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Um Juízo sobre o Cônego Fernandes Pinheiro

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P A R T E II

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A N T O L O G I A

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Para a revisão, não basta adaptar um autor a novos modos de ler: é fundamental que, antes de mais nada, se tenha a sua obra para a leitura. E sabem todos os que, por um instante, já se debruçaram sobre assuntos brasileiros: o grande trabalho a ser feito é, ainda e infelizmente, o da recuperação de dados e do estabelecimento de informação entre as épocas. As grandes teorias e as audaciosas sínteses só podem existir por sobre a base segura da pesquisa paciente e tenaz. Não é que nos demitamos das abstrações, é a certeza de que estas serão mais férteis na medida em que o trabalho da escavação por entre o espesso terreno das informações perdidas for realizado.

INTRODUÇÃO

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Nesta parte, apresentamos ao leitor uma antologia que reúne, de maneira sistemática, os textos publicados pelo Cônego Fernandes Pinheiro em três revistas bastante reconhecidas do século XIX: A Religião, Guanabara e Revista Popular; bem como grande parte de seus paratextos introdutórios a livros editados ou reeditados por ele naquele período. O intuito foi de oferecer ao leitor uma idéia da vasta produção intelectual do Cônego, ainda grande parte dispersa, tornando-a, assim, mais conhecida e acessível para consulta. A antologia é resultado de alguns anos dedicados ao trabalho exaustivo de levantamento, atualização ortográfica e organização dos textos do Cônego, iniciado na pesquisa de iniciação científica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Assis, e tendo a sua continuação, no Mestrado, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Convém expormos, agora, os principais critérios de transcrição e atualização da escrita que nortearam a confecção dessa antologia:

1- A atualização só foi feita das formas de algumas palavras que, hoje, ou encontram- se em desuso ou não são mais registradas porque passaram pelo processo evolutivo da língua, como, por exemplo, “mor” no lugar de “maior”, “dous” por “dois”, “cousa” por “coisa”, “litteratura” por “literatura”, “biographia” por “biografia”, etc; 2- Conservaram-se, portanto, a estruturação frasal dos textos e a pontuação escolhida

pelo autor, para conservar o estilo do escritor;

3- Aplicou-se a regra de acentuação atual para a indicação de crase, mesmo naqueles casos em que não era marcado no texto;

4- Todos os grifos em itálico e/ou negrito foram grafados da mesma forma; 5- Os erros gráficos foram corrigidos, como, por exemplo, “peesia” por “poeisa”; 6- Os desvios da norma culta foram mantidos;

7- Os nomes e os trechos em língua estrangeira tiveram sua forma conservada;

8- Todas as notas de página foram registradas por número, seguindo à numeração contínua da dissertação;

T E X T O S E M L I V R O S

[prefácios, introduções, ensaios, etc]

“Ao leitor”. In: PINHEIRO, J. C. Fernandes. Carmes religiosos: dedicados ao ex.mo. e rev.mo D. Manuel do Monte Rodrigues de Araújo, bispo do Rio de Janeiro, conde de Irajá, do Conselho de S. M. o Imperador, seu Capelão-Mor, etc., etc.,etc. Rio de Janeiro: Typ. de Silva Lima, 1850, p. XII.

AO LEITOR ___

Algumas das poesias, que ides ler, já foram publicadas em diferentes jornais desta corte, principalmente no denominado – A Religião, mas desejando oferecer um pequeno tributo de gratidão ao sábio e venerando Prelado, que felizmente preside aos destinos da igreja Fluminense coligimo-las debaixo do título de Carmes Religiosos.

Semelhante a abelha que colhe o suco de várias flores para dele extrair os produtos da sua maravilhosa indústria, assim também dos poucos autores, que temos lido colhemos os pensamentos, que passando pelo crisol do nosso rude engenho, se transmutaram neste pequeno volume de poesias, que, ora vendo a luz da imprensa, não busca elogios cônscio de não merecê-los; mas sim indulgência.

“Ao leitor”. In: PINHEIRO, J. C. Fernandes. Carmes religiosos: dedicados ao ex.mo. e rev.mo D. Manuel do Monte Rodrigues de Araújo, bispo do Rio de Janeiro, conde de Irajá, do Conselho de S. M. o Imperador, seu Capelão-Mor, etc., etc.,etc. Rio de Janeiro: Typ. de Silva Lima, 1850, p. XII.

AO LEITOR ___

Algumas das poesias, que ides ler, já foram publicadas em diferentes jornais desta corte, principalmente no denominado – A Religião, mas desejando oferecer um pequeno tributo de gratidão ao sábio e venerando Prelado, que felizmente preside aos destinos da igreja Fluminense coligimo-las debaixo do título de Carmes Religiosos.

Semelhante a abelha que colhe o suco de várias flores para dele extrair os produtos da sua maravilhosa indústria, assim também dos poucos autores, que temos lido colhemos os pensamentos, que passando pelo crisol do nosso rude engenho, se transmutaram neste pequeno volume de poesias, que, ora vendo a luz da imprensa, não busca elogios cônscio de não merecê-los; mas sim indulgência.

“Discurso sobre a poesia religiosa em geral e em particular no Brasil”. In: OTTONI, José Eloy. Job (dedicado ao Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor D. Manoel Joaquim da Silveira Bispo do Maranhão, precedido de um discurso sobre a poesia em geral e em particular no Brasil pelo cônego J. C. Fernandes Pinheiro; segundo de uma notícia sobre a vida e poesias do tradutor pelo senhor Teófilo Benedito Ottoni; terceiro de um prefácio extraído da versão da Bílblia por De Genoude). Rio de Janeiro: Typographia Brasiliense F. Manoel Ferreira, 1852, p. V- XXXIX.

DISCURSO SOBRE A POESIA RELIGIOSA EM GERAL E EM PARTICULAR NO