Em várias oportunidades o estudante universitário pretende a mudança de curso, por váiias razõ
• do estudante servidor público está prevista no art. 99 A transferencia o es erê|)cia para -instituição de ensino da Lei 8.112/90, que 1 536/97 disciplinou a matéria e não fez essa congênere". Todavia, a Lei . recOnhecer que houve revogação das exigência, o que levou a pois uma lei revoga a restrições contidas na Lei n. ■ 0 mesmo assunto3,
outra naquilo que for uicompatível <»'<■"
---" o 0 536 de 11-12-97, ao regular inteiramente a
o .. "í ..)• A Le‘ 11 níihlico civil e militar estudante e seus Assim, foi decidi o <; ja eXofflcio de serví de 20-12-96 (Lei de Diretrizes e matéria relativa à trans , fo único da Lei • ’ j0 figura)? art 2°, do
Com essa nova regulamentação não há que se cogitar de instituições ,n transferência passou a ser independente desta particulares ou públicas, pois a tians n
j - ~ a « Cpr analisada em cada caso concieto.
condição, mas que deve ser anai
Com isso, podemos dizer que estão corretas as seguintes decisões n transferência de um curso para outro, ou entre que negaram, genericamente, a
rírulir para público, se no novo locai de trabalho instituições de ensino particular pai r
existe o mesmo curso e instituição do mesn t,"
^mnlo foi decidido que: Assim, por exemplo, 101
a mudança de
locai de trabalho do servidor público não lhe de transferir do Curso de Letras para o Curso assegura o * (ransferência concebido para
de Direito, P«1S 0 ~ ,
idor-estudante e seus dependentes nao ha de servir proteger o servi o na ulliversidade pública em burla
como meio oblíquo e . .
seleção Afronta ao principio da igualdade de ao processo de se eç „ 565023/98, acesso ao ensino supetC
Rei. Juiz Castro Me.ra,W 19.3.99, P
entre universidade particular para a mudada deve ocorrer
—--- ---■ 1. Introdução ao Código Civil), revogou as
04_09-42 (Lei de do Regime Jurídlc0 Umco dos
Decreto-lei n 4.657, „ g j12, de 11 _ , f (0 conSolidada pelo decurso do
disposições do art. 99, da > Ht Siluaçao 143872/96, Rei. Juiz Velasco
universidade particular e de universidade publica para universidade pública (TRF 5 Reg., 1 T., AGA 513230/97, Rei. Juiz Castro Meira, DJ 14.11.97, p. 97445).
Porém, seria extremamente injusto que o aluno servidor público, . Administração, não encontrasse na nova localidade transferido por interesse da Administra^,
■o Acmdos simplesmente porque não há o mesmo oportunidade de prosseguir seus es
• ■ ~ zvzwapnere Por isso, nessas condições, a curso, ou não há inshtu.çao congenere. r
acordo com o princípio maior da Constituição interpretação deve ser de aco
, o oue foi reconhecido nas seguintes Federal, assegurando o direito a educaçao, qi
decisões:
~ servidor removido compulsoriamente por necessidade de viço
que cursa faculdade particular, e inexistindo instituição partícula de ensino na localidade para a qual o servidor for transferido mesmo tem direito líquido e certo de transferir-^ para o
estabelecimento público" (TRF 4d Reg., 4a T., AMS 455446/% Rei. Juiz João Surreaux Chagas, DJ 13.3.96, p. 14852).
T., AMS
se na cidade em que o servidor público passou a ex seu cargo público não existe o mesmo curso, é seu direito de matriculado em curso assemelhado (TRF 5a Reg., p>
552457/95, Rei. Juiz Hugo Machado, DJ 29.3.96).
"o aluno regularmente concursado para licenciatura duração, dentro do período do ciclo básico, tem
de curta direito a
matrícula em licenciatura plena, se obrigado a transferir-se de um para outro estabelecimento em razão de remoção do cônjuge". (TRF 4a Reg-, 3" T-> RE0 400977/89- ReL Julz Volkmer de Castilho, DJ 10.7.91, P-16102).
servidor municipal nomeado em cargo em comissão, tem o direito de transferir-se do curso de engenheira elétrica para engenharia civil quando inexistir na universidade do local do destino o curso anterior sendo possível a adaptação do currículo (TRF ia Reg., P T„ AMS 107660/90, Rei. Juiz Eustáquio Nunes da S.lvcira, DJ
15.4.92, p-9422).
1S transferência de um curso para outro deve observar o princípio ‘ • c(.„do inválido tratamento diferenciado e sem da isonoima, senuu
„ . 4 justificativa •
, nim significação social, várias decisões Em entendimento de alta stg v
• i do estudante a mudança de curso quando, por estabelecem como dneito freqüentar o curso anterior,
questões de saúde, não é possíve
" - ■ "Ensino superior. Transferência de curso. 4 Consta dessaJ dec.sao „ a Sseegparaapreciaça0 doguinte argumentaçao^ peddidos de transferência de curso a
Ato que estabeleceu com violação ao P Direto por força de normas data de ingresso na unive^ . ciênciat
transferencia entre cursosd têmpora) para, fal àeducação. A interpretaçãodas
regimentais que utilizam miae 0 direito fu deve ser sislêmica> visando,
Pnncipioconstitucional da_ instltU^ Anelação e remessa improvidas. (TRF 5'1
normas regimentais e estatutam inatânos. ?0572). sempre, alcançar o maior numero de CoS DJ 2.12 J4, p
De acordo com essas decisões, determinou-se que:
"Mandado de segurança. Estudante matriculado educação física. Atestado médico que alega se encontrar”* cursando impossibilitado de praticar exercícios físicos Pedi d* de opção para curso diferente que foi indeferido. Interpreta estreita da norma que não se compatibiliza com a sua fun™ social. Obrigação constitucional das entidades de ensinode oferecerem condições de estudo aos nela matriculados especialmeníe, quando se apresentam portadoras de qualquer deficiência física. Sentença mantida. (TRE 5a Reg., 2a T ppç) 500029/89, Rei. Juiz José Delgado, DOE 17.4.90).
Assi,„, foi determinada a transferência do estudante do curso de „..rcn de administração de empresas, pois tal educação física para o . zTRF Rp(r r t i?i ’n
t n mesma universidade (1 RI 5 Reg., 2 r., REO transferência se deu dentro da mesma
500835/89, DOE 28.11-89)-
O deferimento da transferência de curso acarreta ao aluno d’ a(lfíuirido para a continuidade dos estudos, não podendo a instituir- r u,,vao de ensino
voga~lo posterionnente, impedindo o direito à educação Diante d 1InPortâiicia, necessária a transcrição dessa decisão:
"ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURAI , ENSINO SUPERIOR - PEDIDO DE TRANSFERIf5' CURSO DEFERIDO PELA UNIVERSIDADE APAim» D1! SEGUNDO ANO - INDEFERIMENTO POSTFifí» °° MATRICULA - CONTRATEMPO CAUSADO PFIA JE°l! INSTITUIÇÃO - SEGURANÇA CONCEDIDA. I Se „
instituição educacional antes deferiu pedido de lra„fí/Prta do estudante para curso de sua preferência, a iniciar/fenc'f' no segundo ano, não cumpre posteriormenle obstacul j P'fí"
seguimento dos estudos. II. Possibilidade de matrícula do aluno no primeiro ano independenlemente de vaga, não havendo motivo para impingir-lhe prejuízo diante de conduta ^nrónria da universidade. III. Garantia à educação reforçada 11 Constituição Federal de 1988. IP. Remessa oficial ^p^^ença confinnada. (TRF f 4" 7:, Ii!X)
tolosw, Rei" Juíza Lúcia Pigueiredo, DJ 25.6.95, p. 23783)".