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No âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) podemos enfatizar o caso que mostrou-se revolucionário em relação aos demais casos julgados até então. O qual mesmo assim ainda traz vastos questionamentos, mas contudo, respeita e reconhece os novos arranjos familiares.

Trata-se do julgamento do Recurso Extraordinário 898.060 em face da decisão do TJ/SC e da análise da Repercussão Geral 622:

EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO

GERAL RECONHECIDA. DIREITO CIVIL E CONSTITUCIONAL.

CONFLITO ENTRE PATERNIDADES SOCIOAFETIVA E

BIOLÓGICA. PARADIGMA DO CASAMENTO. SUPERAÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. EIXO CENTRAL DO DIREITO DE FAMÍLIA: DESLOCAMENTO PARA O PLANO CONSTITUCIONAL. SOBREPRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA (ART. 1º, III, DA

CRFB). SUPERAÇÃO DE ÓBICES LEGAIS AO PLENO

DESENVOLVIMENTO DAS FAMÍLIAS. DIREITO À BUSCA DA

FELICIDADE. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL IMPLÍCITO.

INDIVÍDUO COMO CENTRO DO ORDENAMENTO JURÍDICO- POLÍTICO. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DAS REALIDADES FAMILIARES A MODELOS PRÉ-CONCEBIDOS. ATIPICIDADE CONSTITUCIONAL DO CONCEITO DE ENTIDADES FAMILIARES. UNIÃO ESTÁVEL (ART. 226, § 3º, CRFB) E FAMÍLIA MONOPARENTAL (ART. 226, § 4º, CRFB). VEDAÇÃO À DISCRIMINAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO ENTRE ESPÉCIES DE

FILIAÇÃO (ART. 227, § 6º, CRFB). PARENTALIDADE

PRESUNTIVA, BIOLÓGICA OU AFETIVA. NECESSIDADE DE TUTELA JURÍDICA AMPLA. MULTIPLICIDADE DE VÍNCULOS

PARENTAIS. RECONHECIMENTO CONCOMITANTE.

POSSIBILIDADE. PLURIPARENTALIDADE. PRINCÍPIO DA

PATERNIDADE RESPONSÁVEL (ART. 226, § 7º, CRFB). RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. FIXAÇÃO DE TESE PARA APLICAÇÃO A CASOS SEMELHANTES. 1. O

prequestionamento revela-se autorizado quando as instâncias inferiores abordam a matéria jurídica RECURSO EXTRAORDINÁRIO 898.060 SÃO PAULO RELATOR: MIN. LUIZ FUX RECTE. (S):A. N. ADV.(A/S) :RODRIGO FERNANDES PEREIRA RECDO. (A/S):F. G. 2 invocada no Recurso Extraordinário na fundamentação do julgado recorrido, tanto mais que a Súmula n. 279 desta Egrégia Corte indica que o apelo extremo deve ser apreciado à luz das assertivas fáticas estabelecidas na origem. 2. A família, à luz dos preceitos constitucionais introduzidos pela Carta de 1988, apartou-se definitivamente da vetusta distinção entre filhos legítimos, legitimados e ilegítimos que informava o sistema do Código Civil de 1916, cujo paradigma em matéria de filiação, por adotar presunção baseada na centralidade do casamento, desconsiderava tanto o critério biológico quanto o afetivo. 3. A família, objeto do deslocamento do eixo central de seu regramento normativo para o plano constitucional, reclama a reformulação do tratamento jurídico dos vínculos parentais à luz do sobreprincípio da dignidade humana (art. 1º, III, da CRFB) e da busca da felicidade. 4. A dignidade humana compreende o ser humano como um ser intelectual e moral, capaz de determinarse e desenvolver-se em liberdade, de modo que a eleição individual dos próprios objetivos de vida tem preferência absoluta em relação a eventuais formulações legais definidoras de modelos preconcebidos, destinados a resultados eleitos a priori pelo legislador. Jurisprudência do Tribunal Constitucional alemão (BVerfGE 45, 187). 5. A superação de óbices

legais ao pleno desenvolvimento das famílias construídas pelas relações afetivas interpessoais dos próprios indivíduos é corolário do sobreprincípio da dignidade humana. 6. O direito à busca da felicidade, implícito ao art. 1º, III, da Constituição, ao tempo que eleva o indivíduo à centralidade do ordenamento jurídico-político, reconhece as suas capacidades de autodeterminação, 3 autossuficiência e liberdade de escolha dos próprios objetivos, proibindo que o governo se imiscua nos meios eleitos pelos cidadãos para a persecução das vontades particulares. Precedentes da Suprema Corte dos Estados Unidos da América e deste Egrégio Supremo Tribunal Federal: RE 477.554-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de 26/08/2011; ADPF 132, Rel. Min. Ayres Britto, DJe de 14/10/2011. 7. O indivíduo jamais pode ser reduzido a mero instrumento de consecução das vontades dos governantes, por isso que o direito à busca da felicidade protege o ser humano em face de tentativas do Estado de enquadrar a sua realidade familiar em modelos pré-concebidos pela lei. 8. A Constituição de 1988, em caráter meramente exemplificativo, reconhece como legítimos modelos de família independentes do casamento, como a união estável (art. 226, § 3º) e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, cognominada “família monoparental” (art. 226, § 4º), além de enfatizar que espécies de filiação dissociadas do matrimônio entre os pais merecem equivalente tutela diante da lei, sendo vedada discriminação e, portanto, qualquer tipo de hierarquia entre elas (art. 227, § 6º). 9. As uniões estáveis homoafetivas, consideradas pela jurisprudência desta Corte como entidade familiar, conduziram à imperiosidade da interpretação nãoreducionista do conceito de família como instituição que também se forma por vias distintas do casamento civil (ADI nº. 4277, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 05/05/2011). 10. A compreensão jurídica cosmopolita das famílias exige a ampliação da tutela normativa a todas as formas pelas quais a parentalidade pode se manifestar, a saber: (i) pela presunção decorrente do casamento ou outras hipóteses legais, (ii) pela descendência biológica ou 4 (iii) pela afetividade. 11. A evolução científica responsável pela popularização do exame de DNA conduziu ao reforço de importância do critério biológico, tanto para fins de filiação quanto para concretizar o direito fundamental à busca da identidade genética, como natural emanação do direito de personalidade de um ser. 12. A afetividade enquanto critério, por sua vez, gozava de aplicação por doutrina e jurisprudência desde o Código Civil de 1916 para evitar situações de extrema injustiça, reconhecendo-se a posse do estado de filho, e consequentemente o vínculo parental, em favor daquele utilizasse o nome da família (nominatio), fosse tratado como filho pelo pai (tractatio) e gozasse do reconhecimento da sua condição de descendente pela comunidade (reputatio). 13. A paternidade responsável, enunciada expressamente no art. 226, § 7º, da Constituição, na perspectiva da dignidade humana e da busca pela felicidade, impõe o acolhimento, no espectro legal, tanto dos vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os envolvidos, quanto daqueles originados da ascendência biológica, sem que seja necessário decidir entre um ou outro vínculo quando o melhor interesse do descendente for o reconhecimento jurídico de ambos. 14. A pluriparentalidade, no Direito Comparado, pode ser exemplificada pelo conceito de “dupla paternidade” (dual paternity), construído pela

Suprema Corte do Estado da Louisiana, EUA, desde a década de 1980 para atender, ao mesmo tempo, ao melhor interesse da criança e ao direito do genitor à declaração da paternidade. Doutrina. 15. Os arranjos familiares alheios à regulação estatal, por omissão, não podem restar ao desabrigo da proteção a situações de pluriparentalidade, por isso que 5 merecem tutela jurídica concomitante, para todos os fins de direito, os vínculos parentais de origem afetiva e biológica, a fim de prover a mais completa e adequada tutela aos sujeitos envolvidos, ante os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e da paternidade responsável (art. 226, § 7º). 16. Recurso Extraordinário a que se nega provimento, fixando-se a seguinte tese jurídica para aplicação a casos semelhantes: “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com todas as suas consequências patrimoniais e extrapatrimoniais”. (RECURSO

EXTRAORDINÁRIO 898.060 SÃO PAULO RELATOR: MIN. LUIZ FUX RECTE. (S):A. N. ADV.(A/S): RODRIGO FERNANDES PEREIRA RECDO. (A/S): F. G.).

Neste caso em questão o Rel Min. Luiz Fux, decidiu primeiramente em relação a denominação de família, onde proferiu no sentido de que atualmente a sociedade evoluiu no sentido amplo de constituição familiar, não apenas no Brasil como nos demais países. Após se discutiu em relação ao entendimento de filiação, onde citou o art. 1º, III, da Carta magna, baseado no princípio da dignidade humana o qual exerce papel fundamental no reconhecimento da multiparentalidade, assim como se mostra como um direito de busca a felicidade. Ou seja, concluiu que o indivíduo busca amparo na lei para enquadrar a sua realidade familiar nos modelos familiares pré-concebidos por lei.

Após isso, o Ministro trouxe casos concretos em que o STF já julgou no sentido de busca a felicidade.

Amparou-se Na doutrina brasileira, elogiando a conclusão de Maria Berenice Dias:

Não mais se pode dizer que alguém só pode ter um pai e uma mãe. Agora é possível que pessoas tenham vários pais. Identificada a pluriparentalidade, é necessário reconhecer a existência de múltiplos vínculos de filiação. Todos os pais devem assumir os encargos decorrentes do poder familiar, sendo que o filho desfruta de direitos com relação a todos. Não só no âmbito do direito das famílias, mas também em sede sucessória. (...) Tanto é este o caminho que já há a possibilidade da inclusão do sobrenome do padrasto no registro do enteado” (Manual de Direito das Famílias. 6ª. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 370). Tem-se, com isso, a solução necessária ante os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e da paternidade responsável (art. 226, § 7º).

A corte decidiu, por maioria, que “a paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante, baseada na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios”. Com isso o STF reconheceu o instituto da paternidade socioafetiva mesmo com a falta de registro, afirmou que a paternidade socioafetiva não é inferior a paternidade biológica, ou secundária.

Nesta conclusão do caso é uma nítida ruptura com os pré-conceitos que até então eram estabelecidos como corretos, segundo o qual cada pessoa tem apenas um pai e uma mãe. Levando em consideração a concepção da sociedade ser extremamente conservadora tradicionalista e de modelo de família paternalista.

Quando a manifestação do STF podemos dizer que são inúmeras as consequências não apenas no Direito de Família, como também no Direito Previdenciário e o Direito das Sucessões, que estão todos ligados e podem ser questionamentos em um mesmo caso, em um ou mais processo a ser julgado. A tese aprovada produz efeitos para ambas as direções. Tanto o direito do filho em relação aos múltiplos pais ou mães, como também direitos dos múltiplos pais ou mães em relação ao filho.

O abuso do direito e a violação à boa-fé objetiva têm plena aplicação nesse campo, sendo de se lembrar que são instrumentos que atuam não apenas no interesse particular, mas também no interesse público.

Ao STF cumpre dar o norte, de maneira nobre como fez na análise da Repercussão Geral 622 com a consagração da relevância jurídica da socioafetividade. O reconhecimento da inexistência de hierarquia entre a paternidade socioafetiva e a biológica; e, finalmente, o acolhimento da multiparentalidade. Não fechando os olhos para realidade, acolhendo todas as diferentes formas de família que já existem na prática e que não se enquadram necessariamente nos modelos fechados que constam das nossas leis e dos nossos códigos. A tese aprovada na análise da Repercussão Geral 622 representa um passo largo e decidido rumo à consagração de um direito de família efetivamente plural e democrático no Brasil.

CONCLUSÃO

Buscou-se conceituar a multiparentalidade no ordenamento jurídico Brasileiro, descrever as características jurídicas, elencar as princípios e a afetividade com fundamento norteador; Analisar os efeitos da multiparentalidade no registro civil, os efeitos sucessórios e efeitos parentais acerca do tema; Verificar a visão jurisprudencial sobre o tema, principais entendimentos no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e Tribunais superiores no Brasil , bem como elencar as primeiras decisões acerca do tema.

Apesar de ser um tema bastante discutido, ainda encontra-se diversas barreiras e conflitos. Algo que deveria ser mais simplificado. Mas a própria jurisprudência vem consolidando com o passar do tempo, e cada caso deve ter sua atenção única, pois qualquer detalhe é fundamental.

Os vínculos socioafetivos surgem em conformidade com a realidade das novas estruturas familiares, sendo assim a multiparentalidade vem reconhecer juridicamente o que de fato acontece na realidade.

Aos pais cumpre o poder e dever de cuidar, educar e exercer seus devidos papeis, sem tentar um ser mais que o outro, ou seja, os próprios tribunais já possuem seus entendimentos em face de que o genitor biológico não tem seu papel mais importante do que o pai socioafetivo.

Ao entender das mudanças sofridas numa evolução social, o tratamento jurídico dado pela norma, doutrina e jurisprudência devem se adequar à nova realidade. A paternidade/maternidade socioafetiva ganhou o mesmo espaço e valor do que os vínculos advindos de laços genéticos, e que é um enorme avanço.

O Supremo Tribunal Federal teve seu excelente posicionamento e com certeza revolucionário em relação ao tema da multiparentalidade ao julgar o Recurso Extraordinário 898.060 / SC, em 21 de setembro de 2016, fixou a tese de que “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com todas as suas consequências patrimoniais e extrapatrimoniais”.

Concluímos que a multiparentalidade chegou para dar amparo aos novos arranjos familiares, que não seguem o padrão até então estabelecido como único. Com isso, enfatiza a liberdade das constituições familiares, principalmente decorrentes das famílias recompostas.

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paternidade.multiparentalidade. Pai socioafetivo. Ausência de manifestação nos autos. Demonstração de interesse em figurar na certidão de nascimento do menor. Inocorrência. Disposição futura de bens. Possibilidade. Dispositivos constitucionais. Análise. Competência do stf. Legislação infraconstitucional não prequestionada. Incidência da súmula nº 211/stj. Divergência jurisprudencial não demonstrada nos moldes legais. Disponível em: < http://www.inrpublicacoes.com.br/pdf/jurisprudencia/STJ_REsp_1333086_15.10.201 5.pdf>. Acesso em 17 de mai. de 2020.

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Recurso Especial Nº 1.410.478 - RN

(2013/0344972-0). Embargos de declaração no recurso especial. Eca. Adoção unilateral. Medida excepcional. Destituição do poder familiar. Não ocorrência de nenhuma das hipóteses autorizadoras em relação ao genitor. Melhor interesse do menor. Contradição. Inexistência. Embargos rejeitados. Relator: Ministra Maria Isabel Gallotti. 04 de maio de 2020. Disponível em:

<https://ww2.stj.jus.br/>.Acesso em: 18 de jun. 2020.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Recurso Especial Nº 1.410.478 - RN

(2013/0344972-0). Embargos de declaração no recurso especial. Eca. Adoção unilateral. Medida excepcional. Destituição do poder familiar. Não ocorrência de nenhuma das hipóteses autorizadoras em relação ao genitor. Melhor interesse do menor. Contradição. Inexistência. Embargos rejeitados. Relator: Ministra Maria Isabel Gallotti. 04 de maio de 2020. Disponível em: <

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