• Nenhum resultado encontrado

Através da discussão sobre a utilização do GP2 no contexto da PME estudada, o NUTES, foi possível observar que há a possibilidade de definição de um framework de gestão de processos de negócio e de projetos específico para uma organização de pequeno ou médio porte, com incidência de serviços exclusivos e projetos complexos e de natureza relacionada à educação, saúde e desenvolvimento tecnológico. A utilização deste framework em outras instituições, no entanto, não é generalizável, existindo a necessidade de uma investigação de maior profundidade, conforme descrito neste capítulo. Para validar a utilização deste arcabouço em outros contextos, faz-se necessária a aplicação e a análise em empresas de composições distintas a do NUTES.

Desta forma, pode ser elencado como um dos primeiros trabalhos futuros o interesse de validação da utilização do GP2 em contextos diferentes ao do NUTES, em PMEs de outras

naturezas e áreas de atuação através da realização de um survey e de novos experimentos no âmbito da utilização do framework em melhorias de processos e em projetos destas organizações.

A intensificação dos estudos e esforços empregados na melhoria dos projetos de desenvolvimento de software também é uma das outras vertentes a serem abordadas por trabalhos posteriores a este. Notou-se a necessidade de investigação do GP2 no contexto de empresas intensivas de desenvolvimento de software, buscando uma maior coesão entre estes tipos de iniciativa e o BPM, objetivando investigar a coesão entre estas duas áreas de pesquisa. Por outro lado, através das pesquisas e das investigações realizadas durante este trabalho, no contexto da utilização do GP2 no NUTES, foi possível observar que há indícios de que a utilização de sistemas de gestão por processos de negócio pode melhorar o desenvolvimento de soluções, o monitoramento dos processos, a comunicação e o registro e a padronização das informações mantidas pela organização. Assim, observa-se a necessidade de investigação da aplicação destes BPMS nesta PME, além das adequações necessárias ao GP2 para suportar este tipo de melhoria.

Alguns esforços já foram empreendidos na direção da utilização de um BPMS no NUTES, mas nenhum deles caracterizou o desenvolvimento de uma nova pesquisa. Através da investigação de algumas das ferramentas BPMS disponíveis no mercado, foi possível observar que algumas apresentavam uma facilidade para implantação na PME, enquanto outras se tornaram complexas. O custo relacionado a adoção destes sistemas também é um fator impeditivo. Uma investigação de maior profundidade é necessária, assim como a possibilidade de desenvolvimento de um BPMS adequado aos interesses da instituição e/ou generalizável ainda para outras finalidades e aplicações até mesmo em outros núcleos de telessaúde.

REFERÊNCIAS

ABPMP. BPM CBOK: guide to the business process management common body of knowledge. Rio de Janeiro: ABPMP International, 2013.

AMBLER, S. Agile modeling: effective practices for extreme programming and the unified process. EUA: John Wiley & Sons, 2002.

BALDAM, R. et al. Gerenciamento de processos de negócio. São Paulo: Érica, 2007. BAZHENOVA, E.; TARATUKHIN, V.; BECKER, J. Impact of information and communication technologies on business process management on small and medium enterprises in the emerging countries. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON PERSPECTIVES IN BUSINESS INFORMATICS RESEARCH, 11., 2012. Russia. [Trabalho apresentado]. Russia: [s.n.], 2012.

BECK, Kent. Extreme programming explained: embrace change. EUA: Addison-Wesley, 2000.

BOEG, J. Kanban em 10 Passos: Otimizando o fluxo de trabalho em sistemas de entrega de software. São Paulo: C4Media, 2010

BOEHM, B. A view of 20th and 21st century software engineering. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOFTWARE ENGINEERING, 28., 2006, EUA. [Trabalho

apresentado]. EUA: [s.n.], 2006.

BORGES, P. M. P. Gestão de projectos e equipas em PMEs de desenvolvimento de software. 2011. Dissertação (Mestrado)-Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras,

Portugal, 2011.

CAMPOS, V. F. TQC: Controle de qualidade total (no estilo japonês). 2.ed. São Paulo: Bloch, 1992.

CANDIDO, R. M.; SILVA, M. D. T. F. M. E.; ZUHLKE, R. F. Implantação de gestão por processos: estudos de caso numa gerência de um centro de pesquisas. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28., 2008, Porto Alegre. [Trabalho

apresentado]. Porto Alegre: [s.n.], 2008.

CARVALHO, M. M.; RABECHINI, J. R. Construindo competências para gerenciar

projetos. São Paulo: Atlas, 2005.

CHRISSIS, M.; KONRAD, M.; SHRUM, S. Guidelines for Process Integration and Product

COCHANGO. Scrum for team systems. Londres, 2010. Disponível em:

<http://www.scrumforteamsystem.com/ProcessGuidance/Process/Process.html>. Acesso em: 26 nov. 2015.

COHN, M. Agile estimating and planning. São Paulo: Prentice Hall, 2006. O que é uma PME. Comissão Europeia: online. Disponível em:

<http://ec.europa.eu/growth/smes/business-friendly-environment/sme- definition/index_en.htm>. Acesso em: 18 mar. 2015.

CORREIA, A. Automatização de processo de negócio usando ferramentas de bpm open

source automatização do processo segunda via. 2014. Dissertação (Mestrado)-Universidade

Jean Piaget de Cabo Verde, Portugal, 2014.

CRUZ, R. 2006. Disponível em: <http://www.scrum-master.com>. 2006. Acesso em: 24 nov. 2015.

CRUZ, T. BPM e BPMS: Business Process Management e Business Process Management Systems. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.

CUMMINS, Fred A. Building the agile enterprise: with SOA, BPM and MBM. EUA: Morgan Kaufmann, 2008.

CZELUSNIACK, D. J. OLIVEIRA, B. A.; SATO, C. E. Y. Limitações das atuais soluções em software: Uma visão para desenvolvimento de ferramentas em gestão de projetos. Revista

Eletrônica de Sistemas de Informação, 2005.

DETTMER, B.; SOCORRO, C.; KATON, H. T. Marketing de serviços-análise da percepção da qualidade de serviços através da ferramenta SERVQUAL em uma instituição de ensino superior de Santa Catarina. Revista de Ciências da Administração, Santa Catarina, 2002. DINGSOYR, T. D. Empirical studies of agile software development: a systematic review. EUA: Elsevier, 2008.

DIONNE, H. A pesquisa-ação para o desenvolvimento local. Brasília, Líber livro, 2007. DRUCKER, P. F. Management challenges for the 21st century. EUA: Butterworth- Heinemann, 2001.

MARÇAL, A. S. C. et al. Estendendo o SCRUM segundo as áreas de processo de gerenciamento de projetos do CMMI. In: CONFERENCIA LATINOAMERICANA DE INFORMÁTICA, 33., 2007, Costa Rica. [Trabalho apresentado]. Costa Rica: [s.n.], 2007. MARÇAL, A. S. et al. Integração de Story Points e Use Case Points em Projetos baseados em SCRUM e CMMI. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DE SOFTWARE – SBQS, 8., 2009, Minas Gerais. [Trabalho apresentado]. Minas Gerais: [s.n.], 2009.

FINOCHIO, J. J. Project Model Canvas: gerenciamento de Projetos Sem Burocracia. São Paulo: Elsevier, 2009.

FRANÇA, A. C. F.; SILVA, F. Q. B. Um estudo sobre relações entre papeis funcionais do rup e o comportamento pessoal no trabalho em equipe em fábricas de software. In: WORKSHOP UM OLHAR SOCIOTÉCNICO SOBRE A ENGENHARIA DE SOFTWARE - WOSES, 3., 2007. Minas Gerais. [Trabalho apresentado]. Minas Gerais: [s.n.], 2007.

FREITAS, M. A. de. S. Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI : preparatório para a certificação ITIL Foundation. 2.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.

GARTNER. 2010. Disponível em:

<https://www.adobe.com/content/dam/Adobe/en/enterprise/pdfs/magicquadrant-for-business- process-management-suites.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2015.

GHEDINE, T. Alinhamento estratégico na gestão de projetos de TI. In: CONGRESSO DE ESTRATÉGIA, 1., 2003, Curitiba. [Trabalho apresentado]. Curitiba: [s.n.], 2003.

GOMES, A. F. Desenvolvimento Ágil com kanban. Java Magazine, 2010. Disponível em: < http://www.devmedia.com.br/desenvolvimento-agil-com-kanban-java-magazine-84/18235>. Acesso em: 19 dez. 2015.

HALL, E. Managing Risk: methods for Software Systems Development. EUA: Addison- Wesley, 1998.

HARDY, G. et al. Cobit user guide for service managers. Rolling meadows. ISACA, 2009. Disponível em: <http://www.isaca.org/Knowledge-

Center/Research/ResearchDeliverables/Pages/COBITUser-Guide-for- Service- Managers.aspx>. Acesso em: 15 dez. 2015.

HARMON, P. The scope and evolution of business process management: handbook on Business Process Management 1. EUA: Springer Berlin Heidelberg, 2015.

HARMON, Paul; WOLF, Celia. The state of business process management. EUA: Business Process Trends, 2014.

HARRIS, K.; PHELAN. P. Project management: a new look for a new economy. EUA: Gartner Group, 2001.

HARRISON, P. D. Análise e resultados da aplicação de modelos de maturidade em

gerenciamento de projetos em uma organização: um estudo de caso. 2006.mDissertação

(Mestrado)-Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

HAVEY, M. Essential business process modeling. EUA: Sebastopol, O’Reilly Media, 2005. HIGHSMITH, J. Agile software development ecosystems. Boston: Addison Wesley, 2004.

HOON-KWAL, Y.; ANBARI, F. Availability-impact analysis of project management trends: perspectives from allied disciplines. Project Management Journal, EUA, 2009.

HUBBARD, G., D.; BOLLES, D. Executive pmo- blending project management and business management. Project Management Institute, EUA, 2012.

IRITANI, Diego Rodrigues et al. Análise sobre os conceitos e práticas de Gestão por Processos: revisão sistemática e bibliometria. Gestão & Produção, São Paulo, 2015. KERZNER, H. Project Management: a systems approach to planning, scheduling, and controlling. EUA: John Wiley and Sons, 2001.

KERZNER. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2006.

KHAN, L. The potential impact of implementing project management strategies in real estate

smes of pakistan. England: University of East London, 2013.

KING, W. The role of projects in the implementation of business strategy: project management handbook. EUA: Van Nostrand Reinhold, 1993.

KOSKELA, L. Test Driven Practical TDD and Acceptance TDD for Java Developers. EUA: Manning, 2008.

KRUGLIANSKAS, I.; RIMOLI, C. A.; SBRAGIA, R. Investigando a gestão tecnológica e o desempenho de MPES de setores tradicionais. In: Encontro da Associação Nacional de Programas de Pós-graduação em Administração, 20., Salvador. [Trabalho apresentado]. Salvador: [s.n.], 1996.

LEE, R.; DALE, B. G. Business process management: a review and evulation. Business Process Management Journal, EUA, 1998.

LINHARES, J. G. J. Maturidade organizacional nas práticas em gerenciamento de projetos: um estudo em uma organização do setor de óleo e gás. Australian Manufacturing Technology, Austrália, 2011.

LLOYD, V.; RUDD, C. ITIL Service Design. London: The Stationery Office, 2007. LUNA, A. et al. Desenvolvimento distribuído de uma aplicação de telessaúde com a metodologia ágil SCRUM. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE, 10., 2008, Florianópolis. [Trabalho apresentado]. Florianópolis: [s.n.]., 2008. MAGALHÃES, I. L.; PINHEIRO, W. B. Gerenciamento de serviços de TI na prática. São Paulo: Novatec, 2007.

MALACHIAS, I. Project model canvas: Planejamento em uma folha. Revista Mundo Project Management, Curitiba, 2013.

MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências

sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009.

MATTOS, Sandra S., et al. Telemedicina em cardiologia pediátrica e fetal. Revista Brasileira de telemedicine, São Paulo, 2002.

McLEAN, T. Project management – a vital skill for successful sme manufacturers. Journal of Software: Evolution and Process, EUA, 2009.

MEIRA, S. L. Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil. Rio de Janeiro: Meghan-Kiffer Press, 2013.

MEREDITH, J.; MANTEL, S. J. Project management: a managerial approach. EUA: John Wiley e Sons Inc., 2002.

MONTEIRO, F. M. P. Lei de potências em economia. 2014. Tese (Doutorado)-Instituto Superior de Engenharia do Porto, Portugal, 2014.

MOUNTAIN. Introduction of scrum agile process: development. EUA: Mountain Goat Software, 2009.

MULCAHY, R. PMP exam prep. 8.ed. EUA: RMC Publications, 2015.

NAGAPPAN, N. et al. Realizing quality improvement through test driven development: Results and experiences of four industrial teams. Empirical Software Engineering, EUA, 2008.

NARDON, F.; FURUIE, S.; TACHINARDI, U. Novas tecnologias para construção do prontuário eletrônico do paciente. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFORMÁTICA, 7., 2000,São Paulo. [Trabalho Apresentado]. São Paulo: [s.n.],2000. OGC. IT Infrastructure Library: service Strategy. London: Office of Government Commerce, 2007.

OLIVEIRA, K. G. S. Análise da utilização do lean e kanban em serviços de software. 2014. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2014.

OLIVEIRA, M. et al. Um framework para governança de processos baseado na abordagem GQM aplicado ao escritório de projetos. In: WORKSHOP DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE – WGPS, 5., 2012, Santa Catarina. [Trabalho apresentado]. Santa Catarina, 2012.

OLIVEIRA, M. P. V.; SILVA, M. S. Transdisciplinaridade como base para gestão de processos em serviços de saúde. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, Minas Gerais, 2011.

OMG. 2008. Disponível em: <http://www.omg.org/spec/BPMN/1.1/PDF>. Acesso em: 20 jan. 2016.

OMG. 2013. Disponível em: <http://www.omg.org/spec/BPMN/2.0.2/PDF>. Acesso em: 21 jan. 2016.

PATAH, L. A.; CARVALHO, M. M. O processo de escolha de estruturas de gerenciamento de projetos em empresas. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2001, São Paulo. [Trabalho apresentado]. São Paulo: UNESP, 2001.

PEREIRA, C. D. C. X-pro (extreme software process): um framework para desenvolvimento eficiente de software baseado em metodologias Ágeis. 2014. Dissertação (Mestrado)-

Mestrado Profissional da Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2014.

PEREIRA, P., TORREÃO, P.; MARÇAL, A. S. Entendendo scrum para gerenciar projetos de forma ágil. Mundo PM, São Paulo, 2007.

BOSCO, J. G. Metodologia, Teoria do conhecimento e Pesquisa-Ação. Belém: UFPA, 2014. PMI. PMI’s Pulse of the Profession. Driving Success in Challenging Times. EUA: Project Management Institute, PMI, 2012.

PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide.)5.ed. EUA: Project Management Institute - PMI, 2013a.

PMI. Software extension to the PMBOK guide fifth edition. EUA: Project Management Institute, 2013b.

POPPENDIECK, M.; POPPENDIECK, T. Implementando o desenvolvimento lean de

software. São Paulo: Bookman, 2011.

POPPENDIECK, M.; POPPENDIECK, T. Lean Software Development: an Agile Toolkit. EUA: Addison-Wesley, 2003.

PRICEWATERHOUSECOOPERS. 2007. Disponível em: <http://www.pwc.com>. Acesso em: 20 fev. 2016.

PRITCHARD, C. L. Risk management – concepts and guidance. EUA: EDI International, 2001.

RABECHINI, R. J.; MAXIMINIANO, A. C. A. Maturidade em gestão de projetos: análise

de um caso e proposição de um modelo. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO

TECNOLÓGICA, 21., 2002. [Trabalho apresentado]. São Paulo: [s.n.], 2002. RADEMAKERS, T. Activiti in Action. EUA: Manning Publications Co, 2012.

RILEY, M.; BROWN, D. Case study of the application of BPR in an SME contractor. Journal of Software, EUA, 2001.

RIOS, E.; MOREIRA, C. Teste de Software. 2.ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006. ROMANO, F. V. Modelo de referência para o gerenciamento do processo de projeto integrado de edificações. Gestão & Tecnologia de Projetos, Santa Catarina, v. 1, n. 1, p. 23- 47, 2003.

SABBAGH, R. Scrum gestão ágil para projetos de sucesso. São Paulo: Casa do Código, 2013.

SANTOS, H. M. et al. Um estudo exploratório sobre adoção de bpm em organizações

públicas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, 7., São Paulo. [Trabalho Apresentado]. São Paulo: [s.n.], 2011.

SCHWABER, K. Controlled chaos: Living on the edge. American Programmer, EUA, v. 9, p. 10-16, 1996. Disponível em: < http://www.scrummanager.net/files/Living_on_the_Edge.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015.

SCHWABER, K., S. J. 2013. The scrum guide - the definitive guide to scrum: The rules of the game. Disponível em: <http://www. scrum. org/storage/scrumguides/Scrum>. Acesso em: 29 out. 2015.

SEBRAE. 2014. Critérios de classificação de empresas: EI – ME – EPP. Disponível em: <http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154>. Acesso em: 20 out. 2015. SHALLOWAY, A., Beaver, G., and Trott, J. R. Lean-agile software development. Boston: Addison Wesley, 2009.

SHORE, J., W. S. The Art of Agile Development: Test-Driven Development. EUA: O’Reilly Publishing, 2008.

SILVA, D. F. S. Bpm e interoperabilidade entre sistemas: apoiando a coleta de dados dos serviços de telessaúde. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2015.

SILVEIRA, M. C. Aplicação de ferramentas de visualização no processo de desenvolvimento

de serviços de consultoria em empresa de TI. 2014. Dissertação (Mestrado)-Universidade do

Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2014.

SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.

SMITH, H.; FINGAR, P. Business process management: the third wave. EUA: Meghan- Kiffer Press, EUA, 2003.

SOBREIRA NETTO, F. Medição de desempenho do gerenciamento de processos de

negóciobpm no PNAFE: uma proposta de modelo. 2006. Dissertação (Mestrado)-

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8.ed. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2009.

SORDI, J. O. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. São Paulo: Saraiva, 2005.

SRIVANNABOON, SABIN; MILOSEVIC, D. Z. A theoretical framework for aligning project management with business strategy. Project Management Journal, EUA, 2006. STANDISH Group. et al. The chaos report. EUA: Linea, 1995.

TAVARES, A. Gerência de projeto com PMBOK e SCRUM. Um estudo de caso. 2008. Dissertação (Mestrado)-FCNSA, Gravataí, 2008.

TORRES, I. de S. Aplicação da metodologia BPM em uma IFES: proposição de um modelo estendido. 2015. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

TRIPP, David. Pesquisa-ação: Uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, 2005.

TUBINO, D. F. Sistemas de produção: A produtividade no chão de fábrica. São Paulo: Bookman, 1999.

VERNER, L. BPM: the promise and challenge. USA: DSP, 2004.

VOM BROCKE, J. E ROSEMANN, M. Business process management. In: STRAUB, D.W.; WELKE, R.J. (Eds.). Encyclopedia of Management, EUA, 2013.

WARD, J.; PEPPARD, J. Strategic Planning for Information Systems. EUA: John Wiley Sons, 2002

WATKINS, J. Agile testing: how to success in an extreme testing enviroment. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

WEILKIENS, T.; WEISS, C.; GRASS, A. OCEB certification guide. EUA: Waltham Morgan Kaufmann, 2011.

WOMACK, J. P. From lean production to lean enterprise. Harvard Business Review, EUA, 1994.

XAVIER, C. M. de. S. Metodologia simplificada de gerenciamento de projetos: basic methodware®. São Paulo: Brasport, 2011.

ANEXO B – Notação BPMN

A primeira versão do BPMN foi lançada pela BPMI em 2004. A atual versão desta notação é a BPMN 2.0 (WEILKIENS et al., 2011). A seção a seguir visa a detalhar os elementos da BPMN. Segundo a OMG (2013), a BPMN é composta por cinco categorias de elementos básicos: 1. Objetos de fluxo; 2. Dados; 3. Objetos de conexão; 4. Raias; 5. Artefatos.

Objetos de fluxo são os principais elementos gráficos para definir o comportamento do processo de negócio. Existem três objetos de fluxo:

Evento: Ocorre durante o decorrer de um processo. Estes eventos afetam o fluxo do

modelo e geralmente possuem uma causa (trigger) ou um impacto (resultado). Os eventos são círculos com centros abertos para permitir indicadores internos que permitem diferenciar diferentes gatilhos ou resultados. Existem três tipos de eventos, de acordo com o momento em que podem afetar o fluxo: Inicio, Intermediário e Final;

Atividade: É um termo genérico para o trabalho executado em um processo. Os tipos

de atividade são: subprocessos e tarefas, que são retângulos arredondados.

Decisores: São utilizados para controlar a divergência e a convergência dos fluxos em

um processo. Assim ele visa a determinar a ramificação, bifurcação, fusão e união de caminhos. Indicadores internos indicam o tipo de controle de comportamento destes elementos. A Figura 1 apresenta os objetos de fluxo descritos.

Figura 1 - Objetivos de fluxo

Segundo OMG (2013), existem as seguintes formas de ligar os Objetos de fluxo uns com os outros e/ou com as outras informações:

Fluxo de Sequência: É usado para mostrar que a ordem atividades seguem em um

processo.

Fluxo de Mensagem: É usada para mostrar o fluxo de mensagens entre dois

participantes específicos para a finalidade de envio e recebimento de mensagens.

Associação e Associação de dados: São usadas para ligar informações e/ou artefatos

com elementos gráficos BPMN.

A figura 2 apresenta exemplos dos objetos de conexão descritos anteriormente.

Figura 2 - Objetos de conexão

Fonte: Adaptado de OMG (2013).

As duas maneiras de agrupar os elementos de modelagem primária através de raias são, segundo OMG (2013):

Piscina: É a representação gráfica de um participante do processo. Também pode atuar

como uma raia e um recipiente que permite separar elementos gráficos de outras Piscinas. A piscina pode conter ou não detalhes internos, na forma de um processo que irá ser executado.

Raia: É uma subpartição dentro de um processo ou de uma piscina, que se estenderá

durante todo o processo. As raias são utilizadas para organizar e/ou categorizar atividades. A figura 3 apresenta exemplos da piscina e de uma raia, respectivamente.

Fonte: Adaptado de OMG (2013).

Segundo OMG (2013), os elementos que representam artefatos são:

Grupos: São utilizados para agrupar elementos gráficos que possuam o mesmo

contexto e/ou organizar o processo.

Anotações: Servem para fornecer informações de texto adicionais para o leitor do

processo. A figura 4 apresenta exemplos de grupos e anotações, respectivamente.

Figura 4 - Artefatos.

Fonte: Adaptado de OMG (2013).

Já os objetos de dados fornecem dados necessários para execução de uma atividade e/ou que são gerados por estas. (OMG, 2013). A figura 5 representa este elemento BPMN.

Figura 5 - Objeto de dado