• Nenhum resultado encontrado

3. INFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL

3.4 TRIBUTAÇÃO

O resumo seguinte baseia-se na lei e prática actualmente em vigor no Grão-Ducado do Luxemburgo. Está, assim, sujeito a quaisquer alterações futuras.

Tributação da Sociedade

A Sociedade não está sujeita a quaisquer impostos sobre o rendimento ou ganhos de capital no Luxemburgo. O único imposto ao qual a Sociedade está sujeita no Luxemburgo é a “taxe d’abonnement” a uma taxa de 0,05% por ano, baseada no valor líquido do activo de cada Fundo no final do trimestre relevante, calculada e paga trimestralmente. Relativamente a quaisquer Classes de Acções destinadas unicamente a investidores institucionais (com o significado do artigo 129 da Lei de 20 de Dezembro de 2002) e aos Fundos EURO Liquidity, US Dollar Liquidity e Australian Enhanced Cash, a tributação será a uma taxa de 0,01% por ano.

Os proveitos de juros e dividendos recebidos pela Sociedade poderão estar sujeitos a uma taxa de retenção não recuperável nos países de origem. A Sociedade poderá também estar sujeita a um imposto sobre a valorização de capital realizada ou não realizada dos seus activos nos países de origem.

Tributação dos Accionistas

Os Accionistas não estão normalmente sujeitos a quaisquer impostos sobre ganhos de capital, rendimento, taxa de retenção, impostos sobre sucessões e doações e sobre o património ou outros no Luxemburgo, excepto os Accionistas domiciliados, residentes ou que tenham um estabelecimento permanente no Luxemburgo e excepto no caso de alguns ex-residentes no Luxemburgo e não-residentes, se possuírem mais do que 10% do capital social da Sociedade e se o venderem na totalidade ou em parte seis meses após a sua aquisição.

Os accionistas deverão aconselhar-se com os seus consultores financeiros para obter uma análise mais pormenorizada das questões tributárias relacionadas com os seus investimentos na Sociedade.

Considerações sobre tributação na UE para indivíduos residentes na UE ou em alguns outros países ou territórios dependentes ou associados

A 3 de Junho de 2003, a União Europeia (“UE”) adoptou a Directiva do Conselho 2003/48/EC relativa a tributação de ganhos provenientes da poupança sob a forma de pagamentos de juros (a “Directiva”). Segundo a Directiva, os estados membros da UE (“Estados-Membros”) em cuja jurisdição um agente de pagamento (conforme definido na Directiva) pague juros ou outros rendimentos semelhantes a um indivíduo que é residente noutro Estado-Membro para fins fiscais, devem proporcionar às autoridades fiscais desse outro Estado-membro informação detalhada sobre esses pagamentos. A Áustria, Bélgica e Luxemburgo têm, por um período de transição, o direito de não o fazer desde que façam retenção na fonte desses pagamentos. A Suíça, Mónaco, Liechtenstein, Andorra, San Marino, as Channel Islands, a Ilha de Man e os territórios dependentes ou associados nas Caraíbas introduziram também medidas equivalentes de comunicação de informações ou, durante o período transitório mencionado acima, de reter impostos.

A lei de Luxemburgo de 21 de Junho de 2005 (a “Lei”) implementou a Directiva. Dividendos distribuídos por qualquer um dos Fundos da Sociedade estarão sujeitos à Directiva e à Lei se mais de 15% dos activos desse Fundo forem investidos em títulos de dívida (conforme definidos na Lei). O produto realizado pelos Accionistas no resgate ou venda de Acções num Fundo ficará sujeito à Directiva e à Lei se 40% dos activos desse Fundo forem investidos em títulos de dívida.

O imposto de retenção na fonte aplicável será a uma taxa de 15% de 1 de Julho de 2005 a 30 de Junho de 2008, 20% de 1 de Julho de 2008 a 30 de Junho de 2001 e 35% a partir de 1 de Julho de 2011.

Sujeito às provisões do parágrafo imediatamente a seguir, se um agente de pagamento do Luxemburgo pagar dividendos ou produtos de resgate a um Accionista que é um indivíduo residente para fins fiscais noutro Estado-Membro ou alguns dos territórios dependentes ou associados mencionados acima, esse pagamento será sujeito à retenção na fonte do imposto à taxa descrita acima.

Nenhum imposto será retido por um agente de pagamento do Luxemburgo se o indivíduo em questão ou (i) instruir expressamente o agente de pagamento para comunicar a informação às autoridades fiscais de acordo com as provisões da Lei, ou (ii) apresentar ao agente de pagamento um certificado, que tenha sido elaborado no formato exigido pela Lei pelas autoridades competentes do seu Estado de residência para fins fiscais. Informação sobre como instruir o agente de

pagamento luxemburguês da Sociedade para comunicar a informação às autoridades fiscais de outro Estado-Membro está disponível na sede social da Sociedade. Os Accionistas podem instruir o agente de pagamento para comunicar essa informação em qualquer altura.

A Sociedade reserva-se o direito de rejeitar qualquer pedido de subscrição de Acções se a informação fornecida pelo requerente não satisfizer os requisitos da Lei.

A Sociedade não proporciona consultadoria jurídica ou fiscal e não aceita qualquer responsabilidade pelas acções dos Accionistas perante a Directiva ou a Lei. Accionistas que precisarem de conselhos adicionais devem procurar obtê-los junto de consultores profissionais.

Considerações sobre tributação no RU

À excepção das Global Property Securities, Asia Pacific Property Securities, Schroder International Selection Fund European Defensive e Middle East, da Schroder International Selection Fund, as Acções de distribuição da classe A e C são geridas por forma a classificá-las como “Classes de acções de distribuição” para efeitos fiscais. Desde que seja obtido o estatuto de distribuidor, qualquer ganho de capital produzido por Acções da classe A ou C após 1 de Janeiro de 2005 não será reclassificado como um rendimento no âmbito dos regulamentos do Reino Unido relativos aos fundos em offshore.

Equalização

A Sociedade estabeleceu acordos de equalização. A equalização aplica-se a acções adquiridas durante um Período de Distribuição. O montante do rendimento, calculado diariamente e incluído no preço de aquisição de todas as acções do Grupo 2 (ver definição abaixo), é devolvido aos detentores dessas acções na forma de retorno de capital. Tratando-se de capital não está sujeito ao imposto sobre o rendimento, mas deve ser deduzido ao custo das acções para efeitos de tributação dos ganhos de capital. O objectivo da aplicação da equalização é libertar os novos investidores do fundo do pagamento do imposto sobre o rendimento já acumulado nas acções que adquirem. A equalização não afectará os Accionistas que detenham as suas acções durante um Período de Distribuição completo.

Quando os Accionistas alienam as suas acções durante um Período de Distribuição, os pagamentos efectuados relacionados com essas alienações incluirão um componente de rendimento (para reflectir a parcela de rendimento acumulado desde o início do ano contabilístico ou da última data de distribuição), sendo que o remanescente representa o valor patrimonial das acções. Essa parcela do valor da alienação que constitui o rendimento acumulado (“rendimento no resgate”) está sujeito a imposto sobre o rendimento no Reino Unido.

O factor do rendimento diário de todas as acções de distribuição A e C será registado numa base de dados e será disponibilizado mediante solicitação na sede da Sociedade ou através da Internet (em http://www.schroders.com/equalisation). Serão fornecidas indicações que permitirão aos Accionistas residentes no Reino Unido calcular a sua situação fiscal da seguinte forma:

(A) Accionistas do Grupo 1 – quem investiu em acções de distribuição A e C durante todo o Período de Distribuição irá receber um dividendo inteiramente tributável como rendimento. Não é necessária qualquer informação adicional. (B) Accionistas do Grupo 2 – quem investiu em acções de distribuição A e C

durante o Período de Distribuição e ainda detenha essas acções no final do período irá receber um dividendo que inclui uma parte de rendimento e uma parte de capital. Os Accionistas terão de identificar no preço a parcela que é de rendimento à data de aquisição das suas respectivas acções, ou terão de aceder a uma base de dados para apurar esse factor de rendimento. Esta parcela da distribuição deverá ser deduzida dos ganhos de capital do preço de custo de aquisição das acções. A parcela restante da distribuição é tributável como rendimento.

(C) O produto do resgate de acções de distribuição A e C durante o Período de Distribuição inclui um factor de rendimento acumulado desde o início do Período de Distribuição. Os Accionistas terão de identificar a parcela do valor líquido do activo que é de rendimento no momento da sua alienação, ou terão de aceder a uma base de dados para apurar esse valor, e tributar esse factor como rendimento. O remanescente representa o produto em ganhos de capital para efeitos fiscais.

Informação de carácter geral

O anterior baseia-se na interpretação da lei pelos Directores e na prática em vigor na data deste documento e aplica-se a investidores que comprem Acções na Sociedade como forma de investimento. Os investidores devem, contudo, aconselhar-se com os seus consultores financeiros ou outros consultores profissionais sobre as possíveis consequências da tributação, da compra, posse, transferência, troca, resgate ou outra forma de transacção das Acções da Sociedade ao abrigo da lei dos seus países de cidadania, residência ou domicílio.

3.5 ASSEMBLEIAS E RELATÓRIOS

No documento SCHRODER INTERNATIONAL SELECTION FUND (páginas 47-51)

Documentos relacionados