• Nenhum resultado encontrado

4 .1 . I n t r odu çã o

Pr at icam ent e t odos os dias algum veículo da m ídia no Brasil fala sobre os alim ent os “ Tr ansgênicos” 50, ainda que de form a superficial. As pessoas lêem as últ im as not ícias, que, dependendo da font e da inform ação, t endem a apoiar ou cont est ar com fer ocidade esse novo t ipo de or ganism o, par t e de um a r evolução gigant esca que j á est á acont ecendo no planet a: a da Biot e cn ologia .

Mas o quant o, afinal, os leigos realm ent e sabem sobre os Transgênicos? Nos círculos cient íficos e governam ent ais o t em a vem sendo am plam ent e discut ido e posições for am t om adas, ainda que ant agônicas em m uit os casos, e bast ant e caut elosas perant e a opinião pública, cada qual com sua própria coer ência e ser vindo a int er esses absolut am ent e legít im os, o que t or na a quest ão ainda m ais com plexa e um grande desafio de com unicação a ser enfrent ado por em pr esas e gov er nos.

O m undo saiu da Sociedade I ndust r ial par a a Er a da I nfor m ação ( ou Sociedade Pós- I ndust rial)51, que de m odo m uit o veloz se enraizou ao cot idiano hum ano sob a for m a de t elecom unicações fant ást icas, com put adores acessíveis ao consum idor m édio ou ult r a- sofist icados, com o equipam ent os de I nt eligência Ar t ificial par a uso m édico, indust r ial e os super com put ador es com pr ocessador es par alelos usados par a sequenciar as subst âncias que com põem o genom a hum ano ( a cham ada bioinform át ica) , considerados os m ais pot ent es equipam ent os de uso civil do m undo.

Sem que ainda se t iv esse conseguido com pr eender t ot alm ent e o alcance das m udanças que t oda essa t ecnologia vai t razer para a sociedade ( especialm ent e a int ernet ) , iniciou- se o que j á é consider ado o “Sé cu lo da Biot e cn ologia ” , com grandes conglom erados quím ico- farm acêut icos t r ansfor m ando- se em em presas de “ Ciências da Vida” . Com o diz Craig Vent er,

50 A palavra TRANSGÊNI CO vem de “ t ransferência de genes” .

51 Segundo Dom enico De Masi ( 1999, p. 31) , há m ais de 300 “ rót ulos” para esse novo est ado de coisas ainda não t ot alm ent e conhecido, com o por exem plo: “ Terceira Onda” ( Toffler) , “ Era da Descont inuidade” ( Drucker) , “Sociedade pós- m oderna” ( Lyot ard) ou “ pós- capit alist a” ( Dahrendorf) .

Pr esident e da Celer a Genom ics, em pr esa m ais av ançada na cor r ida da biologia m olecular : “É o negócio da vida, da inform ação sobre com o funcionam os” 52. Ou com o declar a o dir et or da consult or ia am er icana Er nst & Young, Scot t Mor r ison, “ as infor m ações genét icas ser ão a base de novas indúst r ias e novos negócios que m al podem ser vislum br ados” 53.

O debat e sobre a Biot ecnologia envolve ét ica, polít ica, com ércio int er nacional, m eio- am bient e, alim ent ação, nut rição, direit os do consum idor, m edicina e quest ões sociais. Um ver dadeir o em ar anhado de opiniões, decisões e fat os, à esper a de um nort e, envolvendo a opinião pública, os governos e as em pr esas de biot ecnologia.

4 .2 . Se gu r a n ça a lim e n t a r

Na pr im eir a m et ade da década de 70, a cor r ent e de pensam ent o Malt husiana54 levava os t eóricos a acredit arem que os problem as da fom e e da desnutr ição em t odo o m undo er am o r esult ado da pr odução insuficient e de alim ent os. Os baixos est oques de alim ent os da época, em gr ande par t e devido à cr ise de capacidade pr odut iva da URSS, davam for ça a essa idéia.

Malt hus ( 1989) acr edit av a que a população est aria perpet uam ent e pr essionando pela sua subsist ência, j á que a t endência de t odo anim al é cr escer além da alim ent ação for necida a ele pelo planet a. A nat ur eza im por ia lim it es inescapáveis à expansão desenfr eada dos ser es vivos at r avés da escassez de alim ent o, num perm anent e processo de reequilíbrio.

A m isér ia e a v iolência que at ingem o ser hum ano v ir iam do cr escim ent o populacional além dos m eios de subsist ência ofer ecidos pela Ter r a. A população, quando não cont rolada, dobraria a cada 25 anos ( crescendo em razão geom ét rica) , enquant o os alim ent os em razão arit m ét ica.55 O que claram ent e significava que iria falt ar alim ent o para a hum anidade se ela cont inuasse a se

52 EXAME, 2000, p. 54.

53 EXAME, 2000, p. 55.

54 Thom as R. Malt hus, t eórico inglês nascido em 1766, em pleno florescer da Rev. I ndust rial, t ornou- se célebre pelos seus est udos sobre população , que m ais t arde vieram a em basar conceit os com o o cont role da nat alidade e a segurança alim ent ar.

55 Haveria a seguint e correlação considerando - se um período de dois séculos: População = 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 2 5 6 ; Alim ento = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 .

r epr oduzir daquela m aneir a. Quando t oda a t er r a fér t il t iv esse sido ocupada, o aum ent o anual de alim ent os depender ia do m elhor am ent o dessa m esm a t er r a.

As proj eções ot im ist as acenavam para um fut uro não m uit o dist ant e onde haveria um grande aum ent o da produção e da produt ividade agrícola, graças à “ Revolução Verde” , caract erizada pela ut ilização das cham adas ‘sem ent es de alt a produt ividade’ e pela int ensa aplicação de m áquinas e insum os quím icos ( com o o m ilho híbrido e a colheit adeira aut om át ica de t om at es, j á cit adas no capít ulo ant er ior ) .

A se m ant er a t endência at ual, em 30/ 40 anos a população m undial vai dobrar de t am anho e chegará a 13 bilhões de pessoas. A garant ia de que haverá alim ent o par a t odos, ou “ Segur ança Alim ent ar ” , se t or na ainda m ais pr eocupant e: hoj e, quase 850 m ilhões de pessoas, cer ca de 15% dos habit ant es do planet a, passam fom e56.

No início dos anos 80 com eçava a ficar m ais clar o que a insuficiência de produção não era o problem a principal. Era a desigualdade de dist ribuição da renda e da riqueza que condenava um a grande part e da hum anidade à fom e: para m uit os falt a poder aquisit ivo para garant ir a própria alim ent ação. A população nor t e- am ericana, por exem plo, sofre de obesidade e os níveis de desper dício em t odo o m undo são enor m es. Em m uit os países, o gover no at é oferece incent ivos para aum ent ar a t axa de nat alidade, que vem caindo dr ast icam ent e.

At ualm ent e se pr oduz um a v ez e m eia a m ais quant idade de alim ent os do que o necessár io par a alim ent ar a população m undial57. O Dr. Am art ya Sen, ganhador do Pr êm io Nobel de Econom ia em 1999 dev ido aos seus v int e anos de est udos sobr e a pobr eza e a fom e, observa que est a geralm ent e acont ece j ust am ent e em países onde há um excedent e de com ida58.

A se per pet uar esse t ipo de sit uação, é pr eciso que a nov a r ev olução t ecnológica pr opicie alim ent os de boa qualidade, nut r icionalm ent e m ais

56 Segundo o Com m unicat ions Cent er Program da John Hopkins Universit y, at ualm ent e, apesar de haver com ida suficient e para alim ent ar aproxim adam ent e 6 bilhões de pessoas na Terra, um a em cada t rês pessoas est á desnut rida. A cada ano, cerca de 18 m ilh ões de pessoas, em sua m aioria crianças, m orrem de fom e, desnut rição e causas correlat as.

57 I bid .

adequados e de preço acessível, dent ro de um sist em a alim ent ar sust ent ável. Porém , é preciso t am bém olhar e resolver as desigualdades e inj ust iças sociais geradas e agravadas pela econom ia globalizada.

4 .3 . Ra z ã o e e m oçã o: a bioé t ica

O t em a dos t ransgênicos faz part e inquest ionável do cont ext o dos direit os hum anos, da ét ica e da r eligião. Descobr ir que os ser es da nat ur eza podem t rocar genes significa, em últ im a inst ância, que as espécies são t odas apar ent adas ent r e si. Tr ansfer ir genes de um a espécie par a out r a, cr iando um ser vivo funcional, afr ont ar ia a or dem nat ur al das coisas t al com o t er ia sido est abelecido por Deus.

Est a é a pr im eir a gr ande obj eção aos or ganism os genet icam ent e m odificados. Os t r ansgênicos ser iam ant inat ur ais e por t ant o obr igat or iam ent e det est áv eis.

Cer t am ent e, a pr im eir a im agem que v em à cabeça das pessoas leigas, quando pensam nos t ransgênicos, é a de Frankenst ein, o m onst ro da ficção cient ífica. Ser es m ut ant es, per igosos, que dom inar ão o m undo e subm et er ão o hom em : est e é o est er eót ipo t er r ív el que o par adigm a r eligioso desenha par a os OGMs ( Organism os genet icam ent e m odificados) . O m edo do desconhecido m ist ur a- se com o t em or da m anipulação do m undo, a ciência sem lim it es. Não é por acaso que j á se cunham , em m eio aos cr ít icos dos OGMs, t er m os com o “ Frankenfood” e “ Enigm a de Andrôm eda” .

A polêm ica que m obiliza a sociedade precisa ser m elhor focada. Quest ionável não é a ciência, m as sim seus pr odut os t ecnológicos e principalm ent e o uso que se faz deles. A energia nuclear, o raio laser e o raio- X são exem plos. Todas as t ecnologias podem ser desvirt uadas e result ar em desast r es par a o hom em . Quest ionáveis podem ser os pr odut os genet icam ent e m odificados e as t ecnologias colocadas em uso nos processos produt ivos. Aqui sim , cabe discussão. Não sobre a ciência, m as sobr e seus event os.

Os alim ent os t ransgênicos cont am com dois apoios de peso: o cient ist a Jam es Wat son, agr aciado em 1962 com o Pr êm io Nobel de Medicina por

desv endar a est r ut ur a quím ica do DNA, e o Pr êm io Nobel da Paz em 1970, o agr ônom o Nor m an Borlaug, pelos m elhoram ent os genét icos agrícolas que iniciar am a “ Revolução Ver de” nos anos 60.

Jam es Wat son advert e que a cam panha cont ra os alim ent os alt erados genet icam ent e pode pr ej udicar a agr icult ur a eur opéia e afugent ar cient ist as e pesquisador es. Considera a reação cont ra os t ransgênicos na m ídia brit ânica “ t ot al hist er ia” . Diz que se a Eur opa r ej eit ar a aplicação da ciência em sua agricult ura será m arginalizada59.

Já Norm an Borlaug diz:

“ Não pense nem por um m inut o que nós vam os const ruir um a paz m undial perm anent e sobre est ôm agos vazios e m iséria hum ana. Não vai acont ecer. Quant o m ais r ápido nós r eflet ir m os sobr e isso m elhor . ( ...) Podem os produzir os alim ent os que serão necessários para os próxim os 25 anos e at é poupar ou r esgat ar vast as ár eas de t erra para reflorest am ent o e preservação de habit at s nat urais, m as apenas se essa nova t ecnologia puder avançar .” 60

4 .4 . D a “Re v olu çã o V e r de ” a os OGM s

A hum anidade invent ou a agr icult ur a há m ais de 12 m il anos. Desde ent ão, o pr ocesso de seleção v eget al e mais recent em ent e a genét ica clássica usada par a o m elhor am ent o de veget ais com est íveis ger ar am pr ogr essos not áveis, desenvolvendo pr odut os bem difer ent es dos seus ancest r ais nat ur ais, em apar ência, com posição quím ica e car act er íst icas de cult ivo.

Em m eados do século XI X, o m onge aust ríaco Gregor Mendel est abeleceu os princípios da heredit ariedade, realizando cruzam ent os cont rolados com er vilhas e cr iando as leis básicas da genét ica. Est e t r abalho per m aneceu desconhecido at é o início do século XX, quando v ár ios pesquisador es r et om ar am seus est udos. E seguir am duas cor r ent es dist int as: o cham ado Melhor am ent o Genét ico t r adicional, at r avés de cr uzam ent os cont r olados; out r a, a par t ir da descobert a da est rut ura do DNA por Jam es Wat son e Francis Crick em 1953, que per m it iu decifr ar a linguagem da vida.

59 Folha de São Paulo, 2000 ( Ver na ínt egra, no Anexo C) .

As espécies anim ais e v eget ais ut ilizadas hoj e em dia são o pr odut o de cent enas de anos de m elhoram ent o genét ico visando a seleção de t ipos m ais r esist ent es à doenças e com m elhor qualidade e pr odut ividade. Dur ant e o gov er no de Napoleão, por ex em plo, ent r e os séculos 18 e 19, a Fr ança conseguiu elevar em 5% o t eor de açúcar na bet er r aba gr aças ao apr im or am ent o genét ico. I sso t udo é feit o at ravés do cruzam ent o e seleção, processo que pode dem orar at é um a dezena de anos.

Com o desenvolvim ent o da biologia m olecular no final da década de 70, v islum br ou- se a possibilidade de int r oduzir genes r esponsáveis por caract eríst icas agronôm icas desej áveis. Tudo isso poderia ser produzido pelos m ét odos convencionais de m elhor am ent o. A m odificação genét ica em laborat ório apenas aceler a o pr ocesso.

Com a Revolução Verde na década de 70, o m elhoram ent o genét ico evoluiu m uit o. Apar ecer am var iedades de hor t aliças e fr ut as adapt adas aos t r ópicos, r esist ent es ao clim a quent e. A uv a é um gr ande exem plo. Ant es som ent e se produziam uvas nas regiões frias do país. A fam osa Uva I t ália vinha im por t ada da Eur opa. Hoj e, as m elhor es uvas consum idas no Br asil vêm do ár ido Nor dest e, quando não do quent e Oest e paulist a.

Pode- se dizer que a própria prát ica da agricult ura é ant inat ural. Para cult ivar , pr im eir o desm at a- se o t er r eno; depois subst it ui- se um ecossist em a com plexo por um sim plificado; a seguir usam - se fer t ilizant es e agr ot óxicos par a gar ant ir a pr odut iv idade. Na v er dade, é ar t ificialm ent e que se garant e a sobr evivência da r aça hum ana, que se m ult iplica e se aglom er a de for m a ant iecológica.

Ant es t ínham os a necessidade de am pliar a ár ea plant ada; m ais t ar de ocorreu a im plem ent ação de insum os por hect are. Hoj e, graças aos recursos ut ilizados, est am os nos defr ont ando com o em pobr ecim ent o do solo e o com prom et im ent o de sua capacidade produt iva. Paralelam ent e a isso, a dem anda de alim ent os cont inua cr escendo e a pr odução não est á cor r espondendo.

Os t ransgênicos represent ariam , ent ão, um a possibilidade fant ást ica: um salt o de décadas no m elhoram ent o genét ico. O prazo para o desenvolvim ent o de

um a nova plant a encur t ar ia: enquant o na genét ica t r adicional levar - se- ia m ais de set e anos, a t ransgênese perm it e criar novos indivíduos na m et ade do t em po, com diver sos benefícios agregados ( ver it em 2.7) .

Em div er sos encont r os t écnico- cient íficos sobr e o im pact o de plant as t ransgênicas sobre o m eio- am bient e e a saúde, fica pat ent e a elevada dem anda de pesquisas que t ragam respost as às quest ões m ais polêm icas. Quase dez anos depois ainda não exist em est as r espost as.

4 .5 . O qu ã o a n t in a t u r a is sã o os t r a n sgê n icos?

Por incrível que pareça, o m ecanism o da t ransgênese foi copiado da nat ur eza. Em 1972, os cient ist as descobr ir am que bact ér ias do gêner o Agr obact er ium t r ansfer iam part es do seu germ oplasm a para plant as hospedeiras, fazendo- as pr oduzir açúcar es im por t ant es par a o seu cr escim ent o. Esse event o m ost r ava a possibilidade r eal da t r ansfer ência de car ga genét ica int er espécies.

Um a década depois, em Gent , na Bélgica, os cient ist as conseguir am efet uar a t ransgênese com int eresses agronôm icos. O aprim oram ent o da t ecnologia per m it iu nessa m esm a época que bact ér ias genet icam ent e m odificadas fossem dest inadas à pr odução de insulina hum ana, um gr ande benefício par a os diabét icos.

Os t r ansgênicos t êm essa denom inação por que são adicionados em laborat ório de um gene de espécie diferent e que lhes acrescent a algum a car act er íst ica v aliosa. É a t r ansfer ência par a out r a plant a ou anim al apenas daquela det er m inada e específica car act er íst ica posit iva desej ada. Mas que caract eríst icas seriam essas?

Re sist ê n cia a h e r bicida s – sem ent es ( soj a, cana, algodão, arroz) preparadas para

supor t ar her bicidas pr é- det erm inados, de baixa t oxicidade e port ant o m enos agr essiv os ao m eio- am bient e e ao m anej o do agricult or, que t am bém geram produt os m enos nocivos à saúde do consum idor. At ualm ent e est im a- se que o ser hum ano só colha 60% do que plant a, com perdas de 13% por doenças, 14% por inset os e 13% por er v as daninhas.

M e lh or die t a pa r a os a n im a is - r ações com m ais prot eína e que aj udam na

absorção do fósforo, conseqüent e m enor cust o para as criações e m enor depósit o de fósforo nos dej et os anim ais, que poluem o solo.

Pr odu t os m a is sa u dá ve is e n u t r it ivos - sem ent es ( com o a soj a) com m aior t eor

de óleo, m ais sabor osas e de digest ão m ais fácil.

Com ba t e a in se t os e m icr oor ga n ism os - sem ent es ( soj a, m ilho, bat at a, cana,

cít r icos) r esist ent es a lagar t as e doenças.

Con t r ole de doe n ça s h u m a n a s - alim ent os ( t om at e, m ilho, soj a, banana, bat at a)

com alt o nível de subst âncias ant icancerígenas, que auxiliam na produção de hem oglobina ou que t razem em si vacinas ( com o as bat at as que a Universidade de Cornell est á desenvolvendo cont ra a hepat it e B) , que previnem doenças coronárias, et c, pr opor cionando um a diet a que evit a fut ur os pr oblem as de saúde.

Pr odu t os pr on t os pa r a in du st r ia liza çã o - plant as que funcionam com o biofábricas

e result am em produt os de int eresse da indúst ria de m edicam ent os, de alim ent os, de rações, t êxt eis et c, com o algodão para produzir fibras pré- colorizadas e poliést eres resist ent es, ou m ilho para obt er plást icos. Vej a o caso da Nexia, em presa canadense que int r oduziu um gene de ar anhas em vacas e ovelhas e, do leit e r esult ant e, sint et iza um a fibr a t ão for t e quant o a t eia de ar anha e dez vezes m ais r esist ent e que o aço.

Com ba t e e D e spolu içã o - produt os ( a part ir de t abaco e bet erraba) que degradam

explosivos com o TNT e nit roglicerina, ou que rem ovem t oxinas dos arredores de fábr icas de ar m am ent os e lix ões.

Documentos relacionados