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Esse tópico tem o objetivo de orientar educadores em pontos que podem contribuir para melhor lidar com a indisciplina na sala de aula e na escola. São sugestões mais práticas que, algumas vezes, podem estar sendo esquecidas ou passando despercebidas pelo professor, mas que fazem muita diferença no desenvolvimento da autonomia moral dos estudantes. Estas propostas não são a garantia do fim da indisciplina, mas podem colaborar bastante ao levar o professor à reflexão da sua prática pedagógica nesse sentido.

Um fator decisivo é o comprometimento e a continuidade do seu trabalho nessa busca, com persistência e esperança em solucionar os problemas indisciplinares que se apresentam. É possível superar obstáculos e ultrapassar barreiras: um trabalho tão árduo quanto recompensador. Para esse propósito, convém que o professor desenvolva suas ações junto à equipe da escola, recebendo seu apoio. Faz-se necessário, inicialmente, um estudo das condutas dos alunos, seguido de um trabalho sistemático, que envolve a participação ativa da família (AMOS; OREM, 1968; LA TAILLE, 1999; PEDRO-SILVA, 2010).

Em Mestres, alunos e disciplina, Amos e Orem (1968), já escreviam sobre atitudes práticas que poderiam favorecer a disciplina na sala de aula e na escola. Essa obra, mesmo não sendo atual, é bastante esclarecedora e oferece bastante orientação nessa área. Na verdade, configura um clássico, cujas ideias são válidas para a escola contemporânea. É voltada, especialmente, para os professores iniciantes. Vejamos algumas de suas orientações.

Esclareça, no início do ano, sobre o que se pretende conseguir nas aulas. Nesse ponto, os autores ressaltam a importância de, logo no início do período letivo, esclarecer aos alunos os objetivos das aulas, o que se espera do comportamento da turma, a maneira de tratamento entre os alunos e entre os alunos e o professor. Transmita todas essas direções logo nos primeiros dias, com convicção e de maneira segura. “A ordem do primeiro dia vale pela do ano todo” (AMOS; OREM, 1968, p. 69)

Elaborar o plano e manter-se dentro do que foi traçado. O professor não deve perder a noção do que vai fazer e não deve deixar que seus alunos fiquem ociosos. Convém procurar atrair o interesse dos alunos para as atividades pedagógicas, o que constitui uma ótima

ferramenta para o professor. Buscar conhecer os interesses da turma e tentar integrá-los às atividades é uma estratégia simples e eficaz para estimular o interesse e a participação do grupo.

Ter sempre uma atitude coerente ante os alunos. De modo geral, os alunos estão sempre atentos para captar e tirar vantagem de qualquer fraqueza ou ingenuidade que o professor possa demonstrar. Qualquer comportamento de desrespeito ao professor, nesse sentido, não deve passar despercebido; antes, deve ser tratado imediatamente, com punições coerentes à gravidade do fato ocorrido. Deve-se dialogar e ouvir de maneira calma – pois os alunos testam a paciência do professor – a fim de que, pelo exemplo, a turma veja que situações como essas não serão admitidas na escola. Vale lembrar que o respeito deve dirigir- se aos colegas também. Citamos o professor, pelo contexto das instruções que estão sendo dadas. Os estudantes “[...] costumam observar até que ponto exige as coisas à risca” (Op. cit., p. 94).

Encarregar os alunos de tarefas de rotina diária na escola. O professor deve controlar devidamente essas tarefas, oferecendo aos alunos a oportunidade de desenvolver: sua autonomia e participação, como também o sentido de pertencimento ao grupo, estimulando sua responsabilidade pela tarefa que lhe foi atribuída e aumentando o vínculo afetivo das crianças com o ambiente escolar e os indivíduos pertencentes ao mesmo. Pode-se, por exemplo, elaborar um plano de responsabilidades, de caráter rotativo, relacionado aos quadros de afixação de avisos. É valido utilizar os talentos e os interesses de cada um dos estudantes.

Pedro-Silva (2010), cujas reflexões são mais atuais, sugere treze pontos com o objetivo de equacionar o problema da indisciplina na escola. Destacamos dois pontos mais práticos, os quais julgamos mais comumente percebidos nas escolas e mais relevantes no contexto desse trabalho.

É sugerido, ao educador, que substitua a cultura da culpa pela da responsabilidade. É uma referência ao ato dos professores atribuírem uma culpa do comportamento dos estudantes indisciplinados à família deles. Justificam que a família parece ter passado a responsabilidade da educação das crianças, inclusive a moral, para a instituição escolar; além de não apoiar mais a autoridade dos professores, como antigamente, aliando-se ao discente ao responsabilizar os docentes por todos os fracassos dos seus filhos, sejam de rendimento escolar, sejam de indisciplina.

Pedro-Silva (2010) observa que acusar os pais não contribui em nada para resolver o problema, além de ser uma atitude de natureza perversa contra as famílias, que já sofrem todo tipo de acusação pelas adversidades sociais que vivenciam, como a violência e a pobreza. Utiliza, como exemplo, as reuniões de pais e mestres, em que os pais, frequentemente, só escutam reclamações de seus filhos e, ao tentarem pôr em prática as orientações dos professores, acabam desistindo de participar das reuniões.

É bastante complicado dirigir-se aos pais e conquistá-los como aliados do processo educativo dessa forma porque “[...] desqualificar os filhos significa desqualificar os próprios pais, como pessoas competentes como tal. Ele fracassou, pois, no intento de tornar seu filho num ser civilizado [...]” (PEDRO-SILVA, 2010, p. 64). Os professores também têm a sua participação na responsabilidade pela educação moral dos alunos e culpar os pais ou a família pela indisciplina das crianças não é uma maneira eficaz de lidar com a situação. “Assim como os pais, somos igualmente educadores” (Op. cit., p. 64).

O segundo ponto seria substituir o uso de punições expiatórias pelas sanções por reciprocidade. O autor afirma que esse passo é fundamental para a diminuição da indisciplina: a utilização de punições por reciprocidade no lugar das expiatórias. Ou seja, a punição deve ser conforme a proporção da atitude indisciplinar cometida. O exemplo utilizado foi o de um aluno que recebe como punição, por ter “bagunçado” durante a aula, a retirada de ponto de sua nota conseguida com esforço nas avaliações. Nesse caso, a punição recebida não é proporcional à conduta que o aluno teve. Esse tipo de punição apresenta um grande valor coercitivo e não contribui para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e, sobretudo, moral do aluno. “Qualquer uma destas punições – sejam as expiatórias ou as por reciprocidade – provocam sofrimento. Todavia só as últimas – por reciprocidade – levam ao desenvolvimento intelectual, afetivo e moral daqueles que estão submetidos a elas” (PEDRO-SILVA, 2010, p. 74).

Após a sugestão dessas soluções no enfrentamento da indisciplina escolar, outra observação bastante coerente é feita a respeito da necessidade do vínculo entre o mestre e o aluno. O autor afirma que “[...] para a ocorrência de qualquer construção é necessário, dentre outros fatores, que seja estabelecido o vínculo entre ensinante e aprendiz” (Op. cit., p. 88). Isso acontece quando o professor é visto como uma figura de autoridade e digna de respeito. Se o aluno nutrir uma relação de respeito pelo mestre, suas ações serão direcionadas para a

obediência ao professor. A relação de cooperação não está associada à ausência da autoridade, mas a forma respeitosa, solidária e recíproca com que o educador deve tratar o educando.

Ressaltamos que:

Todavia, ele [o educando] só será autônomo se, além de respeitar o professor, este, por sua vez, respeitá-lo. É aqui que a relação professor-aluno deixa de se sustentar unicamente na unilateralidade. Na relação fundamentada no respeito mútuo, ‘o elemento quase material do medo, que intervém no respeito unilateral, desaparece então progressivamente em favor do medo totalmente moral de decair aos olhos do indivíduo respeitado’ (PIAGET, 1932/1994, p. 284, apud PEDRO-SILVA, 2010, p. 89).

O professor deve respeitar seu aluno e exigir dele um tratamento igualmente respeitoso. Deve também estar à disposição para esse tipo de relacionamento e vínculo afetivo, procurando entender as dificuldades de seus alunos, seus momentos de apatia, desmotivação, fúria, esquecimento e instabilidades emocionais. (PEDRO-SILVA, 2010, p. 91).

Dessa maneira, ele estará procurando fazer com que seu aluno se sinta respeitado, com que ele exista como um ser civilizado, pois, ao respeitar o aluno, contribui-se para que ele “[...] internalize regras e valores, de tal sorte que possa transformar-se num ser capaz de viver na companhia dos outros, resolvendo e administrando seus conflitos por meio de regras construídas coletivamente” (Op. cit., p.91).

Nossa intenção com as sugestões anteriores é a de mostrar aos professores, de uma maneira breve, através de estratégias clássicas e atuais de ordem prática, que a relação e a postura docente influenciam de maneira decisiva para lidar melhor com a indisciplina em sala de aula. Não queremos colocar sobre os ombros do professor um peso maior do que o que ele deve carregar. Mas o que almejamos é incentivá-lo a se interessar pela leitura e reflexão desse tema, com a devida atenção e compromisso para que vejam que essa barreira pode ser ultrapassada. Os docentes devem ser motivados a prosseguir com o trabalho pedagógico de formar sujeitos também numa perspectiva moral.

O professor pode e deve colaborar para a formação moral dos seus alunos, contribuindo assim para a transformação de uma sociedade mais ética, com valores como: respeito, justiça, diálogo, generosidade. “Pensamos que o mundo e, especialmente a instituição escolar, está precisando cultivar tais valores” (PEDRO-SILVA, 2010, p. 93).

A intervenção do professor em sala de aula pode sair dos limites da escola e atingir a sociedade, uma vez que o trabalho pedagógico voltado para a formação moral das crianças resultará em sujeitos conscientes de seu papel no exercício da cidadania. A indisciplina se torna assim uma oportunidade de formação ética dos alunos (AMOS; OREM, 1968; LA TAILLE, 1999; PEDRO-SILVA, 2010).

CONCLUSÃO

A disciplina é um conceito social e externo, mas sua conscientização e prática dependem do desenvolvimento psicológico interno do sujeito. Entendemos a disciplina como parte do processo de construção do ser humano e seu desenvolvimento ocorre através de um processo gradativo, do qual participam o indivíduo e o meio em que ele está inserido.

Conforme o referencial teórico adotado nesse trabalho, no que se refere ao desenvolvimento do juízo moral de Piaget, assim como a inteligência, a moral não é inata ao ser humano: é construída ativamente pela ação do sujeito com o meio. A princípio, a disciplina é normativa, apresentada para criança através de regras, como forma de garantir segurança e respeito em suas relações. Com o tempo, através da construção do juízo moral, o sujeito vai compreendendo as regras e conscientizando-se de sua importância para a vida em sociedade, constituindo assim, uma disciplina que é interna na criança, a autodisciplina.

As situações indisciplinares que ocorrem na escola podem surgir por vários fatores, internos e/ou externos à instituição de ensino. A interação da criança e do adolescente com diversos ambientes sociais, com seus pares e com adultos, apresentará valores, princípios e regras morais que colaborarão para a formação de sua própria moral. Há diferenças expressivas, contudo, relacionadas aos conceitos de indisciplina, violência, incivilidade e conflito. Nas ocorrências cotidianas da escola, a atuação do professor contra a indisciplina escolar deve ser em conformidade com a proporção ou gravidade da conduta.

No dia a dia escolar, a indisciplina aponta para a importância e a necessidade da existência de regras que regulem o convívio social respeitoso. Nas relações que existem no ambiente escolar, as situações de indisciplina devem ser vistas como uma oportunidade para trabalhar a formação moral do aluno, contribuindo para sua atuação na sociedade de forma cidadã, com base em valores como justiça, solidariedade, generosidade e respeito.

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