S. paniculatum, empregando o método de Stiasny (GUANGCHENG et al., 1991), adaptado por Paes et al. (2006).

Através do fracionamento dos extratos etanólicos (70%) de partes aéreas (folhas e galhos) de S. paniculatum, Vieira Júnior et al, 2014 isolaram novas saponinas, (22R, 23S, 25R)-3b, 6a, 23-trihydroxy-5a-spirostane 6-O-b-D- xylopyranosyl-(100 00 ?300 0)-O-[b-D-quinovopyranosyl(100 0 ?20)]-O-[a-L- rhamnopyranosyl(100 ?30)]-O-b-D-quinovopyranoside (1) e diosgenin 3-O-b-D-

glucopyranosyl(100 ?60)-O-b-D-glucopyranoside (2), bem como quatro componentes já conhecidos: ácido cafeico (3), diosgenina b-D-glucopiranósido (4), rutina (5), e quercetina 3-O-a-L-ramnopiranosil (100 0? 600) -O-b-D- glucopiranósido (6).

Macedo-Costa et al. (2014) e Macedo-Costa (2016) analisaram o extrato da raíz de S. paniculatum por triagem fitoquímica preliminar e impressões digitais por CCD com diferentes reveladores, a fim de identificar as classes de metabólitos secundários. Os resultados obtidos corroboram estudos farmacológicos anteriormente realizados e revelaram a presença de fenóis (dentre os quais flavonoides e traços de taninos pirogálicos), gomas, lactonas e alcaloides (em presença dos reativos de Dragendorff e Bertrand) e saponinas. Na análise qualitativa de fenóis, em relação aos flavonoides e taninos, encontrou-se mancha sugestiva de isovitexina e ácido tânico, respectivamente. Tendo em vista a potencial atividade antimicrobiana desses compostos, foi avaliado in vitro a ação de S. paniculatum sobre micro-organismos bucais planctônicos e organizados em biofilme.

Macedo-Costa et al. (2014) avaliaram a ação antibacteriana do extrato da raiz de S. paniculatum, sobre bactérias bucais endógenas na forma planctônica: Streptococcus mitis, S. mutans, S. sanguinis, S. oralis, S. salivarius e Lactobacillus casei. O extrato apresentou Concentração Inibitória Mínima (CIM) de 7,81 mg/mL, Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA) de 62,5 mg/mL e foi bactericida na concentração de 500 mg/mL em 2 horas de contato com S. mutans e na CIM em 4 horas. Esse estudo também avaliou a ação do extrato bruto e diluído (CIM) de Solanum paniculatum sobre micro-organismos em cultura mista na forma planctônica e organizados em biofilme, a partir de saliva humana. Observou-se que o extrato bruto de jurubeba apresentou ação antimicrobiana sobre os micro-organismos em cultura mista na forma planctônica e organizados em biofilme, entretanto, considerando a sua CIM, não foi evidenciada tal ação.

Macedo-Costa (2016) avaliou também a ação antimicrobiana de Solanum paniculatum sobre micro-organismos superinfectantes do ambiente bucal: Enterococcus faecalis e Candida albicans, ATCC (American Type Culture Collection) e isolados clínicos. S. paniculatum apresentou ação bacteriostática e fungistática e houve diferença estatisticamente significativa

entre o extrato e o controle positivo (digluconato de clorexidina a 0,12% e nistatina 100.000 UI) até as diluições/concentrações: 1:64/ 7,81 mg/mL (E. faecalis ATCC), 1:32/15,65 mg/mL (E. faecalis isolado do ambiente bucal - AB), 1:128/ 3,90 mg/mL (C. albicans AB) e 1:64/3,90 mg/mL (C. albicans ATCC). Apresentou ação antiaderente (1:512/ 0,97 mg/mL) superior aos controles e ação bactericida e fungicida quando do extrato bruto.

Lôbo et al. (2010) e Pereira et al. (2010) constataram a ação antibacteriana de raízes de S. paniculatum sobre Staphylococcus aureus (origem bovina e ATCC), Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.

Valadares et al. (2009) avaliaram in vitro a atividade antiviral do extrato de folhas de S. paniculatum sobre vírus da Herpes tipo I (HSV-1), vírus da encefalomiocardite de murídeo (EMCV) e vírus da vacínia. S. paniculatum inibiu a replicação de HSV-1 [Concentração eficaz 50% antiviral = (298,0 ± 11,2) µg / mL] e não mostrou nenhum efeito sobre EMCV e VACV.

Diferentes doses (31,25-500 mg/kg) de extrato etanólico de folhas de S. paniculatum foram avaliados contra a úlcera gástrica induzida em ratos. A dose mais baixa do extrato capaz de promover efeito antiúlcera foi de 125 mg/kg. O tratamento com S. paniculatum por via oral foi capaz de diminuir a área de lesão gástrica e também reduzir níveis de mieloperoxidase (MPO) em mucosa gástrica (VIEIRA JÚNIOR et al., 2014).

Endringer et al, 2010 verificaram in vitro que plantas brasileiras com atividade anti-inflamatória, dentre as quais S. paniculatum, são promissoras fontes de agentes quimiopreventivos do câncer. Porém, são necessários estudos para identificação dos princípios ativos que estariam relacionados a essa ação farmacológica.

No que diz respeito à toxicidade, Vieira, Santos e Chen-Chen (2010) avaliaram as atividades mutagênica e citotóxica dos extratos etanólico das folhas e dos frutos de S. paniculatum, utilizando o teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos. Os resultados indicaram que os extratos etanólicos, tanto das folhas quanto dos frutos de S. paniculatum, não apresentaram ação mutagênica em medula óssea de camundongos, porém, em doses mais elevadas, ambos extratos exibiram atividade citotóxica. No entanto, este estudo não apresentou um aumento de citotoxicidade em dose- resposta de 200 e 300 mg.kg-1.

A toxicidade aguda da raiz de S. paniculatum em camundongos pela determinação da dose letal (DL50) e o potencial citotóxico em eritrócitos humanos foi avaliada por Macedo-Costa et al. (2014). O extrato não provocou mortalidade em nenhuma das concentrações testadas (500 mg/mL-0,97 mg/mL) após 24, 72 hs e 15 dias. Quanto às principais alterações comportamentais observadas nos camundongos tratados com o extrato nos tempos de 30, 60, 90 e 240 minutos, foram verificadas apenas piloereção e movimentos intensos das vibrissas até os primeiros 60 minutos até a concentração de 31,25 mg/mL (diluição 1:16). Não foi observado nenhum efeito colateral grave e os animais apresentaram apenas pequenas alterações comportamentais sugestivas de estimulação do SNC. Na avaliação de citotoxicidade, foi observado nesse estudo que S. paniculatum induziu uma baixa atividade hemolítica (menor que 50%)158 frente a eritrócitos humanos dos tipos A, B, O e AB na concentração de 7,81 mg/mL (CIM), entretando apresentou citotoxicidade na concentração de 250 mg/mL (diluição de 1:2).

Diversos estudos demonstram que Solanum paniculatum Linn apresenta atividade bacteriostática, fungistática, antiaderente, bactericida, fungicida e antiviral, in vitro, sobre suspensão microbiana de monocultura, cultura mista planctônica e sobre biofilme multiespécie, justificada pelos achados farmacológicos. Também foi evidenciado praticamente a ausência de efeitos deletérios em termos toxicológicos pré clínicos, viabilizando a realização de um ensaio clínico controlado randomizado e estimulando a pesquisa de substâncias naturais bioativas para tratamento de infecções bucais associadas a micro-organismos endógenos e superinfectantes.

Claramente, existe um grande potencial para a utilização de compostos terapeuticamente relevantes a partir da natureza. Estes devem ser resultado da colaboração interdisciplinar baseada no conhecimento empírico oriundo de “raizeiros”, “mateiros”, “rezadeiras”, erveiros, curandeiros, pajés e outros; aliada à etnofarmacologia, botânica, química dos compostos naturais, Microbiologia e Farmacologia, visando minimizar a lacuna entre o in vitro e in vivo, proporcionando eficácia clínica e segurança em seres humanos. Até então algum progresso foi alcançado, mas ainda há um longo caminho a ser superado.

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ANEXO 1 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa CEP protocolo nº. 140/04 – CEP – Faculdade de Medicina - UFRJ

ANEXO 2 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa CEP- HUOL –UFRN, protocolo nº. 152/07

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