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OPERADOR DE PONTE ROLANTE

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 2

DA APOSTILA

ELABORAÇÃO

Eduardo Conceição da Silva Guterres Instrutor de Aprendizagem Industrial

Centro de Educação Profissional e Ações Móveis - CEPAM

COEPRO/NUMAD

Rosângela Mota Haidar

Coordenação / Revisão Ortográfica e gramatical

Jacqueline Constance Silveira Furtado Revisão Pedagógica / Editoração final

Werlon Menezes Carneiro Programação Visual / Editoração

SENAI

Departamento Regional do Maranhão Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - 2º Andar.

Edifício Casa da Indústria - Bequimão CEP: 65.060-645

Fones: (98) 2109-1871/1856 Site: www.fiema.or.br/senai São Luís - Maranhão.

C 2012 - SENAI / DR-MA – OPERADOR DE PONTE ROLANTE

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO MARANHÃO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – COEPRO NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO – NUMAD

(3)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 3 SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

HISTÓRICO 6

01 NORMATIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES 7

02 CONCEITO DE PONTE ROLANTE 11

03 TIPOS DE PONTE ROLANTE 11

04 COMPONENTES BÁSICOS 14

05 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO 17

06 ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO 19

07 SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO DA PONTE 28

08 OPERAÇÃO DA PONTE 31

09 TALHAS 44

CONCLUSÃO 49

REFERÊNCIAS 50

ANEXOS 51

(4)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 4

(5)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 5 APRESENTAÇÃO

Nos dias de hoje, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em busca de novas tecnologias e de mão de obra qualificada.

O SENAI/DR-MA oportuniza aos seus alunos cursos baseados no princípio do “aprender fazendo”, repassando ainda, conhecimentos teóricos / técnicos, que atendem ao perfil profissional demandado pelo mercado de trabalho, na busca constante por profissionais qualificados.

Este trabalho abordará, em geral, assuntos relevantes quanto à Norma Regulamentadora 11, aspectos ligados à Segurança no Trabalho, tipos de pontes rolantes, seus acessórios e manuseio, sinalizações utilizadas durante as manobras, etc.

Durante todo o treinamento, o aprendizado estará focado no aprimoramento de profissionais que trabalham no processo de Operação de Pontes Rolantes, tornando-os aptos a enfrentarem novos desafios.

Bom estudo!

(6)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 6 HISTÓRICO

Antes das pontes rolantes, o transporte de peças de grande peso, nas indústrias, era feito com o auxílio de aparelhos (talhas e moitões), que elevavam as cargas do solo e, em seguida, eram movimentadas na direção desejada.

A ponte rolante foi inventada a partir da ideia básica de deixar esses aparelhos de elevação suspensos e possibilitar-lhes os movimentos necessários para que pudessem abranger toda a área de trabalho nas direções do comprimento (longitudinal), largura (transversal) e altura (vertical), sem obstruir o trânsito e ocupar o espaço útil.

Para cobrir toda a área, nos sentidos longitudinal e transversal, foram criados os caminhos de rolamentos, possibilitando assim, a movimentação da carga.

O caminho do rolamento, no sentido transversal, consiste em trilhos fixados na ponte, por onde a talha se movimenta cobrindo toda a área. Desta forma, ao invés das talhas de uso limitado, já que somente servirá para elevação de cargas, as indústrias passaram a contar com as pontes rolantes.

Devido à sua maleabilidade de operação, elas se tornaram, e ainda são, equipamentos altamente importantes no processo industrial.

(7)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 7 1. ACIDENTES DO TRABALHO

1.1-CONCEITO LEGAL (LEI 8.213/91)

“Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda, ou ainda redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.

EM QUE SITUAÇÕES A LEI CONSIDERA ACIDENTE DE TRABALHO?

a) Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este,

considera-se que o empregado está a serviço da empresa;

b) Na prestação de serviço externo à empresa;

OFICINA

a) Na execução de ordem ou realização do serviço sob autoridade da empresa;

(8)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 8 c) Em viagem a serviço da empresa,

seja qual for o meio de transporte utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado.

d) No percurso da residência para o trabalho e do trabalho para casa, obedecendo

ao trajeto e horários diários.

e) Doença Profissional ou do trabalho, assim entendida e inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade.

(9)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 9 1.2-CONCEITO PREVENCIONISTA

Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interfere ou interrompe

o processo normal de trabalho, ocasionando perda de tempo e/ou

danos materiais e/ou lesão no trabalhador.

O QUE ACONTECE AO TRABALHADOR ACIDENTADO?

ACIDENTE!

AFASTAMENTO

DO TRABALHO I N S S

(10)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 10

15 PRIMEIROS DIAS DE AFASTAMENTO São pagos pela empresa.

APÓS OS 15 DIAS Pagos pelo INSS Até o retorno do Funcionário ao Trabalho.

1.3- CAUSAS DOS ACIDENTES:

ATOS INSEGUROS:

Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança.

É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los.

QUAIS OS FATORES PESSOAIS QUE PODEM LEVAR UM TRABALHADOR A COMETER ATOS INSEGUROS E

I N S S

(11)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 11 CONSEQUENTEMENTE A SE ACIDENTAR?

Inexperiência/ falta de conhecimento

Negligência

Maldade

Desajustamento psicológico e social

Alcoolismo PROIBIDO

FUMAR

(12)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 12 Problemas Familiares

Fadiga

Desatenção

Autoconfiança

CONDIÇÕES INSEGURAS:

São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se. Estas condições manifestam-se como deficiências técnicas, podendo apresentar-se:

Na construção e instalações em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização e outros.

Na maquinaria: localização imprópria das máquinas falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 13

Na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito, faltam treinamentos e normas de segurança.

Deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.

A limpeza, conservação e manutenção são muito importantes em se tratando de máquinas, equipamentos, bancadas e ferramentas de uso individual, assim como as dependências de uso coletivo merecem uma atenção especial no que se refere a esse aspecto.

Muitos outros exemplos poderiam ser citados, pois, em todos os ramos de atividade em que se deseja realizar determinadas tarefas, em um ambiente de tranquilidade e segurança, necessita- se de dois fatores imprescindíveis: ordem e limpeza.

(14)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 14 1. NORMATIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE PONTES ROLANTES

NR 6 - EPI: estabelece e define os tipos de EPIs a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigir, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

NR-6 (Equipamento de proteção individual): dispositivo ou produto de uso individual, a ser utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Aspectos legais quanto aos EPIs

Consolidação das Leis do Trabalho-Capítulo V – Seção I Disposições gerais.

Art. 157. Cabe às empresas:

As empresas são obrigadas a fornecer aos empregados, gratuitamente e adequados aos riscos, EPIs com C.A. (Certificado de Aprovação) e mediante ficha de entrega. Os mesmos deverão estar em bom estado de higiene e conservação.

Art. 158. Cabe aos empregados:

Empregados (operador e sinaleiro) deverão usá-los apenas à finalidade a que se destinam responsabilizando-se pela guarda e conservação dos mesmos, comunicando ao empregador quaisquer alterações que os torne impróprios ao uso e exigindo a troca e cumprimento das determinações do empregador quanto ao uso.

EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 15 EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

NR 7 - (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional):

Esta norma define obrigações do empregador quanto à realização de exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, bem como ações voltadas à saúde dos trabalhadores.

Os operadores de equipamentos deverão ser submetidos a exames específicos de acordo com exigência do PEMSO.

NR 9 - (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais):

Norma que define obrigações do empregador quanto às etapas de reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos inerentes às atividades desenvolvidas.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

Origem: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CB – Comitê Brasileiro de Mecânica: CE – Comissão de Estudo de Talhas de Cabo.

Norma Brasileira Registrada-NBR- esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais, manutenção e operação de talhas de cabo de aço e pontes com acionamento motorizados, visando garantir a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários informações gerais sobre as características e cuidados a dispensar a estes equipamentos.

- Leis que regulamentam esta atividade:

NBR - 10146 e NBR - 9596.

- Orgão Fiscalizador:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

(16)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 16 Origem

CB - Comitê Brasileiro de Mecânica.

CE - 4:10.04 - Comissão de Estudo de Talhas de Cabo.

CE - 4:10.01 - Comissão de Estudo de Pontes Rolantes.

Objetivos NBR 10146

Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais, manutenção e operação de talhas de cabo com acionamento motorizado, visando garantir a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários, informações gerais sobre as características e cuidados que devem ser dispensados a estes equipamentos.

NBR 9596

Esta norma determina o conjunto de testes e verificações a quem devem ser submetidos os equipamentos de levantamento e movimentação de cargas após sua instalação, para verificar sua conformidade com as respectivas especificações técnicas e demais documentos contratuais pertinentes.

NB 1193 Sinalização manual para movimentação de carga por meio de equipamento mecânico de elevação

NBR ISO 4309 - Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte.

NBR ISO 3178 Cabos de aço para uso geral - Termos de aceitação.

NBR ISO 3108 Cabos de aço para uso geral - Determinação da carga de ruptura real.

CB – Comitê Brasileiro de Mecânica: CE – Comissão de Estudo de Talhas de Cabo.

Norma Brasileira Registrada-NBR- Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais, manutenção e operação de talhas de cabo de aço e pontes com acionamento motorizados, visando garantir a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários informações gerais sobre as características e cuidados a dispensar a estes equipamentos.

Aplicação

Para a sua aplicação é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de operação etc.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 17 LEGISLAÇÃO (Norma Regulamentadora – NR 11)

NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais:

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver no nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais tais como os ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e guinchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizados deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação, com nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

NR 12 – Máquinas e Equipamentos

12.2. Normas de Segurança para Dispositivos de Acionamento, Partida e Parada de Máquinas e Equipamentos:

12.2.1. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que:

a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;

(18)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 18 b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;

c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;

d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;

e) não acarrete riscos adicionais.

12.2.2. As máquinas e os equipamentos com acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada, oferecendo risco ao operador, devem ter dispositivos apropriados de segurança para o seu acionamento.

12.2.3. As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem possuir chave geral, em local de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamento acidental e proteja as suas partes energizadas.

12.2.4. O acionamento e o desligamento simultâneo, por um único comando, de um conjunto de máquinas ou de máquina de grande dimensão, devem ser precedidos de um sinal de alarme.

12.3. Normas sobre Proteção de Máquinas e Equipamentos:

12.3.1. As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.

12.3.2. As transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), podem ficar expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de circulação em diversos níveis.

12.3.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos.

12.3.4. As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lancem partículas de material, devem ter proteção, para que essas partículas não ofereçam riscos.

12.3.5. As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados eletricamente, conforme previsto na NR10.

12.3.6. Os materiais a serem empregados nos protetores devem ser suficientemente resistentes, de forma a oferecer proteção efetiva.

2. CONCEITO DE PONTE ROLANTE

É um equipamento mecânico projetado e construído com movimentos transversais e longitudinais, dotado de comandos elétricos ou eletromecânicos e protegidos por mecanismos de segurança, para elevação, transporte e transferência de cargas. Fabricadas nas capacidades e vãos de acordo com as necessidades de cada empresa.

Estes equipamentos são fabricados em diversas configurações e características.

(19)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 19 3. TIPOS DE PONTE ROLANTE

3.1 Ponte rolante UNIVIGA suspensa UVST:

Com viga de carga em perfil I laminado ou composto por chapas, com travamento horizontal, para impedir balanço lateral. As vigas cabeceiras são em perfil laminado, equipadas com rodas tipo flange simples, deslizando na aba inferior da viga de rolamento.

Cada cabeceira recebe quatro rodas, sendo duas livres e duas motrizes, acionadas por um conjunto moto freio redutoras. Equipada com Talha Elétrica, para capacidade até 30 t.

3.2 Ponte rolante UNIVIGA apoiada UVIT:

Com viga de carga em perfil I laminado ou composto por chapas, com travamento horizontal, para impedir balanço lateral. A viga de carga é montada sobre pares de cabeceiras, e cada uma recebe duas rodas, sendo uma livre e outra motriz, acionadas por conjuntos de moto de freios redutores, equipada com Talha Elétrica, para capacidade até 30 t.

A UVFT é como a anterior, porém com viga de carga soldada, do tipo caixão.

3.3 Ponte rolante dupla viga apoiada DVCT:

Com duas vigas soldadas do tipo caixão. As Vigas de carga são montadas sobre pares de cabeceiras, cada uma equipada com duas rodas, sendo uma livre e outra motriz, acionadas por conjuntos de motores de freios redutores. Todas as Pontes de dupla viga recebem uma plataforma de manutenção ao longo de uma das vigas de carga, equipada com Carro Talha, para capacidade até 96 t.

A DVCG é como a anterior, além de ser equipada com Carro Guincho, para capacidade até 256 t.

(20)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 20 3.4 Ponte Rolante Empilhadeira para Transporte de Material Paletizado

Equipamento desenvolvido para transporte de material palatizado, com utilização racional e máxima do espaço disponível. Necessita de um corredor com largura entre 1,5 m e 2,3 m e altura máxima de elevação de 8m. Pode ser utilizado, também, para transporte de materiais cilíndricos (bobinas de aço, rolos de tecido, papel etc.).

Capacidade: 700 kg, com movimentos de translação manuais e elevação elétrica.

Aplicação: manuseio e armazenagem de moldes fabricados com capacidade de 125 kg até 6 t, podendo ser apoiado sobre estruturas porta-pallets ou cantil ver, o que evita a necessidade de estrutura especial de sustentação do caminho de rolamento.

Todos os movimentos são suaves, proporcionando maior cuidado no transporte do material. Para pontes leves, os movimentos de translação e giro podem ser manuais.

O comando é feito por manoplas (tipo "joystick") em cabine acoplada ao garfo da empilhadeira ou comando por botoeira na coluna de elevação.

O sistema de segurança é do tipo "block stop", com travamento imediato da cabine, caso a velocidade de descida exceda a 16m/min.

3.5 Ponte Rolante Empilhadeira para Transporte de Fardos e Chapas

 Capacidade: 5 t.

 Vão: 12m.

 Todos os movimentos são elétricos.

 Aplicação: movimentação e armazenagem de fardos de chapas paletizadas.

Algumas vantagens deste sistema:

 Máximo aproveitamento do espaço disponível.

 Facilita a organização de materiais em estruturas porta-pallets ou cantil ver.

 Fácil adaptação a corredores estreitos: de 1,5 m a 2,3 m de largura.

 Movimentos suaves para o manuseio do material.

 Giro 360º contínuo.

 Maior conservação do piso industrial (evita a circulação de empilhadeiras no local).

 Baixo custo de manutenção.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 21 3.6 Pórtico rolante UNIVIGA UVIT

Com viga de carga em perfil I laminado ou composto por chapas, com travamento horizontal, para impedir balanço lateral. A viga de carga é montada nas extremidades sobre pernas metálicas de construção tipo caixão, fixadas sobre cabeceiras. Cada cabeceira recebe duas rodas, sendo uma livre e outra motriz, acionadas por conjuntos de motores de freios redutores. Equipado com Talha Elétrica, para capacidade até 30 t.

O UVFT é como a anterior, porém com viga de carga soldada, do tipo caixão.

3.7 Pórtico rolante dupla viga DVCT

Com duas vigas soldadas do tipo caixão. As vigas de carga são montadas nas extremidades sobre pernas metálicas de construção do tipo caixão, fixadas sobre cabeceiras. Cada cabeceira recebe duas rodas, sendo uma livre e outra motriz, acionadas por conjunto de motores de freios redutores. Todos os Pórticos de dupla viga recebem uma plataforma de manutenção, ao longo de uma das vigas de carga, equipado com Carro Talha, para capacidade até 96 t.

O DVCG é como a anterior, equipado com Carro Guincho, para capacidade até 144t.

4. COMPONENTES BÁSICOS

Botoeira de comando: é feita em material termoplástico, pendente na Talha/Carro ou com sistema independente, ao longo da viga de carga.

(22)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 22 Ponte: é o componente que se estende de um

lado a outro do pátio. É composto de traves e trucks. É ligado entre as traves e o mecanismo de acionamento. Move-se no sentido longitudinal, de uma extremidade a outra do prédio, no sentido do comprimento.

Viga Principal: Constitui-se de uma ou duas

peças metálicas, normalmente em perfil formato , posicionadas no sentido transversal ao local da instalação da ponte.

Carro transportador: é o componente responsável pelo movimento transversal (de lado a lado do prédio, no sentido de largura). Movimenta-se sobre os trilhos da ponte até o limite fixado pelo batente de fim de curso, levando seu próprio mecanismo de acionamento do guincho.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 23 Guincho: é o componente que executa o movimento vertical (de baixo para cima e vice- versa), levantando e baixando uma carga. Seu mecanismo de acionamento (eixo, motor, dromo, mancais, etc.) é sustentado pelo carro e se desloca com ele.

Viga lateral ou testeira: são as vigas posicionadas na extremidade das vigas principais no sentido longitudinal do galpão, ou do local de instalação da ponte, e interligadas nas vigas principais.

Exemplos:

Trole: é o componente eletricamente motorizado, que sustenta o mecanismo de elevação e se desloca, longitudinalmente, sobre as vigas principais e que suporta os mecanismos do sistema de elevação até os limites de segurança.

(24)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 24 Truques: componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte.

Esta ligação é feita por parafusos, na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como seu principal elemento de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das pontes rolantes terem sido projetadas para içamento de cargas e não para o arraste.

Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento, que são dispositivos mecânicos para travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e choque de outra ponte.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 25 5. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO

As pontes são projetadas com equipamentos especiais, que visam a proteção contra diversos tipos de acidentes.

5.1 Tipos de equipamentos de proteção

Freio: serve para paralisar os movimentos da ponte, carro e guincho. As pontes de refinarias possuem freio elétrico magnético, que é automaticamente acionado quando o operador deixa de pressionar o botão de movimentos, desenergizando o sistema elétrico e acionando o disco de freio através de uma mola.

Freio a disco

Chave limite de peso: equipamento de proteção de suma importância, pois tem a função de impedir que a carga, ao subir, por distração do operador, toque no carro, pois ao ser acionada, desligará o circuito que movimenta o guincho, freando instantaneamente.

Serve, também, como limite do curso de subida da caixa de gancho, e seu acionamento ocorrerá toda vez que a caixa de gancho tocar no contrapeso, instalado logo abaixo do carro.

Uma vez acionada, ela desarma, e para rearmá-la novamente, bastará que o operador acione o botão de comando para baixar a caixa do gancho.

Obs.: Esta chave não deve ser considerada como equipamento de operação, e sim de proteção. O operador não deverá usá-la por comodismo, pois é delicada e pode danificar com facilidade, não funcionando numa situação de emergência.

Proteção de barramento: é um equipamento de proteção com o formato de uma grade, fixado nos vãos das travas da ponte, que tem como função impedir o contato dos cabos ou acessórios com o barramento. Como o barramento é energizado (440v), o choque ocasionaria um curto- circuito.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 26 Chaves-limites:

Acionamento no dromo: quando o dromo der um determinado número de rotações, a chave é acionada automaticamente, desligando o movimento do guincho.

Acionamento pela caixa do guincho: a caixa do gancho, ao encostar no contrapeso, aciona a chave-limite, que corta a corrente elétrica, paralisando a subida do guincho e freando automaticamente.

O operador deverá estar atento ao uso da chave-limite, pois se o dromo for totalmente desenrolado e começar a enrolar no sentido contrário, a chave-limite não fará efeito, deixando de cessar o movimento ao ser tocada.

Desta maneira, o gancho poderá chocar-se contra o dromo e o cabo poderá partir, deixando cair a carga, danificando seriamente a ponte e provocando sérios acidentes.

Para-choque: é um equipamento que tem como finalidade proteger a ponte e o carro contra eventuais choques com outras pontes ou contra batentes. São fixados nas laterais dos trucks do carro e da ponte.

Apesar do nome que levam, os para-choques somente deverão ser utilizados em casos de emergência, porque não foram projetados para suportar impactos constantes.

Chave geral: está localizada na cabina do operador. Quando acionada através de um interruptor, o circuito elétrico é cortado, cessando por completo todos os movimentos da ponte rolante. São desligados localmente, na chave geral, pois se a gaveta for extraída, as outras pontes alimentadas pelo barramento também ficarão fora de operação.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 27 Batente de fim de curso: é um equipamento de proteção localizado no final dos trilhos, tanto da ponte quanto do carro, que tem como função principal limitar o curso dos referidos componentes.

Obs.: apesar de ter o nome de batente, esse equipamento deverá ser tocado apenas em condições especiais (emergência), pois tem como função impedir que a ponte saia da estrutura. Se tocados constantemente, não se soltam e poderão, num choque mais forte, arrebentar e ocasionar acidentes de graves proporções.

Sirene: é um equipamento de proteção localizado na lateral externa da cabina, ou mesmo da ponte, que tem como função indicar ao pessoal que trabalha nas proximidades, a movimentação da ponte com carga. Toda vez que for movimentar uma carga, o operador deverá acionar a sirene e esperar até que o pessoal se afaste.

6. ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO

Para que uma carga possa ser levantada, é necessário que fique bem presa ao guincho da ponte e ao equipamento que faz a ligação entre o gancho e a carga. Para isso, têm-se os acessórios de elevação.

São, portanto, equipamentos que, ao serem engatados aos ganchos da ponte, permitem a movimentação de materiais, dentro dos padrões ideais de produtividade, rapidez e segurança.

Os acessórios de elevação têm características especiais e, para cada tipo de operação a ser realizada, deverá ser escolhido um determinado acessório, que tem um projeto de capacidade e dimensões bem definidas.

Estabelecer um tipo ideal de acessório a ser utilizado para uma determinada operação, é de competência dos supervisores, porque são eles que possuem as informações técnicas específicas a respeito de cada tipo de acessório (características, dimensões e capacidade).

6.1 Tipos de acessórios

Cabos: são acessórios que, ligados aos ganchos da ponte, possibilitam transportar vários tipos de carga. Os cabos de aço são largamente utilizados nas indústrias, dadas as suas características de flexibilidade e alta capacidade de pesos.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 28 Cabos de Aço

- Conjunto de arames torcidos e estirados.

- É constituído de partes distintas.

- Finalidades:

 Içar

 Sustentar

 Fixar

 Tracionar

- Devemos conhecer:

 Capacidade - todo cabo de aço deve ter sinalizada a sua capacidade máxima de içamento. Ex: 12 t

 Qual é a hora de substituição do cabo.

 O que inspecionar num cabo.

- Identificação da hora da troca:

 Arames rompidos;

 Corrosão acentuada no cabo;

 Arames externos desgastando-se mais do que 1/3 de seu diâmetro original;

 Diâmetro do cabo diminuindo mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;

 Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra amassamento ou gaiola).

- Colocação correta dos grampos:

Outro aspecto importante para a conservação e para um bom rendimento dos cabos de aço é a correta colocação dos grampos (também chamados de clips) em suas extremidades.

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SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 29

1º passo 2º passo

3ª passo

Como medir um cabo

O diâmetro de um cabo é o da circunferência que o circunscreve. Assim, o cabo deve ser medido conforme demonstração abaixo:

Passo

Passo de um cabo é a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do cabo.

(30)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 30 Inspeção no cabo de aço

Arames Rompidos

Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas pernas apenas.

Arames gastos por abrasão

Mesmo que os arames não cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a resistência, tornando seu uso muito perigoso.

Deformações

a) Ondulação - ocorre quando o eixo de um cabo assume a forma de uma hélice. Isso determina desgaste prematuro e arames partidos.

b) Gaiola de passarinho - quando o cabo é submetido a alívio de tensões repentinamente

c) Alma saltada - também causada pelo alívio repentino de tensão no cabo. Provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo.

(31)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 31 d) Dobra ou nó - é caracterizada por uma descontinuidade no

sentido longitudinal do cabo que, em casos extremos, diminui a resistência à tração do cabo.

Critérios para Descarte

a) Arames partidos distribuídos aleatoriamente ou em qualquer comprimento do cabo.

b) Alma exposta, olhal improvisado, presença de nós.

Formas de lubrificação do cabo de aço

(32)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 32 NUNCA IMPROVISE!

Improvisação para segurar arames partidos

Armazenamento

Cabos de aço devem ser guardados em carretéis, sempre que possível. Quando carretéis não estiverem disponíveis, os cabos devem ser armazenados em bobinas e pendurados em suportes largos, para evitar a concentração da carga da bobina em uma área restrita ou em poucos cordões.

No caso de estropos fabricados em cabo de aço, os procedimentos de utilização são os mesmos citados anteriormente.

É proibida a fabricação (improvisação) de estropos. Somente podem ser utilizados estropos fabricados com anilha.

(33)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 33 Formas de Levantamento

As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado.

Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.

Gancho: é um acessório projetado como elemento para o levantamento de cargas por um equipamento de guindar, fabricado em liga metálica específica a depender do seu limite de carga.

Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para fora.

Não arrastar ganchos pelo chão. Inspecionar os ganchos quanto a trincas, rachaduras, pontos de corrosão e verificar se as travas estão em perfeito funcionamento. Ao detectar qualquer irregularidade, saná-la imediatamente.

Balancim: acessório composto de uma trave com uma argola fixa posicionada na parte superior e vários ganchos na parte inferior, É utilizado sempre em conjunto com cabos de aço ou de corda ou, ainda, correntes e, durante o seu manuseio, deve ser observado o equilíbrio da carga.

(34)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 34 Tenaz (jacaré, grampo): é um acessório composto de haste e mordentes especiais que prende a peça, facilitando o transporte. Sua atuação é parecida com a do alicate: ao erguer o gancho, as hastes se fecham prendendo os mordentes na peça a ser transportada.

Estropo: são equipamentos utilizados para facilitar as operações de içamento, movimentação e transporte de cargas.

Fabricados em cabo de aço, fibra sintética ou corrente. Deve-se usar como acessório os do tipo manilhas e quebra-cantos para prolongar a vida útil dos estropos.

No caso de estropos fabricados de fibras sintéticas, deve-se:

 Fazer uma inspeção visual da cinta antes de cada utilização;

 Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade.

Como dimensionar um estropo

Iremos considerar somente estropos fabricados, que são trançados e presilhados com luvas de aço galvanizado.

(35)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 35 Controle Remoto para Ponte Rolante Tipo de amarração

Se estiver em canto vivo, aumentar em 50% a capacidade da carga a ser estropada, portanto USE SEMPRE QUEBRA-CANTO.

Quanto à movimentação da carga (prevista):

Aumentar a capacidade da carga em:

0% - se a movimentação prevista for suave.

25% - se na movimentação prevista forem ocorrer trancos.

100% - se na movimentação prevista forem ocorrer trancos fortes e repetidos.

Quanto ao estado do cabo:

Aumentar a capacidade da carga em:

0% - se o cabo for novo ou em estado de novo.

25% - se o cabo for usado.

50% - se o cabo for muito usado (deformado).

EXEMPLO: Transportar uma carga de 3 TON., suportada por um ponto somente, sendo utilizado quebra-quina e é prevista a possibilidade de haver trancos e o estropo é usado.

3 x 1,25 x 1,25 = 4,69 TON. (CARGA CALCULADA)

PORTANTO IREMOS UTILIZAR UM ESTROPO DE = 7/8”

Cinta de nylon: é um acessório que, ligado aos ganchos da ponte, possibilita a elevação e transporte de peças ou equipamentos cujas superfícies não podem sofrer deformações ou arranhões.

Controles Remotos: equipamentos que podem ser utilizados em pontes rolantes, gruas de construção, talhas ou qualquer máquina de acionamento elétrico ou eletromecânico. Sua utilização permite uma importante redução de custos operacionais, pois o operador não necessita ficar fixo em cabine fechada ou limitado à extensão do cabo da botoeira.

(36)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 36 Botoeiras

Controle por meio de Botoeiras: utilizado em pontes rolantes, gruas de construção, talhas ou qualquer máquina de acionamento elétrico ou eletromecânico. É fixado à máquina por meio de um cabo elétrico.

Dinamômetros Eletrônicos: utilizados para verificação de peso em pontes rolantes, talhas ou gruas de construção. Possui alta precisão, visualização em display de cristal líquido e baixo consumo de energia.

Cabos Elétricos e Barramentos Blindados: acessórios que fazem parte do sistema elétrico da ponte no qual o cabo permite a passagem de

corrente elétrica e o barramento permite a proteção do equipamento por meio do aterramento.

7. SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO DA PONTE

7.1 Sistema elétrico:

Toda ponte rolante é equipada com vários tipos de proteção (relé térmico, fusível, etc.) que têm como função desligar as várias partes do sistema elétrico existente, protegendo-a contra defeitos de vários tipos de choque ou curtos-circuitos.

Eletrificação transversal

É do tipo sanfona com cortina de cabos.

Cabo chato Festoon Barramento Blindado

(37)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 37

Eletrificação longitudinal

É do tipo sanfona com cortina de cabos, barramento blindado com calha em PVC/alumínio, ou com recuperador de cabo elétrico.

7.2 Sistema de controle:

Nesse sistema, encontra-se a caixa de controle (botoeira ou rádio), que é o dispositivo que controla todos os movimentos da ponte, como:

 Elevar e baixar cargas.

 Deslocamento transversal.

 Deslocamento longitudinal.

 Frenagem do carro, dromo ou da própria ponte.

Estão localizados, também, nesta caixa, a chave geral do circuito da ponte e a chave de parada de emergência. Estão gravadas todas as indicações para os diversos movimentos da ponte, mas mesmo assim, os operadores devem se familiarizar com ela e se manter sempre atentos durante seu manuseio.

7.3 Sistema de transporte longitudinal (ponte):

O transporte de carga, dentro do limite do prédio, no sentido longitudinal, é feito pela ponte que se movimenta, conforme os comandos do operador. Depois que inicia o seu movimento, a ponte poderá ser parada assim que o operador deixar de pressionar o respectivo botão ou, em caso especial, pelo botão de emergência.

A movimentação da ponte pode ser feita até os batentes de fim de curso, que nada mais são que limitadores do curso da ponte, uma vez que não são suficientemente fortes para proteger a ponte a ponto de impedir que assim, mesmo em operações necessárias, como por exemplo, ao pegar uma carga situada perto do final da estrutura.

7.4 Sistema do guincho de elevação – Caixa de Gancho (moitão):

É um sistema elétrico/mecânico de acionamento de um moto-redutor que permite a movimentação de cargas no sentido vertical, possibilitando os movimentos de subida e descida da carga. É realizado por um motor elétrico e travado por um sistema de freio tipo expansão interna (freio de segurança), isto é, quando falta energia elétrica, o freio se fecha, não permitindo o seu funcionamento. São componentes do guincho: motor, freio motor, eixo, freio de carga, dromo (tambor), cabos de aço, polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho.

(38)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 38 Exemplos de Caixas de Ganchos

7.5 Sistema de tração da ponte:

É um sistema elétrico/mecânico de acionamento que permite a movimentação da ponte no sentido longitudinal (Norte/Sul). Esse sistema pode ser realizado por um motor elétrico, e freiado por um freio tipo expansão interno (freio de segurança) instalado no meio da ponte, no passadiço com acionamento das rodas motoras através de varão (tubo mecânico) e mancais.

Poderá também ser realizado por dois motores independentes, um em cada roda motora com sistema moto-redutor com freio cônico acionados sincronamente.

7.6 Sistema de variação de velocidades:

Banco de resistência / inversor de frequência

A variação de velocidades pode ser realizada através do Banco de Resistência. O acionamento dos motores é executado com a energia elétrica passando, primeiro, através de um banco de resistência, fazendo com que, para se obtiver os pontos de velocidade menor, se acrescentem mais placas de resistência, consumindo energia sem transformá-la em potência para os motores. Faz-se o vice-versa quando necessitamos de maior velocidade. Isto é, menos placas de resistência, mais energia elétrica para os motores, transformando em maior velocidade.

Quanto ao inversor de frequência, além de não permitir a inversão de sentido da ponte (REVERSÃO) e a redução brusca de velocidades, elimina também os riscos de queimar o motor de translação, descarrilamento e balanço da carga.

7.7 Sistema de proteção:

Limitador automático (chave-limite)

Dispositivo localizado no guincho do trole, que permite a paralisação total do gancho quando atinge a altura máxima de elevação, não permitindo

(39)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 39 que o guincho venha a romper os cabos de aço, causando sérios danos ao equipamento e graves acidentes.

7.8 Sistema de tração do carro transportador (trole):

É um sistema de acionamento elétrico/mecânico que permite a movimentação do carro transportador pelas vigas da ponte rolante no sentido transversal (Leste/Oeste), realizado por dois motores independentes, um em cada roda motora, também com sistema moto-redutor, freio cônico e acionado sincronamente.

7.9 Sistema de Freio

Proporciona a parada da ponte e dos respectivos componentes móveis agindo sobre as rodas dos truques.

Freio a tambor Freio a disco

8. OPERAÇÃO DA PONTE

As Pontes Rolantes, sendo equipamentos de grande porte e para transporte de cargas pesadas, requerem grande perícia de seus operadores, associada ao extremo cuidado, vigilância, concentração e observância das normas e treinamentos rigorosos comprovados pela segurança.

Qualificação profissional para operação – requisitos:

 Ser maior de 18 anos.

 Ter formação escolar mínima.

 Ter sido aprovado em testes de coordenação motora.

 Ter boas condições físicas e psicológicas.

 Ter sido adequadamente treinado.

(40)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 40 Balanço na movimentação da carga:

Quando se começa a transportar uma carga, a ponte inicia seu movimento um pouco antes da carga, em virtude da flexibilidade dos cabos. É lógico que a movimentação da ponte e da carga, que fica suspensa, se daria no mesmo momento se os cabos fossem rígidos. Como isso não ocorre, a carga acaba formando um ângulo com a perpendicular e, quando o operador para a ponte, a carga continua sua trajetória (movimento pendular), ocorrendo, desta forma, o fenômeno denominado balanço.

O balanço é comum e toda carga balança, seja a movimentação feita pela ponte ou pelo carro. Em alguns casos, a má operação pode ocasionar um balanço rotativo, que nada mais é que a união do balanço da ponte com o balanço do carro.

Para eliminar o balanço da carga e evitar que ela passe do ponto de descarregamento, o operador deve parar a movimentação da ponte ou do carro um pouco antes do ponto de descarga e, quando a carga balançar, acelerar rapidamente para frente acompanhando o balanço da carga, de forma que tanto o carro ou a ponte com a carga possam ter seus movimentos parados simultaneamente quando atingirem o ponto desejado.

Movimento Pendular da carga

Caso a carga comece a balançar, espere a carga ficar em prumo com a máquina e avance com a máquina no sentido do movimento do pêndulo da carga.

(41)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 41 Operação e manutenção:

Apesar de ser atribuição da manutenção (elétrica ou mecânica), a conservação da ponte rolante, depende muito do operador, especialmente, e da maneira como vai operá-la.

Todas as máquinas e equipamentos em operação podem sofrer avarias, porém o índice de avarias aumenta consideravelmente com as máquinas cujos operadores não são suficientes, nem foram devidamente treinados ou não são responsáveis.

Na ponte rolante, as peças são tão importantes quanto o operador. Sua habilidade e consciência profissional é que vão definir os movimentos suaves e bem executados da ponte rolante, facilitando o trabalho, mantendo-a em melhores condições, e prolongando o máximo a vida útil do equipamento.

Sinalização padronizada:

Para que os trabalhos correspondentes à movimentação de materiais ocorram dentro dos padrões ideais de quantidade, qualidade e segurança, além das condições da área e da própria ponte rolante, é necessário que exista entre o operador e os que trabalham no piso (sinalizadores), uma forma racional e uniforme de comunicação.

Somente quando existir uma comunicação perfeita é que poderemos atingir o objetivo tão desejado, quando então iremos desenvolver de forma mais eficiente e segura todos os trabalhos em que são necessárias intervenções das pontes rolantes.

SINALIZAÇÃO MANUAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA POR MEIO DE EQUIPAMENTO MECÂNICO DE ELEVAÇÃO NB-1193

SINALIZAÇÃO: é a linguagem internacionalmente estabelecida para transmitir ações de comando entre o “rigger” e o operador na execução do “rigging”. Sinais convencionais usados na movimentação da ponte.

O trabalho da ponte rolante só é realizado com correção e segurança quando o operador tem a ajuda necessária do sinalizador e amarrador de carga, o homem do piso.

Além da tarefa de engate e amarração da carga, o sinalizador e amarrador da carga têm um importante papel na comunicação com o operador, realizada por meio de sinais de mão ou via rádio de comunicação. O operador depende do sinalizador e amarrador, pois para operar a ponte terá que obedecer às instruções deste último. Assim, para garantia de uma boa colaboração, e principalmente segurança na operação, há necessidade de um perfeito entendimento entre o sinalizador e o operador. Os sinais utilizados devem ser inequívocos. É importante que não haja nenhuma margem de dúvida nesse processo de comunicação. O operador só deve conduzir quando tiver entendido claramente o sinal enviado:

(42)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 42 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

INÍCIO DA OPERAÇÃO

O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais.

Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador.

TRANSLAÇÃO DA PONTE

O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento.

Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço

direito com a mão aberta, esticada na

horizontal, indica a direção.

(43)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 43 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

MOVIMENTO DO CARRO

O sinaleiro ficará de frente para o Norte e à direita do mar.

Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal. Com o dedo indicador mostrará a direção.

SUBIR OS GANCHOS

Indica a subida simultânea dos dois ganchos.

Com os braços erguidos, os dedos

indicadores girando sempre no sentido

horário.

(44)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 44 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

ABAIXAR OS GACHOS

Indica a descida simultânea dos dois ganchos.

Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário.

ABAIXAR O GACHO Nº2

Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) levantados, determinando o gancho nº 2.

O braço direito para baixo, com o dedo

indicador girando sempre no sentido

anti-horário.

(45)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 45 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

ABAIXAR O GACHO Nº1

Com a mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.

SUBIR GANCHO Nº1

Com a mão esquerda levantada, com o

dedo indicador apontando para cima,

determina o gancho nº 1. O braço

direito para cima, com o dedo

indicador apontando para cima e

efetuando pequenos movimentos

circulares no sentido horário,

determina a elevação.

(46)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 46 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

MOVIMENTOS LENTOS

Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc.

Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxime-os, imitando o movimento de abrir e fechar.

PARADA DE EMERGÊNCIA

Este sinal é de parada de emergência.

Qualquer pessoa pode fazer este sinal,

mesmo sem autorização do sinaleiro. Não

pode ser feito nenhum movimento com o

equipamento. A pessoa deverá cruzar os

antebraços, com as mãos abertas à altura

do rosto.

(47)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 47 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

SINAL DE ESPERA

Este sinal é de parada e espera, sem nenhum movimento com o equipamento, a não ser com a autorização do sinaleiro.

O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura.

FECHAR A LANÇA CG

O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.

Com os dois antebraços erguidos para a

frente, com o polegar esquerdo indicando

para a direita, e com o polegar direito

indicando para a esquerda, determina o

fechamento.

(48)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 48 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

ABRIR A LANÇA DO GC

O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.

Com os dois antebraços erguidos para frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.

GIRO DA COLUNA CG

Com o braço esquerdo junto do corpo, com o

antebraço direito erguido para frente, com os

dedos indicador, médio, anelar e mínimo

fechados, com o polegar erguido, indica o

sentido de giro com meia volta do dedo ao

redor do próprio corpo.

(49)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 49 SINALIZAÇÃO PADRONIZADA

Responsabilidades:

A responsabilidade da referida comunicação (sinais padronizados) recai, basicamente, sobre três elementos importantíssimos, que estão ligados às operações de uma ponte rolante:

Sinalizador: cabe a ele a transmissão correta de todos os sinais necessários à operação de amarração e engate das cargas, sem nunca se esquecer do fato de que esses sinais deverão ser feitos da forma mais clara possível, para que não haja risco de interpretação incorreta pelos operadores.

Operador de ponte rolante: cabe a ele a responsabilidade do conhecimento de todos os tipos de sinais, o que lhe permitirá a identificação correta, lembrando-se sempre de que só deve seguir os sinais PADRONIZADOS, emitidos por um sinalizador apenas.

TÉRMINO DA TAREFA

Este sinal é de término de tarefas.

Com os braços caídos, o sinaleiro os move

horizontalmente, com as palmas das mãos

voltadas para baixo.

(50)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 50

Supervisor/Encarregado: cabe a ele a responsabilidade pela manutenção dessa forma de comunicação, orientando e ensinando os seus grupos de trabalho, visando o objetivo maior da empresa (produção, qualidade e segurança).

Principais riscos na operação:

 Queda de mesmo nível (piso).

 Levantamento manual de peso (peças).

 Escoriações/prensagem (peças).

 Corpo estranho (cabo de aço).

 Queda de materiais (rompimento de cabos, peso além da capacidade e operação inadequada).

 Choque elétrico (botoeira e cabina da ponte).

 Queda da ponte (danos nos trilhos, rodas, batentes e operação inadequada).

 Queda do carro (danos nos trilhos, rodas, batentes e operação inadequada).

 Ruído (motores em funcionamento).

Consequências de operações inadequadas:

a) Tocar constantemente a ponte ou carro contra os batentes:

Resulta no enfraquecimento da base do batente, que perderá sua função.

b) Operar a ponte quando sentir que está presa ou travada:

Resulta no desgaste excessivo dos freios, se for problema de freio, ou pode ainda causar descarrilhamento, se a ponte ou carro estiver se deslocando fora do esquadro ou alinhamento.

c) Elevar a carga dando tranco:

Resulta no enfraquecimento ou mesmo ruptura dos cabos, trincas ou fadigas dos ganchos e, em casos de peças demasiadamente pesadas, poderá até mesmo causar quebra do dromo.

d) Tocar desnecessariamente o limite:

Resulta no desgaste do sistema que deve ser preservado, pois é um dispositivo de segurança e não de operação.

e) Levantar cargas fora da capacidade nominal da ponte:

Resulta numa violenta sobrecarga de todos os componentes elétricos, mecânicos e da própria estrutura da ponte.

(51)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 51 f) Puxar cargas de lado com a ponte ou carro:

Resulta no desgaste excessivo dos cabos, canaletas das roldanas, canaletas do dromo e pode ainda ocasionar o escapamento dos cabos de aço fora das roldanas.

DICAS DE PREVENÇÃO NA OPERAÇÃO

Recomendamos operar sempre com máxima prudência, pois a distração ou descuido são causas frequentes de acidentes.

 O operador deve receber treinamento de segurança e operacional.

 Ter conhecimento da atividade, da operação e uso do equipamento é atribuição reservada, exclusivamente, a pessoas treinadas.

 Realizar APR.

 Utilizar EPIs obrigatórios e adequados ao ambiente.

 Sinalizar a área de movimentação da carga (se necessário).

 Antes de iniciar qualquer trabalho, inspecionar visualmente e testar todos os movimentos do equipamento. Caso apresente qualquer irregularidade, avisar imediatamente ao encarregado da manutenção.

 Solicitar inspeção mecânica ou elétrica sempre que observar anormalidades.

 Atualizar-se periodicamente.

 Verificar capacidades do equipamento, dispositivos auxiliares e peso da carga.

 Não levantar cargas cujo peso ultrapasse os limites estabelecidos no gráfico de carga do equipamento.

 Usar sirene sempre antes de iniciar a movimentação da carga.

 O operador deve estar bem de saúde (física e psicologicamente).

 É importante que o operador do equipamento saiba ler e escrever.

 A pista de rolamentos deve estar limpa e desobstruída.

 Cuidado ao subir ou descer escada de acesso para a ponte.

 Os batentes não devem ser utilizados pelo operador.

 É necessário que a área de movimentação esteja bem iluminada.

 Durante a operação, verificar se os cabos estão bem encaixados no tambor.

 Não utilizar a ponte para remover peças presas.

 Não utilizar moitões sem as travas.

 Sempre substituir as duas rodas (carro ou ponte) quando uma apresentar problemas.

 Não praticar reversão de movimentos no motor.

 Teste o freio dos tambores antes de iniciar a operação (eleve até 1,5m do piso, aguarde alguns segundos e desça a +/- 80 cm).

(52)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 52

 Para posicionamento de peças, utilizar dormentes e cavaletes.

 Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se existem pessoas ou obstáculos nas proximidades do equipamento. Ninguém deve ficar debaixo de cargas suspensas.

 É importante que uma pessoa sinalize para movimentação, salvo em casos extremos.

 Qualquer pessoa poderá interromper a operação quando oferecer risco (parada de emergência).

 A carga deve ser içada pelo seu ponto de equilíbrio.

 É proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas (NR 18).

 Quando necessário, realizar transporte de pessoas em plataforma/gaiola. Para isso são necessários: corrimão, tela de proteção e o auxiliar deve usar cinto de segurança no moitão da ponte.

 O operador deve sempre esperar que o movimento termine para iniciar outro. Deve manter as mãos sempre nos controles.

 Sinalizar a área sempre que a carga permanecer suspensa.

 É proibido empurrar a carga para retirada ou colocação.

 Antes de abandonar o posto de trabalho, desligar o interruptor geral do equipamento, deixar a zero todo o sistema e jamais deixar cargas suspensas.

9. TALHAS

São equipamentos de movimentação de carga fabricados e projetados sob a NBR 8400 e normas internacionais como DIN, FEM, entre outras.

São máquinas de elevação e transporte de grande peso do solo, que se movimentam na direção desejada, que deverão ser adequadas às características do percurso, altura e carga a ser deslocada.

9.1 Tipos de talhas

Este tipo de talha, usualmente denominada como talha fixa, é suportada em estruturas constituídas por perfis em duplo T, mediante sistemas constituídos por ganchos de sustentação deslizantes, sendo acionadas mediante botoeira elétrica. Podem ser deslocadas longitudinalmente e lentamente no perfil mencionado, não admitindo-se qualquer movimento pendular.

(53)

SENAI – MA | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 53 Talhas manuais de correntes

Fabricadas nas capacidades de 500 Kg até 32 t. São equipamentos compactos e leves, projetados segundo padrões técnicos avançados.

Pneumáticas

Estas devem ser de construção robusta, possuindo acionamentos dos tipos manuais, pneumáticos ou pneumáticos programados, devendo registrar baixos níveis de ruído, não ultrapassando os 75dB(A). A partida deve ser progressiva, com sistema de microvelocidade de alta sensibilidade.

Características técnicas

Quando as talhas forem destinadas a fins específicos, suas peculiaridades deverão ser observadas, como o caso de locais com atmosfera explosiva contendo gases combustíveis ou pó de carvão, cereais ou alumínio.

As condições ambientais, principalmente as de temperatura, pó, abrasividade, corrosividade como eventual exposição à intempérie, devem ser evidenciadas ao fabricante, de forma a serem incluídas no equipamento as proteções ou características exigíveis de acordo com a capacidade de trabalho.

 Potência do motor de elevação (tabela do fabricante).

 Potência do motor do trole.

 Altura útil de elevação.

 Diâmetro do cabo de aço.

 Número de cabos.

 Velocidade de elevação.

 Velocidade do trole.

 Comprimento do cabo da botoeira.

 Tensão de serviço.

Referências

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