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Apesar do sucesso da obra, ao longo da execu- ção do projeto a empresa encontrou alguns desa- fios: “Com o avanço das escavações encontramos variações da classificação geológica do maciço e da hidrologia nela encontrada.”

Para superar os obstáculos da obra, a empresa contou com sua expertise em obras complexas e seu know how no setor. “Temos muita experiência em obras de grande porte, portanto, foi possível a aplicação de soluções geotécnicas como tratamen- tos de contenções do maciço”, explica Ravanello.

Além do foco no resultado final da obra na PCH Sede II/Centenária, a Pedra Branca replicou em todo o processo a qualidade no uso de explosivos, por meio de detonações sequenciais e direcionadas. “Todo o trabalho foi acompanhado por engenha- ria na área civil e de minas, primando pela seguran- ça dos colaboradores envolvidos e da comunidade, gerando o mínimo impacto físico e sonoro”.

Além da responsabilidade social, a empresa tam- bém se preocupou com a sustentabilidade ao longo da execução da obra, por meio da destinação corre- ta de todo o material oriundo das escavações.

“Os resíduos gerados pelas obras sempre tive- ram o seu destino final separado por categorias. A organização do canteiro de obras sempre aten- deu a todas as normas”.

SUPERANDO DESAFIOS

Hoje a Pedra Branca agrega em seu portfólio, mais de 45 obras de túneis escavados em PCHs, totalizando mais de 1.000.000 de m³ escavados, em 40 km de túneis entregues.

“Em todos os projetos executados, a empresa deixou sua marca de excelência, desenvolven- do a melhor solução técnica para cada etapa da obra, dentro dos melhores parâmetros de viabi- lidade econômica”, ressalta Ravanello.

Pensando nos próximos passos, o diretor afir- ma um horizonte favorável para a continuidade de execução de obras no setor da Energia. “O segmento de PCHs apresenta um cenário favo- rável na matriz da geração energética, uma vez que se consolida como uma fonte de energia limpa e renovável.”

Além disso, o diretor ressalta que novos projetos vêm por aí. “Estamos com uma vi- são muito positiva em relação aos projetos para os próximos anos. Atualmente, estamos nos mobilizando para o início de mais cin- co PCHs, totalizando mais 5 km de túnel ao acervo da empresa.”

INVESTIR PARA CRESCER

"TEMOS MUITA

EXPERIÊNCIA EM

OBRAS DE GRANDE

PORTE. PORTANTO,

FOI POSSÍVEL

A APLICAÇÃO

DE SOLUÇÕES

GEOTÉCNICAS,

COMO

TRATAMENTOS DE

CONTENÇÕES DO

MACIÇO."

DALTON PEDRO

RAVANELLO,

O mercado livre de energia já garan- tiu uma economia de mais de R$ 200 bi para os seus consumidores desde o seu surgimento. Além disso, com a li- berdade de escolha do seu fornecedor de energia, o consumidor tem em suas mãos o poder de decisão, escolhendo a fonte desejada, o período de contra- tação, eventuais flexibilidades e ne- cessidades específicas e seus parceiros comerciais e pode combinar o preço da energia. Além disso, a permanente concorrência entre geradoras e comer- cializadores pelo atendimento aos con- sumidores torna o mercado mais com- petitivo, o que tende a reduzir preços e promover o aumento da eficiência.

A resistência à abertura do merca- do de energia cabe aos setores que se sentem ameaçados com a quebra de monopólios e fim de subsídios. É bom lembrar que os subsídios às chamadas novas fontes renováveis – eólica, solar e biomassa, essencialmente, já que as PCHs são fontes muito antigas, utili- zadas desde o século XIX – tiveram o objetivo de estimular a entrada dessas fontes na matriz energética nacional, o que foi feito com muito êxito, como é fácil constatar.

Assim nossa geração que já era majori- tariamente renovável, de origem hidráu- lica, agora permanece renovável, mas incorporando outras fontes limpas, que são extremamente importantes, estimu- lam a geração perto dos centros de carga (a geração distribuída), geram empregos e são complementares entre si.

É necessário voltar a valorizar o debate técnico consistente para o setor elétrico avançar na direção das novas tecnolo- gias de produção e uso da eletricidade que colocam o consumidor de energia no centro das decisões da indústria elé-

O

setor elétrico sempre foi carac-

terizado pelo elevado debate técnico, cujo resultado subsi- dia o Congresso Nacional, o Governo, o regulador e demais instituições vincu- ladas a tomarem as melhores decisões em favor do consumidor de energia elétrica. Isso leva à excelência técnica e operacional do setor elétrico tão decan- tada por todos que nele trabalham.

Recentemente surgiu a lorota elétrica, por meio da qual um grupo de agentes, para defender privilégios arraigados há anos e com argumentos falseados, tenta enganar a opinião pública por meio das redes sociais para continuar a explorar o consumidor, o contribuinte ou ambos.

O Senado Federal e a Câmara dos De- putados discutem, respectivamente, o PLS 232 de 2016, e o PL 1.917 de 2015, que propõem uma ampla reforma no modelo do setor elétrico, garantindo a liberdade na escolha do fornecedor de energia a todos os consumidores, reali- dade que hoje é restrita a grandes indús- trias. Nessa dinâmica, as distribuidoras continuariam com a sua função de levar a energia elétrica gerada pelas centenas de usinas de geração aos consumidores. Não caberia a elas, entretanto, vender a energia comprada nos leilões promovi- dos pelo governo, como acontece atual- mente, ocasião em que repassam o custo da energia adquirida por meio das tarifas estabelecidas pela Aneel.

Nessa nova realidade, o consumo continuará da mesma forma de hoje, e a grandeza medida – a energia elétrica, em kWh – será a mesma. Fazendo uma analogia com a telefonia, se o usuário de uma operadora utiliza outra para cha- madas interurbanas e internacionais , o valor é apontado em suas contas telefôni- cas e pago junto com as chamadas locais.

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