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A década de 1990 acabou por ser decisiva na existência do Partido. Inúmeros fatores ocasionaram profundas transformações nos objetivos, princípios e organização do grupo. O enfraquecimento do apoio popular por questões externas, até a prisão do principal líder do PKK, Abdullah Öcalan, conduziram a transformações em sua base militar e ideológica.

Entre o final dos anos de 1980 e o começo dos anos de 1990, com a intensificação das insurgências, o PKK ganhou bastante apoio da população curda civil e a popularidade do grupo seguia em alta (GUNES, 2017). O apoio popular gerou a reafirmação do grupo e de sua atividade política, intensificando a autoconfiança do grupo em suas ações. Para além da popularidade, a primeira metade dos anos 90 também foi marcada por um exponencial aumento da violência nas ações do partido.

A presença do PKK nas zonas rurais conquistou cooperação e apoio em diversas aldeias. Sua popularidade também crescia em contraposição a costumeira abordagem truculenta por parte do Estado. Assim, de 1990 em diante, a expressão popular das demandas da identidade curda e o apoio aberto ao PKK tornaram-se fenômenos comuns (GUNES, 2013), inclusive o apoio público, demonstrando a inserção da questão curda na esfera pública.

Em contrapartida, a Turquia adentra os anos de 1990 disposta a enfraquecer de uma vez por todas o PKK. Entre suas estratégias, houve a evacuação sobre assentamentos rurais, que, com essa estratégia “[...] o estado turco conseguiu interromper o apoio que os camponeses curdos davam ao PKK.” (GUNES, 2017, p.91). Para além da estratégia de evacuação de assentamentos rurais adotada pela Turquia, também foram reportadas inúmeras formas de violência e violação dos direitos humanos, como assassinatos em prisões, mortes que ocorriam misteriosamente, desaparecimentos e sequestros (GUNES, 2017).

Após a Guerra do Golfo, em 1991, e os acontecimentos que procederam (como o estabelecimento da Região Autônoma Curda no Iraque), as autoridades turcas passaram a preocupar-se ainda mais com os desdobramentos que essa guerra não declarada poderia ocasionar. A Turquia, extremamente assombrada pela ideia de que poderia novamente perder partes do seu território, como em situação de guerra ainda na época do declínio do Império Otomano, passa a pensar em uma possível solução para o problema.

Como ilustra Plakoudas (2014), a tarefa de buscar uma solução para a questão curda recaiu sobre Turgut Özal (1989-1993) — (presidente turco, reformista e de ascendência meio curda). Ele sancionou diversas leis, legalizando o uso limitado da língua curda, soltando presos políticos e até mesmo estabelecendo laços com figuras curdas notáveis para ajudar na empreitada por uma solução.

Neste cenário, em março de 1993, o PKK anuncia o primeiro cessar fogo unilateral, com o objetivo de negociar uma solução para o conflito, mediado por Jalal Talabani (curdo do Iraque, aliado de Öcalan) (PLAKOUDAS, 2014).

Aqui, nota-se uma mudança nos objetivos do partido (muito desmotivado por conta do enfraquecimento do apoio popular), que agora passa a ter uma atitude mais moderada, falando sobre a possibilidade de a autonomia ser aceitável (GUNES, 2017) e adotando um discurso voltado para a soluçãopor vias democrática.

Em abril de 1993, apenas um mês após o anúncio de cessar-fogo e do início das medidas propostas pelo governo, Özal morre. Houve desconfiança sobre o exército turco ter sido o autor do assassinato do então presidente, desconfiança essa intensificada a partir de uma sangrenta emboscada feita logo em seguidacontra membros do Partido; após esses acontecimentos, o processo de paz foi abruptamente interrompido e o PKK deu continuidade ao conflito armado (PLAKOUDAS, 2014).

Novamente, nota-se que estrutural e sistematicamente nunca houve um verdadeiro desejo por parte do Estado em buscar soluções para a questão curda. A fronteira étnica (BARTH, 2011) é profundamente enraizada na estrutura da República turca e ela impossibilita e bloqueia qualquer chance de diálogo com outras etnias, a não ser com turcos e turcos assimilados. A esse ponto, o conflito parece impossível de ser solucionado por vias democráticas ou de forma pacífica.

Após esse brevíssimo pacto de paz, o PKK decide mudar completamente sua estratégia, a fim de atingir seu objetivo final de uma vez por todas. Em 1994, o PKK decide passar de uma guerra de guerrilha para uma guerra regular, com o objetivo de tornar-se um exército regular e tomar as principais cidades do sudeste.Portanto, iriam abandonar as táticas de guerrilha (como a estratégia de ataques rápidos, apesar de violentos, como a estratégia de “atacar-e-correr”), para enfrentar diretamente o exército turco em verdadeiras batalhas, tomando territórios e mantendo suas ações ativas o ano inteiro (PLAKOUDAS, 2014).

Apesar do apoio contínuo de fontes internas e externas, o movimento sofreu com uma escassez paralisante de armamento e mão de obra. Embora o PKK tivesse crescido para cerca de 15.000 combatentes (além de milhares de reservistas estacionados na Síria e no Iraque), o movimento armado ainda não atingiu a força definida por Öcalan como uma pré-condição para o sucesso da insurgência [...] (PLAKOUDAS, 2014, p.7).

O Partido era extremamente inexperiente para declarar uma guerra regular, carecendo de treinamento tático militar e armamento insuficiente para isso. A falta de experiência de Öcalan com a guerra regular, foi fator decisivo para o fracasso, já que ele passou a influenciar os assuntos militares, contrariando comandantes experientes (PLAKOUDAS, 2014). A tática,armamento e aparatos turcos em guerras regulares eram imensamente superiores.

Com essas falhas militares, o PKK adotou novas técnicas terroristas, que se espalharam pela Turquia de forma muito rápida, como sequestro de civis (incluindo

turistas ocidentais), bombardeio, assassinato de funcionários do governo (em especial professores), etc., buscando desestabilizar o país econômica (afetando o turismo) e politicamente (PLAKOUDAS, 2014). A guerra de guerrilha é a única opção para dar continuidade à luta, que passa por uma crise interna do grupo, com mudanças e restabelecimentos no discurso de forma abrupta e imprevisível.

Em 1995 e 1998, mais dois cessar-fogo unilaterais foram anunciados pelo Partido, com o intuito de novamente tentar estabelecer um diálogo pacífico com o governo (GUNES, 2017, p.92). O diálogo, no entanto, não foi estabelecido.

Em meio a essas falhas e enfraquecimento do PKK, a Turquia consegue cada vez mais controlar a situação rumo a dissolução do Partido. O apoio de Israel (por meio de acordos militares) e forte suporte dos Estados Unidos, possibilitaram as vitórias obtidas pela Turquia na década de 1990, além da pressão diplomática internacional que exerceu sobre países que apoiavam pública ou clandestinamente as atividades do PKK (DONMEZ, 2007).

Isolar o PKK passou a ser o principal método do governo, depois de notar que apenas atacar e prender o inimigo não estava surtindo efeitos. Apesar da instabilidade do governo nesse período, os militares permaneceram sendo uma instituição forte do país, implementando políticas de contra insurgência bastante severas, sem supervisão civil. (PLAKOUDAS, 2014).As autoridades chegaram a executar atividades de legalidade questionável, como o assassinato de supostos simpatizantes do PKK, com o auxílio de grupos paramilitares. Evacuou 3.000 aldeias, devastando quase que completamente o Sudeste (PLAKOUDAS, 2014).

A Turquia inicia uma diplomacia agressiva contra países que apoiavam o Partido, com o apoio dos EUA. Em setembro de 1998, ameaçou invadir Damasco caso a Síria continuasse a proteger e esconder membros do PKK e especialmente Öcalan, dando início a uma incansável busca para captura deste último (DONMEZ, 2007).

Em meio a esse cenário conturbado, Öcalan, que estava na Síria, é expulso do país e foge para a Europa em busca de asilo político, sem sucesso algum. Foi capturado em Nairóbi, Quênia, em uma operação militar coordenada em parceria com a força militar dos EUA (DONMEZ, 2007). Sua prisão foi um marco histórico para a história curda e para o nacionalismo curdo contemporâneo.

Öcalan foi julgado e condenado a morte. No entanto, as autoridades turcas alteraram sua sentença para prisão perpétua, com receio de desencadear uma guerra civil por sua morte, tornando Öcalan um mártir para a causa curda, além da pressão

diplomática internacional (GUNES, 2017). Abdullah Öcalan segue em regime de isolamento na ilha-prisão de Imrali (no sul do Mar de Mármara, na Turquia), sendo o único prisioneiro do local (ÖCALAN, 2015, p.115).

Mas e o Partido? Öcalan era o líder e comandante mor do PKK, portanto sua prisão gerou profunda revolta, afetando toda a organização do grupo e gerando frustração entre nacionalistas curdos. Absolutamente todas as atividades em solo turco foram suspensas por tempo indeterminado e retirou-se para a montanha Kandil, ao norte do Iraque. Mesmo assim, houve muitas tentativas de ataques, até mesmo suicidas, por membros do PKK, que foram interrompidas a pedido de Öcalan, que sugeriu que o PKK se esforçasse em dialogar democraticamente com o Estado (DONMEZ, 2007)

Öcalan orientou que o PKK tirasse a sua atenção do federalismo e se voltasse para a pauta da garantia dos direitos culturais e o direito de livre expressão linguística na esfera pública (DONMEZ, 2007)

O PKK começa a admitir que derrubar o domínio turco por meios revolucionários e através da revolta popular como estratégia não era mais uma pauta possível, incluindo a consolidação do Curdistão unido e independente (GUNES, 2017).A euforia separatista que mobilizou anos de guerra parecia estar se acalmando, tomando novos rumos.

Assim, vislumbra-se novamente uma mudança no projeto político curdo, em especial aquelelideradopelo PKK. A identificaçãoem torno da construção de um projeto nacional independente foi completamente frustrada nesse período, em especial com a prisão de Öcalan.

Em cárcere, Öcalan passa a analisar criticamente as posições ideológicas do partido, em especial a luta pela consolidação de um Estado curdo. O Estado nacional passa a ser duramente criticado por Öcalan, que assume uma postura de oposição à luta por libertação nacional curda, justamente em um movimento contra a possibilidade de formação de um Estado nação curdo:

Nas últimas décadas, os curdos não só lutaram contra a repressão pelos poderes dominantes e pelo reconhecimento de sua existência, mas também pela libertação de sua sociedade das amarras do feudalismo. Por conseguinte, não faz sentido substituir as antigas correntes por outras, ou mesmo aumentar a repressão. Isto é o que a fundação de um Estado nacional poderia significar no contexto da modernidade capitalista. Sem oposição contra a modernidade capitalista, não haverá espaço para a libertação dos povos. Esta é a razão pela qual a fundação de um Estado nacional curdo não é uma opção para mim. O chamado para um Estado nacional separado resulta de interesses da classe dirigente ou dos interesses da burguesia, mas não reflete os interesses do

povo, uma vez que outro Estado somente seria a criação de injustiça adicional e cercearia ainda mais o direito à liberdade. (ÖCALAN, 2015, p.122)

A mudança no discurso de Öcalan em cárcere se transforma profundamente, sugerindo a busca por uma solução para a questão por vias democráticas, mais especificamente por meio de um modelo democrático o qual ele denomina Confederalismo Democrático, em que “Esse tipo de governo ou administração pode ser chamado de administração política não estatal ou de democracia sem um Estado” (ÖCALAN, 2015, p.122).

O Confederalismo Democrático é aberto a outros grupos e facções políticas. Ele é flexível, multicultural, antimonopolístico e orientado para o consenso. Ecologia e feminismo são pilares centrais. No quadro desse tipo de autoadministração, uma economia alternativa irá se tornar necessária, aumentando os recursos da sociedade ao invés de explorá-la, assim fazendo justiça às necessidades múltiplas da sociedade. (ÖCALAN, 2015, p.122-123)

Torna-se visível a transição da narrativa das lideranças curdas em direção a uma defesa da resistência cultural curda e a ideia deautonomia para a região curda no âmbito do Estado turco, expressa nos termos do Confederalismo Democrático.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A considerar todo o cenário apresentado, a questão curda na Turquia é um complexo conflito social, que ainda não houve uma solução pacífica ou democrática.

É possível afirmar que o conflito nasceu a partir de dois principais acontecimentos: a fundação da República turca (1923) e a firmação do Tratado de Lausanne (1923), que legitimaram o não reconhecimento não só do território delimitado para o Curdistão que o Tratado de Sèvres (1920) garantia, como também da etnia curda.

O Estado turco investiu em um nacionalismo etnicamente rigoroso pautado na assimilação das inúmeras etnias que viviam em seu território (resquício da diversidade étnica do Império Otomano). No entanto, o maior grupo étnico, os curdos, conhecido por sua característica autonomia desde o Império, negou-se a passar pelo processo de assimilação imposto pelas autoridades turcas. Com uma organização profundamente tribal e religiosa, seu ressentimento com a secularização e a assimilação forçada gerou um conflito longevo e extremamente violento, física e simbolicamente.

Os anos de 1920 e 1930 foram marcados por inúmeras revoltas e rebeliões curdas contra o governo, sendo as mais notórias a Revolta do Sheik Said (1925), a Revolta de Ararate (1927) e a Revolta de Dersim (1930). Essas primeiras manifestações foram atravessadas por um movimento curdo marcado pela identidade de resistência (Castells, 2018), justamente pela marginalização compartilhada entre esses indivíduos de um mesmo grupo étnico, que se viram violentados física, cultural e simbolicamente pelo Estado, ocasionando em uma identidade capaz de estabelecer laços e reconhecimento mútuos pela sua igual condição frente a uma opressão, gerando resistência.

Já a onda de ativismo político curdo da segunda metade do século XX advém das correntes políticas que se formaram no final da década de 1950 e começo da década de 1960. Transformações puderam ser sentidas com a Constituição de 1961, que marcou uma força importante para o fortalecimento de um novo movimento político curdo, “adormecido” (nos termos nativos) pelos anos em silenciamento político nas décadas de 1940 e 1950, com a abertura para novas liberdades políticas, ainda que limitadas aos curdos.

Em maior ou menor grau, a ideia de libertação nacional atravessava a maioria dos partidos políticos curdos, mas não com a mesma intensidade. Nos anos de 1970, passam a surgir partidos curdos que levantam a bandeira de um Curdistão independente, como o próprio PKK, que defendia essa ideia com maior rigor e completude. Os anos de 1980 foram marcados pela hegemonia do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que nasceu como uma pequena célula política estudantil e que anos depois se tornou um dos mais poderosos grupos paramilitares da Turquia, cujo objetivo era estabelecer um Curdistão independente capaz de libertar a população curda habitante dos quatro países (Síria, Irã, Iraque e Turquia).

Quando o PKK adentra a luta de guerrilha perseguindo esse objetivo, mesmo na fase inicial, este partido de maneira predominante ressignifica a identidade curda, inaugurando uma nova fase política que transita de umaidentidade de resistênciaao Estado turco para uma identidade de projeto em defesa de um Estado-nação curdo. Essa mudança pode ser atribuída principalmente ao Partido, uma vez que ele consagrouo monopólio de poder na região curda, suprimindo toda e qualquer outra instituição ou grupo que visasse representar a causa curda por vias democráticas. Afinal, o PKK impôs-se como o único e legítimo representante da questão curda na Turquia. Além de ter elaborado um projeto concreto para a realização da sua causa política, que era o estabelecimento de um Curdistão soberano e independente.

O conflito se aproxima do seu limite na década de 1990. Com o enfraquecimento do apoio popular ao PKK (enfraquecimento este provocado por políticas turcas de evacuação de assentamentos rurais, que gerou deslocamento em massa de curdos, visando prejudicar as regiões de maior apoio ao Partido). Após a pressão diplomática da Turquia sobre os países que prestavam suporte ao PKK (em especial a Síria e o Irã), mais o apoio que recebera neste período dos Estados Unidos e de Israel, em 1998 Öcalan, principal líder do partido, foi capturado em Nairóbi.

Com essa prisão, esperava-se que o Partido elevasse o nível de violência política, o que aconteceu no início mas que foi interrompido a pedido do próprio Öcalan, que, em cárcere adotou um discurso mais moderado. O PKK retirou-se para as montanhas na região fronteiriça com o Iraque e interrompeu suas atividades por tempo indeterminado. Öcalan também orientou que seus compatriotas canalizassem seu ativismo para vias democráticas, em busca de liberdade de expressão. O que houve foi uma transformação do projeto político curdo – da defesa de um Estado- nação soberano por via da luta armada para a defesa de região autônoma curda pela

via democrática –, frente às condições sociais e políticas que também se transformaram.

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