• Nenhum resultado encontrado

(afeto,amizades, sentido da vida, família, projeto de vida de país com políticas públicas, perspectiva de futuro, ser protagonista...)..

2. Grupo/comunidade

45

3. Mística/espiritualidade

(sentido de vida, espiritualidade busca do sagrado,...). 4. Defesa de direitos e Políticas Públicas

(segurança, ter espaço de ação, trabalho, universidade, escola de qualidade, ser protagonista...). 5. Assessoria/acompanhamento

(acompanhamento,assessoria, acolhida da experiência pessoal, acompanhar projetos de vida, acompanhar grupos, formação...).

Obs: Em todos os projetos estar atento a questão vocacional. ANEXO 7: DESVENDANDO OS CAMINHOS DO PLANEJAMENTO

Carmem Lucia Teixeira O que é o tal planejamento?

Em primeiro lugar, é um conjunto de decisões e de escolhas que fazemos. Para fazer o planejamento da ação é preciso identificar o sujeito da ação, ou seja, quem irá executar essa ação. Ele/ela precisa estar convencido que estas escolhas são as melhores e desejar realizar esse conjunto e ações e não outras.

As escolhas são feitas a partir do conhecimento da realidade. Identificar as forças que estão em jogo em todas as dimensões da vida da pessoa. Não é somente uma escolha política; é também, afetiva, cultural, ecológica... Todas as escolhas que fazemos têm conseqüências em nossa vida e na vida das pessoas.

Em nosso caso, o planejamento tem um foco: o sujeito jovem. Portanto, não é criança, não é adulto e não é idoso. O tempo da juventude é marcado pelas escolhas. Esse exercício de fazer escolhas é fundamental para seu crescimento e sua presença no mundo. Por isto, organizar o planejamento das ações com os/as jovens é pedagógico.

Planejar é prever o futuro. É comer a utopia. É ter os pés no chão e os olhos no horizonte. Hoje temos tantos grupos de jovens organizados, daqui há dois anos quantos queremos ter para

responder aos desejos dos/as jovens que vivem na comunidade? É conhecer os desejos, saber os gostos, é provocar interesses, é mobilizar pessoas. Para que isto aconteça é preciso desejar que a pessoa interessada ou visada participe, diga sua palavra, altere a proposta, até ficar com sua cara. É hora de escrever a utopia?

É preciso escrever, em poucas palavras, que sociedade, que lideranças, que Igreja, que Pastoral da Juventude, que Serviço Vocacional, que Comunidade.. sonhamos, desejamos para todos/as, a exemplo do Mestre Jesus de Nazaré.

É necessário explicitar, aqui, os ideais: a exemplo do. fundador/a de Congregação, de acordo com as propostas da Igreja que cremos, do Evangelho, de acordo com o carisma, com os princípios norteadores etc. Algo curto que a gente pode ler e reconhecer o que está nos movendo. Nosso ideal se diferencia da sociedade neoliberal e dos valores contrários aos ensinamentos do Cristo Jesus que sonhou com um mundo justo e optou pelos pequenos/as, dando a vida para que todos/as tivessem vida e vida em abundância.

O que justifica fazer um plano?

O princípio fundamental do planejamento é a realidade concreta onde os jovens vivem com suas perguntas e suas necessidades vitais. Nunca partir do ideal de jovens, de família, de Igreja, de Sociedade. O ideal, ou seja, a utopia é o que deve mover nosso corpo e nossas idéias. O exercício que se apresenta é olhar para os/as jovens e descrever suas condições. Cuidar para que não seja uma análise de fora, somente de um/a estudioso. Deve ser o olhar de quem tem compaixão, de quem deseja um encontro profundo, isto é, “ beber da sua água” . Esses/as jovens com os quais estamos em contato como são? De que eles/as gostam? Quais são seus interesses? De que vivem? Como é as sua família? Trabalham? Não trabalham? Como são as condições de trabalho? Estudam? Não estudam? Quais as condições da sua escola? Possuem segurança pública, tem uma vida segura ou sofrem violência? Atenção: Não se trata de fazer um discurso do senso comum – dizendo que são péssimas as condições da escola hoje, que o desemprego assola o país... etc. É fazer um esforço para dizer as condições que vivem esses/as jovens com as quais será desenvolvido o trabalho.

A justificativa tem essa primeira parte: qualquer pessoa, lendo, verifica necessário um plano ou um projeto de intervenção a médio prazo e, tem, também, uma segunda que trata das razões do “ por quê” nosso grupo está fazendo esse plano, isto é: o que nos move para realizar essa

47

intervenção na realidade e provocar mudanças de alteração? Nesta segunda parte é importante explicitar melhor e com mais argumentos as razões da Pastoral da Juventude, das decisões da Diocese, da Igreja do Brasil, do carisma da Congregação ou do movimento e, principalmente, as razões da Palavra de Deus. Essa segunda parte nos dá as razões porque estamos propondo um caminho contrário à proposta neoliberal, explicitando as loucuras do Evangelho, que escolhe os pequenos e os pobres como seus preferidos. Explicita as razões das contradições com o modelo que exclui, mata e centra toda sua ação nos privilégios e nas riquezas. Caso isto não esteja explicitado, qualquer espiritualidade vale, desde que esteja rezando; quaisquer grupos valem, deste que esteja reunindo; qualquer ação vale, deste que esteja atuando. Não é assim. O seguimento a Jesus passa pela escolha... “ Não dá para enterrar primeiro, e depois seguir” . O missionário/a que assume sua vocação batismal tem o compromisso de testemunhar o Cristo Jesus que dá sua vida pela salvação da humanidade. Esse “ dar a vida” não vale, somente, para dentro do mundo religioso, voltado para dentro de si mesmo ou somente de minha Igreja. São as situações concretas da vida que serão critério de julgamento: “ Estive preso, tive fome, forasteiro, desempregado, drogado, sem casa, sem teto...” .

O planejamento nos ajuda a centrar na espiritualidade do seguimento para assumir nossa missão como batizados/as, em primeiro lugar, na condição de ministérios diferentes, sendo uns lideranças leigas, outros papas, outros presbíteros, diáconos, bispos etc., Nenhum é mais importante no planejamento; assumimos funções de acompanhamentos diferenciados.

É a partir deste levantamento das necessidades que vamos escolher quais os projetos que vamos desenvolver. Primeiro, é levantar as necessidades percebidas e buscar o que elas pedem de nós, como respostas. Organizar as respostas por temas mais próximos e, a partir daí, eleger os projetos que serão elaborados dentro de nosso plano.

A Pastoral da Juventude do Brasil, nestes últimos anos, escolheu três programas e, dentro deles, alguns projetos: a formação, a ação e a espiritualidade. E, em nossa realidade, quais são os programas e quais os projetos?

Escolhido os projetos, vamos iniciar a sua elaboração dentro do seguinte esquema: Nome, objetivo geral, justificativa, ponto de partida, ponto de chegada, etapas com os passos e as atividades, avaliação (critérios a partir dos pontos de chegada), equipes de coordenação, comunicação, recursos financeiros (elencar todos os gastos, mesmo aqueles que não tivemos que pagar, como o uso da sala, a passagem de ônibus do jovem etc).

O nome do projeto

Nomear o projeto de modo que ajude a dar uma identidade local e, ao mesmo tempo, uma comunhão com a Igreja do Brasil e da América Latina. O nome guarda a mística, no nome se esconde aquilo que sempre se busca, algo que diz de nossa realidade. O nome gera envolvimento entre os destinatários e aqueles/as que desenvolvem o mesmo.

Objetivo geral

Esse começa sempre com um verbo dinâmico, sempre no infinitivo (realizar, dinamizar...). Diz o quê e para quê. Essa é a estrutura do objetivo.

Justificativa

Diz da realidade e da necessidade deste projeto a partir de dados concretos. Fala das razões porque esse projeto é importante para as instituições. Isso deve estar claro porque se trata, afinal, investir tempo, pessoas e dinheiro neste projeto.

Nosso ponto de partida

As perguntas são: de onde estamos partindo? Quais são as condições que se apresentam como favoráveis para a ação? Que situações desfavorecem a execução do plano, do projeto?

Trata-se, aqui, de focar (ter como foco) para o projeto que se pretende desenvolver.É preciso perguntar: Desenvolvo um trabalho de acompanhamento aos grupos de jovens na comunidade? Trabalho com educação em escola formal? Acompanho grupos de projetos de vida em uma pastoral vocacional?

Tendo claro isso, procurar identificar as situações que já se tem na comunidade ou no espaço onde se está fazendo o projeto que favorecem para que a ação se desenvolva: temos grupos, lideranças, pessoas adultas que podem ser convocadas, há salas para se encontrar, parte da comunidade adulta deseja o trabalho, apoio da comunidade religiosa, o padre aceita e respeita o trabalho com os jovens... Coloca-se, pois, todas essas situações que já estão contando a favor desta ação. Depois faz-se o mesmo levantamento das situações que são contrárias: os jovens não estão

49

despertados/as para a vida comunitária, as ofertas da Igreja não os atraem, o modo de ser acolhido/a na comunidade por parte de alguns adultos afastam os jovens, o grupo de jovem tem uma ação voltada para dentro de seus interesses, o padre não apóia o trabalho e não dá espaço para novas lideranças, etc. tudo que conseguirmos elaborar sobre as questões que envolvem o projeto.

Qual o nosso ponto de chegada? Onde queremos chegar?

O planejamento precisa ser organizado a médio prazo. Propor metas para os próximos cinco anos. Onde queremos chegar com o nosso trabalho com a juventude? Colocamos a nossa frente cinco anos. Esse exercício está marcado com um olhar para a realidade descrita na justificativa e nas condições que temos como ponto de partida. Para fazer isso é bom se colocar no ano que completa os cinco anos. É a partir deste lugar é que começamos a fazer as escolhas.

Essas indicações das escolhas estão pautadas pelas situações descritas na justificativa e nas condições do ponto de partida. Se hoje, na comunidade tem 10 lideranças, daqui a cinco anos quantas lideranças queremos que esta comunidade tenha? Em cada ano formamos mais 10? Então teremos formado 50 lideranças. Como será a qualidade destas lideranças? Então é importante explicitar metas “ qualitativas” , isto é, teremos capacitado lideranças para uma maior consciência crítica dos meios de comunicação social; despertado os agentes para compreender o funcionamento da sociedade; vivenciado um modelo de Igreja de comunhão e participação; etc.

Como chegaremos ao final de cinco anos? Terá alguma parada para respirar?

O plano é marcado por períodos separados por algumas passagens: celebração do nascimento do grupo, assembléias para avaliar, um passeio com as lideranças para celebrar a gratuidade o amor de Deus para conosco. Vamos trabalhar com a idéia que serão cinco. Um por ano. Iniciam em setembro e terminam em setembro. Teremos, pois, cinco paradas, com momentos distintos de avaliação, celebração do caminho feito, conflitos superados, lideranças que estão assumindo os projetos, etc.

Cada ano, portanto, precisa de um plano bem concreto, com objetivos e metas anuais, tendo em vistas o que desejamos alcançar a médio prazo. Lembre-se que, a cada ano, serão formadas 10 lideranças na comunidade. Em que atividades (ações) estas pessoas serão envolvidas?

Não se trata de colocar o calendário ou de elencar as atividades de cursos ou retiros. As etapas se marcam pelas ações que serão desencadeadas dentro de um processo. Portanto, cada etapa é marcada por objetivo, conteúdos e procedimentos que serão feitos para alterar as condições iniciais para chegar às condições projetadas para os próximos cinco anos. Por exemplo, no caminho de um grupo identificamos algumas etapas: convocação, iniciação, militância. Para a formação da Escola Bíblica, por exemplo, há lugares que identificam 12 etapas de formação, organizando a Palavra em temas para serem estudados; o Projeto de Missão Jovem identifica três etapas – pré-missão, a missão e a pós-missão. Cada projeto, portanto, deverá ter as etapas que ajudem a fazer o caminho, ou seja, o famoso processo. Por isso afirmamos que só existe acompanhamento a processo se há um planejamento.

Neste caminho é preciso considerar que haverá momentos de tensão, de escolha, de crescimento e de perguntas que exigem que a equipe volte para os objetivos e, principalmente, para o sujeito da ação. Caso contrário, a gente se perde no caminho. “ Não conseguimos realizar porque o padre....” ; “ Não foi possível porque os jovens...” Sempre será pouca a atenção na avaliação do caminho para perceber como está sendo o crescimento das pessoas envolvidas. Elas estão mais críticas (apresentam mais critérios) quando avaliam e sugerem alterações... Escolher o caminho do processo implica voltar, sempre, sobre o mesmo lugar de modo que todos e todas possam caminhar.

Os passos não são iguais para todos/as, porém, todos e todas passam pelos mesmos caminhos de modo diferente quando cada um vai fazendo o entendimento dos passos a serem dados. Somente assim o grupo cresce e abre horizontes, tanto na sua vida como na vida em sociedade.

Cada etapa de um ano deverá aproximar-nos mais das metas previstas. Em cada etapa é preciso anotar os passos que serão dados: convocar uma equipe, apresentar o pré-projeto, visitar os jovens no bairro, fazer o levantamento dos temas tratados nos grupos de jovens, conhecer as necessidades dos/as jovens, visitar as escolas, conversar com os professores, anotar todas as conversas etc. e organizar as idéias que foram mais fortes, etc.

Por fim, quando tudo estiver explicitado, organizar um calendário com as atividades, isto é, o chamado “ cronograma” , exigindo reuniões, cursos, retiros, gincanas, etc.

Atenção! Esta é a última coisa a fazer: organizar o calendário. Uma ação que só tem um calendário das atividades é prova de que é uma ação marcada por eventos e não por um processo.

51

Avaliação – O que é avaliar?

Esse é o ponto crucial do projeto porque vamos indicar, aqui, os critérios para serem avaliados. Nunca, em hipótese alguma, se deve aderir ao método que leva ao dualismo, bom e mau. Jamais usar esse tipo que tanto se vê por aí: positivo, negativo e sugestões... Afirmamos isso porque, em primeiro lugar, não avalia e reforça aspectos do conflito, ficando na periferia das questões e não apontando para o que deve ser central. Também não usar as variações de avaliação que se encontram em muitos lugares: que bom, que pena e que tal? Ou, ainda, luzes e sombras... Dizemos isso porque toda a realidade é marcada por contradições. Reconhecê-las no processo, identificar os conflitos da proposta e que foi gerado nas relações com entre as pessoas. é importante para o amadurecimento do grupo e das pessoas, ou seja da vida comunitária.

Avaliar é medir. É verificar até que ponto as ações que estamos desenvolvendo estão, de fato, provocando mudanças na realidade conforme projetamos. Os grupos estão sendo criados? Se sim, o que está provocando essa alteração? E, se não, o que está impedindo tal mudança? A comunidade adulta tem acolhido melhor os jovens? Se sim, o que temos feito para essa aproximação? quais as questões centrais que tem contribuído para haver aproximação de nosso ponto de chegada? A avaliação está conectada com o objetivo e com as metas de chegada. O que falta? O que tem favorecido? O que está dificultando o relacionamento?

Comunicação – Comunicar para quem?

A comunicação é chave no projeto; é parte da primeira etapa do processo. Apresentar o pré- projeto para a comunidade, para as lideranças, para os jovens, para a congregação... de modo que todos tomem conhecimento do projeto e dos passos que ele dará.

Fazemos parte de uma Igreja nacional, latino-americana e mundial. É importante comunicar os feitos de cada Igreja particular, de cada comunidade eclesial animando-nos uns aos outros no

“ anúncio da Boa Notícia” entre os povos. Foi assim desde os primeiros cristãos. Eles usavam cartas. Hoje podemos usar vários outros veículos de comunicação, desde os meios eletrônicos ( mais baratos) até os velhos cartazes, o mural de fotos, as cartas aos amigos, os informativos, os jornais, a rádio comunitária, as TVs, etc. Contudo, para que essa comunicação aconteça, temos que ter claro o que queremos comunicar e o que queremos destacar. Como vamos pautar a mídia com boas notícias vindas da juventude?

Recursos humanos

Se queremos formar lideranças precisamos envolver pessoas da comunidade com seus diversos dons e interesses. Nada de ficar esperando gente que se ofereça para o trabalho. Vamos atrás. Formar várias equipes distribuindo o poder de decisão. Nenhuma pessoa se envolve se ela não pode decidir, sentir que o projeto é dela e que é da sua responsabilidade. É o que dizemos quando “ sente-se que está fazendo algo que muda o mundo...”

Nada de tratar com termos (conceitos, concepções) do neoliberalismo, como “ voluntariado” . Nossos termos são muito bons: missionários, seguidores/as de Jesus, leigos/as comprometidos/as... Nos serviços que assumimos como Igreja, não somos “ voluntários” ou “ colaboradores” ; somos batizados/as e, por isso, estamos fazendo o que devíamos fazer porque é nossa missão como filhos e filhas de Deus. Pelo batismo temos que exercer nossa condição de sacerdotes e sacerdotizas, profetas e de construtores/as de comunidade (reis). Ou seja, protagonistas da ação, sujeitos desta ação (e não colaboradores ou voluntários/as.)

Recursos financeiros

A questão financeira é muito séria. Muitas vezes não é transparente dentro de nossas famílias, nas organizações das quais participamos, nas nossas Igrejas. Temos que enfrentar a questão. Os recursos que serão usados, no projeto, precisam estar bem claros. É destas informações que vamos fazer a prestação de contas. Por exemplo, realizamos um encontro de formação e os jovens ficaram hospedados nas famílias Houve custos para cada família que acolheu. É preciso considerar que esse valor foi doado pelas famílias da comunidade; se utilizamos uma sala, houve custos e que foi doado pelo local que utilizamos, seja nas casas dos participantes, da Congregação ou da paróquia. Registrar cada gasto. É assim que, ao final, podemos prestar contas para a comunidade dos investimentos feitos e de onde vieram os apoios. O mesmo vale para os recursos financeiros. Fazendo isso fica mais fácil buscar esses recursos no comércio local, nas entidades e Congregações ou em entidades internacionais de apoio.

O plano a médio prazo precisa ser traduzido em um plano anual

O objetivo de um planejamento anual precisa estar ancorado em um objetivo mais amplo: que pessoa humana queremos ajudar a formar? que Igreja, que sociedade, que escola, que universidade... queremos construir a longo prazo? O plano anual responde a parte deste objetivo a longo prazo. É

53

porque temos um objetivo claro que planejamos. Em nosso caso, como cristãos/ãs temos a utopia do Reino de Deus que nos guia. O Reino, contudo, é uma utopia; a realidade são as perguntas que estamos fazendo para construir o dia-a-dia.

Portanto, para planejar o ano de 2008, temos que considerar um eixo central pelo qual todas as nossas ações irão se pautar. A Igreja do Brasil nos convida a refletir sobre a defesa da vida e nos convida com o tema “ Escolha, pois, a vida” , tema e o lema da Campanha da Fraternidade.

O ano, como todos sabem, tem 12 meses. Esse tempo pode ser organizado em etapas. Vamos supor quatro: 1ª Etapa: Janeiro a março; 2ª Etapa: abril a julho; 3ª etapa: agosto a setembro; 4ª etapa: outubro a dezembro. Cada uma dessas etapas pode ser marcada por uma “ passagem” , ou seja, uma celebração pública, uma vigília em praça pública, um show cultural, uma atividade nas escolas, uma caminhada ou uma celebração de massa.

Cada etapa pode ser registrada por uma avaliação que considere o objetivo previsto para cada um destes tempos. Nunca utilizar técnicas que reforcem o dualismo na vida, como vimos acima. Precisa ser uma avaliação que faça avançar o processo porque uma avaliação é sempre um “ diagnóstico” do que conseguimos realizar dentro que do que está proposto.

No ano de 2008 as Pastorais da Juventude nos provocam para recordar a memória de D. Helder Câmara, com um esforço de refletir sobre o profetismo. Por isso, retomar poesias, falas, histórias deste bispo, uma referência para a organização da juventude no Continente. “ Temos mil razões para viver” dizia D.Helder. É o que deve mover as ações permanentes de 2008.

Na primeira etapa, de janeiro a março.

Nessa etapa temos a Campanha da Fraternidade, o tempo da quaresma com a semana santa, para que todos/as possamos recordar a morte e a ressurreição de Jesus e externar isto em gestos de fraternidade. Em muitos lugares há jovens que sofrem violência porque estão desorganizados e isolados, não participando de grupos. O grupo é um espaço de proteção e cuidado das pessoas

Documentos relacionados