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Tipos de talhas

No documento OPERADOR DE PONTE ROLANTE (páginas 52-59)

Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos

DICAS DE PREVENÇÃO NA OPERAÇÃO

9.1 Tipos de talhas

 Para posicionamento de peças, utilizar dormentes e cavaletes.

 Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se existem pessoas ou obstáculos nas proximidades do equipamento. Ninguém deve ficar debaixo de cargas suspensas.

 É importante que uma pessoa sinalize para movimentação, salvo em casos extremos.

 Qualquer pessoa poderá interromper a operação quando oferecer risco (parada de emergência).

 A carga deve ser içada pelo seu ponto de equilíbrio.

 É proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas (NR 18).

 Quando necessário, realizar transporte de pessoas em plataforma/gaiola. Para isso são necessários: corrimão, tela de proteção e o auxiliar deve usar cinto de segurança no moitão da ponte.

 O operador deve sempre esperar que o movimento termine para iniciar outro. Deve manter as mãos sempre nos controles.

 Sinalizar a área sempre que a carga permanecer suspensa.

 É proibido empurrar a carga para retirada ou colocação.

 Antes de abandonar o posto de trabalho, desligar o interruptor geral do equipamento, deixar a zero todo o sistema e jamais deixar cargas suspensas.

9. TALHAS

São equipamentos de movimentação de carga fabricados e projetados sob a NBR 8400 e normas internacionais como DIN, FEM, entre outras.

São máquinas de elevação e transporte de grande peso do solo, que se movimentam na direção desejada, que deverão ser adequadas às características do percurso, altura e carga a ser deslocada.

9.1 Tipos de talhas

Este tipo de talha, usualmente denominada como talha fixa, é suportada em estruturas constituídas por perfis em duplo T, mediante sistemas constituídos por ganchos de sustentação deslizantes, sendo acionadas mediante botoeira elétrica. Podem ser deslocadas longitudinalmente e lentamente no perfil mencionado, não admitindo-se qualquer movimento pendular.

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 53 Talhas manuais de correntes

Fabricadas nas capacidades de 500 Kg até 32 t. São equipamentos compactos e leves, projetados segundo padrões técnicos avançados.

Pneumáticas

Estas devem ser de construção robusta, possuindo acionamentos dos tipos manuais, pneumáticos ou pneumáticos programados, devendo registrar baixos níveis de ruído, não ultrapassando os 75dB(A). A partida deve ser progressiva, com sistema de microvelocidade de alta sensibilidade.

Características técnicas

Quando as talhas forem destinadas a fins específicos, suas peculiaridades deverão ser observadas, como o caso de locais com atmosfera explosiva contendo gases combustíveis ou pó de carvão, cereais ou alumínio.

As condições ambientais, principalmente as de temperatura, pó, abrasividade, corrosividade como eventual exposição à intempérie, devem ser evidenciadas ao fabricante, de forma a serem incluídas no equipamento as proteções ou características exigíveis de acordo com a capacidade de trabalho.

 Potência do motor de elevação (tabela do fabricante).

 Potência do motor do trole.

 Comprimento do cabo da botoeira.

 Tensão de serviço.

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 54 Componentes e acessórios

Motor: o motor é de rotor tipo gaiola com isolação classe B ou F, grau de proteção IP 55.

Botoeira: blindada com alta resistência a impactos, baixa tensão, tecla de emergência e

Trole: o trole é construído em chapas robustas, interligadas por tirantes e travessas, permitindo a adaptação em vigas de rolamento de diversas bitolas. Suas 4 rodas com abas unilaterais são montadas em mancais de rolamento.

O deslocamento suave e auto alinhado, com um mínimo de desgaste das rodas e das vigas de rolamento, é proporcionado por um conjunto moto freio redutor, que atua simultaneamente em duas rodas opostas.

Painel de comando: painel elétrico composto por chaves contadoras para reversão, fusíveis e disjuntores para proteção e transformador para tensão de comando. De fácil acesso, montado com componentes padronizados e de fácil aquisição.

Gancho: estrutura em chapas de aço, com rolamento axial para o giro do gancho. Roldanas em ferro nodular ou aço fundido. Gancho em aço forjado, em forma de anzol ou âncora, dependendo da capacidade de carga e da necessidade do cliente e trava de segurança.

Chave fim de curso: dispositivo que limita as posições superior e inferior do gancho, com segurança e precisão.

Freio: eletromagnético, com parada instantânea onde a carga esteja.

Cabo de aço: cabo de aço galvanizado não rotativo, com alma de fibra, na configuração 6 x 37 ou 6 x 41 AF.

Corrente: corrente calibrada conforme Norma DIN 5684.

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 55 Corte e Detalhes

Instalação de talhas

 A monovia deve ser específica para o tipo de talha.

 Batente de final do percurso apropriado.

 Ligação elétrica do equipamento deve ser executada por pessoa qualificada, utilizando os dispositivos de segurança.

 Ligação elétrica exposta, localizada a 3 metros de altura, para evitar contatos acidentais.

 Comando pendente localizado na altura adequada de operação.

 Fácil acesso para manutenção ou emergência.

Segurança na operação de talhas

 Operadores devem ser treinados.

 Inspecionar o equipamento e seus acessórios.

 Nunca exceder a carga nominal.

 Não arrastar carga no solo pelo gancho.

 Que a carga seja elevada pelo gancho.

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 56

 Que as cargas tenham um centro de gravidade definida.

 Devem ser elevadas lentamente.

 Não permitir pessoas sobre ou sob as cargas.

 Usar acessórios corretos de amarração das cargas.

 Não permitir que a carga faça movimento pendular exagerado.

 Manter o local de trabalho limpo e desimpedido, para o deslocamento da carga e do operador.

 Observar constantemente o deslocamento da carga.

 Não soltar a botoeira quando a carga se encontrar fora da vertical.

 Não deixar uma carga suspensa ou enganchada para ser elevada. Se isto for necessário, devido a motivos operacionais, ela deve ser acompanhada.

 No término do seu turno, comunicar qualquer anormalidade operacional.

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 57 CONCLUSÃO

O Curso de OPERADOR DE PONTE ROLANTE ministrado no SENAI/DR-MA procurou, em todo seu desenvolvimento, repassar conteúdos teóricos e práticos de suma importância na formação de um profissional, qualificando-o no que há de mais moderno no mercado e oportunizando a sua inserção nele.

O SENAI/DR-MA, através dos serviços prestados em qualificação de mão de obra para a indústria, cumpre a sua missão, tornando as empresas maranhenses mais competitivas, oportunizando ao seu aluno geração de renda e, consequentemente, melhoria de qualidade de vida.

REFERÊNCIAS

ABNT. Manual de normas técnicas. São Paulo, 1987.

DEMAG. Manual de Operação.

Manual de Legislação Atlas de SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. 64ª Edição.

Norma Regulamentadora 11: manual de segurança e medicina do trabalho. São Paulo, 1987.

NB 1193 Sinalização manual para movimentação de carga por meio de equipamento mecânico de elevação.

NBR ISO 4309 - Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte.

NBR ISO 3178 Cabos de aço para uso geral - Termos de aceitação.

NBR ISO 3108 Cabos de aço para uso geral - Determinação da carga de ruptura real.

PETROBRÁS. Levantamento das necessidades de operação das Talhas Elétricas da Estação de TAQUIPE.

SENAI. Técnicas Operacionais para Operadores.

SENAI–SP. Manual de segurança para operador de ponte rolante. São Paulo: [s.n.], 1994.

VILLARES. Normas de segurança, operação e manutenção preventiva de ponte rolante.

Candeias: ALCAN, 1989.

www.mte.gov.br

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 59 ANEXOS

No documento OPERADOR DE PONTE ROLANTE (páginas 52-59)

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