CAPÍTULO I – AS FACULDADES PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL
3- A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA FAPSS/SCS: PASSADO E PRESENTE
Para construção deste item, nos pautamos em informações obtidas através de
entrevista semi-estruturada realizada com a professora e coordenadora do Departamento
de Estágio da FAPSS/SCS Ângela Maria Teixeira Laranjo
17, que está na Faculdade
desde 1972 e a professora e colaboradora do Departamento de Estágio, Solange
Aparecida Massari
18.
Em meados das décadas de 1970 e 1980 o Departamento de Estágio da
FAPSS/SCS era composto por uma coordenadora, uma assistente social e quatro
professores. Estes professores ministravam a disciplina de Seminário de Formação,
realizavam visitas aos campos de estágio e assumiam a supervisão de estagiários nas
instituições que se ofereciam para serem campos de estágio, mas que ainda não tinham
assistentes sociais em seu quadro de pessoal.
17 Ângela Maria Teixeira Laranjo, assistente social, formada em 1966 pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais, professora da FAPSS/SCS desde 1972 e coordenadora do Departamento de Estágio da FAPSS/SCS.
18 Solange Aparecida Massari, assistente social formada em 1989 pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas,
mestre em Serviço Social pela PUC/SP em 2006, professora da FAPSS/SCS desde agosto de 2001, ministrando as disciplinas Fundamentos da Prática Profissional III e IV e Trabalho e Questão Social II. É colaboradora do Departamento de Estágio, tendo sob sua responsabilidade a organização do estágio de observação, que é realizado no 2o. ano; organização das oficinas mensais com os supervisores de estágio; recebimento e avaliação dos planos de
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Segundo a coordenadora do Departamento (em entrevista realizada no dia 03 de
maio de 2007), “o fato de haver mais pessoas no quadro de pessoal [do Departamento
de Estágio] possibilitava maior aproximação com os campos de estágio”.
Normalmente as instituições se ofereciam para serem campos de estágio. A
Faculdade possuía poucos projetos específicos com supervisão realizada pelo próprio
Departamento de Estágio.
As instituições que demonstravam interesse em implantar o Serviço Social, mas
ainda não tinham assistentes sociais, a Faculdade assumia a implantação dando a
supervisão para o aluno. Para isso, um dos profissionais representante do Departamento
visitava a instituição para conhecer a sua realidade e depois, junto com o aluno construir
a proposta de trabalho. Neste caso, como a supervisão era realizada pela própria
Faculdade, as visitas eram realizadas com maior freqüência. A partir da implantação do
Serviço Social, buscava-se garantir que o aluno fosse contratado posteriormente como
assistente social, o que resultava em novos campos de estágio para a Faculdade.
A relação com os supervisores pautava-se na realização de reuniões
administrativas e na visita aos campos de estágio. O Departamento se colocava a
disposição para receber os supervisores que precisavam de orientações.
As reuniões com os supervisores tinham um enfoque administrativo, ou seja,
tratava-se dos prazos para entrega de documentações, cobrança de documentos em
atraso, apresentação da relação de documentos a serem entregues no Departamento de
Estágio e revisão dos contratos de estágio. Eram realizadas 02 reuniões por semestre.
Devido essa periodicidade, havia a necessidade por parte do Departamento de realizar
visitas aos campos de estágio. Inclusive essa era uma cobrança dos próprios alunos.
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Durante essas visitas buscavam conhecer o campo de estágio, resolver conflitos
existentes e discutir questões relacionadas ao estagiário.
Nesse mesmo período, foram implantadas as aulas de estágio, que depois
passaram a ser denominadas de Seminário de Formação. Como podemos conferir na
fala da coordenadora (2007):
[...] no Seminário de Formação eram discutidos só temas de estágio, a prática do aluno. [...] a Faculdade realizou um trabalho pioneiro que era assim: como nós tínhamos pessoal suficiente no Departamento de Estágio, implantamos as aulas de estágio, que depois viraram Seminário de Formação e hoje são FPP [Fundamentos da Prática Profissional]. Nós distribuíamos os alunos em 02 turmas: A e B. Em uma semana a gente fazia os grupos com alunos da turma A e na outra com os da turma B. As aulas eram quinzenais, com 04 professores. Eles eram contratados para isso. Nós discutíamos a prática profissional nesses subgrupos. E essas aulas eram programadas pelo grupo de professores ligados ao Departamento de Estágio. Esses professores também assumiam supervisão de estagiários.
Duas vezes por ano os alunos de 3
oe 4
oanos passavam por entrevistas pré-
agendadas no Departamento. Sobre as razões dessa entrevista a coordenadora (2007) diz
que:
muitas vezes o aluno tinha problemas no estágio, dificuldades e não chegava até o Departamento. Os alunos que não estavam estagiando a gente entrevistava também para ver porque não tinham se engajado ainda, que tipo de dificuldades estavam enfrentando. Então o Departamento era muito próximo do aluno, porque nós tínhamos pessoal para isso. A gente entrevistava os alunos no mínimo duas vezes por ano. Porque ainda dava tempo de você resolver, encaminhar algumas coisas com relação aquele aluno que estava com dificuldades no estágio, estava com problemas de relacionamento com o supervisor. Isso eram entrevistas marcadas. Agora o Departamento sempre esteve aberto para o aluno.
Diante do que foi exposto sobre a supervisão de estágio nas décadas de 1970 e
1980 observa-se que havia uma proximidade maior entre a Faculdade e os campos de
estágio, e inclusive com o aluno, facilitado devido o número de profissionais que
compunham o Departamento de Estágio, ressaltado por diversos momentos nas falas da
coordenadora. Não constatamos durante a entrevista se havia uma preparação específica
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para que os profissionais exercessem a supervisão de estagiários. O que foi possível
identificarmos é que havia abertura para que estes procurassem a Faculdade para
receber orientações ou caso tivessem alguma dificuldade no processo de supervisão.
O relacionamento existente entre Faculdade e campos de estágio passou por
modificações na década de 1990. O quadro de pessoal do Departamento de Estágio da
FAPSS/SCS foi reduzido e o que antes era composto por seis profissionais passa a ser
de apenas uma coordenadora e uma assistente social.
Com a quantidade de profissionais que passaram a compor o Departamento as
visitas aos campos de estágio passaram a ser realizadas somente quando havia
necessidade, a partir de análise da coordenação. A mesma situação aconteceu com os
novos campos de estágio. No caso do supervisor apresentar algum tipo de dificuldade
no processo de supervisão, ele tinha livre acesso para procurar o Departamento.
As reuniões realizadas com os supervisores passaram a ter um enfoque
administrativo e técnico. Permaneceu a abordagem às questões relacionadas ao prazo de
entrega de documentação e legalização do campo de estágio. Porém, temáticas trazidas
pelos próprios supervisores passaram a ser tratadas nas reuniões. Essas reuniões
aconteciam a cada dois meses. A disciplina Seminário de Formação permanecia
vinculada ao Departamento de Estágio, sendo ministrada nos 2
o, 3
oe 4
oanos.
Notamos que as transformações ocorridas na sociedade e conseqüentemente no
mercado de trabalho do assistente social, refletiram também no processo de formação
profissional, que no caso da FAPSS/SCS, além de resultar na redução de profissionais
no Departamento, provocou certo distanciamento da Faculdade com os campos de
estágio. A aproximação entre supervisores e Faculdade ocorria basicamente através das
reuniões bimestrais.
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No final da década de 1990 a FAPSS/SCS iniciou a discussão sobre as alterações
a serem realizadas no currículo do curso, pautadas nas diretrizes curriculares da
ABEPSS.
A partir de 2005, o Departamento de Estágio passou a ser composto por uma
coordenadora com 16 horas/aula, uma professora com 04 horas/aula e uma auxiliar
administrativa.
Os critérios para adesão de novos campos de estágio consistem: que as
instituições tenham um programa de Serviço Social em desenvolvimento e um
assistente social no quadro para realizar a supervisão do estagiário.
Na atual proposta pedagógica da FAPSS/SCS (2006) o estágio supervisionado
consiste em:
atividade curricular obrigatória em que o aluno é inserido nas organizações governamentais e não-governamentais para iniciar a prática do exercício profissional. É ele que permite ao aluno aproximações sucessivas com a realidade institucional, com a realidade das demandas e com os desafios que se colocam ao trabalho do assistente social.
Tem como objetivos:
• Propiciar ao aluno a capacidade de decifrar a realidade e construir proposta de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos; • Instrumentalizar o aluno para o exercício profissional como parte do processo de formação teórico-metodológica e técnico-operativa;
• Exercitar no aluno a vivência cotidiana com a demanda, com a prática profissional e com a realidade social, introjetando os valores, as contradições, os limites e as possibilidades da profissão;
• Possibilitar ao aluno exercícios de habilidades profissionais, ou seja, estratégias, procedimentos e práticas.
O estágio supervisionado é um procedimento didático-pedagógico que pressupõe
supervisão sistemática, bem como planejamento, acompanhamento e avaliação do
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supervisor, que neste caso consiste no assistente social da instituição. Cumpre algumas
etapas na formação profissional (Proposta Pedagógica da FAPSS/SCS, 2006, s/p.):
1 - Estágio de Observação - é a primeira aproximação do aluno com as
instituições da prática, acompanhado pelo assistente social da instituição. Realiza-se no 2o. ano do curso[...]. Há a exigência de que o aluno realize o
estágio em três instituições apresentando relatórios das observações realizadas em cada uma delas. Para tanto, o aluno é previamente orientado por um roteiro de questões que oferece subsídios para observar o trabalho do profissional.
Com relação a essa etapa, Massari (em entrevista realizada no dia 03 de maio de
2007) diz que:
esta atividade busca garantir as primeiras aproximações do aluno com o exercício da prática profissional. Atualmente a atividade encontra-se em mudança de nomenclatura no Departamento. Estamos denominando-a de aproximação do exercício profissional.
A segunda etapa consiste no:
2 - Estágio de Intervenção – refere-se as atividades exercidas nos campos de
estágio que devem possibilitar a apreensão da prática profissional. Para a sua realização é necessário o acompanhamento pelo assistente social que exercerá o papel de supervisor. Esse estágio deve conferir ao ensino do Serviço Social a dimensão teórico-prática por meio de aproximações que possibilitem o conhecimento da realidade, das demandas e desenvolver competências e habilidades técnico-operativas para atuar em processos sociais contemporâneos. É realizado no 3o ano, com carga horária de 300 horas e no
4o ano, com 230 horas.
Neste estudo focamos o estágio supervisionado, que a Faculdade denomina como
sendo “Estágio de Intervenção”, realizado nas 3
ae 4
aséries, visto que é neste momento
que o aluno se insere no cotidiano da prática profissional recebendo a supervisão do
assistente social.
Não há mais disciplina vinculada ao Departamento devido o estágio compor a
área do conhecimento da prática profissional, conforme afirmação da coordenadora
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(2007) “no atual currículo [...] o Departamento de Estágio está ligado a área do
conhecimento da prática profissional. [...] Por isso que FPP [Fundamentos da Prática
Profissional] fala sobre o estágio.”
A professora Massari, que possui carga horária de 4 horas no Departamento de
Estágio, é a responsável pelas disciplinas de Fundamentos da Prática Profissional –
FPP, nas 3ª e 4ª séries. Um dos objetivos desta disciplina está em possibilitar que as
dificuldades apresentadas em sala de aula sobre os campos de estágio possam ser
trabalhadas nos conteúdos desenvolvidos, por intermédio de dinâmicas que visem
socializar os conflitos com os demais alunos. Estes buscam debater os possíveis
desencadeadores do problema exposto, indicando alternativas para superar tal
dificuldade. Massari (2007) ressalta que “a exigência para ser apresentada a situação em
sala de aula é manter o sigilo do nome do supervisor e da instituição”.
Embora o estágio esteja ligado à área do conhecimento da prática profissional e
não haja mais vínculo de disciplina com o Departamento de Estágio, conforme
afirmação da própria coordenadora, temos a impressão de que o estágio e a supervisão
são tratados tão somente pelo Departamento de Estágio e na disciplina de Fundamentos
da Prática Profissional (FPP). Não percebemos a articulação destes com as demais
disciplinas que compõem o currículo do curso.
Além de oferecer os campos de estágio, o Departamento realiza o
acompanhamento do aluno nas questões que este apresenta, tais como: dificuldade no
relacionamento com o supervisor, insatisfação com o próprio campo de estágio, entre
outros. Quando necessário, são realizados contatos com os supervisores e/ ou as chefias
e visita aos campos de estágio. Se as dificuldades são apresentadas pelo supervisor, este
é orientado a documentar a situação que o levou a procurar o Departamento, que garante
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ouvir também o aluno sobre o fato ocorrido. Dessa maneira, procuram realizar a
mediação entre o aluno e supervisor de estágio, buscando alternativas para resolução
das dificuldades apresentadas.
É na Proposta Pedagógica (2006, s/p.), como veremos abaixo, que define-se as
competências atribuídas ao coordenador de estágio, supervisor e ao estagiário, visando
o desenvolvimento do estágio supervisionado:
• Competências do Coordenador de Estágio Docente da Faculdade19
1. Credenciar os campos de estágio mediante avaliação criteriosa dos planos de ação do Serviço Social;
2. Manter atualizado o cadastro dos campos de estágio; 3. Realizar levantamento das vagas e divulgar aos alunos;
4. Organizar reuniões sistemáticas com os assistentes sociais do campo de estágio (supervisores);
5. Avaliar, ao final de cada período letivo, o desempenho dos alunos e o desenvolvimento do plano de estágio em relação a sua contribuição para formação do aluno;
6. Responsabilizar-se pelos procedimentos burocráticos em relação a inserção ou desligamento do aluno no estágio.
• Competências do Supervisor do Campo de Estágio
1. Responsabilizar-se pelo desenvolvimento do estágio do aluno no campo;
2. Subsidiar, orientar e colaborar com o aluno na construção do plano de estágio;
3. Oportunizar ao aluno a experiência e aprendizado dos instrumentais técnico-operativos do Serviço Social;
4. Realizar supervisão sistemática, exercendo papel de facilitador no processo de aprendizagem do aluno;
5. Participar de reuniões promovidas pela Faculdade, objetivando a articulação teórico-prática;
6. Comunicar a coordenação de estágio da Faculdade as ocorrências de faltas injustificadas ou dificuldades que comprometam o processo de formação do aluno.
• Compete ao Estagiário
1. Elaborar, em conjunto com o supervisor, o plano de estágio e executá- lo com responsabilidade e compromisso;
2. Manter sigilo profissional em relação ao usuário dos serviços e em relação às informações relativas à organização, campo de estágio, de caráter confidencial a que tiver acesso;
3. Cumprir a carga horária estabelecida;
4. Participar do processo de avaliação do seu desempenho.
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Diante de todo o estudo que realizamos sobre o atual currículo da FAPSS/SCS,
notamos a ausência do professor supervisor, cuja presença no processo de supervisão é
encontrada nas diretrizes curriculares propostas pela ABEPSS para o desenvolvimento
do estágio supervisionado. Essa ausência é percebida quando são traçadas as
competências de cada um dos envolvidos no desenvolvimento do estágio
supervisionado na proposta pedagógica. Ao questionarmos a coordenadora sobre essa
ausência, ela diz que:
o professor supervisor é uma grande lacuna que a Faculdade tem. Nós nos ressentimos demais pela sua ausência no curso. Estamos buscando, encaminhando algumas soluções neste sentido. A própria avaliação institucional indicou a necessidade do professor supervisor.
Com essa ausência, os alunos buscam alternativas diante das dificuldades
encontradas nos campos de estágio nas aulas de FPP. A presença do professor
supervisor poderia ser uma das alternativas para realizar a aproximação entre campo de
estágio e Faculdade, a partir da relação professor-supervisor, supervisor e estagiário.
Ao questionarmos se o curso prepara o aluno para que no futuro ele realize a
supervisão de estágio, Massari (2007) diz que:
essa questão é trabalhada o tempo todo com os alunos da 4ª. série, a partir de conteúdos que os levam a reflexão da sua prática profissional. Portanto, a supervisão estaria o tempo todo relacionada a isso, visto que na 4ª. série se discute o exercício da prática profissional mediante o estágio supervisionado realizado pelos alunos. [...] a partir das situações apresentadas por eles é sempre perguntado qual seria sua atitude enquanto assistente social e enquanto futuro supervisor.
Para a professora, as discussões em sala de aula sobre a intervenção que é
realizada nos campos de estágio, possibilita que o aluno reflita sobre o exercício da
supervisão.
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No II semestre de 2005, iniciou-se uma nova proposta de trabalho com os
supervisores. As reuniões que antes eram realizadas a cada 02 meses foram substituídas
por oficinas mensais. Os objetivos das oficinas consistiam em:
• possibilitar a qualificação profissional dos assistentes sociais supervisores de estágio;
• ser mais um dos canais que permita estreitar os laços entre a instituição campo de estágio e a unidade de ensino (MASSARI, 2005, p.1)
As oficinas eram realizadas uma vez por mês, tendo carga horária 03 horas/
mensais. O Departamento tinha como proposta realizá-las em dois períodos por
solicitação dos próprios supervisores: vespertino e noturno. Porém, na primeira tentativa
compareceram 20 supervisores no período vespertino, e apenas 02 no período noturno.
Por esta razão, optou-se por mantê-las no período vespertino. São os próprios
supervisores quem escolhem, a cada semestre, os temas a serem trabalhados. Eles são
convidados para participarem na elaboração do conteúdo das mesmas. A metodologia
de cada oficina é elaborada por um supervisor juntamente com a professora Massari, do
Departamento de Estágio responsável pela organização das oficinas.
A partir do mês de setembro foram introduzidas nas oficinas, por solicitação dos
próprios supervisores, apresentações das disciplinas que compõem o atual currículo,
para que eles tivessem conhecimento do conteúdo trabalhado por cada professor em sala
de aula. Com relação a essas apresentações, Massari (2007) diz que:
O objetivo de apresentar as disciplinas é para que ele, enquanto supervisor, possa ter entendimento de como conduzir a sua supervisão, o que exigir do seu estagiário, facilitando assim com que esse estagiário também reflita mais sobre a relação teoria e prática.
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•
Abril – Técnicas de Supervisão
•
Maio – Definição de Papéis (supervisor e estagiário)
•
Junho – Limites institucionais e profissionais
•
Agosto – O papel do Supervisor
•
Setembro – Apresentação do atual currículo do curso da FAPSS/SCS e
apresentação do conteúdo da disciplina de Fundamentos da Prática Profissional nas 3
a. e
4
a. séries;
•
Outubro - Apresentação do conteúdo da disciplina Fundamentos Teórico
Metodológicos do Serviço Social, da 3
asérie;
•
Novembro – Apresentação do conteúdo da disciplina Fundamentos
Teórico Metodológicos do Serviço Social, da 4
asérie.
Ainda sobre as oficinas, Massari enfatiza que:
Na realidade o objetivo é chegarmos em um grupo de estudos com os supervisores, reforçando o papel do supervisor. Nós estamos caminhando para que essas oficinas se transformem em grupo de estudos de supervisores, com o foco em supervisão de estágio.
Durante a nossa participação nas oficinas, observamos que em alguns momentos
Massari, assim como outros professores convidados, se dirigiam aos supervisores de
estágio como professores da prática. Com relação a isso ela diz que:
O assistente social supervisor tem sim uma característica de professor da prática. Porque supervisor não vai supervisionar serviço [refere-se a parte administrativa ou burocrática], mas sim as técnicas. [...] Se ele está utilizando-se das técnicas, dos instrumentos dentro de um referencial teórico- metodológico do Serviço Social.