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3 Métodos de trabalho

3.3 Tratamento de dados

A parte inicial do trabalho para esta dissertação consistiu na recolha de todos os dados necessários no site do SNIHR (Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos) para as águas de zonas balneares, águas para estudo da qualidade, da qualidade automática e das estações hidrométricas. Os dados recebidos em formato TSV (tab separated values) foram importados para Microsoft Excel, que foi usado na análise destes dados. Após esta conversão de dados, foram construídas tabelas com as características das estações das zonas balneares, da qualidade automática, e das zonas de estudo da qualidade ver Anexo A. A tabela das zonas balneares é composta pelo nome da estação, o conselho, a zona e as coordenadas em Hayford Gauss Militar Datum Lisboa ver Anexo A 1. A tabela das estações da qualidade automática é constituída pelo nome da estação, o rio a que pertence, a área drenada, a distância à foz e a altitude a que se encontra ver Anexo A 2. O código da estação e as respectivas coordenadas em Hayford Gauss Militar Datum Lisboa podem ser consultados na tabela das estações da qualidade ver Anexo A 1- Estações balneares. Finalmente a tabela relativa às estações da qualidade é composta pelo nome da estação, o respectivo código, o distrito a que pertence, o conselho, a freguesia, o rio, a área drenada, a distância à foz, o estado, o objectivo, altitude a que se encontra, data de entrada em funcionamento, a data do fecho caso exista e ainda as coordenadas em hayford gauss militar datum Lisboa ver Anexo A 3.

De seguida foi feito um quadro com o intervalo de tempo em que existiu realização de análises para cada uma das estações das zonas das águas balneares ver, das estações da qualidade automática e das estações do estudo da qualidade ver Anexo B.

Prosseguiu-se com a conversão das coordenadas recolhidas para cada estação a analisar do sistema “Hayford Gauss Militar Datum Lisboa” para o sistema UTM WGS84 através do site do instituto geográfico do exército, isto tendo por objectivo localizar as estações num mapa, isto através do programa ARC GIS ver Figura 4 e Figura 30 no ponto 4. [38]

Consequentemente, foi feita uma tabela para cada um dos objectivos das estações constituída pelo nome da estação, código, coordenadas UTM, objectivos e estado de forma a existir uma melhor compreensão dos futuros resultados. Esta informação pode ser consultada no Anexo C, ou seja para a estação que tem por referência “base” (objectivo qualidade de base) ver Anexo C 1, para estações que tem por referência “captação/extracção” (objectivo qualidade da água para consumo humano) ver Anexo C

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2, para estações que tem por referência DQA_QUIM (objectivo qualidade química atendendo à Directiva Quadro da Água) ver Anexo C 3, para estações que tem por referência “fluxo” (objectivo avaliar carga poluente) Anexo C 5, para estações que tem por referência “impacto” (objectivo impacto de descargas) ver Anexo C 6, para estações que tem por objectivo avaliar os “nitratos” ver Anexo C 7, para estações que tem por referência “PCTI” (objectivo procedimento comum de troca de informação) ver Anexo C 8, para estações que tem por objectivo as zonas “piscícolas” ver Anexo C 9, para estações que tem por objectivo o estudo de zonas de” referência” ver Anexo C 10, para estações que tem por objectivo o estudo de zonas “SP” (poluentes específicos) ver Anexo C 11, para estações que tem por referência “TRAN” (estações na Ria de Aveiro) ver Anexo C 12.

O próximo passo foi elaborar uma lista de substâncias a estudar e classificar as mesmas. A classificação foi organizada da forma seguinte: indicadores químicos de poluição (Metais e compostos indesejáveis ou Pesticidas e compostos organoclorados), indicadores da qualidade da água, microbiológicos (Bactérias fecais ou fitoplâncton), em que a cada grupo foi atribuída uma cor, como se pode ver no ponto 3.4 em forma de lista, ou no Anexo D em forma de tabela onde as substancias se encontram por ordem alfabética.

Posteriormente, foi contabilizado e apresentado em formato de tabela o número de análises anuais ver Anexo E, o número de quantificações validas anuais ver Anexo F, e ainda o número de análises anuais contando apenas uma por mês ver

Anexo G

. Estas tabelas são compostas pelo nome de cada estação e o ano para os quais foram realizadas as análises, distinguindo-se o grupo das substâncias através das cores atribuídas anteriormente. O estudo do número de análises anuais e de quantificações validas foram efectuados para as zonas balneares ver Anexo E 1 e Anexo F 1, para as zonas de estudo da qualidade ver Anexo E2 e Anexo F 2 respectivamente. Já para o estudo do número de análises anuais sendo contabilizada apenas uma análise por mês, foi efectuado para as zonas balneares ver Anexo G 1, para as zonas de qualidade automática ver Anexo G2, para as estações hidrométricas ver Anexo G 3 e ainda para as zonas de estudo da qualidade ver Anexo G 4.

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Após esta análise foram calculadas as percentagens de quantificações validas, isto através da seguinte fórmula: (Nº total de analises anuais/nº quantificação validas)*100 . Estas percentagens foram dispostas em tabela ver Anexo H. No Anexo H 1 têm as percentagens de quantificações validas para estações das zonas balneares e no Anexo H 2 as percentagens de quantificações validas as estações de estudo da qualidade. Foram igualmente feitos gráficos destes dados para melhor visualização e melhor compreensão ver Figura 14 e Figura 31 para as zonas balneares e de estudo da qualidade respectivamente.

Depois foram calculados os números médios de valores por mês, através da fórmula (nº analises ano/nº análises 1 mês), sendo estes valores representados nos Anexo I 1 e Anexo I 2 para as estações das zonas balneares e para as estações de estudo da qualidade respectivamente.

De seguida foram calculadas as médias, desvio padrão, máximos e média global para cada parâmetro, em que foram seleccionados apenas três para as estações das águas balneares (Coliformes Fecais, Coliformes Totais, Estreptococos Fecais) ver Anexo J e seis para as estações de estudo da qualidade (Amónia Total, Carência Química de Oxigénio, Coliformes Fecais, Nitrato Total, Oxigénio dissolvido, Sólidos suspensos) ver Anexo K. Estes últimos dados também foram representados em gráficos que podem ser consultados mais abaixo desde a Figura 15 até à Figura 29 para as estações das águas balneares e desde a Figura 32 à Figura 57 para as estações de estudo da qualidade. Os dados foram de uma forma geral representados sob a forma de tabela com o objectivo de sumariar os dados obtidos e permitir uma melhor interpretação.

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