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Onde:

• Tributa: receitas Tributárias (porém, hoje essa origem é denominada “impostos, taxas e contribuições de melhoria”);

• Con: receitas de Contribuições;

• P: receita Patrimonial;

• A: receita Agropecuária;

• I: receita Industrial;

• S: receita de Serviços;

• T: Transferências correntes; e

• O: Outras receitas correntes.

O cuidado que você deve ter (e essa foi a pegadinha da questão) é que alguns valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal são deduzidos do cálculo da RCL.

Por exemplo: a CF/88 determina que 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) licenciados no território de um determinado município pertencerá àquele município.

Perceba: esses 50% pertencem ao município, são receitas do município. Então por que eles estariam na RCL do Estado? Por isso, eles são deduzidos da RCL do Estado e incluídos na RCL do município (transferências correntes).

Gabarito: Errado

5.

CESPE – CGM de João Pessoa - Auditor Municipal de Controle Interno – 2018

Coube à LRF estabelecer normas gerais de direito financeiro destinadas à elaboração e ao controle dos orçamentos da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Comentários:

Negativo. A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece normais de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Isso está na ementa da referida lei e no seu artigo 1º:

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

Quem estabelece normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal é a Lei 4.320/64! Isso é o que está escrito na ementa dessa lei, com todas essas letras! 🙂

Gabarito: Errado

6.

CESPE – TCE-PB - Auditor de Contas Públicas – 2018

O anexo de metas fiscais, que integra o projeto de LDO, deve dispor sobre A) as normas relativas ao controle de custos.

B) a avaliação do RGPS.

C) as exigências para transferências de recursos a entidades privadas.

D) o equilíbrio entre receitas e despesas.

E) os critérios e a forma de limitação de empenho.

Comentários:

Questão inteligente, porque o Anexo de Metas Fiscais (AFM) integra a LDO e a questão perguntou sobre o conteúdo do AMF e trouxe 4 alternativas que tratam da LDO e uma só que trata do conteúdo do AMF.

Vejamos o disposto na LRF:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

a) equilíbrio entre receitas e despesas; (alternativa D)

b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31; (alternativa E)

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; (alternativa A)

f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

(alternativa C)

A única alternativa, portanto, que trouxe um conteúdo do AMF foi a alternativa B. Vamos conferir:

Art. 4º, § 2o O Anexo conterá, ainda:

IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social (RGPS) e próprio (RPPS) dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT);

Essa é a parte do nosso mnemônico que diz que o cara avaliou a situação do FIAT e fez regime porque estava FAT.

Gabarito: B

7.

CESPE – TCE-PB - Auditor de Contas Públicas – 2018

A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, assinale a opção correta.

A) Cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.

B) A recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, depende do restabelecimento integral da receita.

C) A limitação de empenho implica a desvinculação dos recursos previamente vinculados a finalidade específica.

D) É vedada a limitação de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.

E) O referido ato pode ser publicado em qualquer momento da execução, a critério do Poder Executivo.

Prof. Marcel Guimarães

Anexo de Metas Fiscais (AMF)

-Aavaliação do cumprimento das metasrelativas aoano anterior;

- O demonstrativo das metas anuais, com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com asfixadas nos três exercícios anteriores;

- Aevolução do patrimônio líquido,também dosúltimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativo;

-Avaliaçãodasituação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicose doFundo de Amparo ao Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

- O demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado;

ACM

DEMônio MAlvadeza

EVOLUiu o PATRIM. LÍQUIDO

1

3

3

AVALioua SITUAÇÃO doFIAT Fez REGIMEpq estava FAT Ficou PUto com o PROGRAMAde Emagrecimento pro NATAL DEMorou a ESTarCOMo PEso; foi pra RRe pra MG ESPancar o DOCCtor

Mnemônico

[Anexo de Metas Fiscais - AMF]

Comentários:

Vejamos:

a) Errada. Nada disso. Cabe à LDO definir os critérios de limitação de empenho, confira comigo no replay:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

b) Errada. Não necessariamente o restabelecimento da receita precisa ser integral. A recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, também pode se dar com o restabelecimento parcial da receita:

Art. 9º, § 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

c) Errada. Nada de desvinculação. 😤 Vinculou? Então está vinculado! Mesmo que vire o ano, ele continuará vinculado. Mesmo que haja limitação de empenho, também continuará vinculado. Vinculou? Está vinculado!

Art. 8º, Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

d) Correta. É isso mesmo. Essas despesas não poderão ser objeto de limitação de empenho, olha só:

Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

e) Errada. Em qualquer momento? Não! Será nos trinta dias subsequentes ao final bimestre. E também não será a critério do Poder Executivo. Será por ato próprio dos Poderes e Ministério Público. o Poder Executivo não promove (e nem poderá promover) limitações no empenho e na movimentação financeira dos demais Poderes. Já dizia mestre Yoda:

“Em limitação de empenho de outro Poder, o Executivo a colher não pode meter!” 🥄🚫

Gabarito: D

8.

CESPE – TRE-TO - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2017 (ADAPTADA) As receitas de empresas estatais dependentes integram o rol de receitas do orçamento fiscal

Comentários:

Com esse esqueminha aqui você resolve a questão: 😌

Portanto,

• Empresas estatais dependentes integram o Orçamento Fiscal (OF) ou o Orçamento da Seguridade Social (OSS); e

• Empresas estatais independentes integram o Orçamento de Investimento (OI).

Gabarito: Certo

9.

CESPE – TCE-PE - Analista de Gestão - Administração – 2017

As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração do orçamento anual.

Comentários:

Opa! As metas fiscais estão no Anexo de Metas Fiscais (AMF) e os riscos fiscais estão no Anexo de Riscos Fiscais (ARF). E esses dois anexos integram a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), e não a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por isso, as metas e os riscos fiscais não são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração do orçamento anual.

Gabarito: Errado

Empresas controladas

Estatal dependente

Pessoal

Custeio em geral

OF

OSS De capital

Estatal independente

Aumento de participação

acionária OI

10.

CESPE – TCE-PE - Analista de Gestão - Administração – 2017

Nas situações em que houver frustração de receitas e ficar evidenciado o não cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas em instrumento de transparência da gestão fiscal, os empenhos e a movimentação financeira deverão ser limitados.

Comentários:

Exatamente, tudo de acordo com o artigo 9º da LRF:

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

“Mas, professor, ele falou aí que metas de resultado primário ou nominal são estabelecidas em instrumento de transparência da gestão fiscal. Como assim ‘instrumento de transparência da gestão fiscal’?”

Exatamente. Acontece que a LRF também estabelece que:

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

E o Anexo de Metas Fiscais (AMF) integra a LDO, não é mesmo? 😉 Portanto, o AMF é um instrumento de transparência da gestão fiscal.

Gabarito: Certo

11.

CESPE – TCE-PE - Analista de Gestão - Administração – 2017

A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

Comentários:

Vejamos o que diz a nossa querida LRF:

Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Portanto, é no Anexo de Riscos Fiscais em que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Mas o anexo não se contenta só com isso. Além de avaliar, ele vai informar as providências (as medidas) a serem tomadas, caso os passivos contingentes e os outros riscos se materializem. Exatamente como afirmou a questão.

Gabarito: Certo

12.

CESPE – TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2018

Na lei de diretrizes orçamentárias, o anexo de metas fiscais deve conter avaliações atuariais.

Comentários:

Exatamente! Isso está no art. 4º, § 2º, IV, da LRF:

§ 2o O Anexo conterá, ainda: (...)

IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

Gabarito: Certo

13.

CESPE – TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2018

Receita corrente líquida é o montante bruto de receitas tributárias, de contribuições e patrimoniais, depois de efetuadas as deduções legalmente previstas.

Comentários:

Não! A Receita Corrente Líquida (RCL) não é isso. 😕 Ela é mais do que montante bruto de receitas tributárias, de contribuições e patrimoniais, depois de efetuadas as deduções legalmente previstas. A RCL, na verdade é:

IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: (...)

Gabarito: Errado

14.

CESPE – TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016

Cabe à lei de diretrizes orçamentárias definir limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Comentários:

Ô questãozinha sacana! 😬 Cobrou um dispositivo da LRF que foi vetado! O artigo 4º, inciso III, definia o seguinte (vou deixar riscado para você lembrar que ele foi vetado):

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

III - definirá limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado referidas no art. 17.

“Mas porque foi vetado, professor? Parecia uma regra tão importante...”

Eis as razões do veto:

"O art. 17 do projeto de lei complementar já estabelece as regras para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Por outro lado, se as despesas já foram legalmente definidas como sendo "obrigatórias", não há que se estabelecer limites e condições para a sua expansão. Portanto, em face da contradição que apresenta a redação do dispositivo em questão, sugere-se oposição de veto a ele, por contrariar o interesse público."

Portanto, essa regra não existe! A LDO não irá definir limites e condições para a expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado (DOCC). Pode marcar errado!

Gabarito: Errado

15.

CESPE – TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016

Empresa estatal que receba do seu ente controlador recursos financeiros para pagamento de custeio em geral será considerada, para efeitos de responsabilidade fiscal, empresa estatal dependente.

Comentários:

Segundo a LRF (art. 2º, III), uma Empresa Estatal Dependente (EED) é uma empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para o pagamento de:

• Despesas com pessoal;

• Despesas de custeio em geral (por exemplo: água, café, material de escritório, etc.);

• Despesas de capital, excluídos aqueles recursos provenientes de aumento de participação acionária.

Quer dizer: a empresa estatal dependente é como se fosse aquela criança que recebe uma mesada do papai. 😅 Elas não têm receita própria ou não geram recursos suficientes para financiar suas despesas, necessitando da ajuda financeira do seu ente controlador (seu papai 😆). Em outras palavras: elas dependem do ente controlador para sobreviver, elas não são autossuficientes.

Agora vamos ver o dispositivo legal:

Art. 2º, III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

Então a questão está certa mesmo. Uma empresa estatal que receba do seu ente controlador recursos financeiros para pagamento de custeio em geral será considerada, para efeitos de responsabilidade fiscal, empresa estatal dependente. 😉

Gabarito: Certo

16.

CESPE – TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016

No âmbito fiscal do setor público, o resultado primário corresponde à diferença entre as receitas e as despesas, incluídas as operações de crédito ativas e passivas destinadas ao refinanciamento da dívida pública.

Comentários:

O Resultado Primário (RP) é a diferença entre receitas e despesas primárias (ou não-financeiras), ou seja, todas aquelas que não tenham caráter financeiro, referente aos órgãos da administração direta, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. O RP irá indicar se o ente federativo está ou não vivendo dentro de seus limites financeiros e contribuindo para a redução ou elevação do seu endividamento.

As operações de crédito ativas e passivas destinadas ao refinanciamento da dívida pública são receitas e despesas financeiras, motivo pelo qual são excluídas (e não incluídas) do cálculo do resultado primário.

É no cálculo do Resultado Nominal que essas receitas e despesas financeiras serão consideradas.

Gabarito: Errado

17.

CESPE – TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016

Integra a administração indireta municipal, como empresa controlada, a sociedade empresária de cuja maioria das ações o município seja titular, ainda que não tenha direito a voto.

Comentários:

Não! Essa sociedade empresária não integra a administração indireta municipal, porque é considerada empresa controlada somente a sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação (LRF, art. 2º, II).

Tem que ter direito a voto para ser considerada controlada! 😤 Gabarito: Errado

18.

CESPE – TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016

Caso um programa executado por entidade do setor privado seja financiado com recursos do orçamento público, a avaliação desse programa deverá obedecer às normas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias.

Comentários:

Se o programa foi financiado com recursos do orçamento público, temos que controlar, não é? 😅 Vamos controlar esses custos e avaliar esses resultados! Uma das funções da LDO, portanto, é estabelecer normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados desses programas.

Confira (LRF):

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

Receitas

primárias Despesas

primárias Resultado

primário

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

Gabarito: Certo

19.

CESPE – TRT 8 - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2016

No tocante às diretrizes constitucionais pertinentes ao plano plurianual (PPA) e à lei de diretrizes orçamentárias (LDO), assinale a opção correta.

A) Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA.

B) Os riscos fiscais — anexados à LDO — são classificados em riscos orçamentários e riscos da dívida; a restituição de tributos superior aos valores previstos é um exemplo de riscos da dívida.

C) A avaliação dos custos dos serviços públicos prestados é inviabilizada pela ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas, seja na LOA, LDO ou PPA.

D) De acordo com os dispositivos legais, o desenvolvimento do projeto de lei do PPA pelo governo federal deve considerar a plenitude dos estados e municípios para que se atenda ao quesito da regionalização dos programas.

E) O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior.

Comentários:

Vamos lá! 😄

a) Errada. No PPA? Não! Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, são avaliados lá no Anexo de Riscos Fiscais (ARF), que está contido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). As providências a serem tomadas para saná-los também estão lá. Olha só (LRF):

Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

b) Errada. Os riscos fiscais são classificados em dois grupos: riscos orçamentários e riscos da dívida.

Os riscos orçamentários referem-se à possibilidade de as obrigações explícitas diretas sofrerem impactos negativos devido a fatores tais como as receitas previstas não se realizarem ou à necessidade de execução de despesas inicialmente não fixadas ou orçadas a menor. Um exemplo de risco orçamentário é justamente a restituição de tributos superior aos valores previstos. Quer dizer: a Administração Pública teve que restituir (devolver aos contribuintes) mais tributos do havia planejado.

Portanto, a restituição de tributos superior aos valores previstos não é um exemplo de riscos da dívida. É um exemplo de risco orçamentário!

c) Errada. Ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas? Pois olhe aqui o que diz a LRF:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

d) Errada. A regionalização poderá será expressa em macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul), estados ou municípios. Em casos específicos, poderão até ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral. Portanto, não necessariamente o desenvolvimento do projeto de lei do PPA pelo governo federal deve considerar a plenitude dos estados e municípios para que se atenda ao quesito da regionalização dos programas.

e) Correta. Exatamente! A vigência do PPA iniciar-se-á somente no segundo ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Isso significa que no primeiro ano de mandato, o chefe do Executivo irá elaborar o seu PPA, mas estará executando o PPA do mandato passado. No segundo, terceiro e último ano de seu mandato, esse chefe executará o seu PPA, mas o próximo chefe do Executivo é quem irá executar o último ano desse PPA.

Ou seja: o chefe do Poder Executivo já vai “pegar o bonde andando”. Só na próxima “estação” (segundo ano de mandato) é que ele poderá direcionar o bonde. 😁

Gabarito: E

20.

CESPE – TRT 8 - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2016 (ADAPTADA)

Os recursos destinados ao pagamento do serviço da dívida pública podem ser objeto de limitação de empenho.

Comentários:

Ah! Não podem não! Quer ver? 😅

Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

Gabarito: Errado

21.

CESPE – TRT 8 - Analista Judiciário - Área Administrativa – 2016

A receita corrente líquida é calculada a partir da inclusão e exclusão de vários itens de receita. Entre as exclusões, no caso dos estados, estão os recursos

A) entregues aos municípios por determinação constitucional.

B) decorrentes da atividade industrial de extração mineral.

C) decorrentes da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal.

D) originados na prestação de serviços de inspeção e fiscalização.

E) provenientes de rendimentos sobre o ativo permanente.

Comentários:

É nesse tipo de questão que esta tabela vai te salvar:

União Estados Municípios DF, AP, RR

Valores transferidos a Estados e Municípios (CF/88 e legal)

Valores transferidos a Municípios (CF/88 apenas)

Recursos transferidos pela União p/ custear despesas com pessoal Contrib. empregador e

trab. Seg. Social

Contrib. PIS e PASEP

Contrib. Servidores p/

Prev. e Assist. Social

Contrib. Servidores p/

Prev. e Assist. Social

Contrib. Servidores p/

Prev. e Assist. Social Receitas compensação

financ. entre diversos reg. Prev. Social

Receitas compensação financ. entre diversos reg. Prev. Social

Receitas compensação financ. entre diversos reg. Prev. Social

A questão está perguntando sobre as deduções da RCL no caso dos estados. Vejamos o dispositivo da LRF que fala sobre isso:

Art. 2º, IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: (...)

b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição

Analisando as alternativas:

a) Correta. Essa é mesmo uma exclusão da RCL no caso dos estados.

b) Errada. Receita industrial é receita corrente e integra o cálculo da RCL dos estados.

c) Errada. Receita agropecuária também é receita corrente. Integra a RCL dos estados.

d) Errada. Receita de serviços também. Igual às alternativas anteriores.

e) Errada. Receita patrimonial: mesma coisa das alternativas anteriores.

Gabarito: A

22.

CESPE – DPU - Contador – 2016

Passivos contingentes são despesas que envolvem certo grau de incerteza quanto a sua efetiva ocorrência.

Nesse sentido, a LDO contém o anexo de riscos fiscais, no qual são avaliados os passivos contingentes e outros riscos fiscais.

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