• Nenhum resultado encontrado

5 CONCLUSÕES FINAIS

5.4 Sugestões para pesquisas futuras

É importante realizar estudos com ampliação do período de observação, para verificar o comportamento das variáveis relacionadas às características da gestão e seus efeitos sobre o desempenho organizacional e sobre a gestão de pessoas. Nesse caso, o pesquisador também deverá verificar a existência de sazonalidade ou tendência nos dados de determinadas variáveis, tanto no segmento hospitalar quanto em outros segmentos nos quais a sazonalidade é empiricamente observada.

Nos casos de amostras com mais de 100 elementos, os testes de raiz unitária poderiam ser aplicados com propriedade e se eliminaria a limitação pelo não tratamento dos dados com efeitos temporais nas variáveis. As estatísticas do Unit Root Test, ADF e Phillip-Perron dariam mais robustez à análise de dados que variam ao longo do tempo.

Outra sugestão para futuros trabalhos é aplicar o modelo VGP em outros hospitais, inclusive os públicos, para verificar se o comportamento observado nesta pesquisa se repete em outras realidades.

No entanto, em se optando em aplicar o modelo, pelo fato de ser difícil a separação das variáveis, também podem ser incluídas novas variáveis proxy, como o indicador PW, para melhor compreender os fenômenos relacionados à área de recursos humanos.

As variáveis das características de gestão, por exemplo, podem ser desmembradas para se identificar estratégias e políticas adotadas nas áreas de recursos humanos, operações e controladoria. Quanto aos dados faltantes, ao se optar por amostras maiores, também será possível utilizar a imputação de dados para completar as séries utilizadas nos estudos.

Outro aspecto que pode ser levado em consideração em futuras pesquisas é a utilização de outros tipos de rotatividade, a fragmentação dos tipos de absenteísmo, inclusão da equipe médica nos indicadores de rotatividade, bem como realizar análises por setores do hospital, nos quais as características operacionais são divergentes, como as unidades de terapia intensiva e centros cirúrgicos, em comparação aos setores de clínica médica, urgência e pediatria, por exemplo.

No segmento hospitalar também é importante estudar a incidência de glosas sobre o faturamento e, possivelmente, a permanência de pessoas no trabalho, a rotatividade e o absenteísmo pode provocar perdas à organização, devido a erros operacionais ou no preenchimento dos formulários, autorizações ou nas contas médicas.

REFERÊNCIAS

AGAPITO, Paula Rodrigues. Bem-estar no trabalho e percepção de sucesso na carreira como antecedentes de intenção de rotatividade. São Bernardo do Campo: 2012.

ANAHP. Observatório Anahp. Edição 8, 2016. Acessado em 21/03/2017, disponível em <www.anahp.com.br>.

ANSELMI, Maria Luiza. Rotatividade dos trabalhadores de enfermagem nos hospitais no município de Ribeirão Preto. Washington: 1997. Revista Panamericana de Salud Pública, v.23, n.1.

BASSET, Glenn A. Employee turnover measurement and human resources accounting. Fall: Human Resource Management, 1972, 11, 3.

BARNEY, Jay B & HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagem competiviva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

BARROS, A.J.P. & Lehfeld, Neide A.S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Makron, 2007.

BENDER, Ruth. Corporate Financial Strategy. New York: Routledge, 2014.

BERNSTORFF, Vitor Hugo. Relações entre satisfação, competência, saúde e absenteísmo no trabalho em uma grande instituição bancária pública. Brasília: UnB, 2007.

BONACIM, Carlos A.G. & ARAÚJO, Adriana M.P. de. Influência do Capital Intelectual na Avaliação de Desempenho Aplicada ao Setor Hospitalar. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (Supl.1):1249-1261, 2010.

BONNEFOY, C.; ARMIJO, M. Indicadores de desempeño en el sector público. Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica y Social – ILPES. Santiago do Chile, 2005.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – SPI. Indicadores de programas: Guia Metodológico / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – Brasília: MP, 2010.

BÜHLER, Leslie Vieira. Turnover na hotelaria: estudo de caso da rotatividade de funcionários de uma rede hoteleira de Curitiba (PR). Caxias do Sul: UCS, 2009.

CALDEIRA, Jorge. 100 indicadores de gestão: key performance indicators. Lisboa, 2012. CANARIM, Érico Luiz et al. Guia para a compra e venda de empresas: avaliação e negociação, due diligence, aspectos jurídicos e societários e governança corporativa nas empresas negociadas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

CARDOSO, Maurício Farias. O impacto da rotatividade e do absenteísmo de pessoal sobre o custo do produto: um estudo em uma indústria gaúcha. Salvador: UNEB, 2013. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v.3, n.1, p.107-121.

CARVALHO, William Chaves de Souza Carvalho. Análise dos efeitos do turnover na produtividade de processos de software tradicionais e híbridos. Uberlândia: UFU, 2012. CASCIO, Wayne; BOUDREAU, John. Investimento em pessoas: como medir o impacto financeiro das iniciativas em recursos humanos. Tradução: Paulo Norberto Migliavacca. Porto Alegre: Bookman, 2010.

COPELAND, Tom et al. Avaliação de empresas – valuation: calculando e gerenciando o valor das empresas. São Paulo: Makron, 2001.

DAMODARAN, Aswath. Introdução à avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para a determinação do valor de qualquer ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

DIEESE. Rotatividade e flexibilidade de trabalho. São Paulo, 2014. Disponível em <http://www.dieese.org.br/livro/2011/livroRotatividade11.pdf>, acesso em 11/08/2016. DIEESE. Rotatividade e flexibilidade de trabalho. São Paulo, 2011. Disponível em <http://www.dieese.org.br/notaaimprensa/2014/numerosRotatividadeBrasil.pdf>, acesso em 11/08/2016.

DRUCKER, Peter Ferdinand. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira, 1998. DUARTE, Rafael Gomes. Os determinantes da rotatividade dos professores no Brasil: uma análise com base nos dados do SAEB 2003. Ribeirão Preto: USP, 2009.

FERREIRA, Bruna A.P. et al. Influência do absenteísmo nas relações trabalhistas. Anais do IV SIMPAC. V.4, n.1, Viçosa. Jan/dez.2012, p.223-228.

FERREIRA, Marlette C.O. et al. Políticas e práticas de gestão de pessoas e suas relações com o absenteísmo: desafios ao desenvolvimento sustentável. Labor & Engenho. V.9, n.3, p.87-97, jul/set.2015.

FIPECAFI, Eliseu Martins (organizador). Avaliação de empresas: da mensuração contábil à econômica. São Paulo: Atlas, 2001.

FIPECAFI, Corrar, Luiz J. et al (coordenadores). Análise multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. São Paulo: Atlas, 2007.

FITZ-ENZ, Jac. The New HR Analytics: predicting the economic value of your company´s human capital investments. New York: Amacon, 2010.

FONSECA, Janaína Molinari Veloso. O generalista na estratégia de saúde da família – um Hércules entre a rotatividade e a utopia. Viçosa: UFV, 2011.

FRANCINI, William Sampaio. A Gestão do Conhecimento: conectando estratégia e valor para a empresa. São Paulo: ERA-eletrônica, v.1, n.2, jul-dez/2002.

HANCOCK, Julie I. et al. Meta-Analytic Review of Employee Turnover as a Predictor of Firm Performance. Journal of Management. Vol. 39, n.3, March 2013 573-603.

HILMER, Steve et al. The real cost of turnover: lessons from a call center. HR.Human Resource Planning; 2004; 27,3 ABI/INFORM Global, p.34.

HUBBARD, Douglas W. Como mensurar qualquer coisa encontrando o valor do que é intangível nos negócios. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2008.

IBANEZ, Francisco Carlos et al. Avaliação dos Ativos Intangíveis no Setor de Construção Civil Brasileiro: um estudo documental. Rio de Janeiro: Pensar Contábil, v.XVII, n.63, p.12-21, mai/ago/2015.

JANNUZZI, P. M. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Revista do Serviço Público, Brasília, abr/jun, 2005.

JOHNSON, H. T.; KAPLAN, R. S. Contabilidade gerencial: a restauração da relevância da contabilidade nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

JOIA, Luiz Antonio. Medindo o Capital Intelectual. São Paulo: RAE, v.41, n.2, p.54-63, Abr/Jun-2001.

JUNKES, Maria Bernardete. Ônus do absenteísmo de médicos e profissionais de enfermagem que atuam em hospitais públicos da região Centro Sul do estado de Rondônia – Brasil. Brasília: UnB, 2010.

LEAL, Ricardo P. C.; Oliveira, Jefferson; Soluri, Aline F. Perfil da Pesquisa em Finanças no Brasil. São Paulo: RAE, v.43, n.1, fev/mar 2003, p.91-104.

LEAL, Ricardo Pereira Câmara et al. Produção Científica Brasileira em Finanças no Período de 2000-2010. São Paulo: RAE, v.53, n.1, jan/fev 2013. p.046-055.

LOPES, Evandro Luiz et al. Avaliação de Justiça e Intenção de Turnover em Equipes de Vendas: teste de um modelo teórico. São Paulo: RAE, v.51, n.6, nov/dez 2001, p.553-567. MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.

MARTELANC, Roy et al. Avaliação de empresas: um guia para fusões & aquisições e gestão de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

MARTINS, Eliseu; FIPECAFI. Avaliação de empresas: da mensuração contábil à econômica. São Paulo: Atlas, 2001.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.

MATIAS, Alberto Borges et al. Análise financeira fundamentalista de empresas. São Paulo: Atlas, 2009.

MEDEIROS, Carlos Alberto Freire. Comprometimento organizacional: um estudo de suas relações com características organizacionais e desempenho nas empresas hoteleiras. 2003. Tese (Doutorado em Administração) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. doi:10.11606/T.12.2004.tde- 05042004-105813. Acesso em: 2017-04-05.

MENDONÇA NETO, Octávio R.; Riccio, Edson L. e Sakata, Marici C.G. Dez Anos de Pesquisa Contábil no Brasil: análise dos trabalhos apresentados nos ENANPADS de 1996 a 2005. São Paulo: RAE, v.49, n.1, jan/mar 2009, p.062-073.

MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. Tradução: Reynaldo C. Marcondes. São Paulo: Atlas, 2000.

MORGAN, Gareth. Imagens das organizações. São Paulo: Atlas, 1996.

NOMURA, Felícia H. et al. Rotatividade da equipe de enfermagem: estudo em hospital- escola. São Paulo: Revista Latino Americana de Enfermagem, 2005 13, 5.

OLIVEIRA, MARCELO MENDES. PROPOSTA DE MODELO DE

REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL DE ORGANIZAÇÕES QUE DESENVOLVEM SOFTWARE: UM ESTUDO NO DISTRITO FEDERAL. BRASÍLIA: FACE, 2008. TESE DE DOUTORADO.

PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G.C. Análise das demonstrações financeiras. 2.ed. São Paulo: Thomson, 2007.

PARK, Tae-Youn. Turnover rates and organizational performance: a meta-analysis. Jornal of Applied Psychology. 2013. Vol.98, n.2, p.268-309.

PEREIRA, Cynthya Coelho Prates. Relações entre configurações de poder, prazer e sofrimento e intenção de rotatividade: estudo de caso numa empresa de tele atendimento. Uberlândia: UFU.

PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia científica. Curitiba: Juruá, 2014. ROSS, Stephen A. et al. Fundamentos de administração financeira. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

RUIZ, Paula Buck de Oliveira et al. Custo da rotatividade da equipe de enfermagem em hospital de ensino. São Paulo: Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2016. 50,1, p.104-111.

SANT´ANA, Camila Freitas et al. Avaliação da Eficiência Econômico-Financeira de Hospitais Utilizando a Análise Envoltória de Dados. CONTABILOMETRIA - Brazilian Journal of Quantitative Methods Applied to Accounting, Monte Carmelo, v. 3, n.1, p. 89- 106, Jan.-Jun./2016.

SANTIAGO JÚNIOR, José Renato Sátiro. Um Modelo de Mensuração da Contribuição da Gestão do Conhecimento nos Resultados Organizacionais. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2007. Tese de doutorado.

SANTOS, Leomar dos. Modelo de Avaliação de Capital Intangível Baseado em Medidas não Financeira. Florianópolis: UFSC, 2008. Tese de doutorado.

SILVA, Marlize Paulo da. Relação entre as práticas de recursos humanos com turnover: um estudo com empresas do norte do Paraná. Ribeirão Preto: USP, 2013.

TAOLI, Juliana Ayres. Estudo da rotatividade de pessoal no setor hoteleiro: impactos na aprendizagem e na qualidade. São Paulo: PUC-SP, 2005.

TAVARES, William Chaves de Souza Carvalho. Análise dos efeitos do turnover na produtividade de processos de software tradicionais e híbridos. Uberlândia: UFU, 2012. TRACEY, J. Bruce; HINKIN, Timoth R.. Contextual factors and cost profiles associated with employee [Electronic version]. Cornell Hospitality Quarterly, 49(1), 12-27.

Retrieved [insert date], from Cornell University, School of Hospitality Administration site: http://scholarship.sha.cornell.edu/articles/214/, 2008

Valores humanos & gestão: novas perspectivas. Maria Luísa Mendes Teixeira, organizadora. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008.

WOODRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

YEH, Yaying Mary Chou et al. A renewed look at the turnover model for accounting knowledge work force. Cambridge: Journal of American Academy of Business, mar 2007; 11,1.