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Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 5 processos tributários judiciais e 9 processos tributários administrativos. O valor total envolvido nos processos judiciais somam aproximadamente R$ 71 mil reais e dentre os cinco processos, a Companhia e suas controladas figuram no polo ativo em dois deles. Já os valores envolvidos nos processos administrativos somam aproximadamente R$ 27,4 milhões. Em todos os processos a classificação de perda varia entre possível e remota, razão pela qual os respectivos valores não estão provisionados. O objeto dos processos mais representativos, em termos de valores, é relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.

Processo Administrativo 28730.024452 - Auto de infração n° 505/2011

a. Juízo Receita Estadual do Amapá

b. Instância Primeira instância administrativa

c. Data de instauração 11/11/2011

d. Partes do Processo Autor: Fazenda Estadual do Amapá

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

R$14.341.575,39

f. Principais fatos Cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Prestação de Serviços - ICMS em razão de alegada falta de recolhimento do imposto pelo reconhecimento indevido de crédito acumulado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS, resultando em um saldo devedor de imposto no mês de abril de 2009. Ainda, houve imposição de multa por descumprimento de obrigação acessória.

Em 11 de novembro de 2011, tomamos ciência da lavratura do auto e, em 12 de dezembro de 2011, protocolamos impugnação. O auto aguarda decisão do órgão julgador desde então.

g. Chance de perda Possível na esfera administrativa e remota na esfera judicial.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente impacto financeiro no valor referido no item “e”. Eventual perda deste poderá impactar nossos resultados no exercício em que tal valor venha a ser exigido.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando as chances de perda são possível e remotas.

Processo Administrativo 1/000364/2011 - Auto de infração n° 1/201022812

a. Juízo Secretaria da Fazenda do Ceará

b. Instância Segunda instância administrativa

c. Data de instauração 29/01/2011

d. Partes do Processo Réu: MABE Construção e Adminsitração de Projetos Ltda.

Autor: Estado do Ceará

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

R$ 10.593.732,69

f. Principais fatos Em 26 de janeiro de 2011, foi realizada cobrança de multa formal por

descumprimento de obrigação acessória consistente no recebimento de mercadoria de outros estados acompanhada de documento fiscal sem selo fiscal do trânsito. Em 6 de agosto de 2012, o auto de Infração mantido em primeira instância. Em 20 de setembro de 2012, apresentamos Recurso voluntário. O auto aguarda decisão do órgão julgador desde então.

g. Chance de perda Remota.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente impacto financeiro no valor referido no item “e”. Eventual perda deste poderá impactar nossos resultados no exercício em que tal valor venha a ser exigido.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando as chances de perda são possível e remota.

Cível

Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 34 processos cíveis judiciais e 23 processos cíveis administrativos. O valor total envolvido nos processos cíveis judiciais somam aproximadamente R$ 18 milhões e dentre os 34 processos, a Companhia e suas controladas figuram no polo ativo em oito deles. Já os valores envolvidos nos processos cíveis administrativos somam aproximadamente R$ 832 mil. Em todos os processos a classificação de perda varia entre possível e remota, razão pela qual os respectivos valores não estão provisionados. Dentre os processos de natureza cível dos quais a Companhia é parte não há nenhuma matéria que possua maior representatividade.

Ação Ordinária n° 2008.34.00.032541-0

a. Juízo 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 14/10/2008

d. Partes do Processo Autor: Amapari Energia S.A.

Réu: Agência Nacional de Energia Elétrica

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Ressarcimento do custo de combustíveis, CCC-ISOL.

f. Principais fatos

A Amapari Energia propôs ação com pedido de antecipação de tutela em face da Agência Nacional de Energia Elétrica, pois após dar autorização de Produtor Independente de Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica proferiu em 05.08.08 decisão que nega o mecanismo de ressarcimento da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados, tributo instituído pela Lei n° 5.899, de 05 de julho de 1973, posteriormente alterada pela Lei n° 12.111, de 09 de dezembro de 2009 (“CCC-ISOL”) à Amapari. Em 29.10.08, deferido o pedido de tutela antecipada. Em 29.01.09 foi apresentada petição da Amapari requerendo imediato cumprimento da liminar deferida, determinando-se expedição de ofício a Eletrobrás para que procedesse ao enquadramento do CCC-ISOL. Em 02.07.09, foi apresentada petição da Amapari defendendo (i) perda do interesse superveniente da presente ação pelo reconhecimento de sua procedência por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica, que em recente decisão de sua Diretoria que autorizou o enquadramento da usina termelétrica ou UTE no CCC-ISOL; e (ii) o descumprimento da liminar decisão. Em 15.07.09, foi proferido despacho declarando revelia da Agência Nacional de Energia Elétrica. Em 20.07.09, foi protocolado pela Amapari requerimento de produção de prova contábil e em 19.08.09 foi protocolada petição pela Agência Nacional de Energia Elétrica informando que as provas presentes são suficientes para solução da demanda e requerendo a reconsideração da decisão em que é declarada sua revelia. Em 27.08.09 foi protocolada petição pela Amapari reiterando o pedido de liberação da garantia correspondente aos meses que não são mais objeto da lide e requerendo expedição de ofício a Eletrobrás para que o enquadramento da usina termelétrica ou UTE no mecanismo CCC-ISOL compreenda as compras de combustíveis realizadas desde 11.11.08 e em 02.10.09 a Agência Nacional de

com o pedido de liberação parcial da garantia. Em 22.10.09 a Amapari reiterou o pedido de liberação da garantia e em 26.10.09 foi indeferido o pedido da Amapari, que opôs então em 09.11.09 Embargos de Declaração. Em 01.03.10, proferida decisão rejeitando os Embargos de Declaração. Em 13.05.2010, proferida decisão do agravo de instrumento que concede a antecipação da pretensão recursal, para liberar a Amapari da obrigação de manter a garantia por ela oferecida em pleito originário. Em 28.05.10, foi proferido despacho intimando as partes da decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a qual liberou a Amapari de manter a garantia. Em 01.07.10, foi juntada petição do Ministério Público encaminhando cópias dos ofícios 392/PJSN/2008 e 144/PJSN/2010 e do Termo de Parceria firmado em 2008 com a Amapari. Em 27.07.10, foi juntado mandado cumprido, por meio do qual a Agência Nacional de Energia Elétrica foi intimada a dar cumprimento à decisão judicial, liberando a Amapari da obrigação de manter a garantia oferecida. Em 30.09.10, foi juntada petição da Agência Nacional de Energia Elétrica explicando que a liberação prescinde da ação da autarquia. Em 30.09.10, foi juntada petição da Agência Nacional de Energia Elétrica explicando que a liberação prescinde da ação da autarquia. Em 09.11.10, foi publicado despacho determinando que a parte autora se manifestasse sobre a petição da Agência Nacional de Energia Elétrica. Em 12.11.10, foi apresentada petição pela Amapari, informando que estava ciente da manifestação da Agência Nacional de Energia Elétrica, bem como requerendo o prosseguimento do feito, com a realização da perícia. Em 26.05.11, foi publicada decisão que indeferiu o pedido de prova pericial formulado pela Amapari, sob o fundamento de que inexistiria pedido de indenização na inicial. Em 31.05.11, foram opostos embargos de declaração pela Amapari, apontando omissão na decisão que indeferiu a perícia, por não ter atentado para o fato de que a condenação da Agência Nacional de Energia Elétrica em perdas e danos prescinde de pedido expresso na inicial, tendo em vista se tratar de conversão da obrigação de fazer relativa ao período em que a autarquia deixou de inscrever a usina termelétrica – Serra do Navio na CCC-ISOL, apesar de decisão nesse sentido. Em 08.08.11, os embargos de declaração foram rejeitados. Em 25.07.12, foi publicado despacho para que as partes apresentassem suas razões finais. Em 09.11.12, os autos foram remetidos à conclusão com as razões finais de Amapari e Agência Nacional de Energia Elétrica.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Em caso de perda do processo a Amapari teria que reduzir o saldo em aberto (a receber) no montante de R$24,6 milhões, para resultado (perda).

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação Reivindicatória nº 9236-03.2012.8.10.0001

a. Juízo 2ª Vara Cível da Comarca de São Luís – MA

b. Instância 1ª instância

d. Partes do Processo Autor: Lurdimar Santos Magalhães

Réu: MPX Energia S.A. (UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A.)

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Área de 2.500 metros quadrados situada na Estrada de Porto Grande nº 06, próximo a Vila Maranhão, em que teria sido construída torre de transmissão de energia elétrica pela MPX.

f. Principais fatos

A Autora ajuizou ação reivindicatória em face da MPX Energia S.A.(UTE Porto do Itaqui), alegando deter a posse mansa e pacífica de uma área de 2.500 metros quadrados situada na Estrada de Porto Grande nº 06, próximo a Vila Maranhão. Alega que a MPX construiu uma torre de transmissão de energia elétrica que ocupa 40 metros quadrados além da área da rede de transmissão que não pode ser ocupada por plantações. Requereu, assim, a condenação da ré ao pagamento de indenização no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Em 04.09.2012, a MPX (UTE Porto do Itaqui) apresentou contestação. Em 18.10.12, a autora foi notificada para apresentar réplica, mas não o fez. Os autos estão conclusos desde o dia 06.12.12.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação de indenização nº 36066-74.2010.8.10.0001

a. Juízo 8ª Vara Cível da Comarca de São Luis – MA

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 25.10.2010

d. Partes do Processo Autor: Maria do Socorro Santos e outros

Réu: UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Requerimento de concessão de tutela antecipada para determinar que a ré paralise as obras de construção da Usina Termelétrica do Itaqui enquanto perdurar o trâmite desta demanda, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo. Pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 1.415.000,00 (um milhão, quatrocentos e quinze mil reais) e danos morais a serem fixados pelo Juízo.

f. Principais fatos

Os autores ajuizaram ação de indenização com pedido de tutela antecipada devido à suposta ocupação, pela ré, de área pertencente aos autores. Requerem, assim, a (i) concessão de tutela antecipada para determinar que a ré paralise as obras de construção da Usina Termelétrica do Itaqui enquanto perdurar o trâmite desta demanda, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo; (ii) a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 1.415.000,00 (um milhão, quatrocentos e quinze mil reais) e danos morais a serem fixados pelo Juízo. Em 04.02.2011, a ré apresentou contestação. Protocolada petição pelos autores, em 01.09.11, na qual foi reiterado o pedido de concessão de liminar para a retirada da linha de transmissão do terreno de suposta propriedade dos autores. Autos conclusos para despacho desde 05.09.11.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação Reintegração de Posse nº 36.445/2009

a. Juízo 3ª Vara Cível da Comarca de São Luis-MA

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 30.09.2009

d. Partes do Processo Autor: Companhia Operadora Portuária do Itaqui – COPI (“COPI”)

Réu: UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Posse do terreno no Distrito Industrial de São Luís – MA e condenação da ré ao pagamento de indenização pelas perdas e danos decorrentes do tempo em que a ré passou no imóvel.

f. Principais fatos

A autora ajuizou ação de reintegração de posse com pedido de indenização por perdas e danos, com objetivo de obter liminar para reintegração de posse do terreno de 88.124,75 metros quadrados, localizado no Distrito Industrial de São Luís – MA e condenação da ré ao pagamento de indenização pelas perdas e danos decorrentes do tempo em que a ré passou no imóvel. Em 20.04.2010, a ré apresentou contestação. O pedido liminar da COPI foi negado em decisão proferida em 01/09/2011 em decorrência da autora não ter comprovado sua posse, requisito legal exposto no artigo 927, inciso I, do Código de Processo Civil. Referida decisão foi objeto de Agravo de Instrumento (Processo nº 0005318-28.2011.8.10.0000) por parte da COPI, o qual teve seu efeito suspensivo negado em decisão monocrática proferida em 21.10.2011 pelo Desembargador Jaime Ferreira de Araújo. Em 12 de janeiro de 2012, o Tribunal de Justiça do Maranhão prolatou acórdão negando provimento ao agravo de instrumento da COPI. Desta decisão a parte adversa interpôs recurso especial, o qual não foi admitido pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, decisão esta que transitou em julgado. O processo encontra-se concluso desde 01.11.12, provavelmente para designação de audiência de instrução e julgamento.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa de R$ 88.124,75.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação de Anulação de escritura pública de constituição de servidão nº 37.156/2009

a. Juízo 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Luis – MA

c. Data de instauração 01.12.2009

d. Partes do Processo Autor: Maria Cristina dos Santos Bittencourt e outros

Réu: UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A. e outros

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Direitos relacionados com a escritura pública de constituição de servidão.

f. Principais fatos Em 01.12.2009, a ação foi ajuizada. Em 11.02.10, foi proferido

despacho que deferiu a assistência judiciária gratuita e determinando a citação da parte ré para apresentação da contestação. Autos conclusos desde 21.07.10, diante do requerimento formulado pela parte autora, no qual pleiteia a concessão de antecipação de tutela.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa de R$ 255.000,00.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação reivindicatória nº 5923.34.2012.8.10.0001

a. Juízo 1ª Vara Cível da Comarca de São Luis – MA

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 01.02.2012

d. Partes do Processo Autor: José Ribamar Figueiredo e Emília Campos Figueiredo

Réu: UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Área em que será construída a Usina Termelétrica e que teria sido supostamente ocupada pela ré e condenação desta ao pagamento de indenização por perdas e danos.

f. Principais fatos

Os autores ajuizaram a presente ação alegando ser proprietários de área situada na Vila Maranhã, onde alegam ter a ré implantado 3 torres de transmissão de energia elétrica sem sua autorização, violando o seu direito de propriedade. Desta forma, alegam que a ré cometeu esbulho possessório. Requerem a procedência da ação para condenar a ré a desocupar o terreno, bem como a sua condenação ao pagamento de indenização por perdas e danos. Em 25.05.2012, a ré apresentou contestação. Em 27.08.12, os autores protocolaram a sua réplica. Designada audiência preliminar para o dia 21.08.13, às 10:30 horas.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa de R$1.000.000,00.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ação Reintegração de Posse nº 15.042/2009

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 27.05.2009

d. Partes do Processo Autor: Florindo Mota dos Santos

Réu: MPX Energia S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Área utilizada pela UTE Porto do Itaqui na construção da Usina Termelétrica.

f. Principais fatos

Em 16.04.12, foi proferida decisão que admitiu parcialmente o Resp e inadmitiu o Recurso Extraordinário interpostos pelo Florindo (publicada no dia 18.04.12). O autor interpôs agravo nos autos. Em 30.05.12, protocolamos nossas contrarrazões aos agravos interpostos pelo autor. Em 06.06.2012, os autos foram remetidos ao Superior Tribunal de Justiça para apreciação do recurso especial interposto pelo autor. No Supremo Tribunal de Justiça o processo foi distribuído para a Ministra Isabel Gallotti da Quarta Turma e encontra-se pendente de apreciação desde o dia 18.06.2012.

g. Chance de perda Remota.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Somente o valor financeiro constante do valor da causa de R$10.000,00.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é remota.

Execução de título extrajudicial nº 49046-19.2011.8.10.0001 (49.354/2011)

a. Juízo 1ª Vara Cível da Comarca de São Luis – MA

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 20.10.2011

d. Partes do Processo Autor: Alberto Mendes de Araújo e outros

Réu: UTE Porto do Itaqui Geração de Energia S.A.

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Imóveis cedidos pela ré aos autores em decorrência da desapropriação de terrenos localizados em área em que será construída a Usina Termelétrica.

f. Principais fatos

Os autores ajuizaram a presente execução, sob a alegação de que no momento da desapropriação dos antigos moradores da referida vila foi firmado um contrato em que constava que a usina termelétrica Porto do Itaqui entregaria um imóvel para cada morador no valor de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), a título de indenização. Todavia, afirmam que na escritura dos referidos imóveis, consta o valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais). Desta forma, requerem a condenação da ré ao

pagamento desta diferença, a qual perfaz o valor total de R$ 400.161,00 (quatrocentos mil, cento e sessenta e um reais). Foram opostos

embargos à execução em 21.09.2012, os quais encontram-se conclusos para despacho. Nos referidos embargos foi defendida a tese de mero erro material no registro do imóvel, tendo sido informado que o cartório já estava retificando as escrituras para constar o valor correto. Em 28.11.2012 foi protocolada petição requerendo a juntada das certidões dos imóveis já retificadas e requerendo a extinção do processo sem julgamento do mérito em decorrência da perda superveniente do

interesse processual. Aguarda-se a sua apreciação.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Em virtude da retificação das certidões dos imóveis, esta ação perderá seu objeto.

i. Valor provisionado, se houver provisão

Não se aplica, pois a Companhia não constitui provisão quando a chance de perda é possível.

Ambiental

Em 30 de abril de 2013, a Companhia e suas controladas eram parte em 10 processos judiciais relacionados a aspectos ambientais. Nesses casos, não há como mensurar o real impacto, em caso de perda, na situação financeira e patrimonial da Companhia, na medida em que os referidos processos envolvem, em sua grande maioria, questionamentos a respeito das licenças ambientais concedidas em favor das usinas termoelétricas Itaqui e Energia Pecém. Em todos os processos a classificação de perda varia entre possível e remota, razão pela qual os respectivos valores não estão provisionados.

Ainda, somos parte em inquéritos civis que visam investigar supostas irregularidades no processo de licenciamento de nossas atividades. Com base nas informações produzidas no curso de um inquérito civil, os quais não têm valor atribuído, se aplicável, o Ministério Público poderá propor a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta, envolvendo obrigações ambientais, bem como a proposição de Ação Civil Pública visando à reparação de eventual dano ou regularização do processo ambiental, por exemplo, os quais poderão envolver valores significativos.

Ação Civil Pública nº 2008001260819

a. Juízo Vara Única da Comarca de São Gonçalo do Amarante - Ceará

b. Instância 1ª Instância

c. Data de instauração 17/04/2008

d. Partes do Processo Autor: Defensoria Pública do Estado do Ceará

Réus: MPX Energia S.A, Pecém II e Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Licenças Ambientais concedidas para a Energia Pecém

f. Principais fatos Ação civil pública onde se requer a anulação das licenças ambientais

concedidas para a Energia Pecém. Protocoladas contestação e impugnação ao valor da causa, pela MPX, em 04.06.08. Proferida decisão, em 04.03.09, acolhendo referida impugnação para alterar o valor atribuído à causa para R$2.000.000,00. Da referida decisão, foram interpostos agravos de instrumento pela MPX e pela Defensoria Pública do Estado do Ceará, os quais ainda aguardam julgamento. Nos autos da ação principal, a MPX protocolou petição, em 12.06.09, requerendo a remessa dos autos para a Justiça Federal para