CAPÍTULO III – RESULTADOS E DISCUSSÃO
8. TERCEIRA CATEGORIA – ÉTICA
O ser humano possui o direito de ter qualidade de vida até o último momento de sua existência. Precisa de consciência de quem cuida, está à mercê da atuação de um profissional. O enfermeiro tem a responsabilidade e dever de atuar de forma ética, saber quais bases legais que deve considerar no cuidado.
Geralmente somente quando nos deparamos com a morte pensamos nela, assim, quem se defronta com a terminalidade nunca se encontrará preparado para tal situação. Desta maneira, a enfermagem deve dispor ao paciente assistência e ética adequada, pois pela natureza do seu trabalho irá se deparar com a morte mais freqüente do que qualquer outra pessoa no curso normal de sua vida. Tendo o dever de nortear tal situação conforme sua obrigação profissional.
Cabe a enfermagem orientar, dar atenção e respeito. Se não sabemos como nos respaldar para desempenhar a função de humanizar e como a fazer conseqüentemente estaremos realizando uma assistência errônea, cruel e desumana.
Conforme Fugazza (2010) essa assistência prestada deve ser de acordo com a Lei do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem estabelecida na resolução – 240/2000 de 2005, pois a ética refere-se aos padrões de conduta moral, significa sabermos o que é certo ou errado, e como agir e chegarmos ao equilíbrio na prestação de serviço (TREVISAN, 2002, p. 87; BACKES, 2006, p. 133).
Portanto a assistência deve ser respaldada legalmente pelo código profissional de enfermagem, assim como a utilização de outras condutas esboçadas no decorrer da fundamentação teórica deste trabalho, que darão direcionamento nesta assistência. Podemos destacar: Declaração Universal dos direitos Humanos, Código Penal e Carta Brasileira dos Direitos do Paciente.
A minoria dos enfermeiros citou o Código de Ética de Enfermagem como uma base legal para desenvolver as ações ao paciente terminal.
“[...] com certeza seguir o código de ética, né, por que eu acho que tudo se baseia nele [...] têm que levar em consideração o código de ética com certeza [...] (E1)” De uma maneira geral, utilizaram de outras condutas que refletem a moralidade. E de uma maneira indireta encontram-se preconizadas no código de ética profissional, como o: sigilo profissional, respeito ao paciente e não progredir o quadro de morte deste.
33
Art. 18 – Deveres e responsabilidades – Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.
“[...] Respeitar o individuo, se você o respeitar você vai ter ética [...]” (E7).
“[...] Então é você ter respeito, atenção, é não fazer comentários desagradáveis nem dele e da família, não adianta nada tratar esse paciente, e chegar no postinho e fazer brincadeirinhas, sem graça [...] não expor esse paciente também, tratar pelo nome e não pela doença [...]” (E3).
Art. 19 – Deveres e responsabilidade – Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo o seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós- morte.
“[...] Todo profissional, principalmente em termos de saúde você envolve muitas particularidades, segredos ao paciente, eu acho que é importante todo mundo ter sigilo profissional [...] (E7).
Art. 29 – Proibições – Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte.
“[...] Independente da situação não cabe a mim determinar quando ele vai morrer [...]” (E7).
Consideração que para desenvolver legalmente o exercício profissional devem estabelecer conforto, cuidar do paciente integralmente, tratar também da higiene.
“[...] Assim, tratar da dor, higiene, conforto para o paciente, ética profissional é tudo, tudo têm que ter ética profissional, assim não pode tratar o paciente com brincadeirinha [...] têm que conversar com ele a respeito de religião, se ele quer alguma coisa para fazer, se ele tem algum pastor, alguém que quer que vem ali. Tratar ele fazer o que pode por ele no momento porque é um momento difícil [...]” (E3).
Neste mesmo sentido afirma Pessini (2008, p. 104) que o profissional da saúde deve ajudar a pessoa com enfermidade terminal, contribuindo para seu bem-estar físico e moral e deve promover a humanização da assistência. Desta maneira o paciente terminal nunca será tratado como um simples meio cujo destino é o falecimento.
Deparar com a morte pode se tornar uma rotina ao profissional da saúde, mas para o paciente é novidade, afinal ele nunca passou por isso. Utilizar da ética para desenvolver suas atitudes amplifica o seu cuidado as atitudes corretas e humanizadas. Na assistência ter consciência do que é ético na prestação do cuidado ao paciente é essencial. Sendo este, um ramo do conhecimento no qual se encarrega das normas e dos princípios morais.
A tomada de decisões para o final da vida necessariamente devem ocorrer dentro de um esquema de ética. Pois nos cuidados ao término da vida, a enfermagem deve desempenhar papéis de clínica, de defensora dos pacientes e de guia para os pacientes e família (O’CONNOR, 2008, p. 71, SMELTZER, 2008, p, 27).
Devemos ponderar no seu cuidado as suas necessidades juntamente com nosso dever ético e caráter profissional. Pois estamos cuidando de pacientes não mais responsivos de cura. E devido ao quadro clinico debilitado muitas vezes não podem exigir o cuidado qualificado.
O processo de morrer é um dos momentos mais críticos da nossa vida ou na atuação como profissional da saúde. Seja com pacientes ou familiares acredita-se que com o entendimento direcionado a esta circunstância podemos lidar com a situação de uma forma apropriada.
No desempenho do cuidado o conhecimento deve servir de alicerce nas tomadas de decisões, assim se necessito de aprender, logo sou um eterno aprendiz. Os enfermeiros levam em consideração a necessidade de ampliação do conhecimento a respeito da ética e humanização no cuidado ao paciente oncológico em estágio terminal. Sabe-se que é necessário ampliar a quantidade e a qualidade de informações, através de pesquisas que ampliam o crescimento profissional.
A especialidade em cuidados paliativos é essencial, mas como o município não oferece esse tipo de assistência. Cabe aos profissionais realmente estarem reciclando o conhecimento da ética e humanização ao paciente sem perspctivade cura (CHAVES, 2009, p. 36).
Baseado em atitudes éticas, o cuidar do paciente oncológico exige a presença do enfermeiro com um olhar direcionado e atento, incluindo zelo e cuidados especiais. Na relação paciente e profissional é essencial saber ouvir, esclarecer e acompanhar decisões de forma ética, favorecendo um tratamento de qualidade.
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na realização deste estudo as dificuldades consistem na falta de bibliografia brasileira para estudo teórico em relação a assistência de enfermagem ao paciente oncológico terminal, assim como a grande exigência de tempo necessária para a coleta de dados.
Este tema foi abordado para desenvolvimento do trabalho monográfico com o intuito de deixar uma contribuição literária a respeito do paciente terminal. Pois a desumanização e a crueldade humana, como afirmado em alguns trabalhos científicos, ainda perdura.
Então nada melhor do que o conhecimento para que os profissionais enfermeiros e a comunidade, leitores deste trabalho monográfico, possam ter uma consciência a respeito do que é morrer, deixar o bem mais precioso que é a vida.
A consciência e a compreensão estão em cada um, mas o certo se resume em um só, a humanização. A partir disso espera-se ter despertado uma visão correta da terminalidade na assistência de enfermagem.
Admitir que o paciente inicie um processo de terminalidade, não significa que nada mais pode ser feito. Pelo contrário, há uma gama de possibilidades terapêuticas que podem ser oferecidas a este paciente e a sua família. Dentre elas podemos destacar como essencial o cuidado paliativo conciliado com a humanização e a ética. Deve-se ofertar cuidados em relação as alterações físicas: dor, falta de ar, cansaço, constipação, desnutrição e feridas malignas; mudanças psicológicas: depressão, estresse, inserção da família ao tratamento.
Neste sentido, é cabível destacar que os enfermeiros inseridos neste estudo destacaram a valorização humana, o respeito ao paciente, a introdução da família no cuidado, a assistência psicológica e espiritual como primordial na assistência.
Implementar um processo de humanização na enfermagem, fundamentado na ética implica o resgate da dimensão humana na relação entre paciente, família e profissional. A ética por sua vez, pode contribuir significativamente para a humanização no ambiente
hospitalar. Práticas que respeitem a condição de sujeito, desta maneira serão preservadas sob dignidade, valores, direitos e deveres.
Cabe ainda destacar que os enfermeiros consideram, na sua grande maioria, a necessidade da ampliação do conhecimento ético e humanístico. Assim como uma maior introdução desta diariamente no ambiente hospitalar. Como primordial também uma equipe multidisciplinar na assistência. Cada um realizando seu serviço de forma integrada e dentro da sua competência. Para garantir uma assistência de qualidade.
Os trabalhos científicos estudados durante a graduação correspondem a um importante veiculo de informação. Quando de leitor passamos a ser os próprios autores nos enriquecemos centenas de vezes mais, devido a necessidade de um estudo amplo em relação ao tema proposto. Pois neste trabalho além de abordarmos a terminalidade, enfocamos o câncer, o cuidado paliativo, a ética e a humanização. Trabalho no qual contribui de uma forma muito relevante na minha formação profissional como enfermeira.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, A.M. Suicídio Assistindo, Eutanásia e Cuidados Paliativos. In: MELEIRO, A.M.A. Suicídio: Estudos Fubdamentais. São Paulo: Segmento Farma, 2004, p. 207-215. AME. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. Rio de Janeiro: EPUB, 2010. 190 p.
AMERICAN CANCER SOCIETY. Palliative Care. American Cancer Society, Estados Unidos, 17 ago. 2010. Disponível
em<http://www.cancer.org/Cancer/CancerofUnknownPrimary/DetailedGuide/cancer- unknown-primary-treating-palliative-care>. Acesso em: 01 nov. 2010.
ARAÚJO, M. M. T.; SILVA, M.J. P. S. A comunicação com o paciente em cuidados
paliativos: valorizando a alegria e o otimismo. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 41, n. 4, p. 668-674, 2007.
BACKES, D. S. A Humanização hospitalar como expressão da ética. Revista latino-am
Enfermagem, Rio Grande do Sul, v. 14, n.1, p. 132-135, 2006.
BALLA, A.; HAAS, R.E. Percepção do enfermeiro em relação à ortotanásia. Bioethikos, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 204-213, 2008.
BARRETO, E. M. T. Acontecimentos que fizeram a história da oncologia no Brasil: Instituto Nacional do Câncer (INCA). Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 51, n. 3, p. 267-275, 2005.
BEBIN, E. et al. Humanização da assistência de Enfermagem em centro cirúrgico. Revista
Eletrônica de Enfermagem, Trindade, GO, v. 06, n. 03, p. 400-409, 2004.
BENARROZ, M. O. Bioética e nutrição em cuidados paliativos oncológicos em adultos. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 9, set. p. 1875-1882, 2009.
BENIERI, J.; HIRDES, A. O preparo dos acadêmicos de enfermagem brasileiros para vivenciarem o processo morte-morrer. Texto contexto enferm, Florianópolis, v.16, n.1, p. 89-86, jan-mar, 2007.
BONASSA, E. M. A.; SANTANA, T.R. Enfermagem em Terapia Oncológica. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005, 657 p.
BORGES-OSÓRIO, M.R.; ROBINSO, W.M. Genética Humana. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 235 p.
BURLÁ. C. Cuidados Paliativos Oncológicos – Controle de Sintomas. Rev. Bras. Cancerol, v. 48, n. 2, p. 191-211, 2002.
BRASIL. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Ministério
da Saúde, Brasília, DF, 2006. Disponível em:
BRASIL. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar. Ministério da
Saúde. Brasília, DF, 2001. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnhah01.pdf.>. Acesso em: 10 nov. 2010.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.319, de 23 de julho de 2002. Estabelece o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos. Ministério da Saúde Esplanada dos
Ministérios Bloco G, Brasília, DF, 23 jul. 2002. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/sas/mac/visualizar_texto.cfm?idtxt=23408>. Acesso em 5 nov. 2010.
BRASIL. Portaria nº 859, de 12 de novembro de 2002. Diretrizes Terapêuticas para uso de Opiáceos no Alívio da Dor Crônica. Ministério da Saúde, Brasília, DF, 12 nov. 2002. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_uso_opiaceos_dor_cronica.pdf>. Acesso em 8 nov. 2010.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução 311, de 2007. Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, Brasília, DF, gestão 2006/2009.
CARPENITO-MOYET. Diagnóstico de Enfermagem. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005, 657 p.
CHAVES, A. B.; MASSAROLLO, M. C. K. B. Percepção de enfermeiros sobre dilemas éticos relacionados a pacientes terminais em Unidades de Terapia Intensiva. Rev. Esc.
Enferm., São Paulo, v. 42, n. 1, p. 30-36, mar, 2009.
CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE RADIOTERAPIA, 11., 2009, Florianópolis. Anais eletrônicos... Santa Catarina: INCA, 2009. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/rbc/n_56/v02/pdf/15_evento.pdf. Acesso em 29 out. 2010. CORBANI, N.M.S. Humanização do cuidado de enfermagem: O que é isso? Revista
Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 349-354, maio-jun. 2009.
COSTA, J. C. O Enfermeiro frente ao paciente for a de possibilidades terapêuticancológicas: Uma revisão bibliográfica. Vita et Sanitas, Trindade, Goias, v. 2, n. 2, p. 150-158, 2008. COSTA, W. S. Humanização, Relacionamento interpessoal e ética. Caderno de Pesquisas
em Administração, São Paulo, v.11, n.1, p. 17-21, jan-mar, 2004.
DATASUS. Departamento de Informático do SUS. Ministério da Saúde, 2010. Disponível: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205&VObj=http://tabnet.datasus. gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt>. Acesso em 11 nov. 2010.
DECAT, C. S., ARAUJO, T. C. C. F. Psico-oncologia: apontamentos sobre a evolução
histórica de um campo interdisciplinar. Brasília Med, Brasília, v.1, n.47, p. 93-99, nov. 2009. DIAS, M. A. A. Humanização do especo hospitalar: uma responsabilidade compartilhada. O
Mundo da Saúde São Paulo. São Paulo, v. 30, n. 2, p. 340-343, abr-jun, 2006.
FLORIANI, C. A.; SCHARAMM, F. R. Cuidados paliativos: interfaces, conflitos e necessidades. Ciências & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, p. 2123-2132, 2008.
39
FORNAZARI, S.A; FERREIRA R. R. Religiosidade/Espiritualidade em pacientes
oncológicos: qualidade de vida e saúde. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Londrina, PR, v. 26, n. 2, p. 265-272, abr-jun. 2010.
FORTES, P. A. C. Ética, direitos dos usuários e políticas de humanização da atenção à saúde.
Saúde Soc., São Paulo, v. 13, n. 3, p. 1-12, set-dez, 2004.
FUGAZZA, B. A. P. A Ética da Enfermagem frente à assistência aos pacientes terminais.ABEN. Santa Catarina, 2010. Disponível em:
<http://www.abennacional.org.br/2SITEn/Arquivos/N.007.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2010. GONÇALVES, H. C. B. et al. Equipe Interdisciplinar frente ao paciente terminal. Rev Dep
Psicol. Niterói, v. 19, n. 1, p. 269-276, jan-jun, 2007.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução a genética. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan S.A., 2002. 606 p.
GUERRA, M. R. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Rev Bras Cancerologia, Rio de Janeiro, v.3, n 51, p. 227-234, 2005.
GUTIERREZ, P. L. Bioética – O que é o Paciente Terminal? Rev Ass Med. Brasil, v. 2, n. 47, p. 85-109, 2001.
GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, 30 p.
INCA. Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/index.asp?link=tabelaestados.asp&UF=BR.> Acesso em: 14 nov. 2010.
INCA. Manual de Bases Técnicas da Oncologia – SAI/SUS – Sistema de Informação Ambulatorial. 11. ed. Brasília, DF, 2010. Ministério da Saúde. 4-74 p.
INCA. Tratamento do câncer no SUS. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/situacao/arquivos/acoes_tratamento_cancer_sus.pdf> Acesso em: 29 out. 2010.
INCA. Ações de Enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino- serviço. Rev atual ampl, Rio de Janeiro, 3 ed, 2008. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/enfermagem/docs/ficha_tecnica.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2010. INCA. Cuidados Paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA, 2002. Disponível em:< http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2010.
KLINGER, F.J. Ética e bioética na Enfermagem. Niterói: Editora AB, 2002.
KURITA, P. G. Alteração na atenção e o tratamento da dor do câncer. Rev. Esc. Enferm
USP, São Paulo, v. 42, n.1, p. 143-151, 2007.
LEPARGNEUR, H. Procurando fundamentação para humanização hospitalar. In:
MARENGO, M.O. Terminalidade da vida: bioética e humanização em Saúde. São Paulo:
LIMA, A. B.; ROSA, D. O. S. O sentido de vida do familiar do paciente crítico. Rev Esc
Enferm USP. São Paulo, v. 3, n. 42, p. 547-553, mar, 2008.
LIMA, A. C. Profissionais de saúde, cuidados paliativos e família: revisão bibliográfica.
Cogitare Enferm., São Paulo, v. 14, n. 2, abr/jun. p. 360-307, 2009.
MACEDO, J. C. G.M. Elisabeth kübler-Ross: a necessidade de uma educação. São Paulo: IEP, ago, 2004.
MARENGO, M. O. Terminalidade de vida: bioética e humanização em saúde. Medicina, Ribeirão Preto, SP, v. 42, n. 3, p. 350-357, ago., 2009.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tratamento do câncer. INCA, Brasil, 2010. Disponível
em:<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/tratamento/>. Acesso em: 29 out. 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Políticas e ações para prevenção do câncer no Brasil: alimentação, nutrição e atividade física. INCA, Rio de Janeiro, 2009, p. 157-231.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2007, Uma análise da situação de Saúde, Perfil de Mortalidade do brasileiro. Secretária de Vigilância em Saúde. Brasil, 2008. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/coletiva_saude_061008.pdf>. Acesso em: 26 out. 2010.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes básicas de proteção radiológica. CNEN-NN-3.01, Brasil, jan. 2005. Disponível em:<http://www.cnen.gov.br/seguranca/normas/mostra-norma.asp?op=301> . Acesso em: 30 de out. 2010.
MIRRA, A.P. Registro de câncer no Brasil e sua história. Ministério da Saúde. São Paulo, 2005. Disponível em:< http://www.fsp.usp.br/rcsp/registros%20e%20historia.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2010.
MOREIRA, F. et al. Genômica. 1 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, 363-388 p. MOTRIZ, R. D. Terminalidade e cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Rev
Bras Ter Intensiva, Florianópolis, Santa Catarina, v. 20, n. 4, p. 422-428, 2008.
MURTA, G. F. Dicionário Brasileiro de Saúde. 1 ed. São Paulo: Editora Difusão, 2006, p. 193.
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2001, 133-156 p.
O’CONNOR, M.; ARANDA, S. Guia Prático de Cuidados Paliativos em Enfermagem. Tradução: José Ricardo Amaral de Souza Cruz. São Paulo: Andrei Editora Ltda, [2008]. 17- 375 p.
OLIVEIRA, A. C. F.; MOREIRA, M. C. A Enfermagem em radioterapia: enfoque nas necessidades de ajuda dos clientes. Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p. 527-532, out- set, 2009.
OLIVEIRA, A. C. et al. O posicionamento do Enfermeiro frente a autonomia do paciente terminal. Rev Bras Enferm. Brasília, v. 3, n. 60, p. 386-390, maio-jun, 2007.
41
OLIVEIRA, B. R. G. A Humanização na assistência à saúde. Revista Latino-am
Enfermagem, Paraná, v.14, n.2, p. 277-284, 2006.
OLIVEIRA, H. B.et al. Ética e eutanásia. J. Vasc. Br., Minas Gerais, v. 2, n.3, p. 278-282, 2003.
OPS. Cuidados Paliativos: Guías para El manejo Clínico. Organizacións Panamericana de
la Salud. Países da OPS, 12 jul, 2004. Disponível em:<
http://www.paho.org/Spanish/AD/DPC/NC/palliative-care.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2010. PESSINI, Leo. Como lidar com o paciente em fase terminal. São Paulo: Editora Santuário, 2008.
PINHO, M. S. Angiogênicos: o gatilho proliferativo. Rev Bras Coloproct, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 396-402, 2005.
PIVA, J. P. Pacientes terminais: o diagnóstico e tratamento ainda é uma atribuição médica!
Rev da AMRIGS. Porto Alegre, v. 1, n. 53, p. 96-99, jan-mar, 2009.
PORTO, A. Curso Didático de Enfermagem. 4 ed. São Paulo: Yendis Editora, 2008, 195- 262 p.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Elsivier, 2005. 415-633 p.
PRIMO, W.Q. S. P.; GARRAFA, V. Análise ética da revelação do diagnóstico e tratamento em pacientes com câncer genital ou mamário. Rev. Assoc. Med. Bras., Brasília, v. 56, n. 4, p. 397-402, 2010.
QUINTANA, A. M. Sentimento e percepções da equipe de saúde frente ao paciente terminal.
Paidéia. Rio Grande do Sul, v. 16, n. 35, p. 415-425, 2006.
REIRIZ, A. B. Cuidados Paliativos, a terceira via entre eutanásia e distanásia: ortotanásia.
Prática Hospitalar, Rio Grande do Sul, n. 48, p. 77-82, nov-dez, 2006.
REVISTA SAÚDE. São Paulo: Editora Abril, 2009. Mensal. 15p.
RIOS, I. C. Humanização: a Essência da ação técnica e ética nas práticas de Saúde. Revista
Brasileira de Educação Médica, São Paulo,v. 33, n. 2, p. 253-261, 2009.
RIOS, I.C.. Caminhos da Humanização na saúde – Prática e reflexão. Áurea Editora, São Paulo, 2009. Disponível em:
<http://www.centroruibianchi.sp.gov.br/usr/share/documents/humaniza_saude.pdf.> Acessado em: 9 nov. 2010.
RUMJANEK, V. M. Estresse, Imunologia e Câncer. In: I FÓRUM MULTIDISCIPLINAR SOBRE CIÊNCIA, MEIO AMBIENTE E CÂNCER, 50., Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cancerologia, 2004, p. 160.
SADALA, M. L. A.; SILVA, M. P. Care for the terminal patients: the experience of medical students. Interface – Comunic Saúde Educ., v.12, n.24, p. 7-21, jan-mar, 2008.
SANTANA, J. C. B. S. Cuidados Paliativos aos pacientes terminais: percepção da equipe de Enfermagem. Centro Universitário São Camilo, São Paulo, v.3, n. 1, p. 77-86, 2009.
SANTOS, M. C. L. et al. Palliative Care to the cancer patient: reflections according to Paterson and Zderad’s view. Rev Latino-am Enfermagem, Ceará, v. 15, n. 2, p. 350-354, 2007.
SAWADA, N. O. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com câncer submetidos à quimioterapia. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, n. 43, p. 581-587, 2008.
SEUANEZ, H. Genética e Câncer. IN: I FÓRUM MULTIDISCIPLINAR SOBRE CIÊNCIA, MEIO AMBIENTE E CÂNCER, 50., 2004, Rio de Janeiro. Resumos...Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cancerologia, 2004, p. 147-148.
SELLI, L; ALVES J. S. O cuidado espiritual ao paciente terminal no exercício da
enfermagem e a participação da bioética. Centro Universitário São Camilo, São Paulo v.1, n.1, p. 43-52, 2007.
SICHIERI, R. Obesidade e Câncer. In: I FÓRUM MULTIDISCIPLINAR SOBRE CIÊNCIA, MEIO AMBIENTE E CÂNCER, 50., 2004, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cancerologia, 2004, p. 160.
SILVA, V. C. E.; ZAGO M. M. F. A revelação do diagnóstico de câncer para profissionais e pacientes. Rev. Bras. Enferm., Ribeirão Preto, v.58, n.4, p. 476-480, jul. 2005.
SILVA, F. S. et al. Percepção de Enfermeiros intensivistas sobre distanásia em unidades de terapia intensiva. Rev. Bras. Ter. Intensiva, Paraná, v. 21, n. 2, p. 148-154, 2009.
SIQUEIRA, A. B. Relacionamento enfermeiro, paciente e família: fatores comportamentais