• Nenhum resultado encontrado

Testes de Aptidão Física para Idosos (TAFI)

Nesta parte, discutiremos os resultados do desempenho do idoso nos testes da aptidão física, em relação à intervenção do programa de exercícios físicos. Com o fim de expressar a capacidade funcional e seus componentes como força muscular, resistência aeróbica, flexibilidade, agilidade, equilíbrio dinâmico e índice de massa corporal, conforme podemos observar nos gráficos seguintes.

Gráfico 2: Comportamento do idoso no teste de Levantar da Cadeira avaliado em repetições 6 6 7 5,4 5,6 5,8 6 6,2 6,4 6,6 6,8 7 7,2

Pré Intervenção 2ª Intervenção Pós Intervenção

Esc

ore

Teste de Levantar da Cadeira

Fonte: do autor (2017).

Em relação ao teste de levantar da cadeira, podemos observar uma pontuação média de 6,3 pontos, tendo como referência a faixa normal de escores de 8 a 14 (nº de repetições) para homem com essa idade (RIKLI; JONES, 2008); o idoso em questão se encontra em uma faixa etária abaixo da média. Constatamos que não houve evolução nos dados no período durante a intervenção e que os mesmos se mantiveram, não perdendo desempenho. Nos resultados pós intervenção percebemos uma evolução nos ganhos de força muscular de membros inferiores de 1 ponto, consideravelmente benéfico para o idoso.

Gráfico 3: Comportamento do idoso no teste de Flexão de Braço avaliado em repetições

10 12 12 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5

Pré Intervenção 2ª Intervenção Pós Intervenção

Esc

ore

Teste de Flexão de Braço

No teste de flexão de braço, como estamos percebendo aconteceu uma evolução na fase durante intervenção de 2 pontos em relação a pré intervenção, ou seja, obteve-se um ganho significativo de força muscular de membros superiores durante os três meses de intervenção e esse resultado se manteve até o momento de pós intervenção não ocorrendo alterações nos últimos períodos. Considerando a média de 11,33 pontos como podemos verificar, com relação a faixa normal de escores que é de 11 a 17 (nº de repetições) para homens desta idade (RIKLI; JONES, 2008), o sujeito está na faixa normal.

Os autores evidenciam que os declínios, que se agravam no decorrer dos anos, especialmente nesta idade vão pouco a pouco impossibilitando a realização de várias tarefas do dia a dia; este fator pode se agravar caso o sujeito seja sedentário, o que contribui para a perda funcional no idoso (CYRINO, 2004; MAZO, 2007). Deste modo, a conservação da força muscular poderá facilitar a execução de tarefas diárias (VALE et al., 2006). Destaca-se, portanto, que exercícios de força ajudam na manutenção da flexibilidade, trazendo benefícios aos sujeitos, tais como: resistência a lesões; menor propensão a dores musculares; prevenção de problemas posturais, entre outros (CARNAVAL, 2004)

Gráfico 4: Comportamento do idoso no teste de Caminhada de 6 Minutos avaliado em distância/metros 370,2 374,6 375,1 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376

Pré Intervenção 2ª Intervenção Pós Intervenção

Es

core/M

etro

s

Teste de Caminhada de 6 Minutos

Fonte: do autor (2017).

Como podemos constatar, a resistência aeróbica teve uma evolução constante e gradativa com o programa de exercícios físicos da fase pré até a fase pós-intervenção. Em relação ao teste de caminhada de 6 minutos, a faixa de escores para homens desta idade foi

classificada normal para o senhor com Alzheimer que obteve uma pontuação média de 373,3 metros (RIKLI; JONES, 2008). É nesse contexto que destacamos melhorias no condicionamento físico, importantes para os afazeres da vida diária deste indivíduo.

Os estudos de Zago et al. (2000) mencionam que os idosos na fase do envelhecimento são submetidos a declínios diversos de suas funções fisiológicas, incluindo a capacidade cardiorrespiratória como um destes. Salienta ainda o autor supracitado que a prática de exercícios físicos permite uma melhora na resistência aeróbica e na vida cotidiana destas pessoas.

Gráfico 5: Comportamento do idoso no teste de Sentar e Alcançar os pés em centímetros

Fonte: do autor (2017).

Considerando o gráfico no teste de sentar e alcançar os pés, conseguimos notar uma evolução significativa na flexibilidade de membros inferiores, com um aumento progressivo de 3 pontos em relação a pré até a pós intervenção.

Avaliando a faixa de escores normal para este indivíduo, mesmo com a melhora dos resultados durante a intervenção, sua classificação é considerada abaixo da média para os autores Rikli e Jones (2008), uma vez que em seus estudos especificam pontuações normais entre -13,9 a +1,2 (cm+/-).

Gráfico 6: Comportamento do idoso no teste de Alcançar as costas em centímetros

Fonte: do autor (2017).

Referente ao teste de alcançar as costas, explorando os resultados percebemos um aumento sucessivo desde o momento pré até o momento pós intervenção em 5 pontos como podemos observar no gráfico. É oportuno destacar o melhoramento da flexibilidade dos membros superiores, importantes para aumentar a amplitude do movimento ligadas as funções de uma boa mobilidade, pois com o aumento da idade ocorre uma perda da flexibilidade (RIKLI; JONES, 2008). Para esses dados, salientam ainda os autores supracitados, os valores normais para homens com esta idade ficam entre -24,1 a -7,6 (cm +/-). Assim, a classificação deste idoso é avaliada baixa, pois atingiu pontuação média de -25,33 pontos.

Gráfico 7: Comportamento do idoso no teste de Levantar e Caminhar avaliado em tempo/segundos

A análise do comportamento do idoso no teste de levantar e caminhar em relação aos resultados como podemos ver no gráfico foi satisfatória. Observa-se uma diminuição no tempo em segundos comparando o momento pré intervenção até o momento pós intervenção. Com esses ganhos de agilidade e equilíbrio dinâmico, podemos ressaltar que são aspectos significativos para diversas tarefas comuns de mobilidade do dia a dia do idoso. Ainda, esses resultados corroboram com achados de Rikli e Jones (2008) os quais evidenciam o exercício físico como elemento principal na manutenção da agilidade e do equilíbrio dinâmico.

Gráfico 8: Avaliação do idoso no Índice de Massa Corporal

27,63 27,79 27,69 27,55 27,6 27,65 27,7 27,75 27,8 27,85

Pré Intervenção 2ª Intervenção Pós Intervenção

E sc or e/ kg /m ²

Altura e Peso (IMC)

Fonte: do autor (2017).

Ao verificar os resultados descritos sobre o Índice de Massa Corporal do idoso, concluímos uma manutenção na composição corporal do mesmo, não ocorrendo mudanças significativas nos dados observados pré e pós intervenção. Com isso, o paciente encontra-se classificado em sobrepeso, como menciona a Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas com mais de 60 anos de idade resultados iguais a 27 ou maiores são considerados sobre peso.

Os estudos de Rikli e Jones (2008) trazem que a composição corporal está relacionada à saúde e à mobilidade funcional, afirmando que as pessoas com índice de gordura elevado sofrem um declínio nas suas capacidades funcionais se comparadas às pessoas que estão em níveis normais.

Documentos relacionados