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Tenbu (em sânscrito, Deva) O quarto tipo é Tenbu.

No documento Om Nyorai Reiki Ho™ (páginas 109-114)

Alívio Emocional

4. Tenbu (em sânscrito, Deva) O quarto tipo é Tenbu.

São Divindades Hindus e não humanas que se converterem ao Budismo por aprendizagem dos ensinamentos do Buda Histórico. Assim como Myo-o (acima), eles guardam e protejem os Nyorais e os Bosatsu. A palavra em sânscrito "Deva" é traduzida como "Ten" no japonês, significando Seres Celestiais.

No grupo Tenbu inclui os Devas e muitos outros seres Divinos, incluindo músicos celestiais, donzelas e criaturas como Dragões, homens-pássaro Karura e com cabeça de elefante (Kankiten). A maioria são originários dos mitos indianos antigos, mas uma vez incorporados ao Budismo, se tornaram guardiões da Lei Budista ("Dharma" em sânscrito).

Os seres celestiais (DEva) aparecem em grande número nas mandalas. Eles vivem for incontáveis eras mas não envelhecem nem morrem, mas permanecem retidos nos Seis Estados da Existência, o ciclo do sofrimento, o ciclo do renascimento e da morte novamente (Samsara, em sânscrito). Os Devas - devido a sua grande benção - têm dificuldades de reconhecer e

compreender a verdade do sofrimento. Eles acabaram por "usar de mais" de seu bom karma após incontáveis anos no paraíso e mais uma vez caíram a um estado inferior.

Divindades do Budismo 2010-03-18 00:00

No Budismo Shingon há muitos Budas em quem os devotos tem uma conexão sagrada especial.

Cada um tem características especiais pelas quais eles são

cultuados. Estes muitos Budas tem seus próprios votos especiais e poderes de salvação. Isso é assim tal qual com as pessoas na sociedade, todos aqueles que servem ao mundo com suas próprias especialidades em várias esferas de atuação. Por

exemplo, Bodhisattva Avalokitesvara, o Bodhisattva Ksitigarbha (Jizô), Acala Vidyârâja (Fudô Myôô), Bishamonten, Benten e Kobo Daishi, que se tornaram Budas, podem ser a divindade principal na qual as pessoas focam suas crenças e orações em diferentes templos.

Jusan Butsu, os Treze Budas da Escola Shingon, são

frequentemente representados juntos em imagens pintadas consistindo de cinco Budas, sete Bodhisattvas e Fudô Muyôô. Juntos eles representam as divindades chefes das mandalas Taizokai e Kongokai.

No Budismo Shingon, estes treze Budas ajudam as pessoas

durante suas vidas e continuam a ajudá-las depois da morte para guiá-las ao reino da iluminação.

O período de oração realizado pelos adeptos em vida

(encarnados) do Budismo Shingon para os seguidores mortos é como segue: sétimo (7º) dia, décimo-quarto (14º) dia, vigésimo primeiro (21º) dia, vigésimo oitavo (28º) dia, trigésimo quinto (35º) dia, quadragésimo segundo (42º) dia, quadragésimo nono (49º) dia, centésimo (100º) dia e primeiro ano, terceiro ano, sétimo ano, décimo terceiro (13º) ano e trigésimo terceiro (33º) ano em memória do falecimento do adepto.

Nas páginas de cada uma das divindades você verá uma imagem dela e a bija da divindade - sílaba raiz em sânscrito - e as

pronúncias do bija em japonês e sânscrito. Aproveitei também para incluir a tradução para o português sempre que possível. As divindades são: 01. Fudô Myôô 02. Sakyamuni Nyorai 03. Monju Bosatsu 04. Fugen Bosatsu 05. Jizô Bosatsu 06. Miroku Bosatsu 07. Yakushi Nyorai 08. Kannon Bosatsu 09. Seishi Bosatsu 10. Amida Nyorai 11. Ashuku Nyorai 12. Dainishi Nyorai 13. Kokuzo Bosatsu 01. Fudô Myôô 2010-03-19 22:46

Acala Vidyârâja é uma divindade da classe Vidyârâjas (Myôôs) e é uma divindade com muita ira.

É retratado segurando uma espada na mão direita e uma corda enrolada na mão esquerda. Com sua espada da sabedoria, Acala corta através de mentes iludidas e ignorantes e com a corda ele retém aqueles que são governados por suas paixões e emoções violentas. Ele os orienta ao correto caminho do auto-controle. Acala também é retratado cercado por chamas, chamas estas que consomem o mal e as impurezas deste mundo. Ele senta-se em uma pedra lisa que simboliza a paz inabalável e a felicidade que ele traz para as mentes e corpos de seus devotos.

Fudô Myô-ô é a Divindade central em todos os grupos Myô-ô e nas pinturas é normalmente posicionado ao centro. É a

personificação de Dainichi Nyorai e o mais conhecido dos Myô-ô, venerado especialmente pelo Budismo Esotérico Shingon.

Fudô converte a raiva e a fúria em salvação; tem expressão

furiosa e busca orientar as pessoas a aceitarem os ensinamentos de Dainichi Nyorai. Ele segura "kurikara" (ou espada subjugadora de demônios) em sua mão direita (representando a sabedoria vencendo a ignôrancia); leva uma corda em sua mão esquerda (para capturar e amarrar demônios); frequentemente tem um terceiro olho na testa (olho que tudo vê); aparecendo

normalmente sentado ou em pé sobre uma rocha (pois Fudô é imóvel em sua fé).

Ele é também adorado como Divindade que pode trazer fortuna (financeiramente falando). O olho esquerdo de Fudô

normalmente aparece fechado e seus dentes mordem o lábio superior; outra alternativa de apresentação é termos Fudô sendo mostrado com duas presas, uma apontando para cima e outra apontando para baixo. A aura de Fudô é tipicamente

demonstrada como labaredas de fogo, que de acordo com o estudo Budista representa a purificação da mente pela queima dos desejos materiais. Fudô é uma das 13 Divindades (Jobutsu) e

preside os rituais memoriais (aos antepassados) normalmente realizados no 7o dia após o desencarne de alguém.

Myô-ô é o termo em japonês para a palavra sânscrita

"Vidyaraja", um grupo de Divindades que se apresentam como guerreiros irados conhecidos como Reis Mantra, os Reis da Sabedoria. As estátuas de Myô-ô parecem ferozes e

ameaçadoras, com posturas amedrontadoras e expressões desenhadas para subjugar o mau e defender junto aos não crentes a aceitar o ensinamento Budista. Essas Divindades

representam a sabedoria luminescente do Budismo, protetores dos ensinamentos Budistas, removem os obstáculos à Iluminação e forçam o mal a se render.

Foram introduzidos no Japão no século IX. Os Myô-ô eram originariamente Divindades hindus que foram adotados no Budismo Esotérico para vencer os desejos que cegam a humanidade. Eles servem e protegem vários Budas,

especialmente Dainichi Nyorai. Na maioria das tradições, são consideradas emanações de Dainichi Nyorai e representam a ira de Dainichi contra o mau e ignorância. No Japão, dentre todas as Divindades deste grupo, Fudô é a mais venerada em geral.

Objetivos e Votos

Acala transmite os ensinamentos e as determinações de

Mahavairocana a todos os seres vivos porém, se os seres vivos concordam em aceitar ou rejeitam estas orientações é uma decisão de cada um.

O corpo negro e azul e o rosto feroz simbolizam a força de sua vontade de colocar todos os seres no caminho dos ensinamentos de Buda. No entanto, a natureza de Acala é essencialmente de compaixão e ele tem seus votos de servir a todos os seres pela eternidade.

Acala também representa seu aspecto de servço por ter seu cabelo amarrado no estilo de um serviçal: seu cabelo é amarrado em sete nós e desce pelo lado esquerdo da cabeça. Acala tem

superior e outro na inferior. O dente da arcada superior aponta para baixo e representa a sua concessão ilimitada de compaixão para todos aqueles que sofrem no corpo e em espírito. O dente na arcada inferior aponta para cima e representa a força de seu desejo em progredir e prosperar em seu serviço em prol da Verdade. Em sua busca por Bodhi e em sua preocupação para com os seres sofredores, ele representa o começo de uma

jornada religiosa, o despertar do Bodhicitta e um começo de sua preocupação compassiva para com o próximo. É por esta razão que a figura de Acala é colocado em primeiro lugar entre as Treze Divindades.

Seu voto é de batalhar contra o mal, com uma mente poderosa de compaixão e trabalhar para a proteção da verdadeira

felicidade.

Rezar para a recuperação de doenças e por segurança em viagens é confiar no seu voto e poder de cura.

Acala é também um guia para os falecidos, ajudando a salvá-los e assistindo-os para que se tornem Budas durante os sete dias após a morte.

Mantra

Nômaku sanmanda bazaradan senda makaroshada sowataya un tarata kanman. (japonês)

Namah samanta-vajrânâm canda mahârosana sphotaya hûm trat hâm mâm (sânscrito)

Homenagem ao Vajra que penetra a tudo! O Violento de grande ira! Destrua! hûm trat hâm mâm (português)

No documento Om Nyorai Reiki Ho™ (páginas 109-114)