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Tecnologias de Suporte

No documento Gestão de controlo de acessos (páginas 143-147)

As tecnologias utilizadas no desenvolvimento do projecto são: • um Servidor Web (Apache)

• um Sistema de Gestão de Base de Dados (MySQL) • DHTML30 (HTML, CSS e JavaScript)

• uma linguagem interpretada31 (PHP) para possibilitar a criação das lógicas de negócio e de apresentação da aplicação WebGPACS

6.4.1 Servidor Web (Apache)

O acesso a um recurso web32 faz-se a partir de um software cliente (navegador, browser)

para um software servidor (servidor web). É através da URL33 que um computador localiza o caminho dum servidor na Internet, o qual, por sua vez, devolve o recurso solicitado ao computador ou software cliente (ver Figura 6.4 seguinte) [17].

Figura 6.4 – Interacção navegador (browser) e servidor Web

O servidor web utilizado no presente projecto é o Apache Web Server, um dos servidores web mais utilizados na Internet. O Apache Server é um software livre que executa código em diversas linguagens (tais como, PHP, Perl, Shell Script) e funciona como servidor HTTP34, essencial para o funcionamento da aplicação WebGPACS.

30 HTML Dinâmico (da expressão inglesa Dynamic HTML). Nome dado à utilização em conjunto de HTML, CSS e

JavaScript.

31 Linguagem interpretada é uma linguagem cujo código fonte é traduzido e executado instrução a instrução, por um

programa – interpretador, ao contrário das linguagens compiladas, em que todas as instruções do código fonte são traduzidas antes que se inicie a execução do programa.

A linguagem PHP é uma linguagem interpretada, ou seja, de cada vez que se executa um código PHP, o código fonte é lido, interpretado e só depois executado, ao contrário das linguagens compiladas, onde o processo de leitura e interpretação do código fonte é feito numa única vez, na compilação do programa.

32 Web é a forma reduzida de WWW (World Wide Web).

33 URL (Uniform Resource Locator), nome dado ao endereçamento de um recurso na Web e que define uma forma

6.4.2 HTML

A aplicação será visualizada em navegadores web, devendo por essa razão gerar código padrão, de modo que os utilizadores (administrador e gestor/auditor de espaços) possam utilizar a aplicação WebGPACS. Para formatação e estruturação das páginas web foi adoptada a linguagem de formatação HTML (Hypertext Markup Language), que define a estrutura e o formato dos documentos web. As suas principais características traduzem-se por:

• produzir documentos (páginas web) compostos por textos e comandos especiais (tags) de html.

• possibilitar, através de links de hipertexto, a referência a outros documentos (documentos com ligações a outros documentos).

• permitir a inclusão de imagens, sons, vídeos, objectos.

• permitir a interacção do utilizador com vários sistemas, através da utilização de formulários, botões, links,…

• utilização do protocolo de comunicação HTTP (Hypertext Transport Protocol). • associar-se a outras tecnologias, tais como:

• CSS (Cascading Style Sheet), que engloba diversas melhorias aos níveis, visual e de interactividade.

• JavaScript, que agrega programação, do lado do cliente (browser), para incremento de mais e melhor interactividade [17].

6.4.3 CSS

Para se definir o aspecto da aplicação utilizam-se folhas de estilo CSS (Cascading Style

Sheets), uma tecnologia que se utiliza não só para suprir as insuficiências de apresentação gráfica e visual do html, como também para padronizar a apresentação das diversas páginas web. Uma folha de estilo CSS define um conjunto de regras que determinam a forma ou padrão do browser apresentar os documentos html, procurando- se, assim, melhorar a disposição da página (layout). O CSS faz parte dum padrão de utilização, chamado DHTML, que não é mais do que a utilização conjunta de HTML,

CSS e JavaScript. Através das folhas de estilo CSS é possível separar-se o conteúdo do documento (HTML) do estilo da apresentação (CSS), em que as mesmas podem ser definidas numa das seguintes formas:

• no documento html, em que as folhas de estilo podem estar contidas nos cabeçalhos ou incluídas no corpo dos documentos html [19].

• externamente ao documento html, [17] em que as folhas de estilo podem estar definidas em ficheiros externos, deste modo, permitindo-se utilizar as mesmas definições de estilo em múltiplas páginas. Desta forma, é possível mudar completamente o estilo de uma aplicação, possivelmente com dezenas ou centenas de páginas, actuando sobre um único ficheiro.

6.4.4 JavaScript

Para executar algumas tarefas do lado do utilizador (browser) será utilizado JavaScript, uma linguagem que permite efectuar programação em documentos HTML na construção de páginas web interactivas. É uma linguagem (script client-side) em que o código fonte é executado pelo navegador (web browser), no “abrir” da página HTML. O Javascript tem alguma semelhança com Java, mas não deve ser confundida com esta. A codificação lógica do Javascript é independente da do HTML, o que permite maior dinamismo e interacção com os utilizadores das páginas internet. Algumas das vantagens desta linguagem são:

• reduzir o tempo de processamento do servidor, uma vez que é executada no lado do cliente.

• reduzir a quantidade de pedidos ou solicitações ao servidor, tornando a execução mais rápida.

• nas interacções dos utilizadores com a página, antes dos formulários serem enviados ao servidor, permitir efectuar validações nos próprios formulários. • proporcionar maior e melhor interactividade com o documento web [17].

6.4.5 PHP

A linguagem interpretada35 utilizada é o PHP (Hypertext Preprocessor), de ampla utilização e especialmente útil em desenvolvimento web. É uma das linguagens de programação suportadas directamente no servidor Apache, em que o código é executado por este servidor36. A Figura 6.5 seguinte ilustra a interacção entre o PHP, o servidor

web e o navegador web (browser) do utilizador.

Figura 6.5 – Interacção entre PHP, o servidor Web e o browser do utilizador

35 Linguagem interpretada é uma linguagem cujo código fonte é traduzido e executado instrução a instrução, por um

programa – interpretador, ao contrário das linguagens compiladas, em que todas as instruções do código fonte são traduzidas antes que se inicie a execução do programa.

A linguagem PHP é uma linguagem interpretada, ou seja, de cada vez que se executa um código PHP, o código fonte é lido, interpretado e só depois executado, ao contrário das linguagens compiladas, onde o processo de leitura e interpretação do código fonte é feito numa única vez, na compilação do programa.

É um software livre, à semelhança de todas as tecnologias utilizadas neste projecto, uma linguagem bastante poderosa, orientada a objectos e que pode ser executada em vários sistemas operativos (tais como, Windows, Unix, Linux, entre outros). Ao contrário das ferramentas que necessitam de drivers ODBC para se interligarem às bases de dados relacionais, esta linguagem permite uma interligação directa com estas (tais como,

Oracle, Sybase, Postgresql e MySQL – o sistema de gestão de base de dados utilizado neste projecto). O PHP suporta também os principais protocolos de Internet (IMAP,

SNMP, NNTP, POP3, HTTP, LDAP, XML-RPC, SOAP,…), sendo ainda possível abrir

sockets para interagir com outros.

6.4.6 SGBD (MySql)

O Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD) que será utilizado é o MySQL, um

SGBD relacional livre, que utiliza o padrão SQL como linguagem de consulta e controlo de dados. Caracteriza-se pela sua simplicidade e eficiência, estando optimizado para aplicações baseadas na web. Também funciona com os principais sistemas operativos actuais, à semelhança do PHP, e devido à sua fácil e eficiente integração com este (PHP) (ver secção anterior § 6.4.5 “ PHP”, pág. 121), foi o servidor de base de dados escolhido para o desenvolvimento da aplicação WebGPACS.

Capítulo 7

Implementação

7.1 Introdução

Este capítulo descreve os aspectos mais relevantes relativos à implementação da aplicação WebGPACS. Começa por apresentar a estrutura e a configuração do sistema, utilizadas para a implementação Em seguida, o desenho de dados da implementação, em que se apresenta o diagrama E-R e a descrição das entidades e atributos correspondentes da base de dados. De modo especial, é definido e caracterizado o modelo de gestão de

dados hierárquicos utilizado para lidar, em concreto, com a tabela de espaços físicos (dados hierárquicos) da aplicação, em que são expostas e explicadas, em detalhe, as principais expressões MySQL do modelo. Por fim, são apresentadas todas as interrogações da aplicação WebGPACS que foram utilizadas no acesso à tabela de

espaços físicos (dados hierárquicos) da base de dados da aplicação.

No documento Gestão de controlo de acessos (páginas 143-147)