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4 MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

4.1 TIPOS DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Como é cediço, o artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente especifica as medidas que podem ser impostas aos adolescentes em conflito com a lei: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e internação em estabelecimento educacional. Essas são categorizadas como medidas socioeducativas e, por fim, o magistrado poderá aplicar as medidas protetivas descritas no art. 101, I a VI.127

122 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

123 BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente. 10. ed. Salvador: Juspodivm, 2016. p. 160.

124 BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente. 10. ed. Salvador: Juspodivm, 2016. p. 160.

125 ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: doutrina e jurisprudência. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2011.p. 248.

126 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

127 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

A medida socioeducativa de advertência está disciplinada no artigo 115 do Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual consiste em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada.128

Para Teixeira, a advertência é a medida mais branda das medidas socioeducativas tipificadas no Estatuto da Criança e do Adolescente e, em razão disso, " [...] segundo a dicção de seu art. 114, parágrafo único, é a única passível de ser aplicada com base em prova da materialidade do ato infracional aliada a apenas indícios de autoria, já que as demais exigem prova plena tanto da existência como da autoria da infração."129

Assim, destaca-se o teor do parágrafo único do artigo 114 do diploma estatutário, o qual determina que “a advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.”130

Acerca da desnecessidade de comprovação de responsabilidade do adolescente em conflito com a lei para receber o instituto da remissão e medida socioeducativa de advertência, o professor Barros explica que:

[...] A remissão significa uma forma de perdão dado ao adolescente, não tem efeito de antecedente e, principalmente, não implica o reconhecimento ou a comprovação da responsabilidade. Isso significa que não se atribui propriamente o ato ao adolescente; opta-se por não verificar tais questões. Daí a possibilidade de cumulação da remissão com uma medida socioeducativa (diversa da internação e da semiliberdade) sem que haja plena comprovação de autoria e materialidade. [...] A outra exceção à necessidade de comprovação de autoria e materialidade para aplicação de medida socioeducativa é a aplicação da advertência. Estabelece o parágrafo único do art. 114 que basta a prova da materialidade e "indícios suficientes de autoria" para aplicação da advertência. Trata-se de exceção que permite a aplicação da medida socioeducativa mais branda, a advertência, que consiste em simples admoestação verbal.131

Em complemento com à medida socioeducativa de advertência, as doutrinadoras Veronese e Silveira ressaltam que o legislador fez exceção aos requisitos contidos no caput do artigo 114: “[...] em seu texto, além de exigir provas de materialidade, ele faz menção aos indícios de autoria, permitindo entender que a advertência é cabível ainda que haja indícios de

128 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

129 TEIXEIRA, Caroline Kohler. As medidas socioeducativas do Estatuto da Criança e do Adolescente e seus parâmetros normativos de aplicação. Revista da Esmesc. v. 20, n. 26, 2013. p. 170. Disponível em:

<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/76-150-1-sm.pdf>. Acesso em 30 set. 2017.

130 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

131 BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente. 10. ed. Salvador: Juspodivm, 2016. p. 161.

autoria”132, ou seja, a medida de advertência é passível de ser aplicada quando comprovada a materialidade da infração e indícios de autoria.

Em relação à medida socioeducativa de reparação do dano, esta encontra previsão legal no artigo 116 do diploma estatuário, a qual dispõe que poderá ser aplicado em ato infracional com reflexos patrimoniais com o objetivo de que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou compensação do prejuízo à vítima. No entanto, conforme o parágrafo único do artigo supracitado, quando não houver como efetuar a reparação do dano à vítima, a medida poderá ser substituída por outra adequada.133

O artigo 117 do referido estatuto disciplina acerca da medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade, que “[...] consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.”134

Já o parágrafo único do referido artigo, estabelece que as tarefas desempenhadas durante a execução da medida socioeducativa de prestação de serviços á comunidade deve atender as aptidões do adolescente. A jornada semanal de tal medida deve ser, no máximo, de 08 horas semanais, podendo exercê-la finais de semanais, feriados, ou em dias úteis, desde que não prejudique o horário escolar ou à jornada normal de trabalho.135

A medida socioeducativa de liberdade assistida está instituída nos artigos 118 e 119 do Estatuto da Criança e do Adolescente.136 O professor Barros conceitua que a medida de liberdade assistida:

[...] Trata-se da medida mais rígida dentre as não-privativas de liberdade, pois importa em maior número de obrigações para o adolescente. Durante o período de liberdade assistida, o adolescente é acompanhado por uma equipe interdisciplinar de uma entidade de atendimento, responsável por promover socialmente o adolescente e sua família, supervisionar sua frequência e aproveitamento escolar, diligenciar acerca de sua profissionalização e inserção no mercado de trabalho (art. 119, incisos I, II e III). A equipe de atendimento deve apresentar relatórios à autoridade judiciária (art. 119, IV) para que se avalie a necessidade de sua prorrogação, substituição ou mesmo do encerramento do período de liberdade assistida (art. 118, § 22).137

132 VERONESE, Josiane Rose Petry; SILVEIRA, Mayra. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. São Paulo: Conceito Editorial, 2011. p. 253.

133 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

134 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

135 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

136 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

137 BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente. 10. ed. Salvador: Juspodivm, 2016. p. 169.

O prazo mínimo da medida de liberdade assistida é de seis meses, admitindo-se a prorrogação, consoante o parágrafo 2º do artigo 118 do diploma estatuário. Infere-se que tal medida tem como finalidade de ressocializar o adolescente em conflito com a lei por meio de atividades, atendimentos e orientações (art. 119, I, II e III).138

Já a medida de semiliberdade encontra respaldo legal no artigo 120 do Estatuto da Criança e do Adolescente, extraindo-se do caput do referido dispositivo legal que a medida pode ser aplicada ao adolescente desde o início, ou seja, na sentença, ou como forma de transição para o meio aberto.139 Destaca-se que tal medida é executada em meio fechado. Acerca da finalidade da medida de semiliberdade, o juiz Bandeira conceitua que:

Com efeito, a medida da semiliberdade avulta de importância, pois contribui para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, bem como estimula o desenvolvimento do senso de responsabilidade pessoal do adolescente. A sua principal característica e que a difere do sistema de internamento é que admite a existência de atividades externas e a vigilância é a mínima possível, não havendo aparato físico para evitar a fuga, pois a medida funda-se, precipuamente, no senso de responsabilidade do adolescente e sua aptidão para ser reinserido na comunidade.140 Destaca-se a obrigatoriedade da “[...] escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade”141, conforme estabelece o parágrafo 1º do artigo 120. Ainda, o parágrafo 2º do mesmo artigo dispõe que “a medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação.”142

Em que pese o prazo indeterminado para duração da medida, paralelamente, aplicam-se os preceitos relativos à internação, vez que “[...] não pode a semiliberdade passar de três anos. Deve-se reavaliar a medida a cada seis meses, detectando o juiz a conveniência de mantê-la ou não. Além disso, quando o jovem completar 21 anos, deve ser automaticamente liberado, mas por ordem judicial.”143

138 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

139 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

140 BANDEIRA, Marcos Antônio Santos. A medida socioeducativa de semiliberdade. Disponível em: <http://www5.tjba.jus.br/infanciaejuventude/images/noticia/cij/mse_semiliberdade_marcos_bandeira.pdf>. Acesso em 30 set. 2017.

141 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

142 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

143 NUCCI, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado : em busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

Por fim, a medida de internação está disciplinada nos artigos 121 a 125 do diploma estatutário. Senão vejamos: “a internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.”144

Ainda, no parágrafo 1º do dispositivo mencionado, há menção acerca das atividades externas, que serão permitidas conforme critério da equipe técnica da entidade, exceto eventual determinação contrária na decisão judicial.145

Seguidamente, no parágrafo 2º do artigo, há determinação no sentido de que não há prazo fixado para cumprimento da medida, ou seja, tratando-se de prazo indeterminado. Ainda, ocorrerá a reavaliação periódica da medida semestralmente, sendo que o parágrafo 3º determina que o prazo máximo de internação seja de três anos.146

Em relação ao parágrafo 4º, denota-se que o adolescente será colocado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida quando esgotado o prazo de três anos de internação. No que tange ao parágrafo 5º, a liberação do adolescente será compulsória aos vinte e um anos de idade. O parágrafo 6º do artigo estabelece que a desinternação será autorizada pelo Juiz da Infância e Juventude, ouvido o representante do Ministério Público. Por fim, o parágrafo 7º determina que é permitida a revisão da autorização ou proibição da atividade externa pela autoridade judiciária.147

Na sequência, o artigo 122 disciplina as hipóteses de medida de internação, quais sejam, quando o ato infracional for praticado mediante grave ameaça ou violência à vítima (inciso I), reiteração na prática de outras infrações graves (inciso II) ou por descumprimento reiterado e injustificável da medida socioeducativa anteriormente imposta (inciso III).148

No parágrafo 1o do mesmo artigo dispõe que “o prazo de internação na hipótese de deste artigo não poderá ser superior a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente

144 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

145 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

146 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

147 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

148 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

após o devido processo legal.”149 Já o parágrafo 2º determina que a internação jamais será aplicada quando houver outra medida cabível ao adolescente em conflito com a lei150.

Assim, o professor Elias explica o motivo da ressalva do último parágrafo:

Conforme o § 2º, se houver outra medida mais adequada, ainda que concorram os requisitos necessários para aplicação da internação, esta não deverá ser escolhida. É que, como já foi anotado anteriormente, a proteção integral que é devida ao adolescente deve, em regra, ser prestada dentro da família, atendendo ao estatuído nos arts. 227 da Constituição Federal e 19 do Estatuto. O critério é do Magistrado, que deverá ter, como valioso subsídio, um estudo multiprofissional sobre o menor.151

O artigo 123 do diploma estatutário trata do local da internação, a qual deverá ser executada em “[...] entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.”152 O seu parágrafo único determina a realização obrigatória de atividades pedagógicas durante o cumprimento de internação, até mesmo no caso de internação provisória.153

Na sequência, o dispositivo 124 versa sobre os direitos do adolescente em cumprimento da medida socioeducativa de semiliberdade e internação154, sendo que o rol é exaustivo, pois “este rol, contudo, não é taxativo, de modo que os demais direitos ditados ao longo da Lei n. 8.069/1990 são, por óbvio, também aplicado ao adolescente que esteja cumprindo a medida de internação.”155

Seguidamente, o artigo 125 determina a responsabilidade do Estado pela integridade física e mental dos internos, devendo adotar medidas cabíveis para contenção e segurança dos internos.156

Frisa-se que as medidas privativas de liberdade, quais sejam, semiliberdade e internação, não podem ser aplicadas com o instituto da remissão, vez que “[...] é indispensável

149 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

150 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

151 ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990). 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 135.

152 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

153 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

154 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

155 VERONESE, Josiane Rose Petry; SILVEIRA, Mayra. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. São Paulo: Conceito Editorial, 2011. p. 279.

156 BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 set. 2017.

para sua execução o devido processo legal, perpassando por todo o procedimento contraditório, após a representação feita pelo Ministério Público, na forma disciplinada pelo próprio Estatuto, nos arts. 171 a 190.”157

Assim, verificou-se a existência de seis tipos de medida socioeducativa para responsabilização ao adolescente em conflito com a lei, que possui caráter pedagógico, e não como instrumento punitivo.

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