2. O QUE DIZ A LITERATURA DA CIÊNCIA POLÍTICA BRASILEIRA SOBRE OS ESTUDOS
4.3 Análise das variáveis
4.3.1 Sucesso eleitoral em 2002
Conforme já apurado anteriormente em 2002, a coligação que elegeu Lula para seu primeiro mandato presidencial, elegeu apenas 9 dos 54 senadores, dessa forma, neste pleito, apoiar o candidato eleito para presidente não aumentou as chance de eleição dos aliados do Partido dos Trabalhadores (PT). Dessa forma, no caso específico desta eleição, apenas a Variável 8 foi significativa para a eleição dos senadores. Conforme tabela abaixo o modelo é efetivo, contudo, nos testes de Regressão Logística a constante teve valor de significância apenas na variável V. 8.
Tabela 5 – Regressão Logística variáveis Regressão Logística variáveis 8,9,10,11 e 12 das eleições de 2002
B S.E. Wald df Sig. Exp(B)
Step 1a v8 1,162 ,558 4,329 1 ,037 3,195
v10 ,678 1,863 ,133 1 ,716 1,971
v11 ,003 ,597 ,000 1 ,996 1,003
v12 ,675 1,862 ,132 1 ,717 1,964
Constant -2,154 ,290 55,144 1 ,000 ,116
a. Variable(s) entered on step 1: v8, v10, v11, v12.
Tabela 6 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2002, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito.
Eleições para o Senado Federal - 2006 Variáveis
Categóricas V. 8 Apoio ao governador eleito
V. 7
Sucesso eleitoral do candidato a senador
(%)
31,95
Total de eleitos 27 eleitos Total de candidatos 200 candidatos
Nesta eleição os eleitores elegeram dois senadores em cada Estado e no Distrito Federal. Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE
Neste período não havia a exigência da “verticalização” das coligações nas eleições, fato que se consumou apenas em 2010, assim, a força política dos candidatos a presidente nos Estados acabava por diluir-se entre os vários grupos políticos, observe que o sucesso eleitoral dos senadores que apoiaram o governador eleito foi acima de 40%. O estudo de Carreirão e Nascimento (2010, p. 123) fortalece essa constatação, em relação às coligações para o Senado Federal:
Considerando o conjunto do período (1990 a 2006), as coligações que agregam partidos da base governista e da oposição, simultaneamente, são as que tiveram mais sucesso eleitoral, quase metade (48,8%) dos candidatos lançados por este tipo de coligação se elegeu; a segunda maior taxa de sucesso (40%) foi de coligações incluindo apenas partidos da base governista, seguidas pelas candidaturas isoladas de partidos que apoiavam o governo federal nos momentos eleitorais (30,5%). Dos candidatos lançados isoladamente por partidos que não apoiavam o governo federal apenas 2,7% se elegeram.
A pesquisa de Carreirão e Nascimento abarca um período maior de tempo (1990 a 2006) e não contempla a eleição de 2010, todavia, demonstra que o maior percentual de sucesso eleitoral foi dos candidatos cujas coligações reuniam partidos do governo e da oposição. Convém relembrar que a eleição de 2002, terceira consecutiva disputada por Lula, caracterizou-se pelo final da Era Fernando Henrique Cardoso, cuja administração não contava com a aprovação da maioria dos brasileiros e praticamente não foi utilizado pelo PSDB como cabo eleitoral de José Serra na disputa presidencial.
4.3.2 Sucesso eleitoral em 2006
As eleições de 2006 aconteceram em meio a uma nítida reorganização das forças políticas do país. Na eleição anterior, Lula, candidato do PT elegeu-se em meio a um temor generalizado por parte do mercado financeiro internacional com relação a riscos de desestabilização econômica e descumprimento de contratos. Todavia, em seu primeiro mandato, o presidente manteve a linha do governo Fernando Henrique Cardoso em relação política econômica e aumentou o investimento na área social, criando os Programas Bolsa Família e Fome Zero.
Lula conseguiu a reeleição no 2º turno, contudo, sua imagem foi arranhada pela série de denúncias de corrupção com relação às práticas de membros de seu governo. Além disso, o PT sofreu sérias brigas internas com o descontentamento da ala mais radical do partido com as políticas de governo e o envolvimento de altos membros em escândalos como o do “Mensalão”.
Também no caso da eleição de 2006, apenas a Variável 8 (Apoio do Governador Eleito) teve valor de significância, conforme tabela abaixo:
Tabela 7 – Regressão Logística variáveis 8,9,10,11 e 12 das eleições de 2006
B S.E. Wald df Sig. Exp(B)
Step 1a v8 1,492 ,834 3,203 1 ,073 4,448
v10 2,354 1,662 2,006 1 ,157 10,529
v11 -,453 1,158 ,153 1 ,696 ,636
v12 ,862 1,747 ,243 1 ,622 2,367
Constant -2,913 ,436 44,686 1 ,000 ,054
Tabela 8 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2006, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito.
Eleições para o Senado Federal - 2006 Variáveis
Categóricas V. 8 Apoio ao governador eleito
V. 7
Sucesso eleitoral do candidato a senador
(%)
44,48
Total de eleitos 27 eleitos Total de candidatos 200 candidatos Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE
Assim, nas eleições de 2006, o apoio estadual continuou a ser mais significativo que o apoio do presidente eleito, que beneficiou apenas 4 senadores, totalizando 14,81% das vagas. Ao passo que os governadores eleitos conseguiram eleger 15 senadores, mais da metade (55,55%) das vagas em disputa. E de acordo com o levantamento de Carreirão e Nascimento (2010, p. 123), as coligações estaduais que envolviam partidos do governo e da oposição elegeram 42,3% dos candidatos.
4.3.3 Sucesso eleitoral em 2010
A eleição para o Senado em 2010, em relação aos outros dois pleitos pesquisados, foi a que a presidente eleita e os governadores elegeram mais senadores. Fato em que corroborou a Decisão do Tribunal Superior Eleitoral, através da Resolução 23.261, de 11 de maio de 2010, em que os ministros do TSE respondem que
somente se admite a pluralidade de coligações para a eleição proporcional. Na eleição majoritária é admissível a formação de uma só coligação, para um ou mais
cargos. Assim, as coligações para as eleições presidenciais foram mantidas para as
eleições de governadores e senadores.
O modelo de Regressão Logística para as eleições de 2010 também foi efetivo. E a Variável 8 continua a ser a que mais explica o modelo, sendo que quando as variáveis 8 e 11 são testadas sem as demais o resultado explicativo das mesmas é bem relevante, conforme tabela abaixo:
Tabela 9 - Regressão Logística variáveis das eleições 2010
B S.E. Wald df Sig. Exp(B)
Step 1a v8 2,822 ,436 41,842 1 ,000 16,804
v11 1,520 ,417 13,277 1 ,000 4,570
Constant -2,595 ,316 67,485 1 ,000 ,075
Conforme já mencionado, os dados das eleições 2010 colaboraram para demonstrar a força das variáveis de que o sucesso eleitoral dos candidatos a senador aumenta quando estes apoiam o governador e o presidente eleitos. As super
coligações, apesar da inconsistência ideológica, e a verticalização nas eleições
majoritárias aparecem como fatores que determinaram a vitória da maioria dos eleitos para o Senado, muito mais visível no caso de 2010 do que nas outras eleições em que o apoio ao governador eleito foi o único que efetivamente contou para o sucesso eleitoral. Mais de 66% dos senadores eleitos fizeram campanha e foram apoiados por Dilma Roussef, as passo que cerca de 59% dos governos estaduais eleitos pertencem à coligação liderada por PT E PMDB.
As eleições de 2010, aliás, são exemplos da fragilidade da variável ideológica para explicar a estratégia associativa dos partidos, uma vez que agremiações com estatutos e objetivos distintos e até, em certo ponto, divergentes se associaram para eleger o presidente, os governadores e os senadores. Krause (2010, p. 11) reconhece que é difícil fazer uma análise global sobre o perfil dos partidos na elaboração das suas uniões eleitorais e ao perfil das próprias coligações, sendo que os estudos publicados acabam por chegar a resultados divergentes:
O que estes estudos divergentes indicam? Em primeiro lugar,a carência de trabalhos que contemplem uma série mais extensa de eleições, permitindo uma análise mais global – lembrando que os banco de dados do TSE com informações sobre coligações são recentes. Em segundo lugar, a grande dificuldade de criar uma classificação das coligações que seja padronizada entre os diversos estudos.
Ao analisarmos a literatura brasileira sobre coligações percebemos diferentes enfoques e preocupações. Em relação a motivação dos partidos para coligar-se, grande parte dos estudos afirma que as agremiações objetivam ampliar suas chances eleitorais e que a decisão estratégica de aliar-se é feita tendo como base o cálculo de custos e benefícios eleitorais que esta ação trará ao partido, tanto na arena eleitoral quanto na arena política:
As coligações não almejam única e exclusivamente o aumento do apoio eleitoral. Estas também servem para que os partidos políticos se posicionem entre si, sinalizando aos demais membros do campo político afinidades com determinados grupos e afastamento de outros. A motivação desta aproximação/afastamento pode se dever à intenção de, no momento pós eleitoral ou mesmo durante um segundo turno, se aproximar de grupos políticos que tenham acesso à máquina estatal. (Machado e Miguel, 2008, p. 5, apud Carreirão e Nascimento, 2010, p. 101)
Carreirão, no ano de 2006, realizou uma revisão bibliográfica sobre coligações e apurou que a maioria dos estudos produzidos, “minimiza o posicionamento ideológico dos partidos como variável relevante na explicação das coligações, postulando que a decisão sobre coligações é tomada como base em um cálculo de custos e benefícios eleitorais em que a ideologia é fator secundário” (p. 102- 103).
Trazendo a questão para as eleições no Senado Federal, estudos feitos por Carreirão e Nascimento (2010, p. 121) revelam que a taxa eleitoral de candidaturas lançadas por coligações foi quatro vezes maior do que a taxa de sucesso eleitoral das candidaturas isoladas entre os anos de 1990 a 2006, não importando se as mesmas eram consistentes ou não no campo ideológico. E citam, inclusive, que entre 1994 a 2006, as candidaturas isoladas tiveram um declínio, fato que se repete em 2010, segundo nossa análise. Outro aspecto marcante, descoberto por Carreirão e Nascimento (p. 122) é “a queda brusca, em 2006, da taxa de sucesso eleitoral das coligações ideologicamente consistentes, nenhuma das 28 candidaturas assim
classificadas naquela eleição teve sucesso”. Este dado aponta para o baixo grau de sofisticação política do eleitor e da forte presença do voto retrospectivo e prospectivo. Ou seja, o eleitor faz a sua escolha baseada na avaliação de desempenho do governo federal no momento da disputa eleitoral e deposita sua confiança nos candidatos cuja coligação lhe parece ter mais chances de fazer uma boa gestão da máquina estatal.
Assim, em relação às eleições para o Senado Federal, a “coerência ideológica” da coligação não parece ter importância para o eleitor que está mais preocupado em não “perder” seu voto, votando no favorito nas pesquisas, no caso do seu preferido andar mal das pernas, ou naquele que terá mais chances de obter sucesso em seu mandato por pertencer à coligação da situação. Ao fazermos esta constatação, voltamos à nossa revisão de literatura quando tratamos sobre o baixo grau de sofisticação política da maioria do eleitorado brasileiro, que assim como não conhece as atribuições de um senador, também não conhece a ideologia defendida pelos partidos, dando ao seu voto um caráter mais “personificado”, voltado para as qualidades individuais do candidato ou à forma de administrar de seu grupo político. O que reforça a crise de representatividade que os partidos políticos vivem na atual conjuntura política brasileira.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A maioria dos eleitores, mesmo não sendo muito informada politicamente, se apóia, ao decidir seu voto para presidente, em um conjunto de informações e pistas que sugere uma decisão de voto bem mais complexa do que a suposta por aquele diagnóstico muito comum, especialmente nos meios de comunicação, a respeito do eleitor brasileiro. Yan Carreirão
O trabalho realizado nesta pesquisa foi o de, através do teste sistemático de diversas hipóteses existentes na literatura, utilizando dados das três últimas eleições para o Senado Federal, verificar a existência de fatores que sejam relevantes nas três, simultaneamente, buscando, uma medida aproximada do grau de influência de cada um deles na decisão do voto.
Conforme já alertamos, este estudo não visa criar um modelo explicativo, pois tal ação demanda um trabalho de maior fôlego, com a análise de mais casos e a cobertura de um período maior de tempo. O estudo de Carreirão e Nascimento (2010), apenas para analisar as coligações para o Senado usou como amostra cinco eleições, em um período de dezesseis anos. Além disso, abrimos mais o leque de variáveis que podem aumentar o sucesso eleitoral de um candidato a senador: tamanho das coligações, apoio ao governador e ao presidente eleitos, apoio do governador em exercício e se este tentava a reeleição.
Algumas informações foram inseridas no banco de dados para auxiliar em nossa análise, por exemplo, nas eleições em que não houve a verticalização das coligações federais e estaduais nas eleições majoritárias, levou-se em conta o partido do candidato a senador para definir seu apoio ao governador e presidentes eleitos.
Outro dado pontuado foi se a eleição para governador ocorreu em primeiro ou segundo turno, não colocamos essa variável em relação ao presidente, pois, em todas as eleições pesquisadas o pleito presidencial chegou ao segundo turno. A decisão de inserir esta informação foi para verificar se, nos pleitos estaduais em que o governador elegeu-se no primeiro turno, o desempenho dos seus candidatos a senador foi melhor que nos Estados em que houve segundo turno. Porém, reconhecemos que não fizemos esta análise, pois a mesma não constava do levantamento inicial das variáveis, mas durante a coleta de dados e do levantamento da literatura este aspecto nos chamou a atenção e optamos por coleta-lo para uma futura pesquisa, pois ao desmembrarmos o dado percebemos que apenas esta variável poderia oferecer informações preciosas sobre a influência da campanha e da aprovação do governador eleito na eleição dos senadores, principalmente em eleições em que estavam em
disputas duas vagas para o Senado Federal. E nessa pesquisa teríamos mais facilidade de identificar, entre os senadores eleitos, os que não contavam nem com o apoio do governador e nem do presidente eleitos, mesmo que o candidato ao governo do Estado fosse eleito em primeiro turno, estes, sem dúvida, seriam o que a literatura chama de “cisne negro”, situações fora do modelo explicativo, em que a presença do acaso predomina sobre a regularidade, o lógico e o provável. Superficialmente, poderíamos levantar a hipótese de que, o sucesso dos “cisnes negros” está relacionado à imagem política do candidato, aos interesses sociais, que o eleitor julga que o candidato defenda.
Não era nossa intenção, também, analisar a direção das coligações (de direita/ de centro/ de esquerda ou de inconsistência ideológica), uma vez que Nascimento e Carreirão (2010) já haviam feito esse esforço, o que contribuiu muito com este trabalho, nos auxiliando a analisar o apoio dos senadores ao presidente e aos governadores em cada eleição. Levando- nos a concluir que a maioria do eleitorado, ao escolher seu senador, não leva em consideração se este pertence ou não a uma coligação ideologicamente consistente. O voto é muito mais baseado no retrospecto do governo (sucesso da política econômica) e na prospecção de que “não se mexe em time que está ganhando”, o que não deixa de ser uma escolha racional. Não obstante, não leva em consideração a ideologia defendida pelos candidatos e seus partidos. Ao chegarmos a esta conclusão, lembramo-nos da teoria de Singer (1998) de que apesar dos eleitores não saberem definir, teoricamente, o que seja esquerda e direita, são capazes de utilizar estes conceitos para definir qual candidato ou partido apoiar.
Outro fator que julgamos necessário levantar são as limitações metodológicas existentes neste trabalho, em que a regressão logística binária nos pareceu o método mais apropriado, todavia, não bastam analisar apenas os números, mas os fatos e o contexto que envolvia cada pleito. Assim, não se pode chegar a conclusões mais precisas sobre o peso específico de cada variável, pois, a nosso ver, além da porcentagem do sucesso eleitoral seria necessário fazer uma análise minuciosa do contexto da eleição em cada Estado. Neste caso, fizemos apenas a análise dos fatos que envolveram as eleições presidenciais.
Nas eleições que serviram como amostra desse estudo, o sucesso eleitoral dos candidatos a senador esteve fortemente ligado ao apoio do governador e, em menos proporção, ao apoio do presidente eleitos, sendo que na eleição de 2010, estas variáveis foram mais decisivas na decisão do eleitor, principalmente graças a super-coligação capitaneada por PT e PMDB.
Em suma, consideramos que os apontamentos e discussões das hipóteses levantadas para explicar o sucesso eleitoral dos candidatos a senador nas três eleições analisadas tenham
conseguido mostrar a relevância das variáveis estudadas e indicar certas relações entre elas, contribuindo na compreensão dos processos de decisão do eleitorado brasileiro.
No que concerne aos 8 anos cobertos por esta pesquisa verificou-se que o apoio do governador é um fator relevante para determinar o sucesso eleitoral do senador e que as campanhas desses dois cargos majoritários caminham juntas, parceria esta que consolida-se no exercício do cargo público. Nos testes estatísticos em que foram utilizadas apenas as variáveis de apoio do governador eleito e apoio do presidente eleito a percepção desta realidade ficou mais clara e significativa. Porém, cabe ressaltar que o cenário das eleições de 2010 caracterizou-se como um caso atípico, em relação aos demais pleitos pesquisados. O papel de Lula como candidato a presidente, não foi significativo para a eleição dos senadores, mas é inegável que sua imagem de líder impulsionou não só a eleição da presidente Dilma Roussef como de certa forma a vitória de seus candidatos ao Senado Federal.
Todavia, é preciso lembrar que o cenário político de 2010 tinha muitos aspectos diferentes dos acontecimentos de 2002 e 2006, sendo que o comportamento do eleitor nas próximas eleições de 2014 poderão colaborar para consolidar os determinantes do voto para o Senado Federal ou poderão acrescentar novos ingredientes à disputa. Assim, não há como colocar um ponto final nesta pesquisa, mas uma vírgula, pois muito ainda tem para ser dito e pesquisado em relação à arena eleitoral que envolve o Senado Federal Brasileiro. Acompanhemos as cenas da próxima eleição.
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