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CAPÍTULO V PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

5.7. Técnicas de recolha de dados

O pesquisador qualitativo pauta seus estudos na interpretação do mundo real, preocupando-se com o caráter hermenêutico na tarefa de pesquisar sobre a experiência vivida dos seres humanos. Para Oliveira (2008, p. 7), a tarefa de ―dupla hermenêutica‖ justifica-se pelo fato de os investigadores lidarem com a interpretação de entidades que, por sua vez, interpretam o mundo que as rodeiam. O autor ainda nos elucida que os objetos de estudo das ciências humanas e sociais são as pessoas e suas atividades, considerando-os não apenas agentes interpretativos de seus mundos, mas também compartilham suas interpretações à medida que interagem com outros e refletem sobre suas experiências no curso de suas atividades cotidianas.

Um rápido olhar pela história da sociologia permite perceber que essa área do conhecimento foi sempre marcada pela necessidade de definir seu objeto com clareza e precisão, bem como de compreender como se aplicam os fundamentos da ciência e os princípios do método científico no campo sociológico. O objetivo dessa busca foi à superação das análises impressionistas e extras científicas acerca das sociedades e a valorização da ciência enquanto

forma de saber positivo, um discurso intelectual diante da realidade, que pressupõe ―determinados procedimentos de obtenção, verificação e sistematização do conhecimento e uma concepção do mundo e da posição do homem dentro dele‖ (Fernandes, 1977, p. 50). O mesmo autor, mas em obra diferente Fernandes (1959) reconhecendo que o método é o mesmo em todos os ramos do saber, os sociólogos tinham como tarefa realizar a transferência desse método para a investigação dos fenômenos sociais. Enquanto que Martins (2004) diz que o objetivo era o de definir um método essencialmente sociológico que pudesse dar conta do seu objeto. Isto porque a sociologia, como as restantes ciências sociais, foi no inicio apresentada como tendo uma base científica frágil, em decorrência das dificuldades de tratamento de um objeto como o ser humano, tão sujeito a modificações, complexo e que, principalmente, reage a qualquer tentativa de caracterização e previsão. Além do que, a análise do comportamento humano é feita por um observador humano falível e tendendo a distorcer os fatos.

Da Matta (1991) apresenta uma análise, na perspectiva da hermenêutica, da relação sujeito/objeto que considera a ―interação complexa entre o investigador e o sujeito investigado‖ que compartilham, mesmo que muitas vezes não se comuniquem, ―de um mesmo universo de experiências humanas‖. Deste modo, na sociologia, segundo Heloisa Helena T. de Souza Martins como nas ciências sociais em geral, diferentemente das ciências naturais, os fenômenos são complexos, não sendo fácil separar causas e motivações isoladas e exclusivas. Não podem ser reproduzidos em laboratório e submetidos a controle. As reconstruções são sempre parciais, dependendo de documentos, observações, sensibilidades e perspectivas. Mas, se por um lado, isso tudo não inviabiliza a observação, por outro, é preciso reconhecer que na pesquisa sociológica não é possível ignorar a influência da posição, da história biográfica, da educação, interesses e preconceitos do pesquisador. No trabalho de pesquisa social, a neutralidade não existe e a objetividade é relativa. A objetividade, portanto, provém de critérios que serão definidos pelo pesquisador em relação aos problemas que ele está investigando remata a autora.

No texto da autora que estamos a citar há aspectos epistemológicos que se enquadram perfeitamente na secção em análise ao dizer que diante da diversidade de perspectivas, o ―fazer ciência‖ não segue um único modelo ou padrão de trabalho científico. A pesquisa qualitativa (social) é marcada pela diversidade de métodos (e de técnicas) de investigação e de métodos de explicação. As metodologias qualitativas privilegiam, de modo geral, da análise de micro

processos, através do estudo das ações sociais individuais e grupais. Realizando um exame intensivo dos dados, tanto em amplitude quanto em profundidade, os métodos qualitativos tratam as unidades sociais investigadas como totalidades que desafiam o pesquisador. Neste caso, a preocupação básica do cientista social é a estreita aproximação dos dados, de fazê-lo falar da forma mais completa possível, abrindo-se à realidade social para melhor apreendê-la e compreendê-la. Se há uma característica que constitui a marca dos métodos qualitativos ela é a flexibilidade, principalmente quanto às técnicas de coleta de dados, incorporando aquelas mais adequadas à observação que está sendo feita, (Martins, 2004).

Nessa perspectiva, para este trabalho são usados essencialmente três instrumentos de recolha de dados, a entrevista e recolha documental e a técnica de observação como auxiliar.

A Entrevista foi técnica base escolhida. Optou-se por esta técnica por oferecer dados para comparar evidências coletadas entre fontes a fim de ampliar a confiabilidade do estudo, além de oferecer diferentes olhares sobre o objeto. Segundo Fontana & Frey (1994:361) entrevista é uma das mais comuns e poderosas maneiras que utilizamos para tentar compreender nossa condição humana". Scheuch (1973) dava ênfase da sua aplicabilidade nas ciências sociais nos seguintes termos:

Ela tornou-se técnica clássica de obtenção de informações nas ciências sociais, com larga adoção em áreas como sociologia, comunicação, antropologia, administração, educação e psicologia. Embora antes utilizada em jornalismo, etnografia, psicologia e pesquisas de mercado e de opinião, seu surgimento como tema metodológico pode ser identificado na década de 1930 no âmbito das publicações de assistência social americana, recebendo grande contribuição na década de 1940 nos estudos de Cari Rogers sobre psicoterapia orientada para o paciente (Scheuch, 1973:171-172).

A entrevista é um recurso metodológico que busca, com base em teorias e pressupostos definidos peio investigador, recolher respostas a partir da experiência subjetiva de uma fonte, selecionada por deter informações que se deseja conhecer. Desta maneira, como na análise de Demo (2001) sobre pesquisa qualitativa, os dados não são apenas colhidos, mas também resultado de interpretação e reconstrução pelo pesquisador, em diálogo inteligente e crítico com a realidade. Nesse percurso de descobertas, as perguntas permitem explorar um assunto ou aprofundá-lo, descrever processos e fluxos, compreender o passado, analisar, discutir e fazer prospectivas. Possibilita ainda identificar problemas, micro interações, padrões e

detalhes, obter juízos de valor e interpretações, caracterizar a riqueza de um tema e explicar fenômenos de abrangência limitada.

O uso de entrevistas permite identificar as diferentes maneiras de perceber e descrever os fenômenos. Segundo os autores que se seguem citados por Duarte (2011 a entrevista está presente em pesquisas de comunicação interna (Curvello, 2000), comportamento organizacional (Schirato, 2000), levantamentos históricos e biográficos (Marques de Melo e Duarte, 2001), processos jornalísticos (Pereira , 2000) e em vários outros tipos de estudo, usada como base ou conjugada com diferentes técnicas, como observação, discussão em grupo e análise documental.

Jorge Duarte (2001) esclarece que a entrevista não permite testar hipóteses, dar tratamento estatístico às informações, definir a amplitude ou quantidade de um fenômeno. Não se busca, por exemplo, saber quantas ou qual a proporção de pessoas que identifica determinado atributo na empresa "A". Objetiva-se saber como ela é percebida pelo conjunto de entrevistados, podendo, ou não, usar estudo de freqüência da referência a uma determinada percepção. Seu objetivo está relacionado ao fornecimento de elementos para compreensão de uma situação ou estrutura de um problema. Deste modo, Deus, Cunha e Maciel (2010) apontam que nos estudos qualitativos em geral, o objetivo muitas vezes está mais relacionado à aprendizagem por meio da identificação da riqueza e diversidade, pela integração das informações e síntese das descobertas do que ao estabelecimento de conclusões precisas e definitivas. Por isso, a noção de hipótese, típica da pesquisa experimental e tradicional, tende a ser substituída relo uso de pressupostos, um conjunto de conjeturas antecipadas que orienta o trabalho de campo. Estabelecidas limitações e condições de realização, a entrevista pode ser ferramenta bastante útil para lidar com problemas complexos ao permitir uma construção baseada em relatos da interpretação e experiências, assumindo-se que não será obtida uma visão objetiva do tema de pesquisa.

Portanto a entrevista conforme Duarte (2011) é uma técnica dinâmica e flexível, útil para apreensão de uma realidade tanto para tratar de questões relacionadas ao íntimo do entrevistado, como para descrição de processos complexos nos quais está ou esteve envolvido. A entrevista como técnica de pesquisa, entretanto, exige elaboração e explicitação de procedimentos metodológicos específicos como; os critérios de seleção das fontes, os aspectos

de realização e o uso adequado das informações são essenciais para dar validade e estabelecer as limitações que os resultados possuirão.

Martins (2008) sugere, entre outras coisas, a atenção do pesquisador ao planificar a entrevista, a obtenção de algum conhecimento prévio sobre o entrevistado, ouvir mais do que falar e o registro dos dados e informações durante a entrevista. Dessa forma, a entrevista cumpre seu papel de fornecer dados relevantes ao pesquisador.

Para melhor enquadramento dessa técnica, neste projeto de investigação optou-se pelas entrevistas semi-estruturadas para os Técnicos Pedagógicos, delegados das disciplinas e professores supervisionados, todos já descritos na secção quatro desse capítulo, por constituírem informante-chaves da investigação pela sua rica experiência na área de supervisão pedagógica na instituição. Assim considerados, segundo Quivy e Campenhoudt (1992:69) ―por estarem profunda e diretamente envolvidos com os aspectos centrais do fenômeno em estudo, o que faz com que a não serem entrevistadas possa significar grande perda‖. Portanto, numa pesquisa qualitativa que versa sobre o fenômeno supervisão pedagógica numa unidade escolar, diretor adjunto pedagógico, os delegados das disciplinas e os professores (supervisionados) constituem informante-chaves do processo de ensino-aprendizagem.

A Entrevista Semi-Estruturada é, pois, de um modo geral, pesquisa de cunho qualitativo exige a realização de entrevistas, quase sempre longas e semi-estruturadas. A opção por esta fundamenta-se por um lado, porque contém perguntas mais abertas, com mais liberdade, e, em geral, podem ser respondidas dentro de uma conversação informal,além de ampla gama de possíveis entrevistados, e por outro, por permitir a grande flexibilidade nas perguntas, obtenção de dados não encontrados em fontes documentais, possibilidade de obter informações mais precisas, podendo ser confrontadas e comprovadas de imediato, e, porque fornece mais riqueza para obter o contexto.

Se na entrevista Estruturada o entrevistador segue um roteiro rígido e perguntas padrão, na entrevista semi-estruturada, de acordo com May (2004:149) ―a diferença central é o seu caráter aberto, ou seja, o entrevistado responde as perguntas dentro de sua concepção, mas, não se trata de deixá-lo falar livremente. O pesquisador não deve perder de vista o seu foco‖. Enquanto que Gil (1999:120) explica que ―o entrevistador permite ao entrevistado falar

livremente sobre o assunto, mas, quando este se desvia do tema original, esforça-se para a sua retomada‖. Percebe-se que nesta técnica, o pesquisador não pode se utilizar de outros entrevistadores para realizar a entrevista mesmo porque faz-se necessário um bom conhecimento do assunto. Portanto, a entrevista semi-estruturada está focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista. Medeiros (2009) diz que esse tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão condicionadas a uma padronização de alternativas.

No que diz respeito a Recolha Documental de dados pretende-se consultar documentos oficiais da escola como regulamento do Ensino Secundário Geral, diferentes Organogramas e outro documentos administrativo-normativos da escola. Tem como finalidade o uso desta técnica perceber os vários registos de aspectos pragmáticos da atividade de supervisão na escola como: i) finalidade da supervisão instituída na escola e no sistema educativo; ii) personalidade que exerce a supervisão na escola; iii) como se organiza a supervisão nessa unidade escolar; iv) relatório sobre os resultados da supervisão realizada / melhoria do processo de ensino-aprendizagem; v) perspectivas /reações e sugestões para melhorar o ensino; vi) o perfil profissional das pessoas indicadas para a realização da supervisão pedagógica na escola em estudo. Segundo Gressan (2000) a documentação, pela sua própria característica, é uma importante fonte de dados e nela as informações podem tomar diversas formas como cartas, memorandos, agendas, atas de reuniões, documentos administrativos, estudos formais, avaliações de plantas e artigos da mídia.

O uso da documentação deve ser cuidadoso, pois, segundo Yin (1989) eles não podem ser aceites como registos literais e precisos dos eventos ocorridos e seu uso deve ser planejado para que sirva para corroborar e aumentar as evidências vindas de outras fontes. Bressan (2000) afirma que os documentos nos ajudam a estabelecer com clareza os títulos e os nomes das organizações mencionadas e inferências podem ser feitas a partir da análise da qualidade dos registos e dos documentos, como por exemplo, definir para quem determinados memorandos eram enviados e assim por diante.

O uso desta técnica para recolha de dados permite recorrer a várias perspectivas sobre o tema, bem como obter informação de diferente natureza e posteriormente fazer comparações

com as entrevistas semi-estruturadas que serão efetuadas nessa unidade de ensino. Igea et al.(1995) consideram que o fato do investigador utilizar diversos métodos para a recolha de dados, permite-lhe, recorrer a várias perspectivas sobre a mesma situação, bem como obter informação de diferente natureza e proceder, posteriormente, a comparações entre as diversas informações, efetuando assim a triangulação da informação obtida. Nesta pesquisa, o uso da técnica de análise de documentos teve em vista comparar as informações obtidas nas entrevistas semi-estruturadas porque deste modo ajudou em grande medida a perceber como o objeto se manifesta na escola em estudo. Quanto à natureza de documentos, a pesquisa teve em vista os documentos primários de fontes inadvertidas, pois, este tipo de fontes primárias é mais comum e, geralmente, mais valioso, resultante do normal funcionamento do sistema em estudo. Portanto, pretendeu-se analisar os regulamentos do ensino secundário geral, obrigações dos anos letivos 2010 a 2014, relatórios dos grupos disciplinares quanto a atividade de supervisão dentro do grupo de professores, planos de supervisão e outros afins.

A seleção dos documentos obedeceu segundo Calado e Ferreira (2004/2006) ao princípio de não incluir em demasia as fontes deliberadas5 nem documentos selecionados com base na forma como estes apoiam os pontos de vista do autor deste projeto. Na verdade houve uma seleção equilibrada tendo em conta o tempo disponível. Bell (1993) chama a atenção quanto à seleção dos documentos a analisar, porque a seleção dos documentos é influenciada por um fator da investigação muito importante, o tempo disponível. Freqüentemente diz Bell (1993) à quantidade de material documental é excessiva para o tempo de que o investigador dispõe nessa fase do projeto e, deste modo, ele é obrigado a escolher o que recolher e analisar. Para isso, segundo o autor, o investigador terá, então, de adotar uma estratégia de seleção que deverá ser adequada à finalidade do seu trabalho e justificável. Foi o nosso caso, escolhemos documentos que tinham mais relação com as atividades de supervisão na escola. Caso das obrigações da direção da escola, regulamento que fala da estrutura e competências dos profissionais afetos na escola e relatório relativos a ação de supervisão na instituição.

5 Fontes Deliberadas - foram produzidas com o intuito de servir as futuras investigações podendo ter a função de

esclarecimento de suspeitos ou de reputação (Lehmann & Mehresns, 1971 citado em Bell, 1993). Exemplos de fontes deliberadas são as autobiografias, documentos de autojustificação e memórias de políticos ou pessoas ligadas à educação (Calton, 1997 citado em Bell, 1993, In Calado e Ferreira, 2004/2005).

Quanto à observação que se pretendeu realizar para este trabalho foi a observação direta e sistemática, por pretender na identificação da organização administrativa da escola recolher diretamente as informações, o que facilitou a percepção contextual e da ação da supervisão na instituição. Já é, pois, sobejamente sabido que a observação constitui um dos principais instrumentos de coleta de dados nas abordagens qualitativas. Segundo Ludke & André (1986) a experiência direta é o melhor teste de verificação da ocorrência de um determinado assunto. O observador pode recorrer aos conhecimentos e experiências pessoais como complemento no processo de compreensão e interpretação do fenômeno estudado. Conforme os autores, a observação permite também que o observador chegue mais perto da perspectiva dos sujeitos e se revela de extrema utilidade na descoberta de aspectos novos de um problema. Igualmente, a observação permite a coleta de dados em situações em que é impossível estabelecer outras formas de levantamento ou outras formas de comunicação.

Enquanto que Melendes e Alves (2012) dizem que este modelo de observação pode ser conhecida também por estruturada, planificada, controlada. Utiliza instrumento para a coleta dos dados ou fenômenos observados. Nessa observação, o observador sabe o que procura e o que é importante em determinada situação, além disso, deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe. Bressan (2000) diz que ao visitar o local de estudo, um observador preparado pode fazer observações e coletar evidências sobre o caso em estudo. Estas evidências geralmente são úteis para prover informações adicionais sobre o tópico em estudo. Apesar de Melendes e Alves anunciarem um conjunto de vantagens no uso dessa técnica como: a) exige menos do observador do que as outras técnicas; b) permite a coleta de dados sobre um conjunto de atitudes comportamentais típicas; c) depende menos da introspecção ou da reflexão; d) permite a evidência de dados não constantes do roteiro de entrevistas ou de questionários eles chamam a atenção das seguintes inconveniências dessa técnica: 1) o observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis no observador; 2) a ocorrência espontânea não pode ser prevista, o que impede, muitas vezes, o observador de presenciar o fato; 3) fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador; 4) vários aspectos da vida cotidiana, particular, podem não ser acessíveis ao pesquisador entre outras.

Neste contexto, foram arrolados para observação os aspetos como Organização Administrativa, Espaços e Documentos da Supervisão (identificar o lugar da supervisão

pedagógica na estrutura organizacional da escola, organização física da escola, mobiliário como assessor de trabalho, numero de supervisores, o lugar da supervisão pedagógica na estrutura organizacional da escola, observar o quadro de informação geral da instituição e relatórios de supervisão); Situações de Planificação da Supervisão (seminários com os professores, cursos de formação e debates pedagógicos) e Encontro de Supervisão (os procedimentos no processo de discussão das atividades de pôs-observação das aulas). Porque a funcionalidade destes e/ou outros aspetos na instituição percepciona a modalidade funcional da supervisão pedagógica no processo de ensino-aprendizagem na unidade escolar.